segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Dicas de Comportamento no trânsito



Dicas de Comportamento no trânsito
Os acidentes geralmente são causados por combinações de diversos fatores. O fator mais relevante é chamado de causa principal do acidente que pode ser: excesso de velocidade, erros na previsão das ações de outros motoristas, desrespeito à sinalização ou normas de trânsito, negligência na avaliação das condições adversas, falta de habilidade para conduzir com segurança.

O condutor defensivo altera conscientemente o encadeamento dos fatores que resultariam em um acidente. Ele sabe que basta interferir de forma positiva em um ou mais desses fatores, para que o acidente não aconteça.


O condutor defensivo utiliza constantemente as técnicas de Direção e Pilotagem Defensiva, evitando acidentes e tornando o trânsito muito mais seguro para todos os usuários.

Para que isso aconteça, conhecer as técnicas não basta, é preciso praticá-las no dia a dia, reconhecer e abandonar antigos vícios e maus hábitos e alterar o comportamento, automatizando procedimentos e atitudes corretas.


O condutor defensivo altera conscientemente o encadeamento dos fatores que resultariam em um acidente. Ele sabe que basta interferir de forma positiva em um ou mais desses fatores, para que o acidente não aconteça.


O condutor defensivo utiliza constantemente as técnicas de Direção e Pilotagem Defensiva, evitando acidentes e tornando o trânsito muito mais seguro para todos os usuários.
Para que isso aconteça, conhecer as técnicas não basta, é preciso praticá-las no dia a dia, reconhecer e abandonar antigos vícios e maus hábitos e alterar o comportamento, automatizando procedimentos e atitudes corretas.

O condutor defensivo utiliza constantemente as técnicas de Direção e Pilotagem Defensiva, evitando acidentes e tornando o trânsito muito mais seguro para todos os usuários.
Para que isso aconteça, conhecer as técnicas não basta, é preciso praticá-las no dia a dia, reconhecer e abandonar antigos vícios e maus hábitos e alterar o comportamento, automatizando procedimentos e atitudes corretas.



Para que isso aconteça, conhecer as técnicas não basta, é preciso praticá-las no dia a dia, reconhecer e abandonar antigos vícios e maus hábitos e alterar o comportamento, automatizando procedimentos e atitudes corretas.




Muitas ações dependem única e exclusivamente da mudança de comportamento de cada motorista. Mude hábitos, pois quem faz o trânsito é cada um de nós.


