Essa não é uma questão muito discutida, pois quando se fala em ar condicionado no trabalho a conversa tende a ir para outro caminho. Começa aquela velha discussão para decidir se é para ligar, desligar ou em que temperatura deixar para agradar a todos. Isso acontece porque homens e mulheres possuem dosagens hormonais e funcionamentos corpóreos diferentes, o que acaba gerando esse embate.
Estudos indicam que a temperatura mínima ideal para o corpo humano é de 18ºC e que estando abaixo disso, o corpo começa a defender-se da perda de seu próprio calor. O frio em excesso causa mal estar, deixando o indivíduo desconfortável. Por isso, independente do tipo de trabalho ou das habilidades de um profissional, o que determina sua capacidade de produzir é um conjunto de fatores, entre eles, a temperatura do ambiente.
Temperatura ideal
Na legislação brasileira existe uma norma que determina que a variação de temperatura deve ser de 19ºC a 23ºC em ambientes empresarias que possuem sistemas de climatização.
Porém, de acordo com uma pesquisa realizada na Universidade Cornell, essa variação não é adequada, pois quando a temperatura do ambiente de trabalho atinge 20ºC, a produtividade dos colaboradores é a metade da atingida a uma temperatura de 25ºC. Isso acontece porque o corpo se ocupa em tentar manter o seu nível de temperatura, comprometendo a capacidade de concentração do indivíduo. Na Espanha, por exemplo, há uma lei que não se pode trabalhar em um edifício com temperatura interna maior que 27 graus.
O fato é que existe sim uma forte ligaçao a produtividade de uma pessoa no trabalho e a temperatura do ambiente. Uma sala muito fria ou muito quente não ajuda de maneira nenhuma garantir uma maior eficiência do trabalhador. As baixas temperaturas afetam a produtividade e interferem também nas relações entre os profissionais, pois onde não há harmonia entre as pessoas, o trabalho tende a render menos.
Por isso recomenda-se um cuidado maior com a temperatura do ambiente, pois esse fator deve ser compatível com as atividades desempenhadas em cada empresa e não podem causar desconforto e desarmonia durante a execução do trabalho.
O conforto oferecido pelos aparelhos elétricos, entre eles o ar-condicionado, é incontestável. Suprindo muitas das nossas necessidades, os equipamentos tornaram-se cada vez mais essenciais em nosso dia-a-dia. Considerando que antigamente a eletricidade residencial era resumida a lâmpadas, geladeira, chuveiro e televisão, a evolução tecnológica aumentou o número de aparelhos nos domicílios. No entanto, à medida que esse número cresce, o risco de acidentes causados por choques elétricos também aumenta, podendo ser até fatal.
Recomendações- Limpe o ar condicionado depois que o ventilador interno parar de funcionar. - Utilize um pano macio e seco para a limpeza do aparelho. - Desconecte o ar condicionado da alimentação elétrica, antes que seja reparado ou desmontado e certifique-se de que todos os interruptores estão desligados. - Instale um disjuntor exclusivo para o aparelho de ar condicionado - Se a unidade interna ficar molhada desligue imediatamente o cabo de força e entre em contatocom o centro de assistência mais próximo. - Recoloque todas as partes antes de ligar o produto. - A Hitachi aconselha esperar 10 minutos para iniciar a verificação interna dos aparelhos ao desligar a fonte.
Proibições - Não ligue ou desligue o aparelho em funcionamento,inserindo ou retirando o cabo de força, nem desligue a unidade a partir do interruptor principal de energia. Use sempre o controle remoto quando quiser desligá-lo. - Não mexa no aparelho com as mãos molhadas ou com o ambiente úmido. - Não limpe o ar-condicionado com água. - Não abra a grade frontal enquanto o aparelho estiver em funcionamento. - Não vaporize gases inflamáveis, como inseticidas, perto do ar condicionado. - Nunca use uma tomada de força danificada ou empoeirada, cabo ou soquete de energia frouxo.
- Não corte a tomada de força e não conecte com um cabo elétrico diferente.
- Não puxe o cabo elétrico e não toque a tomada de força com as mãos. - Não coloque a mão ou objeto na saída de ar da unidade evaporadora (interna) e condensadora (externa). A unidade possui um ventilador girando em alta velocidade
Conclusão Ao seguir essas dicas, o risco de acidentes com o aparelho de ar condicionado poderá ser evitado, considerando que a maioria dos casos de choque elétrico é ocasionada por situações em que as recomendações e proibições não foram obedecidas. O ar-condicionado foi feito para garantir bem-estar aos usuários, por isso se podemos contribuir contra o perigo do choque elétrico, é aconselhável que façamos isso. Assim será possível desfrutar de um ambiente climatizado com conforto e também segurança.
