quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Os colegas" malas" no trabalho e como lidar com eles.



Nada mais chato que começar a trabalhar em uma empresa e descobrir que alguns colegas de trabalho são um pouco difíceis de lidar. A situação se complica quando o tempo passa e esses “problemas” só se multiplicam: uns são competitivos ao extremo, outros verdadeiros “malas sem alça”, mau educado,metido, nojento, chato,  e tem até aquele fofoqueiro que precisa tomar cuidado.
E não para por aí. Saber lidar com eles é fundamental para garantir seu bem estar, um bom ambiente corporativo e, principalmente, sua carreira e sua imagem perante outros colegas e superiores.
Eu como consultor ressalto, que dependendo do caso, esses ‘colegas-problema’ podem até influenciar no seu desempenho ou, no caso dos competitivos e fofoqueiros, acabar com sua carreira na própria empresa. Muitos não sabem a forma correta de lidar com essas pessoas e acabam levando o problema a outro patamar: um confronto agressivo com eles ou procurar seus superiores. Olha que já sofri com isso, que não quero nem lembrar.
“Nenhuma dessas atitudes é desejável. Há muitas formas sutis e acolhedoras que poderão dar a entender que aquele comportamento não está certo na equipe. A situação se agrava quando isso chega ao chefe antes do apontado saber, pois os papéis poderão se inverter e você sairá mal-visto, como o dedo-duro e até infantil”, eu alerto.
Saliento “O que pode acontecer é trazer um problema ainda maior para o próprio profissional e respingar em você. É preciso ter responsabilidade, pois ele pode ser mandado embora ou ter outras punições extremas, sendo que as vezes, uma conversa amigável pode resolver tudo”.
Pensando nisso, fiz uma lista com uns tipos (malas) mais comuns - e terríveis - de colegas de trabalho e mostrarei a melhor maneira de lidar com cada um deles, confira:

O reclamão

Desanima qualquer um ter de aguentar alguém reclamando sobre tudo. Não importa o que aconteça, às vezes até a chuva ou calor é motivo de reclamação. Para Monah, normalmente, esse profissional está infeliz com sua função ou situação pessoal, mas ao mesmo tempo, tem medo de mudanças, o que o caracteriza também inseguro.
A melhor maneira de lidar com esse caso é procurar a área de Recursos Humanos da empresa, para ela dar atenção a este profissional e, então, analisar o caso e recolocá-lo em outras funções de seu interesse. Caso sua empresa não tenha esse serviço, não se desespere. Às vezes, dar um toque, levar uma conversa e dizer como é ruim conviver com alguém pessimista poderá ajudá-lo nessa situação.
“Em muitos casos, a pessoa não percebe que está exagerando nas reclamações. Se você tiver uma relação próxima esse é o melhor caminho, mas se não, tome cuidado, pessoas desse perfil não são muito confiáveis”, alerta Forato.

Folgado

Presente em muitos escritórios, estes profissionais deixam tudo para o dia seguinte ou para a última hora, isso quando eles entregam seus afazeres. Com esse profissional o cenário muda. É preciso conversar com ele, mas antes, pensar o quanto a falta de compromisso afeta diretamente e indiretamente você e sua equipe. Tente mostrar em detalhes como isso te atrapalha no dia a dia e, se puder, mensure o desinteresse. Tudo de uma forma bem objetiva e se estiver atrapalhando mais de uma pessoa, que todas estejam presentes demonstrando o descontentamento.
Se mesmo assim não der certo e ele continuar com atividades pendentes e não mostrar interesse em mudar, exponha isso ao superior. “Mas isso em último caso, ter paciência e conversar mais de uma vez é necessário para mostrar ao colega que essa situação se tornou insustentável, e não apenas algo pontual”.

