INVEJA NO SEIO MAÇÔNICO: É POSSÍVEL?
“Nós
não devemos ser orgulhosos, nem provocar ninguém, nem ter inveja uns dos
outros”. Gl 5.26
Apesar da natureza maçônica que deveria revestir os
integrantes da Arte Real de uma série de vícios, não se pode esquecer que, como
humanos, estamos sujeitos às inclinações do mundo profano, o qual contraria, em
alguns pontos, a doutrina maçônica de caráter evidentemente humanitária,
filantrópica e fraterna.
O resultado dessa luta entre a natureza maçônica e a
natureza profana é ditado pela comunhão do maçom com a maçonaria. Caso essa
união esfrie, a natureza profana ganha força e vigor, e seus frutos são
temerários à Humanidade. Dentre esses frutos temos a inveja, definido como um
desgosto pela felicidade do outro; ou como o desejo de possuir o bem do
próximo.
O maçom invejoso passa desapercebido entre os outros,
contudo é auto-consumido por esse terrível sentimento e, deixando de ser livre
e de bons costumes, passa a ser um escravo dos próprios desejos, afetando-lhe
inclusive a saúde.
Por outro lado, uma vida maçônica pautada nos ensinamentos
da Ordem cria uma espécie de sexto sentido que faz o maçom sentir a germinação
da semente da inveja; Destarte, cabe-lhe arrancá-la do coração, impedindo seu
florescimento afinal de contas “O ódio é cruel e destruidor, mas a inveja é
pior ainda”. Pv 27.4).
As brigas intestinas no seio de uma Loja significam que a
natureza maçônica foi vencida pela natureza profana. É necessário arrepender-se
e mudar de vida. Por fim, fica a mensagem do G:.A:.D:.U:. “Portanto, abandonem
tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas. ”