O verão chegou e
provavelmente você se preparou bem para recebê-lo, não é mesmo? Alugou uma casa
na praia ou deu aquela ajeitadinha básica na sua. Adquiriu um ar-condicionado
ou trocou o seu antigo por um novo. Sim, isso é que todo mundo quer, mas não é
bem assim que acontece. Muitas pessoas nem chegam a ir até a praia, e ficam na
cidade, fazendo as mesmas coisas que fizeram o ano inteiro, só que com muito
mais calor. Continuam trabalhando normalmente, estudando, levando o cachorro
para passear, enfim, a vida segue, mesmo sem férias.
No verão, “seguir a vida” sentindo mais calor, faz com que
as pessoas começam a dar mais importância à climatização e as vendas de
aparelhos de ar condicionado aumentam. Mas com isso, aumenta também a geração
da energia elétrica que se destina à iluminação artificial, mesmo com o horário
de verão, implantado em vários os estados do Brasil.
O Verão vai do dia
21 de dezembro, até dia 20 de março de 2015.
Confira nossas dicas para a estação:
Choque térmico
O nosso organismo leva algum tempo para se adaptar a
mudanças bruscas de temperatura, como sair do escritório geladinho e encarar
45ºC na rua. O cO nosso organismo leva algum tempo para se adaptar a mudanças
bruscas de temperatura, como sair do escritório geladinho e encarar 45ºC na
rua. O choque térmico pode acontecer nessas simples situações do dia-a-dia e
devemos estar sempre atentos. Leia mais sobre o choque térmico e veja dicas aqui.
Limpeza filtros
Manter os filtros do ar-condicionado limpos é essencial para
garantir o bom funcionamento do aparelho e evitar riscos para a saúde das
pessoas que ficam expostas.
A falta de manutenção e limpeza adequada dos equipamentos
provoca o acúmulo de sujeira, e a água da condensação pode acumular também no
interior, dando espaço para fungos e bactérias se proliferarem. Tanto na sua
residência quanto no trabalho, evite que isso se torne um problema maior. Veja
aqui como fazer a higienização correta do seu aparelho.
Corrosão/maresia
As unidades externas dos aparelhos de ar condicionado, mesmo
sendo projetadas para suportar qualquer tipo de clima, podem sofrer danos
quando expostos por muito tempo à maresia e a poluição ambiental. tanto em
áreas litorâneas quanto nos grandes centros urbanos, é preciso ter cuidado para
evitar a corrosão dos equipamentos. Saiba como amenizar esse problema.
Trabalho/rendimento/ar condicionado
Querendo ou não, existe uma forte ligação entre a
temperatura do ambiente e a produtividade no trabalho. Temperaturas muito altas
causam cansaço e acabam diminuindo o rendimento dos trabalhadores. Porém, o uso
excessivo do ar-condicionado também pode ser prejudicial. Entenda o porquê e
saiba quais as temperaturas ideais para manter o bom desempenho a harmonia no trabalho.
Com o forte do calor, os equipamentos tendem a trabalhar
mais, portanto dê preferência para aparelhos com selo procel A, pois você terá
economia na conta de energia.
A limpeza dos dutos de ar-condicionado
de prédios públicos e particulares deve seguir normas específicas para manter
a qualidade do ar respirado pelas pessoas que frequentam esses ambientes. A
correta manutenção dos sistemas de climatização previne, entre outras, a
doença do legionário, uma pneumonia atípica causada por uma bactéria que pode
ser encontrada em sistemas de ar-condicionado central e torres de
refrigeração de água. Saiba mais sobre essa doença e as medidas de higiene
que devem ser adotadas na limpeza dos aparelhos para evitá-la.
Ministério da Saúde e Anvisa têm normas
rígidas
O primeiro conjunto de regras voltado
para garantir a qualidade do ar em ambientes climatizados foi a
Portaria 3.523/98, do Ministério da Saúde, que estabelece uma rotina de
procedimentos de limpeza em sistemas de refrigeração de grande porte. A
orientação é para que empresas e condomínios contratem técnicos ou um
estabelecimento especializado para realizar limpezas periódicas.