O Problema do Consumismo

Nas últimas décadas, Estados Unidos, nações da Europa Ocidental, Japão e demais países desenvolvidos foram responsabilizados pelo nível avassalador a que chegou o consumismo. Os índices de consumo de bens perecíveis, bem como os do desperdício desses bens, há muito ultrapassaram os limites da sustentabilidade. Agora, também as nações em desenvolvimento atingem altos patamares de consumo, em detrimento do meio ambiente, da saúde e da felicidade, de acordo com o WI - Worldwatch Institute (sediada em Washington, essa organização destaca-se na promoção de uma sociedade ambientalmente sustentável, onde as necessidades humanas sejam atendidas sem ameaças à saúde da natureza - www.worldwatch.org.br).
Nos últimos anos, cerca de 2 bilhões de indivíduos em todo o mundo entraram naquilo que se convencionou chamar de "classe consumidora" – o grupo de pessoas caracterizado por dietas de alimentos altamente processados, desejo de morar em casas maiores, possuir mais carros e de tamanhos maiores, níveis mais altos de endividamento, e estilo de vida devotado à acumulação de bens não essenciais.
Hoje, cerca de metade dos consumidores globais mora em países em desenvolvimento, incluindo 260 milhões na China e 130 milhões na Índia – mercados com maior potencial para a expansão.
"O aumento mundial do consumo ajudou a satisfazer necessidades básicas e a criar empregos", diz Christopher Flavin, presidente do Worldwatch Institute em recente entrevista. "Mas à medida que avançamos no século 21, esse apetite consumista nunca antes verificado está corroendo os sistemas naturais dos quais todos dependemos, e tornando ainda mais difícil para os pobres do mundo satisfazer suas necessidades básicas".
Os relatórios do WI expõem os custos devastadores que o consumismo significa para as reservas mundiais de água doce, os recursos naturais e os ecossistemas, corrompidos por uma massa gigantesca de câmeras e outros artefatos descartáveis, sacos e embalagens plásticas, além de muitos outros objetos de custo barato cujo principal denominador comum é a obsolescência. Objetos manufaturados produzidos dentro do conceito "usar e jogar fora".
"Boa parte dos problemas ambientais dos nossos dias são ligados ao consumismo", diz Gary Gardner, diretor de pesquisas do Worldwatch. "Apenas para dar um exemplo, saiu há pouco nos jornais a notícia de que 37% das espécies poderão em breve ser declaradas extintas, e isso está diretamente relacionado ao consumismo".
Da necessidade ao luxo
A globalização é hoje o principal fator a fazer com que mercadorias e serviços outrora de acesso difícil para as nações em desenvolvimento tenham se tornado facilmente adquiríveis. Itens antes considerados como luxo – televisões, telefones celulares, computadores, ar condicionado – são agora vistos como necessidades.
A China oferece possivelmente o melhor mostruário dessas realidades em mutação. Durante décadas, as ruas das maiores cidades chinesas eram caracterizadas por um virtual oceano de pessoas movendo-se a pé ou em bicicletas; há 25 anos, existiam pouquíssimos automóveis privados em toda a China. Já no ano 2000 , 5 milhões de veículos rodavam no território chinês. Ao redor do ano 2010, esse número aproximava-se dos 30 milhões. Ele deverá superar a casa dos 70 milhões até o final deste ano, e chegará à casa dos 200 milhões de veículos registrados no país até 2020, segundo estimativas do Ministério Chinês da Indústria e da Informação Tecnológica.
Nos Estados Unidos existem mais carros nas ruas do que condutores com carteira regular de motorista.
Internet reforça consumismo
O Worldwatch também questiona o crescente uso do apelo ecológico no lançamento de novos produtos. Uma preocupante tendência na relação entre internet, publicidade e consumismo foi detectada pelo WI: Com base em exaustiva pesquisa sobre o mercado publicitário, um estudo divulgado no fim de março mostra que o avanço da mídia digital levou a um aumento nos gastos globais com publicidade. Mais ainda: o consumismo foi vitaminado pelas novas formas da propaganda no mundo virtual, relata o estudo Advertising Spending Continues Gradual Rebound Driven by Growth in Internet Media, disponível on-line.
Segundo o serviço Vital Signs Online, do Worldwatch, as despesas globais com publicidade cresceram 3,3% em 2012, para US$ 497,3 bilhões, prosseguindo o movimento de recuperação gradual do tombo sofrido em 2009. Naquele ano, os gastos declinaram 9,6% como efeito da recessão.
A internet foi a mídia com maior expansão no ano passado, quando ampliou para 18% sua fatia no mercado global da publicidade – puxada, sobretudo, pelas redes sociais e anúncios nos vídeos on-line. Não surpreende, portanto, que os telefones celulares e as redes sociais já respondam por mais da metade de toda a receita publicitária nos Estados Unidos.
Em meio à expansão espetacular do mercado publicitário, parece paradoxal que a propaganda na mídia pré-internet esteja perdendo eficácia, segundo o relatório. Como resposta à fadiga com comerciais televisivos, anúncios na imprensa e outdoors, as agências de propaganda concebem técnicas mais sutis, tais como materiais promocionais em blogs e publicidade interativa nas redes sociais, especialmente Facebook e Twitter. "A distinção entre publicidade
e conteúdo na mídia, dessa forma, fica cada vez mais turva", disse Shakuntala Makhijani, autora do estudo, em sua apresentação.
O relatório também questiona o crescente uso do apelo ecológico no lançamento de novos produtos. Nos Estados Unidos, o número de novos produtos "verdes" subiu de 100 itens comercializados em 2004 para 1.500 em 2009. Para o Worldwatch, a autêntica sustentabilidade demandará menos consumo material e, portanto, limites mais severos sobre a publicidade, de modo a frear sua expansão e crescente presença no cotidiano das pessoas.
O que eu e você podemos fazer?
Algumas perguntas que estão, mais do que nunca, na ordem do dia: você precisa mesmo levar todas as suas compras de supermercado em sacolas plásticas? É indispensável ter na garagem aquele utilitário esportivo tão imponente quanto gastador? E o banho de 15 minutos, que tal encurtá-lo?
A revisão dos atuais (e inviáveis) modelos de consumo já havia sido objeto de um contundente alerta em novembro de 2009, dado pela organização internacional Global Footprint Network: de acordo com um estudo produzido por ela, a Terra precisa atualmente de quase 18 meses para produzir os serviços ecológicos que os quase 7 bilhões de humanos utilizam em um ano.
Segundo o Worldwatch institute, um exame cuidadoso da rotina dos membros da "classe consumidora global" mostra que há várias situações nas quais é possível consumir de forma mais sensata e sustentável.
Invertendo a equação, estamos consumindo praticamente um planeta e meio em 12 meses. Não é preciso ser gênio para perceber que a conta não fecha. No atual ritmo, dizem os autores do estudo, no início da década de 2030, precisaremos de duas Terras para atender a nossa demanda anual – um nível tão alto de gasto ecológico que poderá causar um colapso de ecossistemas de grandes proporções.
"Os padrões culturais são a causa de uma convergência sem precedentes de problemas econômicos e sociais, incluindo a mudança do clima, uma epidemia de obesidade, um enorme declínio na biodiversidade, perda de terras agricultáveis e produção de resíduos tóxicos", afirma Erik Assadourian, diretor do Worldwatch. Devolver a saúde a esse quadro exige uma proposta de aplicação urgente: a necessidade de uma transformação radical dos padrões culturais dominantes, que segundo o economista bengali Muhammad Yunus, Prêmio Nobel da Paz de 2006, assinala no prefácio, envolve "uma das maiores mudanças culturais imagináveis: a partir de culturas de consumo para as culturas de sustentabilidade".

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Vem chegando o verão !



