O Segundo Templo foi o templo que o povo judeu construiu após o regresso a Jerusalém, finda o Cativeiro Babilônico, no mesmo local onde o Templo de Salomão
existira antes de ser destruído. Foi destruído no ano 70 pelos romanos.
Segundo o relato bíblico, a reconstrução do templo foi designada pelo
imperador persa Ciro II.
Josefo diz que Herodes reconstruiu o templo, Terceiro Templo,
no 15.° ano de seu reinado, mas, em Jewish Antiquities (XV, 380 [xi,
1]) ele diz que foi no 18.° ano. Esta última data é geralmente aceita
pelos peritos, embora o início do reinado de Herodes.
Não há tantas informações sobre esse
templo, em 536 a.C, com a volta da primeira leva de cativos, de
Babilônia, os judeus começaram então a reconstrução do que era o templo
de Salomão.
Na época o governador era Zorobabel,
Josué era líder chave e importante neste cenário, já haviam restaurado o
altar, porém a obra no templo tornou-se mais lenta.
Os profetas levantados por Deus foram
Ageu e Zacarias, que incentivando o povo à reconstrução do templo,
lembrava-os inclusive de existirem cartas do Rei Ciro que os autorizava a
reconstrução.
Embora tivessem começado com carinho e presteza, acomodaram-se por causa das dificuldades e o trabalho foi paralisado.
Os inimigos, samaritanos, que
prejudicaram a obra fazendo-a ficar parada por mais de 15 anos, fez com
que os judeus ficassem acomodados e desanimados, outro motivo era que o
templo era inferior ao de Salomão.
Ageu os encorajou com a mensagem de Deus, de que a glória deste templo ultrapassaria a do anterior.
A parte mais importante do santuário é a presença de Deus.
Aproximadamente 500 anos anos mais tarde, Jesus Cristo caminharia pelos
ários do templo.
Deus pergunta ao povo como podiam viver
com tanto luxo, enquanto a sua casa estava em ruínas. O templo era o
símbolo do relacionamento entre Judá e o Senhor, mais ainda estava
demolido. Ao invés de terminarem a obra, o povo empregava tempo para
embelezar suas próprias casas, porém, quanto mais trabalhavam para si
mesmos, menos tinham, porque ignoravam sua vida espiritual. O seu
trabalho não era produtivo, não era frutífero e suas posses materiais
não eram satisfatórias.
O problema de Judá eram suas prioridades.
O povo só começou a reconstrução após 23 dias de Ageu ter anunciado sua mensagem.
Somente em 515 a.C (Ed 6:15) é que foram
concluir devido a problemas, tempos angustiosos, construiam com uma mão
na espada e outro na ferramenta de trabalho.
Não consta nenhuma informação sobre suas
dimensões ou medidas, contudo, supomos ser inferior ao templo de
Salomão, de forma que cidadãos diziam que ao terminar a construção seria
como “nada”, essa foi a expressão usada na época.
Ag 2:3-4 – Quem há entre vós, dos
sobreviventes, que viu esta casa na sua primeira glória? Em que estado a
vedes agora? Não é como nada em vossos olhos? Ora, pois, esforça-te,
Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, sumo sacerdote Josué, filho de
Jeozadaque, e esforçai-vos, todo o povo da terra, diz o Senhor, e
trabalhai; porque eu sou convosco, diz o Senhor dos exércitos,
Recolocaram os fundamentos do templo,
imediatamente Deus os abençoou. Ele não esperou o projeto ser concluído.
O Senhor frequentemente envia seu encorajamento e aprovação assim que
damos os primeiros passos em obediência. O anseio de Deus é nos
abençoar!
Deus concluiu sua mensagem a Zorobabel
com a tremenda afirmação: “Porque te escolhi”. A mensagem tinha o
objetivo de ensinar o povo suas verdadeiras prioridades.
Deus sempre quis estar com seu povo, amém!
Então, foi assim que cerca de 600 anos
antes do nascimento do Salvador, Israel ficou sem templo. O povo
dividira-se: havia dois reinos (Israel e Judá) inimigos um do outro.
O povo tornara-se idólatra e totalmente
iníquo, e o Senhor rejeitara a ele e ao seu santuário. O reino de
Israel, formado aproximadamente por 10 das 12 tribos, fora subjugado
pela Assíria por volta de 721 a. C. e, cem anos depois, a Babilônia
conquistou o reino de Judá. Durante 70 anos, o povo de Judá, que passou a
ser chamado de judeu, permaneceu na servidão, exatamente como fora
predito. (Jr 25:11–12; 29:10).
Durante
o reinado favorável de Ciro (Ed 1, 2) e de Dario (Ed 6) os judeus
receberam permissão de voltar a Jerusalém e voltar a edificar um templo
como prescreviam suas crenças. Em homenagem ao diretor da obra, o templo
restaurado ficou historicamente conhecido como o Templo de Zorobabel.
O alicerce foi colocado com uma
cerimônia solene e, nessa ocasião, as pessoas mais velhas que
sobreviveram e lembravam-se do antigo templo choraram de alegria. (Ed
3:12–13.) A despeito das formalidades legais (Ed 4:4–24) e outros
obstáculos, o trabalho continuou e depois de voltarem do cativeiro, os
judeus estavam com o templo pronto para a dedicação.
O Templo de Zorobabel foi terminado,
exatamente no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado de
Dario. A cerimônia dedicatória foi realizada em seguida.(Ed 6:15–22.) É
verdade que, no que se refere à riqueza do acabamento e da mobília, esse
templo era bem inferior ao Templo de Salomão, mas era o melhor que o
povo podia construir e o Senhor aceitou-o como a oferta que simbolizava o
amor e devoção de Seus filhos. O fato de que profetas como Zacarias,
Ageu e Malaquias ministraram entre as paredes desse templo são prova da
aceitação divina.