A população brasileira é, hoje, de 196 milhões de pessoas, divididas em classes segundo o poder aquisitivo. Pertencem às classes A e B as de renda mensal superior a R$ 4.807 – os ricos do Brasil.(Oh! coitados!)
R$ 4.807 não é salário de dar tranquilidade financeira a ninguém. O aluguel de um apartamento de dois quartos na capital paulista consome metade desse valor. Mas, dentre os ricos, muitos recebem remunerações astronômicas, além de possuírem patrimônio invejável. Nas grandes empresas de São Paulo, o salário mensal de um diretor varia de R$ 20 mil a R$ 60 mil.
A classe C, conhecida como média, possui renda mensal de R$ 1.115 a R$ 4.807. Tem crescido nos últimos anos, graças à política econômica iniciadas no governo do Sr.Lula.(Bom pra uns , ruim pra outros - que pagam a conta), mas vamos em frente; Em 2003 abrangia 37,56% da população, num total de 64,1 milhões de brasileiros. Hoje, inclui mais de 91 milhões – quase metade da população do país (49,22%) – que detêm 46% da renda nacional.
Na classe D – os pobres – estão 43 milhões de pessoas, com renda mensal de R$ 768 a R$ 1.115, obrigadas a dividir apenas 8% da riqueza nacional. E na classe E – os miseráveis, com renda até R$ 768/mês – se encontram 29,9 milhões de brasileiros (16,02% da população), condenados a repartir entre si apenas 2% da renda nacional. ( Fonte IBGE)
Embora a distribuição de renda no Brasil continue escandalosamente desigual, constata-se que o brasileiro, como diria La Fontaine, começa a ser mais formiga que cigarra. Graças às "políticas sociais" do governo, como Bolsa Família, aposentadorias e crédito consignado, há um nítido aumento de consumo.
Quanto à educação, estão insatisfeitas com a sua qualidade 40% das pessoas com curso superior; 59% daquelas com ensino médio; 63% das com ensino fundamental; e 69% dos semiescolarizados (cf. “A classe média brasileira”, Amaury de Souza e Bolívar Lamounier, SP, Campus, 2010).
A escola faz de conta que ensina, o aluno finge que aprende, os níveis de capacitação profissional e cultural são vergonhosos comparados aos de outros países emergentes. Quem dera que, no Brasil, houvesse tantas livrarias quanto igrejas, farmácias, butecos!
Hoje há mais consumo no país, o que os economistas como eu, chamam de forte demanda por bens e serviços. Processo, contudo, ameaçado pela instabilidade no emprego e o crescimento da inadimplência – a classe média tende a gastar mais do que ganha, atraída fortemente pela aquisição de produtos supérfluos que simbolizam ascensão social.(Cratão de Crédito e outros)
A classe média ascendente aspira a ter seu próprio negócio, carro, casa, apartamento, casa de praia, celular, computador,etc.... Porém, o Brasil é travado pela falta de crédito, conhecimento técnico e capacidade de gestão. (geral para "empresários" e para "população")
Embora a classe média detenha em mãos poderoso capital político, ela tem dificuldade de se organizar, de criar redes sociais, estabelecer vínculos de solidariedade. Praticamente só se associa quando se trata de religião. E revela aversão à política, sobretudo devido à corrupção.
Descrente na capacidade de o governo e o Judiciário combaterem a criminalidade e a corrupção, a classe média torna-se vulnerável aos “salvadores da pátria” - figuras caudilhescas que lhe prometam ação enérgica e punições impiedosas. Foi esse o caldo de cultura capaz de fomentar a ascensão de Hitler e Mussolini, lembram-se no século passado?
Solução:
Reduzir a desigualdade social, assegurar educação de qualidade a todos os níveis, escolas em tempo integral, aumentar o poder de organização e mobilização da sociedade civil, incentivar o empreendedorismo, acabar com tanto imposto, reduzir a máquina pública, reduzir o nº de deputados, vereadores,senadores e outros, tornar as Leis mais rígidas para atentados contra a vida, privatizar as prisões, reduzir a maioridade penal, controlar a natalidade, reduzir a migração, recadastrar a população do país e controlar a entrada e imigrantes, instaurar a pena de morte para crimes hediondos, corrupção e tráfico de drogas, são apenas algumas dicas.
O resto é lixo de funk carioca como esse tal de ....lek..lek...lek..!