Vem chegando o verão Vem chegando o verão e junto com ele muitas outras coisas como: férias, calor, praia, festas, viagem e ar-condicionado. A estação mais esperada do ano inicia oficialmente no Brasil no dia 21 dezembro e vai até 20 março de 2014. A partir de agora, os dias começam a ser mais longos, as noites mais curtas e as temperaturas elevadas.
Não tem jeito. Mais do que nunca o verão está de mãos dadas com a climatização. Os motivos dessa relação são o aumento das temperaturas na Terra e os aparelhos que se disseminam em ritmo acelerado. Vivemos num país tropical onde facilmente são registrados 40ºC. Por isso, é ideal se preparar para receber a alta temporada com qualidade de vida e o ar-condicionado funcionando a todo vapor.
Qualidade de vida
Mesmo o calor causando indisposição nas pessoas, a claridade prolongada resulta no aumento de atividades ao longo do dia. Trocando em miúdos, as pessoas ficam mais indispostas no calor, mas, ao mesmo tempo, se sentem mais motivadas para fazer as coisas. Diante destes fatores, tenha os seguintes cuidados:
• Hidrate-se. Tome no mínimo dois litros d’água por dia e não espere a sede reclamar. Evite refrigerantes e dê preferência para sucos naturais.
• Faça refeições leves com muita salada, carnes brancas grelhadas, frutas e sanduíches naturais.
• Evite sair na rua nos horários em que o sol está muito forte, que é das 10h até 16h.
• Use protetor solar sempre.
• Organize as noites de sono para aguentar o dia seguinte. É comum problemas deste tipo no verão.
• Gestantes, idosos e crianças devem redobrar os cuidados no auge do calor.
Cuidados com o ar-condicionado no verão
Para fugir do calorão da rua, uma grande parcela da população passa longos períodos dentro de ambientes climatizados. Mais do que nunca, estes equipamentos podem acarretar em problemas típicos da estação. Portanto, aproveite este período para organizar seu aparelho e fugir das filas de espera que acontecem na alta temporada:
• Filtros limpos sempre! É simples  lavá-los em casa.
• Se houver a necessidade, chame um profissional e faça a manutenção e higienização sem enfrentar esperas.
• Use umidificadores para melhorar a qualidade do ar.
• Em algum momento do dia promova a renovação do ar do ambiente.
• Na casa da praia escolha aparelhos que tenham proteção anticorrosão.
• Se a intenção é comprar um ar-condicionado, não espere o verão chegar, se puder compre agora. 
É mais barato e você encontra mais opções no mercado.
Fica a dica!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A internet e você!


A Internet alterou as relações humanas, as formas de agir e interagir em sociedade, aproximou pessoas distantes, mas também isolou gerações e criou dependências graves.

O homem de home é  assumido "viciado na rede", e aponta como positiva "a democratização" no acesso à informação permitida pela "net", mas alertou para "o lado perverso" que a Internet atravessa da capacidade de "formar especialistas em qualquer coisa".

Além das implicações "mais abrangentes" da Internet,  as "mudanças e inovações" que a rede introduziu na vida a dois  a tempos.

"Hoje constroem-se vidas pela Internet, fazem-se e desfazem-se namoros e casamentos, tem-se ciúmes de pessoas que existem na vida do outro quase só na 'net'",  muitos se conheceram através de um amigo em comum, numa rede social. Muitos depois de dizer: "Vi a fotografia dele ou dela e achei que era bonitinho(a). Muitos chegam até namora e  casar!

"Muitos dizem 'sim' através do  'smartphone', tablet ou PC. 

 "A Internet alterou a forma de agir e interagir em sociedade".

A "rede" tem "essa coisa maravilhosa de permitir que pessoas em continentes diferentes troquem emoções", mas também tem o "lado perverso de isolar gerações que se sentam no mesmo sofá e não comunicam, por estarem " logadas"  na rede, cada uma na sua".

Em média, cada pessoa passa entre três e quatro horas por dia na 'net', o que "é muito tempo na vida de alguém, que deixa de ser dedicado à sociabilização cara a cara, mas que pode ser usado como tempo de informação".

"Um dos pontos mais positivos da Internet é a democratização no acesso à informação" que esta representa, ao ser "relativamente fácil e acessível de aceder", facto que "permite que uma grande faixa da população tenha acesso a informação".

Mas, "também aqui há o lado preservo", alerto. É a solidão! não se fala mais com gente! Só com máquinas! Telefone e ao vivo nem pensar!

"O Google é uma autêntica faculdade. Quase que se pode ser médico só com o Google. Andar informado e alertado é positivo. Mas daqui a coisas como a automedicação, com os riscos que esta tem, é um tirinho".

Há ainda "outra questão que não se pode descuidar" na análise do fenômeno Internet: "a Organização Mundial de Saúde já reconheceu que uso demais de internet, pode tornar-se uma doença, já que gente privada de acesso tem sintomas de abstinência, tal e qual um drogado".

Durante uma conversa com alguém um sinal sonoro interromper você. Recebeu um e-mail, que se apressou em abrir. Sinto muito já está com sintomas.

"Muitos dizem: Eu não sofro de abstinência, mas que não seria fácil estar sem 'net' não. 

Admito, sou um viciado em internet!", muitos falarão!

Solução: Saia, ande, converse, faça amigos reais, tome sol, chore, ria, viva!!!!!!

Denilson Forato - é  economista,teólogo,filósofo.

domingo, 10 de novembro de 2013

Natal de 2013 será péssimo para o comércio!





