1. Trabalhar com familiares
Normalmente, os empresários de PMEs buscam se cercar de pessoas confiáveis, mas que, às vezes, não são competentes para as funções assumidas. A contração de parentes deve ser admitida com regras e com base nas habilidades do profissional.
O mais importante é que a empresa não entre em contradição: se os funcionários têm direitos e obrigações, não é porque é parente do dono que existirão exceções.
2. Ter uma cultura empresarial
Uma cultura muito centralizadora e baseada nos privilégios para a família pode ser um problema. “Em uma empresa de controle familiar, há naturalmente a mistura das relações empresariais e familiares”. Essas relações precisam ser administradas para que não interfiram no dia a dia do negócio.
E, se a empresa tem como base os valores do fundador, essa cultura tem que ser mantida. Carisma e liderança não são valores fáceis de serem passados de uma geração para a outra, mas que são cruciais na gestão de determinados negócios.
3. Profissionalizar ou não?
Normalmente, a profissionalização de uma empresa é levantada quando há o debate de uma sucessão, mas não é regra. Erroneamente as pessoas ligam profissionalização com “tirar os familiares da empresa”, mas que uma gestão profissional não se limita somente a esse aspecto.
Quando há uma centralização na gestão do negócio, por exemplo, o processo também é recomendado. “Muitas pessoas são mantidas ou assumem cargos na empresa, mas o dono acaba puxando tudo para si”.
4. Definir o futuro da empresa
A preocupação não é somente com a sucessão do negócio. “Não é porque a empresa deu certo nos últimos 40 anos que agora terá sucesso por mais 40 anos”. Esse processo é complexo, mas pode ser facilitado desde que existam sistemas de controles de gestão e regras para tomadas de decisão.
Além disso, o comando de uma nova geração requer preparação e planejamento, se possível, com a presença da geração anterior. O acompanhamento é essencial para que o novo líder ganhe o respeito dos funcionários.
5. Lidar com o desinteresse da família
É comum ver negócios de sucesso que começaram com um empresário e as gerações seguintes foram tomando conta. Entretanto, também há casos em que os herdeiros seguem outros caminhos e escolhem carreiras que não são ideais para a gestão de uma empresa.
“Não adianta você fazer um planejamento estratégico, sem considerar a família ou as famílias dessa empresa”. Nesses casos,o que é indicado ter um gestor profissional e que os herdeiros façam parte do conselho, se existir, e participem das reuniões.