Estressado

É difícil conversar com este profissional, qualquer opinião ou conversa poderá explodir seus nervos e tornar o resto da jornada de trabalho um verdadeiro caos. O problema nesse caso é a falta de abertura em chegar no colega e expor o que lhe incomoda, pois provavelmente, ele ficará estressado com isso.
Por trás de tanto nervosismo,  essas pessoas são naturalmente ansiosas e podem até apresentar características bipolares. “Pode ser que esse profissional esteja com problemas, não apenas um simples descontrole passageiro. A melhor forma de lidar com eles é ser compreensivo, mas franco. Converse com ele, mas não fale do seu comportamento no primeiro momento. Procure entender porque ele tem essa reação e apenas depois exponha suas opiniões e indique soluções, como uma terapia, Yoga e outros caminhos. Mas fale como uma sugestão e não como imposição”.

Competitivo

Esse é o tipo que mais cresce nos escritórios, por muitas vezes, as próprias instituições estimularem esse comportamento, com o uso de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e outras iniciativas. O que você deve fazer é tomar cuidado, se manter reservado e evitar ao máximo ter conversas sobre suas atividades. “Ele vai querer tirar vantagem de qualquer informação que você fornecerá. Então, se falar sobre uma ideia, trocar informações sobre alguns projetos, ele poderá se beneficiar e até se apropriar delas”.

Chato/Mala

Faz piadas sem graça e em má hora, é carente, fala o que não deve e se cala quando precisa dizer algo. Enfim, faz tudo o que uma pessoa legal e companheira não faz. É difícil de lidar com eles, principalmente dar limite a eles. Porém, é preciso. “Esse perfil é de natureza carente, então, ele tentará essa intimidade com todo mundo do trabalho, ele vai te testar e se você der abertura e não dar limite, provavelmente, você será seu alvo”.
Ela também poderá levar para o pessoal e dificultará ainda mais seu posicionamento. A especialista atenta que talvez sendo duro levará a pessoa entender que está no caminho errado para uma boa convivência.

Fofoqueiro

Sem rodeios, todos sabem como é chato ter de conviver com um fofoqueiro. Você terá de tomar o mesmo comportamento com o competitivo: ser o mais discreto possível com essa pessoa e o que falará para ela. Confiança com esses profissionais, é o último sentimento que deve motivar sua convivência. Mas, como se não fosse o bastante espalhar notícias de sua vida sem permissão, esse colega também pode inventar.
“Nesse caso, o melhor meio de lidar com essa situação é ser o mais sincero possível. Isso é, se ele inventou algo de você e espalhou, reuna os envolvidos, inclusive quem inventou, e esclareça. Mostre que ele está errado”.

“Mr. Ideias”

Ele é uma mistura dos competitivos e chatos. Pessoas assim são caracterizadas por sua sede de proatividade ao extremo e se destacar de outros colegas. Trabalho em equipe passa longe de seus objetivos. Mas você também pode fazer sua parte para se livrar deles. “Além de se reservar com projetos e ideiais profissionais, se posicione. Se ele interver em alguma fala sua ou impor algo para se sobressair, cabe a você ser maduro e explicar na hora que ele não está dando abertura para os outros falarem”.

Braço Curto

Essa pessoa se limita a realizar seus afazeres e ao final do expediente, mesmo que a maioria dos colegas ainda esteja realizando tarefas arduamente, ele pega suas coisas e vai embora. Ele é o oposto do “Mr. Ideias”, isso é, não tem proatividade. Ele também acaba desmotivando seus colegas que se esforçam pela empresa.
“Cabe aos superiores dar uma solução, pois eles precisam estar de olho em quem produz mais ou menos dentro da empresa. Já com o colega dessa pessoa, ele vai analisar se isso está prejudicando seu desempenho e se não é apenas uma ‘dor de cotovelo’. Se estiver atrapalhando, é preciso conversar com ele e com o gestor sobre sua desmotivação”.