A desaceleração do crescimento da massa salarial, tanto pela redução do rendimento como da ocupação, o impacto corrosivo da inflação no orçamento das famílias e o ritmo fraco da atividade são algumas das variáveis que podem extrapolar para o Natal o fraco desempenho das vendas para o Dia das Crianças. É o que observa o  economista  e consultor em inteligência de mercados, da Forato Consultoria, Denilson Forato

Todos os levantamentos feitos com base nas vendas para o Dia das Crianças mostraram crescimento na faixa de 3%, 3,5%, abaixo dos números no ano passado, que foram de 5,5% a 7,7%, dependendo da entidade autora da pesquisa. Para alguns especialistas que viam no Dia das Crianças um termômetro de como seriam as vendas do Natal, o resultado pode ter sido frustrante.

Para o consultor, o que aconteceu com o Dia das Crianças e que prevalece para o ano é que a taxa de crescimento do varejo está mais baixa que no ano passado. "Para dezembro a expectativa é de que as vendas cresçam 0,5%, taxa bem abaixo do patamar histórico, e para o ano a expansão esperada é de 2,6%". No ano passado, as vendas cresceram 8,4%, conforme números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a avaliação é um pouco mais positiva, mesmo assim a previsão de crescimento das vendas para o Natal e acumulado do ano é inferior às verificadas no ano passado. A projeção da FecomercioSP é de que as vendas devam crescer de 3% a 4% no tanto no Natal como fim do ano em relação a 2012.

"Esta questão de como está a perspectiva para o Natal está associada ao potencial do consumidor". Assim, a FecomercioSP toma como referência a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), que vem apresentando oscilações do nível de endividamento. Em dezembro do ano passado a PEIC estava em 46,3%. Atingiu o pico de 57,1% em abril e recuou para 52,6% em agosto, taxa que se repetiu em setembro.

"Observamos também que houve queda da inadimplência, de 18,7% em julho para 17,4% em agosto e para 13,9% em setembro. "O endividamento está estabilizado e a inadimplência está em queda" diz a FecomercioSP. Isso, de acordo com ela, mostra que o consumidor que tinha alguma dívida deve se habilitar para contrair novos empréstimos em dezembro. "A tendência é melhorar com o pagamento do 13º salário", disse. Forato
destaca, no entanto, que esse consumidor mais ressabiado certamente lembrará dos custos pós-Natal, quando chega o período de pagamentos de taxas, impostos e mensalidades escolares, que encurtam o orçamento.

Não estamos nadando em águas calmas e tranquilas, estamos sim nadando em mar raivoso com tubarões, todo cuidado é pouco. 2014 será um ano perdido, pois haverão vários feriados, Copa 2014 e eleições! 

Inflação em alta não discrimina classe social

Fonte: Folha de S.Paulo

A empregada doméstica Marli Venceslau da Silva, 37, abandonou o recém-adquirido hábito de viajar de avião para visitar a família em Pernambuco, vai tirar a filha de seis anos da escola particular e acaba de renegociar uma dívida no cartão de crédito.
"A passagem está um absurdo. Não tem jeito, a viagem é demorada, mas vou voltar para o busão", diz ela, que vive em São Paulo.
A história de Marli é parecida com a de um número crescente de famílias brasileiras que têm feito ajuste orçamentário para enfrentar a alta de preços e o menor crescimento, em um contexto de maior endividamento.
Dados da FecomercioSP obtidos com exclusividade pela Folha mostram que a inflação está alta para todas as classes sociais. Nos 12 meses encerrados em setembro, o custo de vida em São Paulo aumentou entre 5,5% e 5,65% para cinco faixas de renda.
A tendência é explicada por uma alta disseminada de preços. Nenhuma das nove categorias de bens e serviços pesquisadas para as cinco classes sociais teve deflação em setembro.
"O preço de tudo tem subido para todo mundo", afirma Júlia Ximenes, assessora econômica da Fecomercio.

Embora a inflação esteja igualmente elevada para todos, os consumidores de renda menor têm menos sobra orçamentária e são os mais afetados. "Os mais pobres têm menos defesas contra a inflação, como aplicações financeiras", diz André Braz, economista da FGV-Rio.
Editoria de Arte/Folhapress
RENEGOCIAÇÃO
Para se proteger do contexto econômico mais adverso, os brasileiros cortam gastos e renegociam dívidas.
Estatísticas mostram que as viagens de avião, por exemplo, perderam fôlego, enquanto a busca por passagens de ônibus aumentou.
Outra saída para reequilibrar o orçamento tem sido a renegociação de dívidas contraídas nos anos de bonança.
O volume de financiamentos a pessoas físicas que foram renegociados aumentou 42% entre dezembro de 2011 e setembro passado.
Esse crescimento é mais do que o dobro da expansão do total de empréstimos a pessoas físicas no período (16%).
As renegociações foram acompanhadas por uma significativa melhora nas condições oferecidas pelos bancos para evitar calotes.
Os juros médios cobrados em operações de renegociação de financiamentos despencaram de 50,5% ano ano em dezembro de 2011 para 37% em setembro passado.
Com isso, a taxa é hoje menos da metade que os 82,1% cobrados no crédito pessoal não consignado. O prazo médio em dívidas renegociadas saltou de 27 para 34 meses.
"Os bancos têm interesse em renegociar. Para eles, essa saída é melhor do que ter de registrar o prejuízo em caso de calote", afirma Luis Miguel Santacreu, analista da Austin Ratings.
Mesmo com condições mais favoráveis, o nível de calote nos empréstimos renegociadas é alto e aumentou desde o início de 2012 -na contramão do ocorrido com outras categorias de crédito.
A inadimplência no crédito a pessoas físicas renegociado era de 21,6% em setembro contra uma média geral de 7%.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Como anda sua comunicação?


