domingo, 4 de agosto de 2013

Filho sucessor, Pai endoidecido!

Muitos pais erram porque não sabem vender a empresa para seus filhos. Ao mesmo tempo em que são hábeis em divulgar para o mercado todas as qualidades de sua empresa, no ambiente familiar e principalmente para o sucessor direto, adotam outra postura. Sempre que podem, passam a imagem de sofrimento para conduzir os negócios da família. É uma espécie de ritual de queixas e lamentos onde o objetivo é fazer com que os familiares fiquem compadecidos. É justamente nessa hora, em que o empresário sequer está pensando na sucessão que os problemas estão sendo gerados.
Em alguns casos, esses comentários estão sendo feitos na presença dos filhos que ainda estão na infância ou na adolescência. E o empresário acredita que os filhos não estão preocupados com os negócios da família. Novo erro! As decisões da fase adulta serão baseadas nas percepções e experiências vividas durante toda a vida. É preciso que os pais entendam que é necessário “vender” a empresa para seus sucessores. Não no sentido financeiro, mas no sentido ideológico. O filho precisa enxergar a empresa da família como um local de realização e sucesso e não de sofrimento e dor.
Não se trata de ensinar a trabalhar, mas sim, de construir uma imagem de atração no filho. E quanto mais cedo esse processo de convencimento começar, maior será a chance de nascer no filho uma verdadeira paixão pela empresa. A dica final para os pais é para que tomem cuidado com o exagero. Assim como acontece no relacionamento diário com clientes, uma boa venda é quando há o encantamento do cliente sem que a realidade seja alterada ou falseada. Com os filhos também é assim. Eles devem conhecer os problemas e, ao mesmo tempo, perceber que há mais vantagens que desvantagens.
Tenho dito!