Em outubro de 2000, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) publicou a Resolução 176/00, definindo padrões referenciais de
qualidade do ar interior em ambientes climatizados de uso público e coletivo
e os procedimentos a serem utilizados pelas vigilâncias sanitárias no que
compete à fiscalização da qualidade do ar.
A análise consiste na coleta de amostras do ar absorvidas por aparelho que
contenha filtros com meio de cultura, para identificar os microrganismos
existentes. Os filtros são então colocados em incubadoras e, se o laudo
determinar contagem de microrganismos acima de 750 unidades formadoras de
colônia (UFC) – padrão estipulado pela Organização Mundial de Saúde – por
metro cúbico de ar, o ambiente é considerado impróprio para a saúde.
Além da Anvisa, contribuíram para elaborar a Resolução 176, entre outros,
técnicos do Instituto Noel Nutels, Instituto de Química da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Ministério do Meio Ambiente, Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo, Organização Pan-Americana de Saúde,
Fundação Oswaldo Cruz, Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho (Fundacentro/MTB) e Instituto Nacional de Metrologia
Normalização e Qualidade Industrial.
Em janeiro de 2003, a Anvisa revisou e atualizou o documento – sob a
denominação de Resolução 9/03 –, contando com a ajuda de técnicos das mesmas
instituições.
A norma estabelece que proprietários, locatários e administradores de imóveis
climatizados por sistemas acima de 60.000 BTU/H (unidade térmica britânica
por hora, medida utilizada para definir a capacidade térmica de um
equipamento, que aumenta em ordem diretamente proporcional ao tamanho do
ambiente e ao número de pessoas que estão presentes; neste caso equivale à
refrigeração de um ambiente de mais de 100m²) são responsáveis pela qualidade
do ar respirado por seus ocupantes. Se a fiscalização feita pelos técnicos da
vigilância sanitária constatar que os limites de tolerância da poluição em
ambientes refrigerados foram ultrapassados, os responsáveis poderão ser
penalizados com multas que variam de R$ 2 mil a R$ 200 mil.
Método mais moderno recorre a
pequenos robôs para entrar nos dutos
De acordo com a ABRAVA e o Departamento Nacional de Qualidade do AR Interior, a tarefa de manter o ar
interno saudável deve ficar a cargo de empresa especializada, capaz de
cumprir as exigências da legislação. O trabalho é iniciado com a análise
microbiológica do sistema por pontos isolados para, após o laudo, proceder-se
à higienização dos dutos e da casa de máquinas.
O método de limpeza mais eficaz, segundo a Anatai, emprega robôs operados por controle
remoto, que usam escovas rotativas impulsionadas por ar comprimido
para varrer os dutos. Outros acessórios acoplados ao aparelho efetuam a
sanitização, pulverizando bactericidas e fungicidas.
A equipe necessária é formada por um engenheiro responsável, um técnico em
química, um técnico em monitoração e dois operadores. Cabe ao responsável
emitir o laudo, que passa a integrar o plano de manutenção, operação e
controle, implantado por empresa especializada. A legislação dispõe
ainda que o trabalho deve ser feito com o menor transtorno possível para os
ocupantes do imóvel.
Legislação fixa prazo para cada
manutenção
Observe a periodicidade definida pela
Anvisa para a limpeza e manutenção dos componentes do sistema de
ar-condicionado:
Tomada de ar externo – limpeza mensal ou, se descartável, troca
após, no máximo, três meses.
Filtros – limpeza mensal ou, se descartável, troca após, no máximo, três
meses.
Bandeja de condensado – limpeza mensal.
Serpentinas de aquecimento e de resfriamento – limpeza trimestral.
Umidificador – limpeza trimestral.
Ventilador – limpeza semestral.
Casa de máquinas – limpeza mensal.
Bactéria até então desconhecida matou
34 nos EUA
A falta de limpeza nos filtros e dutos de ar refrigerado propicia o
desenvolvimento de micro-organismos – fungos, bactérias e leveduras – que
podem levar os ocupantes de ambientes climatizados a contraírem doenças
respiratórias, infecciosas ou alérgicas. O maior perigo está na presença da
Legionella pneumophyla – bactéria que habita dutos de ar-condicionado, torres
de refrigeração de água e bebedouros e que causa a legionelose, podendo se
manifestar de duas formas: doença do legionário – um tipo grave de pneumonia
– e a febre de Pontiac.