A maioria das pessoas começa no nível cinco: compartilhando meros clichês. Podemos chamar a isso “conversa de elevador”, na qual você fala, mas não compartilha nada: “Olá, como vai?” e “Tenha um bom dia”.
Subir ao quarto nível implica compartilhar fatos. Você está disposto a contar o que sabe, ou o que fulano disse, mas não diz nada sobre você mesmo.
No nível três as pessoas revelam opiniões, suas ideias, juízos e pontos de vista. Neste nível você finalmente começa a sair da casca e revelar um pouco de quem você é. Você se opõe a discordância ou mesmo a rejeição, por isso você é muito cauteloso neste estágio, pronto a retroceder.
Você começa a compartilhar emoções no nível dois. Aqui você está definitivamente saindo de seu aposento íntimo e permitindo que outras pessoas saibam exatamente o que você está sentindo. Novamente, este é um negócio arriscado e você deve ser cuidadoso para não magoar um ao outro, mas é um passo essencial, se as famílias quiserem viver além da superficialidade.
O nível um é a transparência, ensejando completa abertura um com o outro, compartilhando o verdadeiro você, de coração. Naturalmente este nível de comunicação requer uma grande parcela de confiança e rendição ou entrega. Quando você alcança o nível da transparência, você pode começar a conhecer tanto quanto é conhecido.

sábado, 19 de outubro de 2013

Faça e-mail correto!



Tenha uma decisão específica em mente

O objetivo de um e-mail é sempre fazer com que o destinatário(s) tome uma decisão de algum tipo. Caso contrário, por que se preocupar em escrevê-lo? Portanto, antes de escrever qualquer coisa, pergunte-se: exatamente o que eu quero que o destinatário faça?
Como acontece com toda a escrita de negócios, impreciso é o oposto de útil. Quanto mais claro for seu objetivo, mais convincente será seu e-mail.

Comece por escrever a sua conclusão

Sua conclusão é uma declaração da decisão que você quer que o destinatário tome, com base no conteúdo do seu e-mail.
Na escola, você foi provavelmente ensinado a começar uma redação com uma introdução, desenvolvê-la e chegar a uma conclusão final.
No entanto, ninguém no mundo dos negócios tem tempo para passear por meio do desenvolvimento de uma ideia. Se você não disser de cara a razão para o seu e-mail, as chances maiores são de que as pessoas vão simplesmente ignorá-lo e seguir em frente.
Então, comece com a sua conclusão. Por exemplo, suponha que o seu objetivo é pedir que o seu chefe aprove uma academia no ambiente de trabalho.
ERRADO:
Jim,
Como você sabe, absenteísmo é geralmente reconhecido como um problema permanente, com um impacto financeiro acentuado, tanto em nossa empresa quanto em outras empresas de nossa indústria. [Blá blá blá] Portanto, devemos considerar alocação de dinheiro para a instalação de uma academia em nossa sede.


CORRETO:
Jim,
Gostaria que você aprovasse a instalação de uma academia em nossa sede [Blá blá blá].

Estruture seu argumento de apoio em “pedaços de fácil digestão”

Uma vez que você declarou a sua conclusão, divida os argumentos que a sustentam (ou seja, que sustentam a decisão que você quer que seja feita) em pedaços ou blocos, para torná-los “digeríveis”. Apresente cada ponto com um formato e estrutura semelhantes. Por exemplo:
ERRADO:
De acordo com um relatório do governo publicado recentemente, aptidão física de grupo é extremamente importante, embora muito poucas empresas realmente demonstrem um compromisso com ela! Muitas empresas identificam a aptidão física como um recurso competitivo desvalorizado, mas não têm um plano de melhoria nesta área, apesar de aptidão física estar fortemente ligada ao sucesso econômico corporativo e individual. Acredito que, se não resolvermos a questão da aptidão física, uma vez que aumenta a produtividade no local de trabalho, vamos ficar para trás.
CORRETO:
Um centro de fitness irá:
- Reduzir o absenteísmo.
- Aumentar a produtividade global.

Reforce cada argumento com evidências e dados

A menos que você forneça fatos que apoiem seus argumentos, seu e-mail torna-se uma simples opinião e, portanto, aos olhos do destinatário, você provavelmente vai parecer uma pessoa atrás de um interesse pessoal – ou pior. Confira um exemplo:
ERRADO:
Um centro de fitness irá reduzir o absenteísmo, porque as pessoas vão querer vir para o trabalho, em vez de ficar em casa, e não vão ficar tão doentes.
CORRETO:
- Reduzir o absenteísmo. De acordo com uma pesquisa nacional do Instituto de Saúde com 1.000 empresas, companhias com academia indoor experimentam 20% menos absenteísmo do que aquelas que não têm tais instalações.

