A partir de junho, quando inicia o verão no Hemisfério Norte, os servidores e parlamentares japoneses estarão dispensados do uso da gravata e paletó, e as mulheres poderão usar roupas mais leves durante o expediente de trabalho. Assim, os aparelhos de ar-condicionado se manterão aos 28C, diminuindo consideravelmente o consumo de energia elétrica do país. Esta é uma das medidas da campanha de eficiência energética chamada de “Cool Biz”, que foi anunciada em 1º de maio, dia Do Trabalhador.
A Cool Biz existe no Japão desde 2005, ganhando destaque em 2011 quando um reator da Usina de Fukushima explodiu em função de um tsunami. A partir daí, o país entrou numa crise nuclear e enfrenta problemas na geração de energia elétrica, sofrendo blackouts em diversos pontos. Por isso, o Governo trabalha fortemente em cima de métodos para redução do consumo. O uso de cortinas verdes foi uma alternativa utilizada em alguns prédios de Tóquio. Além disso, algumas empresas também apostaram na venda de produtos refrescantes. Mas, a campanha Cool Biz traz a cada no resultados positivos.
No momento, o país está trabalhando apenas com dois reatores de um total de 50 que utilizava antes. Para complicar a situação, recentemente, a sistema de refrigeração da usina de Fukushima foi invadido por ratos, tendo de ser desligado o setor de produção para a retirada dos roedores.
Campanhas semelhantes
A eficácia deste tipo de ação é notável. Em 2011, o Chile aboliu o uso de gravatas no verão e economizou 10 milhões de dólares. Seguindo no mesmo mote, a China lançou no mês passado um concurso de modapara reduzir também o uso dos condicionadores de ar. Em breve, é possível que os grandes países, como o Brasil, passem a adotar roupas mais informais no ambiente de trabalho.
A eficácia deste tipo de ação é notável. Em 2011, o Chile aboliu o uso de gravatas no verão e economizou 10 milhões de dólares. Seguindo no mesmo mote, a China lançou no mês passado um concurso de modapara reduzir também o uso dos condicionadores de ar. Em breve, é possível que os grandes países, como o Brasil, passem a adotar roupas mais informais no ambiente de trabalho.