O contágio da doença do legionário ocorre pela inalação de gotas de água
contendo a Legionella, que se aloja nos alvéolos pulmonares. O período de
incubação é de dois a dez dias, surgindo em seguida os sintomas de febre,
tremores, tosse seca ou purulenta e doresde cabeça. A doença é curável, desde
que diagnosticada a tempo, e o tratamento é feito com antibióticos. Pessoas
com sistema imunológico comprometido, doenças respiratórias ou problemas
cardíacos – especialmente idosos – são as mais propensas ao contágio. Para a
eficácia do tratamento, é necessário diagnóstico diferencial com outros tipos
de pneumonia.
A Legionella pode estar presente em casos isolados ou desencadear
epidemias de pneumonia em empresas – casos de contato com a mesma fonte de
organismos e não de transmissão entre pessoas. A bactéria foi descoberta em
1976, quando mais de 200 idosos que participavam de uma convenção de
legionários (veteranos de guerra) em um hotel na Filadélfia,
Estados Unidos, infectaram-se e desenvolveram uma forma inicialmente não
solucionada de pneumonia. Todos foram hospitalizados em estado grave e 34
morreram. A mesma bactéria foi o motivo da morte, em 1998, do ex-ministro das
Comunicações Sérgio Motta.
A febre de Pontiac é uma infecção tipo gripe causada pela inalação de água
contaminada com muitos tipos de bactérias, dentre elas espécies de Legionella.
Os doentes apresentam febre, tremores, mal-estar e dores de cabeça e
musculares, mas sem complicações. O período de incubação varia de 12 a 36
horas e, por ser muito curto, não permite a infecção e multiplicação
bacteriana.
São Paulo, estamos com a temperatura mais quente do mundo, estamos no verão. As temperaturas altíssimas ocorridas nesta época do ano, impulsionam a venda de aparelhos de ar condicionado, e consequentemente, o tempo das filas de espera por instalação aumenta. O resultado é que os sistemas vêm sendo instalados por leigos, sem o acompanhamento técnico devido.
Diversos problemas podem surgir como: perda da garantia do equipamento, diminuição da vida útil, menor eficiência frigorígena, maior consumo de energia, entre outros mais graves, como o vazamento de fluido refrigerante, sobrecarga, curto circuito e até mesmo princípio de fogo na rede elétrica, por exemplo. Em alguns casos, os instaladores chegam a romper ferros de vigas de concreto, comprometendo muitas vezes a integridade da edificação. Outro caso comum é o excesso de peso em cima de platibandas, lajes e telhados.
Levando em consideração o risco que o mau funcionamento de um sistema de refrigeração pode causar, seja devido ao dimensionamento ineficiente, instalação inadequada ou a manutenção precária, nada mais consciente do que procurar por um profissional habilitado para se responsabilizar por estes serviços.
Independente da potência dos aparelhos, a instalação e/ou manutenção só poderá ser realizada por empresa habilitada (registrada no CREA, com o respectivo responsável técnico).
Os profissionais legalmente habilitados são o Engenheiro Mecânico e /ou o Técnico em Refrigeração e Ar Condicionado, conforme Decisão Normativa nº 042/92 do Confea e deliberação da CEEI do CREA, em sua 458ª Reunião. No entanto, há uma variedade muito grande de titulações hoje, então a Câmara considera, além desses dois, os demais profissionais do sistema que comprovarem formação na área por meio da grade curricular e ementa das disciplinas cursadas, seja em seu curso técnico, de tecnologia ou de engenharia.
Quanto à obrigatoriedade do recolhimento da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, para não onerar as empresas em pequenas instalações, a mesma só é cobrada nos contratos em que a potência dos aparelhos totalize 5TR (60.000BTUs/h) ou mais.
Para uma correta instalação de um sistema de climatização, devem ser observadas as seguintes medidas:
- Localização do(s) aparelho(s) no recinto; - Descarga do ar de insuflamento; - Espaço para circulação de ar na entrada e saída do condensador; - Localização e dimensionamento do ponto de energia elétrica; - Cálculo de perda térmica do recinto para dimensionamento do(s) equipamento(s); - Localização do dreno do condensador.
A utilização de materiais de qualidade também assegura uma instalação adequada.