Repita sua conclusão com uma “chamada à ação”

No final do e-mail, reafirme sua conclusão de uma forma que forneça ao destinatário o próximo passo que ele deve tomar, assumindo que ele agora concorda com a sua conclusão, com base na força de seus argumentos e evidências. Mantenha esse “chamado” simples e específico.
ERRADO:

Seu apoio para este projeto seria muito apreciado.

CORRETO:
Se você responder a este e-mail com a sua aprovação, vou iniciar o processo de instalação de uma academia.

Coloque um benefício na linha de “assunto”

Sua linha de assunto (título do e-mail) é a parte mais importante do e-mail, e é por isso que você a deve escrever por último, depois de ter escrito tanto sua conclusão quanto os argumentos e evidências que o suportam.
O assunto ideal deve fazer duas coisas importantes: despertar interesse suficiente do destinatário para que o e-mail seja aberto e lido, e sugerir a conclusão que você quer que o destinatário aceite.
Na maioria dos casos, a melhor maneira de realizar as duas tarefas é encapsular um benefício (ou benefícios) que irá resultar da decisão que você gostaria que o destinatário fizesse no assunto. Por exemplo:
ERRADO:
Assunto: O impacto na saúde de programas internos de fitness para empregados
CORRETO:
Assunto: Como podemos reduzir o absenteísmo

Veja claramente a diferença entre os dois e-mails na íntegra:

ERRADO:
Para: Jim@Acme.com
Assunto: O impacto na saúde de programas internos de fitness para empregados
Jim,
Como você sabe, absenteísmo é geralmente reconhecido como um problema permanente, com um impacto financeiro acentuado, tanto em nossa empresa quanto em outras empresas de nossa indústria. Um centro de fitness irá reduzir o absenteísmo, porque as pessoas vão querer vir para o trabalho, em vez de ficar em casa, e não vão ficar tão doentes. Portanto, devemos considerar alocação de dinheiro para a instalação de uma academia em nossa sede. Seu apoio para este projeto seria muito apreciado.
Jill
CORRETO:
Para: Jim@Acme.com
Assunto: Como podemos reduzir o absenteísmo
Jim,
Gostaria que você aprovasse a instalação de uma academia em nossa sede. Eis por quê:
- Reduz o absenteísmo. De acordo com uma pesquisa nacional do Instituto de Saúde com 1.000 empresas, companhias com academia indoor experimentam 20% menos absenteísmo do que aquelas que não têm tais instalações.
- Aumenta a produtividade. Temos 50% mais absenteísmo do que outras empresas do nosso setor, de forma que reduzir esse número em 20% automaticamente aumentará a nossa produtividade em 10%.
Se você responder a este e-mail com a sua aprovação, vou iniciar o processo de instalação de uma academia.
Jill
Falando sério, qual dos dois e-mails você acha que é mais propenso a levar a uma resposta favorável para o remetente?

Como fazer senhas difíceis para e-mail?



Algum tempo atrás uma senha de oito caracteres seria suficiente para protegê-lo, mas agora os hackers contam com novas tecnologias, incluindo processadores gráficos, e eles podem descobrir uma senha mais curta em um piscar de olhos.
Se oito caracteres é tudo o que você usa, e se, principalmente, a senha é feita apenas de letras um hacker pode descobri-la em questão de minutos. Eles usam duas técnicas diferentes para descobrir senhas.
A primeira é um programa que combina, por tentativa e erro, sua senha com todas as palavras de um dicionário e, também, com um dicionário de nomes. Eles também usam o mesmo método para testar datas. Pode demorar um pouco, mas se você usa o nome de sua mãe ou a data do seu aniversário, é questão de tempo até encontrarem sua senha.
A segunda técnica é conhecida como “ataque de força bruta” e vai combinando todos os caracteres do teclado. Se você usa um senha de oito números ou menos, ele consegue descobrir qual é a combinação. Mas se você usa uma senha de doze caracteres as possibilidades de combinação aumentam tanto que o programa de computador usado pelo hacker simplesmente desiste e passa para um alvo mais fácil, automaticamente. 
Misture sempre letras e números!
Ex: 123abc456Def789GHi0

Engane seu cérebro


Quando a sua motivação diminui, você confia mais na força de vontade. Mas ninguém tem uma fonte inesgotável de força de vontade – esse é apenas um recurso que pode ser usado. Toda vez que você vai fazer algo que realmente não quer fazer, você pode usar um pouco dessa força de vontade. É como se todas as tentações esgotassem as suas reservas de força de vontade. À noite, depois de um dia ruim, você pode achar que não tem mais força de vontade. É por isso que a maioria das pessoas deixa a dieta de lado à noite, após uma alimentação saudável durante todo o dia. Se a motivação e força de vontade não está trabalhando para você, não há outro caminho.
95% da nossa vida é ditada pela mente subconsciente, a parte do nosso cérebro que direciona a nossa vida no piloto automático. É por isso que você pode fazer de tudo, desde escovar os dentes até dirigir um carro, sem pensar muito naquilo. Ao decidir conscientemente criar um novo hábito, você pode aproveitar o poder do seu inconsciente para criar um novo caminho neural. Uma vez que um novo hábito está estabelecido, torna-se fácil – motivação e força de vontade não são mais necessários.
Aqui estão sete passos para transformar qualquer nova atividade desejada em um hábito. Uma vez que um hábito se estabelece, você vai fazê-lo sem esforço. Estas técnicas podem ser utilizadas para qualquer hábito que você queira adotar: mudança de dieta, exercício, meditação, redução do estresse, hábitos de sono, etc.

