Nada mais inútil no meio empresarial do que regras que não são cumpridas. Primeiro, porque alguém desperdiçou tempo e raciocínio para criar e divulgar aquela regra de comportamento. Segundo, porque a sua completa inobservância somente gera perda de credibilidade da gestão. Terceiro, porque uma regra que não é cumprida é um forte elemento para a geração de discórdia no relacionamento entre os integrantes de uma equipe. A diversidade faz com que pessoas flexíveis e adaptáveis trabalhem lado a lado com colegas que são extremamente metódicos.
Enquanto os primeiros simplesmente não se preocupam e consideram que algumas regras não devem ser cumpridas, os metódicos se pautam justamente no sentido oposto, ou seja, se a regra existe é para ser respeitada por todos. O resultado é uma discussão inócua que não traz qualquer tipo de resultado positivo para a empresa, como o que fazia o "Chico". Tentando melhorar o desempenho da equipe criava uma regra nova toda semana e nem mesmo ele as cumpria, como naquela vez que criou a regra obrigando todos a usar o crachá da empresa, sob pena de ter o dia descontado do salário e não poder trabalhar.
Tudo foi bem até o dia que o "Chico" esqueceu o próprio crachá.
Na verdade, é preciso que se retire da mente dos gestores de equipes que estabelecer regras é a única saída para melhorar o comportamento das pessoas que trabalham na empresa. É que apenas as palavras colocadas no papel não são capazes de alterar o desempenho pessoal.
O que realmente gera alteração de comportamento é uma gestão que não apenas fala, mas principalmente age em conformidade com o próprio discurso. Ou seja dá o exemplo.
O que realmente gera alteração de comportamento é uma gestão que não apenas fala, mas principalmente age em conformidade com o próprio discurso. Ou seja dá o exemplo.
E isso está difícil em 99,9% das empresas!