O “aberto”

Ele fala demais de sua vida pessoal e chega ao ponto de tocar em questões que nem você gostaria de ouvir. Não cansado de falar da própria vida, quer saber de sua, em detalhes sórdidos. Não é legal ficar se esquivando o tempo todo e mudando de assunto para tentar conter tamanha curiosidade.
A melhor forma, é se mostrar indiferente a esses assuntos. Ouve uma vez ou até duas vezes, mas depois dá um toque, faça um corte tranquilo e amigável. Explique ou use exemplos de como pode ser ruim essa exposição exagerada, ele entenderá e não se ressentirá de você.
O "Dr. Imunidade "

É aquele colega que 'nunca ficou doente' em anos de empresa. Na verdade, ele vai ao trabalho mesmo com algum problema de saúde, deixa seus colegas doentes e ainda se gaba dizendo: "É que eu levo meu trabalho muito a sério".
A "Maria Megafone "

Estas pessoas podem estar na sala ao lado ou na outra ponta do corredor, não importa. Eles sempre falam tão alto (e raramente fecham as portas, quando existe a possibilidade) que é impossível não ouvir. Imagine o martírio de participar de uma teleconferência de duas horas com esse colega em uma sexta-feira à tarde... 
O "fortão"

Desde que a empresa abriu uma academia para os funcionários, esse é o único assunto que interessa ao tipo: virou o "levantador de peso" oficial do escritório! Esse colega nunca perde a oportunidade de abrir a camisa e mostrar o abdômen sarado! 
O "Ladrão de Lanches "

"Onde foi parar meu iogurte?" "Cadê aquele pedaço de pizza que sobrou?" Perguntas que só o 'ladrão de lanches' sabe responder... 
O "Ativo Fixo"

Se acha o "tal", não faz nada, atende mau as pessoas, clientes e colegas e tem a frase pronta "-- Estou aqui a mais de dez anos..."
E tem mais por ai...muito mais, se eu for listar...!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Como evoluir com gestão na sua empresa?



Você, empreendedor, quer deixar sua pequena empresa mais competitiva e rentável, mas não sabe como? Esta é uma das principais dificuldades que muitos enfrentam, e um dos segredos para que isso aconteça diante de um mercado tão competitivo como o atual, é, sem dúvida, investir na profissionalização da gestão do negócio, o que envolve o tripé: processos, pessoas e tecnologia.
 
É muito comum ouvir de empresários que “são pequenos demais para isso”, mas a verdade não é bem essa. A grande maioria dos pontos chaves a serem tratados num negócio são comuns em todas as empresas, o que muda é a complexidade e a intensidade. Existem várias iniciativas que podem ser tomadas que representam um custo-benefício bastante viável e que com certeza vão trazer um enorme impacto para o crescimento sustentável do negócio, podendo fazer toda a diferença.
 
Listei abaixo alguns destes pontos para uma boa gestão da pequena empresa. Acompanhem:
 
·         Processos: Você conhece os seus processos? Sabe a importância de tê-los mapeados para a melhor fluidez do seu negócio? Neste ponto, vale lembrar a importância do conhecimento dos conceitos de administração para evoluir a gestão, ou seja, saber como funcionam o ponto de equilíbrio e o fluxo de caixa, por exemplo, não pode ser deixado para trás;
 
·         Pessoas: A sua equipe está atuando de forma adequada e nas áreas corretas? Você conhece a performance de cada pessoa da sua equipe? Lembrem-se que a produtividade dos colaboradores terá um impacto bastante significativo no negócio, por isso, conhecer melhor suas características pessoais e profissionais é bastante relevante;
 
·         Tecnologia: Você está usando a tecnologia a seu favor? Ou seja, está otimizando a operação da sua empresa por meio da tecnologia adequada? Este item merece uma atenção especial, pois consegue englobar os demais. Por isso vou tratá-lo à parte na sequência.
 
Os sistemas de gestão empresarial (ERPs) são atualmente os maiores aliados das pequenas empresas para evoluir o negócio. Eles atuam nos processos indo além da automatização, ajudando a integrar informações de diferentes áreas, organizar e extrair dados para a tomada de decisão e, com isso, contribui para os gestores traçarem estratégias mais assertivas. A tecnologia também ajuda a avaliar a performance dos profissionais na área de vendas por exemplo, trazendo gráficos individuais sobre o desempenho de cada um quando necessário. 
 