Comece com pequenas metas

Definir grandes objetivos é excitante, mas começar com pequenas metas, mesmo que seja chato, torna mais provável que você chegue ao sucesso. Uma pequena meta, por exemplo, seria meditar por 10 minutos, ou substituir um lanche saudável por vegetais crus, caminhar 15 minutos por dia, etc. Realizar pequenas ações funcionam como truques seu cérebro. Seu subconsciente gosta de estar na rotina – não gosta de mudanças, especialmente as grandes. Muitas vezes o subconsciente cria resistência, mas você pode esgueirar-se estabelecendo pequenas mudanças por vez.

Use um fator motivacional

Um gatilho é algo que automaticamente leva você a fazer outra coisa. Muitos fumantes, por exemplo, sentem vontade de fumar depois de uma refeição. O gatilho nessa situação pode ser se comprometer a sempre meditar depois do café. Após algumas semanas, o pensamento irá automaticamente para meditar após a sua refeição da manhã, esquecendo do cigarro.
O mesmo serve para a academia. Deixar a roupa do treino separada já à noite, antes de dormir, dá uma motivação e o encorajar a se exercitar na manhã seguinte.

Antecipe-se

Exercitar ou meditar pela manhã, quando a sua força de vontade é grande, fará você colher os frutos durante todo o dia. Faça um jantar saudável antecipadamente, assim você não chega em casa morrendo de fome, sem nada para comer.

Esteja preparado

Verifique se você tem tudo que precisa para garantir o seu sucesso. Se você deseja iniciar um programa de caminhada, compre sapatos confortáveis e um pedômetro (as pessoas que usam pedômetro caminham 27% a mais do que as que não usam).

Torne o programa conveniente

Quanto mais difícil e demorado você tornar o processo de realizar uma ação, menor é a probabilidade de fazê-la. Obtenha tudo o que você precisa antes do previsto para que, quando chegar a hora de agir, você precisa apenas ir lá e fazer.

Divirta-se

Se você não gosta de fazer alguma coisa, provavelmente não vai continuar fazendo-a por muito tempo. Encontre maneiras de fazer sua mudança de estilo de vida o mais agradável possível. Exercite-se com um amigo, aprenda a cozinhar os alimentos saudáveis, ou encontre um programa de meditação que realmente lhe agrade.

Não quebre a cadeia

Utilize um calendário ou outra forma de marcação para anotar os dias em que você fez algo que estava programado. Ao final do mês, conte quantas vezes faltou a marcação, ou seja, não cumpriu o que prometeu. Use essa técnica por um mês e você vai perceber que criou o seu novo hábito.
Ao utilizar essas etapas para criar um hábito, você está enganando seu cérebro para criar um novo caminho neural. Uma vez que o hábito é formado, você pode usá-lo como uma porta de entrada para mudanças maiores – uma viagem de mil quilômetros começa com um único passo

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Como conduzir negociação


Desde os primeiros momentos de nossas vidas estamos negociando algo. Seja o bebê que chora para convencer a mãe de que precisa de atenção, a criança que pede para brincar com os amigos, o adolescente que quer chegar após a meia noite ou a pessoa que está em uma entrevista de emprego visando o crescimento profissional. Não importa a forma pela qual se apresenta, a negociação não está restrita ao mundo dos negócios, como pensa a maioria das pessoas. 

No entanto, é fato que em algumas carreiras o profissional precisa ser um negociador além da média para alcançar o sucesso, sendo este um item essencial dentro do quadro de suas competências. O processo nasce quando temos um ponto de vista diferente para ser discutido entre duas pessoas ou mais. Isso é, saber dominar a técnica significa: utilizar as palavras certas para expor sua opinião em uma reunião de equipe ou enxergar qual a melhor maneira de apresentar um novo projeto diante de uma concorrência. 

No setor de vendas, por exemplo, geralmente, as melhores compras nascem de uma negociação bem feita. Muito mais do que ter alguém interessado em vender e uma pessoa disposta a comprar, para alcançar os números positivos, existem alguns passos a serem seguidos para que tudo se concretize da forma ideal. 

A proposta não é termos um individuo “bom de papo”, mas, sim, alguém com habilidades para conduzir uma conversa e chegar a um acordo comum, capaz de trazer benefícios a todos. Como já foi dito por muitos estudiosos do assunto, é essencial para que uma troca traga resultados no longo prazo que se tenha uma situação do tipo “ganha-ganha”, do contrário, em questão de dias, uma das partes vai se perceber como prejudicada e uma sensação negativa será sedimentada no lugar do sentimento de bem-estar. 

Antes de iniciar qualquer aproximação com um possível cliente, é de grande importância conhecer plenamente os produtos e serviços a serem comercializados e quais são os verdadeiros valores da empresa, assim será possível criar argumentos sólidos, que contribuirão para solucionar futuras dúvidas ou questionamentos. Além disso, a iniciativa também transmite a sensação de segurança, que torna o cliente mais confiante e certo de que fez a melhor opção ao fechar o negócio.