Em relação à manutenção do sistema de refrigeração, o acompanhamento profissional é também imprescindível. Por reunir componentes eletromecânicos e sistemas térmicos, o sistema exige conhecimentos específicos na área, e a manutenção muitas vezes requer o rompimento da tubulação que contém fluido refrigerante, sendo que o profissional irá promover sua identificação, captação e destinação adequada, em especial em equipamentos mais antigos, cujo fluido possui nocividade superior aos atuais.
Estar num ambiente climatizado deixou de ser um luxo para se
tornar uma necessidade, principalmente para quem mora em cidades como a nossa
onde a temperatura média é de mais de 30º durante a maior parte dos meses do
ano.
Com o objetivo de regulamentar a fiscalização em domicílios
públicos e coletivos que fazem uso de sistemas dear condicionado centrale adotar normas de manutenção e limpeza de
aparelhos de ar condicionado, o Projeto de lei da Câmara (PLC 70/2012) foi
aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em
decisão terminativa
O médico infectologista Marcelo Constant reforça que as
principais doenças que podem acontecer devido à má manutenção dos aparelhos de
ar condicionado devido às impurezas que são propagadas pelo ar são “as
infecções respiratórias provocadas por fungos, além derinite alérgica,
sinusite e bronquites. Em casos mais graves esses males podem evoluir para uma
pneumonia”.
Considerando que moramos numa região onde o calor é intenso na
maior parte do ano é preciso estar com aparelhos de ar condicionado ligados é
preciso estar atento à limpeza dos filtros dos aparelhos de ar condicionado. “É
preciso também estar atentos e fazer a manutenção e troca regular dos filtros
dos aparelhos de ar condicionado dos veículos, hajavistaa grande concentração de impurezas que
podem estar ali alojadas”, destacou Constant.
Em casos mais graves onde há grande concentração de sujeira o
infectologista afirmou que também pode haver a transmissão de bactérias e
vírus, extremamente nocivos à saúde.
O médico recomenda que a limpeza dos filtros seja feita de
quinze em quinze dias. A lavagem pode ser comágua purae deve se verificar que os equipamentos
estejam bem secos antes de ser realocados nos aparelhos de ar condicionado.
Fiscalização
Para fazer a avaliação e a fiscalização de espaços públicos
climatizados, a secretaria Estadual de Saúde por intermédio do setor de
Vigilância Ambiental faz a inspeção dos aparelhos de ar condicionado. Os
serviços podem ser agendados pelo telefone 3315-6610.
A resolução 9/2003 da Anvisa descreve padrões que devem ser
seguidos como temperatura, umidade, taxa de renovação e grau de pureza do ar
que devem se fazer presentes em espaços coletivos.
Compliance significa agir de acordo com determinados padrões e tem a ver com a criação de instrumentos de transparência. Cada vez mais comum em empresas americanas, especialmente as de grande porte e do setor bancário, esse novo conceito se aplica ao universo da responsabilidade social empresarial, principalmente aos pontos que tratam da governança corporativa e das diretrizes éticas. Compliance reúne os meios para garantir que as grandes organizações não desrespeitem leis nem causem danos às partes interessadas.
Na prática, a implantação de compliance implica colocar em ação um programa que compromete todos os funcionários com a atitude de “fazer a coisa certa todos os dias”. Esse esforço corporativo exige controle, auditoria, investigação, monitoramento, incentivos, disciplina organizacional e investimento em comunicação interna. O interesse cada vez maior pela ferramenta se deve ao fato de que o compliance contribui para prevenir processos e proteger reputações, reduzir multas e penalidades, fraudes financeiras e corrupção interna, e estimular uma cultura ética nas empresas.
Até pouco tempo atrás o termo era visto como sinônimo de código de ética ou de conduta. Mas ele é mais amplo. Já se sabe que o código de ética e um monte de discursos bonitos não funcionam para produzir compromisso e transparência. Um documento, ainda que de conhecimento de todos os funcionários, não significa nada sozinho. Tudo o que importa é o que os empregados fazem com ele.
Outro equívoco constante é achar que compliance equivale à Responsabilidade Social e Eempresarial. Os termos evidentemente não são sinônimos. Responsabilidade Social é uma noção mais ampla que engloba também as ações externas de uma empresa. Já o compliance se aplica ao ambiente interno da empresa, suas práticas e procedimentos e controles. Para melhor compreender a diferença,por exemplo: uma empresa pode ser socialmente responsável externamente e não ter compliance, e vice-versa. No primeiro caso, o mais comum, a organização pode realizar ações de SER, mas se for flagrada, por exemplo, em um esquema de corrupção, vai ter sua reputação, imagem, credibilidade e capacidade de fazer negócios abaladas.
