quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

PMs não poderão mais socorrer vítimas de tiro

PMs não poderão mais socorrer vítimas de tiro, absurdo!

O governo municipal promete prestar atendimento médico em até 10 minutos
Resolução da Secretaria da Segurança Pública determina que fica restrita ao Samu a responsabilidade.

 O governo municipal promete prestar atendimento médico em até 10 minutos
Desde 08 e janeiro de 2013, a Polícia Militar está proibida de socorrer vítimas com ferimentos graves, em especial as que tenham sido baleadas em supostos confrontos policiais. Fica restrita ao Samu a responsabilidade de levá-las ao hospital e o governo municipal promete prestar atendimento médico em até 10 minutos. Especialistas em segurança questionam a rapidez do serviço.

O coronel Luiz Carlos Wilke, diretor do Samu de São Paulo, vê a determinação de forma positiva pelo fato de o socorro ser prestado por profissionais adequados. Dos 1,2 mil casos atendidos diariamente pelo serviço, apenas 1% corresponde a ocorrências com ferimentos provocados por armas brancas ou de fogo. Por isso, Wilke acredita que a mudança não vai representar um aumento significativo na demanda do Samu.

“É muito melhor que uma pessoa com traumas graves seja atendida por um serviço de urgência especializado”, diz. O diretor do Samu é quem garante que os feridos não vão sofrer à espera de uma ambulância. “Todos serão atendidos em até 10 minutos.”

Especialistas em segurança pública, analisa positivamente a determinação do governo, já que em casos onde há irregularidades o policial dificulta o socorro para que a vítima morra e não possa testemunhar depois. Entretanto, sobre o perigo de esperar demais por atendimento e diz duvidar que o serviço seja tão rápido. “Não dá para deixar ninguém agonizando”,

Além da preservação da vida, a resolução da Secretaria da Segurança Pública tem como pano de fundo a adulteração das cenas de crime por parte dos policiais envolvidos na ocorrência. Proibir o socorro das vítimas é uma forma de impedir que a investigação seja prejudicada.

“Mas não basta. É preciso garantir que as cápsulas não sejam recolhidas e haja punição para quem faz isso, e não socorrer vítimas poderá haver muitas mortes"

opina Denilson Forato.