Vale lembrar também que as pessoas possuem necessidades distintas, por isso observar o motivador de compras de cada um faz a diferença. Dificilmente um mesmo produto será oferecido para um profissional do setor técnico e um comprador comum com os mesmos argumentos, pois eles possuem interesses diferentes dentro da companhia, talvez um preze pelo preço e condições de pagamento, enquanto o outro poderá ficar mais atento às características específicas para atender a sua demanda. 

A negociação tem que ser conduzida com maestria. Saber ouvir quais são as expectativas do cliente e tomar alguns cuidados básicos como avaliar as palavras que serão utilizadas, os gestos feitos com as mãos e a postura adotada diante de uma reunião de negócios, por exemplo, poderão servir como itens decisivos na hora de fechar um contrato. O processo em si é uma arte e aqueles que conseguem dominá-lo alcançam seus objetivos com mais facilidade. 

VENDAS E CLIENTES


O vendedor é um grande caçador de oportunidades. Por trás de cada negociação fechada, existe um trabalho investigativo para que o profissional consiga identificar pontos importantes como necessidades, motivadores de compras e as melhores soluções para que cada projeto seja viabilizado. No entanto, antes de colocar em prática qualquer técnica de venda, é preciso passar pela primeira etapa: a prospecção de clientes, ou seja, o momento de construir confiança e credibilidade por meio do relacionamento com compradores em potencial. 

Existem situações em que as vendas nascem através de um atendimento receptivo com uma oportunidade, por exemplo, quando o comprador procura a empresa já determinado a adquirir uma solução específica. Porém, casos como esses são cada vez mais raros e dependem de questões como investimentos em marketing e indicações, sobretudo no mundo do B2B (Business to Business). Com o mercado cada vez mais competitivo, é imprescindível que os profissionais atuem incessantemente em busca de oportunidades, que é a soma das necessidades a serem atendidas. 

Nos últimos anos a internet tornou-se uma grande aliada no processo de vendas. Além de conter informações sobre as empresas, que ajudarão o profissional a mapear possíveis necessidades dos clientes realizando uma abordagem consultiva, permite chegar aos tomadores de decisões com mais facilidade, principalmente, após o surgimento das redes sociais específicas. Uma das ferramentas utilizadas é o LinkedIn, espaço voltado para negócios e desenvolvimento de carreira, com mais de 150 milhões de usuários cadastrados. Por meio dele é possível estabelecer conexões com profissionais de cargos elevados, como diretores e presidentes, que podem influenciar diretamente na decisão de compra. 

Outra alternativa é a aproximação presencial, situação na qual o alinhamento de repertório deve ser muito bem utilizado. São cinco os papéis assumidos pelas pessoas diante de uma compra:

  1. Influenciador iniciador: Pessoa que primeiro sugere a ideia de comprar um produto ou serviço específico.
  2. Influenciadores diversos: A decisão do comprador pode ser influenciada por pontos de vista ou sugestões.
  3. Tomador de decisão: Pessoa com poder decisório sobre qualquer componente de uma compra, por exemplo: por que deve comprar, o quê, como e onde adquirir o produto.
  4. Comprador: Indivíduo responsável por efetivar a compra. Por vezes, ele não é o tomador da decisão, mas a ele é delegado o poder do fechamento no processo da compra.
  5. Usuário: Aquele que consumirá o produto ou serviço.

Em uma reunião, por exemplo, é importante aproveitar cada minuto com o cliente e dar espaço para que ele aponte o que realmente precisa. Com isso, as chances de acertar nos argumentos serão maiores. O problema de um presidente, por exemplo, pode ser a insatisfação dos acionistas pela perda de lucratividade, já o do diretor industrial o aumento de custos, o diretor de marketing o declínio da participação do mercado e os vendedores quedas nas vendas. Desta forma, é possível alinhar o repertório com cada influenciador no processo de compra para que, em seguida, o vendedor profissional possa apresentar uma solução adequada.

Feiras e palestras também podem servir como boas oportunidades para estreitar o relacionamento com executivos. Antigamente, o vendedor era conhecido por falar muito, tomando algo como 80% do tempo de um encontro de negócios. Hoje, isso deve ser repensado e invertido, ou seja, o profissional de vendas deve fazer perguntas assertivas, ouvir muito mais e na hora de se pronunciar tem que ser assertivo e utilizar de informações apresentadas no momento anterior.

Também não podemos deixar de lado as prospecções por telefone, a estratégia mais usada por muitas companhias. Por se tratar de uma relação distante, as condições são ínfimas de identificar o perfil da pessoa que está do outro lado da linha em uma venda complexa, por exemplo, mas é possível fazer uma qualificação inicial do cliente e das prováveis oportunidades. 

Portanto, antes de iniciar a conversa, defina um foco e disponha de todas as perguntas possíveis, com um repertório para conectar soluções as necessidades dos clientes. Não desestabilizar diante de uma negativa, saber persistir sem demonstrar insistência e estar preparado para possíveis questionamentos e pouco caso, transmitem uma sensação de confiança ao interlocutor. Lembre-se: a pressa pode ser inimiga de uma negociação de sucesso. A ligação é mais um passo dentro do processo de vendas e construir uma relação de proximidade pode contribuir. Além disso, vale lembrar que qualquer informação transmitida pela pessoa pode servir de base para uma ação estratégica em vendas.