Por último, minha dica se refere à adoção de metodologias capazes de apoiar o negócio para que ele se torne altamente sustentável, garantindo sua evolução. Poder realizar um diagnóstico para mensurar o nível de maturidade da gestão das empresas, antes de optar por um ERP, é uma das principais tendências atualmente. Com este mapeamento, o pequeno empreendedor poderá saber a realidade do seu negócio e elaborar planos para corrigir possíveis falhas na gestão.
 
As dicas são úteis, mas não suficientes. Para assegurar uma maior longevidade é preciso que os pequenos empresários mudem a percepção sobre seu negócio, se apropriem de conceitos e ferramentas de gestão que efetivamente tragam mais produtividade ao otimizar processos internos, promovendo inovação e a garantia de melhores resultados.
 
Vale frisar que o ideal é buscar parceiros que consigam apoiá-lo na evolução da sua empresa, mas a decisão e o êxito completos do negócio estão nas mãos do empresário.
 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Vejam os tipos de suportes para ar-condicionado

O ar-condicionado nos traz inúmeros benefícios aliado ao conforto, mas para evitar uma possível dor de cabeça e um problema desnecessário, é preciso atenção ao tipo de suporte que estará sustentando o aparelho e a sua durabilidade.
Assim como o modelo do aparelho, o tipo de suporte também deve ser pensado, pois garantirá estabilidade e resistência, além de se tornar parte integrante do local onde o equipamento ficará instalado.
Confira alguns modelos de suporte para ar condicionado:
Janela
 Foto: Suporte Janela Ferro
Por ser produzido em ferro, apresenta alta resistência. (valor médio: R$80).



Foto: Suporte Janela Simples

Suporta de 7.000 a 24.000 BTUs (valor médio: R$40)




Foto: Suporte Janela Caixa
Suporte: Pode ser usado no momento em que a parede for erguida e também depois que a construção estiver pronta. Este modelo evita possíveis furtos do aparelho. (valor médio: R$160)


Split Hi-Wall
Suporte EvaporadoraSuporte Evaporadora: O ar-condicionado split hi-wall tem como item de série o suporte da evaporadora. A peça obrigatoriamente vem junto com o aparelho no ato da compra.
Suporte Condensadora: Com a popularização do ar-condicionado tipo Split, existem várias alternativas para suportar a condensadora. Afinal, quando colocados em apartamentos e condomínios, o equipamento pode ser instalado em alturas elevadas, exigindo um bom material para que não cause acidentes. As peças não acompanham o ar-condicionado e geralmente são colocadas pelo mesmo profissional que instala o aparelho.
Confira alguns modelos:
Suportes externos para condensadores Hi-Wall

Produzido em material termoplástico e contra raios ultravioletas (valor médio: R$30)

Produzido em aço inox. Não enferruja. É indicado para cidades com maresia. (valor médio: R$30)

Aço carbono (valor médio: R$40)


Modelo em alumínio (valor médio: R$25)

Modelo reforçado (valor médio: R$60)


Suporte de plástico reforçado (valor médio: R$25)

Modelo galvanizado (valor médio: R$25)

Modelo galvanizado reforçado (valor médio: R$40)

Suporte colocado no telhado (valor médio: R$180)
Indicado à residências germinadas ou que possuam restrições com o local da condensadora. A inclinação é ajustável conforme a necessidade.

Cassete
Parte interna (foto): O equipamento é fixado através de parafusos e presilhas.
Parte externa: Os suportes são como os da condensadora do hi-wall, a diferença é que são maiores e mais resistentes.
Esquema de suporte interno para Split Cassete

Piso-Teto
Parte interna (foto): É semelhante aos split, porém maior e mais resistente. (valor médio: R$45).
Parte Externa: Na condensadora, são idênticos aos suportes do ar-condicionado cassete. 

Confira a medida de cada suporte de condensadora e qual a capacidade que ele suporta:
MedidaCapacidade em BTUs
400 mm7.000 a 12.000
500 mm18.000 a 30.000
550 mm (reforçado)12.000 a 30.000
700 mm (reforçado)36.000 a 60.000
800 mm (reforçado)48.000 a 60.000
900 mm (reforçado)60.000
1000 mm (reforçado)36.000 a 80.000

Você sabia que existe no mercado aparelhos de ar condicionado sem unidade externa?

