domingo, 4 de agosto de 2013

Você tem funcionários “chateados” na empresa?

Normalmente, os gestores acreditam que basta apenas uma palestra motivacional para que todos os problemas dos funcionários acabem e tudo volte ao que era antes. Porém, eles esquecem que, mais importante que uma palavra externa, é a conduta e o exemplo do gestor que podem provocar grandes e significativas alterações de comportamento na equipe. É o que acontece quando a alta gestão, por exemplo, convoca seus funcionários para participar de um programa de voluntariado na comunidade, mas nunca está presente. Quando dá uma festa de confraternização no final do ano, mas não se digna a cumprimentar as pessoas.

Neste caso, fica claro que a conduta é diferente do discurso. Aliás, alguns problemas somente acontecem no meio empresarial porque a alta gestão fala, mas não faz. Isso também acontece na vida comum do cidadão. Pessoas reclamam de atitudes desonestas de muitos políticos, mas quem toma uma atitude concreta e que vai além de uma simples bravata? Essa sensação de impotência pode ser analisada de duas maneiras: ou é uma questão de realmente não poder ou é uma questão de gostar (de querer mesmo) “não poder agir”. Nas empresas, muitos dos problemas que acontecem no dia-a-dia poderiam ser resolvidos pelos próprios funcionários.

Bastaria apenas chamar para si a responsabilidade e tentar de alguma forma resolver a questão. É que, muitas vezes estimulados pelo gestor que não dá liberdade para que a equipe trabalhe, os funcionários se resignam a fazer o seguinte: indicam o problema, depois sentam em suas cadeiras e ficam esperando que a chefia diga o que fazer. 
O motivo? Simples. É muito mais simples deixar de agir e aguardar que outras 
pessoas digam o que se devem fazer. Acontece que no meio empresarial já não há mais espaço para esse tipo de pessoas, sejam funcionários, sejam gestores.