Como implantar
Para quem deseja implantar a ferramenta, mas não sabe como fazê-lo, vou ensinar sete passos básicos (veja quadro). Ao contrário do que se imagina, compliance não é um instrumento específico do universo empresarial. Pode ser aplicado a qualquer tipo de organização com grupos com interesses peculiares que protegem seus integrantes. “Quem está dentro de uma organização, não consegue enxergar os que potencialmente podem ser impactados por suas ações. Aprende a lidar com o chefe e os subordinados. E por isso se sente protegido. Mas as pessoas em organizações fazem coisas que não fariam como indivíduos”.
Embora empresa menores também possam se valer da ferramenta, acho que ela se aplica, de forma mais urgente, nas companhias de grande porte. A medida da necessidade deve se medir pelo número de colaboradores, escritórios e plantas industriais e extensão geográfica da atuação das empresas. Controlar a conduta de poucos funcionários é mais fácil. Se todos os que trabalham numa empresa podem ser vistos assim que se entra no espaço físico da organização, o uso de compliance pode ser desnecessário. No caso das empresas com mais funcionários – ou que operam com colaboradores em diferentes localidades –, essa ferramenta consiste em boa solução para disciplinar procedimentos de ética, transparência e boa governança.
Os desafios da operacionalização
A implantação de um programa de compliance envolve algumas dificuldades operacionais. A primeira é o exercício do controle sobre o poder. O ponto mais vulnerável para a empresa, no que se refere à ética e transparência, são os funcionários com alto cargo. A segunda diz respeito à difícil tarefa de compreender todos os riscos envolvidos no processo. E a terceira refere-se ao desafio, sempre complexo, de atingir a todos na organização. Não existe sucesso sem uma boa estratégia de comunicação. “Um discurso entediante sobre leis vai fazer seus interlocutores dormirem.
É preciso encontrar uma maneira de interessá-los e empolgá-los. Parte disso se resolve a partir da clara expressão dos valores da empresa. E também a partir dos exemplos que vêm de cima. Se os empregados não acreditarem no tipo de conduta que a organização prega e defende, ficarão desestimulados”. Por fim, o quarto desafio está em fazer com que os gestores com mais poder apóiem e assumam a responsabilidade pela conduta expressa no programa.
A maior de todas as dificuldades é a sempre polêmica subjetividade que cerca o debate sobre ética. Incorporar esse conceito à cultura de uma empresa não deve ser visto como um esforço de ordem moral. Precisa ser encarado como elemento um novo modo de fazer negócio no mundo atual. Investir na transparência é “simplesmente um bom negócio”. “Pode reduzir os custos, tornar a companhia mais eficiente e mais competitiva”, completa.
Compliance em sete passos
1. Padrões e procedimentos: criar um código de conduta que inclua os valores da empresa e garantir o controle interno em relação ao mau uso do poder
2. Infra-estrutura: colocar como responsável pelo programa um executivo com poder e alto cargo na hierarquia corporativa, assegurar gestão e transparência do processo para que os líderes compreendam o que está acontecendo e verifiquem o efetivo funcionamento, e garantir que o programa atinja todas as áreas da empresa
3. Delegação de responsabilidades: pessoas com cargos que exigem responsabilidade devem ser absolutamente confiáveis e os sistemas internos da empresa não podem facilitar atividades ilegais
4. Comunicação efetiva: oferecer um treinamento sobre o programa de compliance e seus riscos, de forma prática, para que os funcionários incorporem e não esqueçam as idéias e procedimentos
5. Prevenção a violações: a empresa deve abrir espaço e providenciar segurança para os colaboradores procurarem conselhos e reportarem condutas criminais sem temer retaliações futuras
6. Disciplina: reforçar as medidas disciplinares, especialmente aos líderes; punir má conduta de acordo com a responsabilidade delegada, evitando a impunidade; oferecer incentivos para desempenhos compatíveis com o programa .
7. Responder com eficácia: investigar pronta e profundamente todo os processos, corrigindo eventuais problemas e suas causas. Reagir da maneira equivocada, propondo acordos e encerramento do assunto sem esclarecimentos, pode ser pior do que o erro inicial.