PERITO JUDICIAL,GESTOR EMPRESARIAL E CONSULTOR EM MARCAS E PATENTES,DR. EM ECONOMIA.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
O verdadeiro aprendizado Maçônico
Ir.’.Denilson Forato M.’.I.’.
Amados Irmãos, lendo em casa livros e principalmente nossos rituais, sempre soube, que são riquíssimos na finalidade de instruir (todos os graus). São apresentadas todas as noções sobre o verdadeiro desbaste da pedra bruta, ficando a nossa livre escolha o quanto, a forma e qual o caminho a seguir. Como quase tudo que vem da ordem, estes ensinamentos são mostrados de forma velada, e colocados ao entendimento de cada um, respeitando a nossa pluralidade de pensamentos, e deixando ao nosso critério o aprofundamento nos assuntos que mais nos desperte interesse.
Ao homem ou ao seu intelecto, é dado o aprendizado através de sucessivas iniciações, e ao conhecimento de lendas e alegorias presentes em nossos rituais. Esta caminhada é feita de forma coletiva, em loja, onde a resposta de questionários, a confecção de trabalhos e de uma freqüência mínima nos dá o direito de pleitear a elevação de grau. Então pergunto aos irmãos, será que o ensino maçônico se resume a esta ascensão de graus dentro de um espaço de tempo chamado interstício? Quantos foram do 1º ao 33º, e nada sabem? Nada oferecem? E continuam ainda “profano de avental”?
Para a educação do espírito, nós contamos com o aprendizado intimo e individual, onde somente nós mesmos podemos avaliar nossos progressos e o desbastar de nossas imperfeições. Para isto, temos que ter a percepção de realmente enxergar o oculto e esotérico presentes em nossas alegorias e lendas. Se assim o fizermos, a evolução do homem e do espírito se dará de forma harmônica e continua. Se pudéssemos vislumbrar nossa evolução, como estaríamos agora? Nosso espírito teria acompanhado a evolução de nosso intelecto? Ou estaríamos em determinado grau na loja (simbólica ou altos graus) e nosso espírito sentado ainda no banco de aprendiz, aguardando que nossas imperfeições fossem um tanto mais desbastadas para compreender os ensinamentos que já recebemos?
A partir do momento que nos voltamos para a retirada de nossas imperfeições, as palavras “tolerância”, “Compreensão” e “fraternidade”, talvez ganhem nova dimensão em nossos atos e pensamentos. De mente limpa e coração brando, nossas avaliações sobre as demais pessoas podem se tornar mais amenas, pois não sabemos 100% o que os outras passam, passaram ou passarão, e os assuntos realmente importantes nos impor uma reflexão mais profunda, relegando o trivial a segundo plano.
Meditação, tolerância, cautela, estudo, e dedicação, talvez sejam os materiais usados na construção de nosso templo interior. Se priorizarmos o primeiro objetivo que é nosso aprendizado individual, relegando a segundo plano os demais assuntos, se nos impomos serenidade na compreensão e trato de nossos irmãos, e vemos as coisas de forma mais simples, sem melindres ou falsa modéstia, certamente teremos maiores chances de sucesso. E assim seremos uma pedra quase totalmente polida, quando ao termino da subida pela escada de Jacó, possamos adentrar ás colunas do oriente eterno, para em nossa derradeira iniciação nos ajoelhar perante nosso verdadeiro Grão Mestre, o Grande Arquiteto do Universo.
E dizer a ele,
“Mestre foi um Bom Maçom?!”