Você já ouviu falar em aparelhos de ar condicionado que não necessitam de unidade externa? Sim, existe. Existe  duas empresas que comercializam estes aparelhos aqui no Brasil. A portuguesa Sanostra, com filial no Rio de Janeiro, e a italiana Artel, com filial no Rio Grande do Sul.
Sanostra 
Sanostra 01A empresa é fabricante, importadora e distribuidora de diversos equipamentos e tecnologias no setor da construção civil, de elevadores e sistemas de aspiração de pó. Na área de climatização, além de ar Condicionado sem unidade externa, ela trabalha com cassetes e sistemas VRF.
Características do aparelho sem unidade externa:
Nome: Sanostra 01
Capacidade: 11.000 BTUs
Não necessita de dreno
Design moderno
Tamanho diferenciado
Controle remoto
Como é feita a instalação e como funciona?
Aplicação SanostraNa parede, são feitos dois furos com diâmetro de16 cm, por onde é feita a troca de calor com o exterior.  Junto ao aparelho, vem um tubo de 60 cm que será introduzido na parede, e duas grades que são fixadas pelo lado de dentro da parede, podendo ser pintada na cor da fachada.
Artel
Artel DivaAtuante no mercado internacional de tratamento de ar, produz e distribui uma ampla gama de aparelhos de alta tecnologia, entre eles, o Diva, ar condicionado sem necessidade de unidade externa.
Características do aparelho sem unidade externa:
Nome: Diva
Capacidade: 9.000 e 12.000 BTUs
Não necessita de dreno
Design semelhante ao de um Split hi-wall
Controle remoto
Como é feita a instalação e como funciona?
Modelo Diva, da ArtelO aparelho é embutido na parede, onde a unidade condensadora fica totalmente inserida, ficando aparente apenas a unidade evaporadora. O conjunto é fixado diretamente sobre o local desejado. Suspenso, onde todo o equipamento é fixado no local ou em janelas, utilizando a abertura já existente.
Funções
Refrigeração
Aquecimento
Desumidificação
Ventilação
Vantagens
De acordo com a empresa Sanostra, além de não necessitar da unidade externa, este sistema também não necessita de dreno, pois a água da condensação é evaporada e conduzida para fora através dos tubos de exaustão de ar quente.
A instalação é feita de forma rápida, pelo lado interno da edificação, sem precisar de andaimes, garantindo a segurança do instalador.
A parte estética do prédio não é prejudicada.
O aparelho pode fica apoiado no chão ou em um suporte, ou até mesmo pendurado na parede.
Outros modelos
Na Europa existem alguns modelos que são capazes de climatizar dois ambientes, utilizando apenas um motor, com duas unidades que podem ser instaladas juntas ou separadas, de acordo com as necessidades específicas do local. Porém, esta tecnologia que ainda não chegou no Brasil.

Diferenças entre splitão, split e minisplit

Diferença entre splitão, split e minisplitEstes três aparelhos têm um fator em comum: todos pertencem ao mesmo tipo de sistema. Os equipamentos da família dos splits são divididos em duas unidades (interna e externa) porém, na prática eles apresentam diferenças nas suas características operacionais. Vamos às explicações:
Splitão
Splitão com duas opções de condensadorasEle é um aparelho de ar-condicionado com características mais pesadas. Composto por uma unidade externa e duas ou mais internas, a condensadora pode ter diferentes tamanhos que varia conforme a carga térmica do sistema. Esta pode ficar em locais abertos ou então em uma casa de máquinas.
Também pode ser chamado ar-condicionado Built-in ou dutado, pois na grande maioria dos casos, as unidades internas ficam embutidas dentro de forros, dutos, armários ou sancas de gesso. A estrutura que receberá as unidades interna e externa, sejam elas quais forem, são pré-estabelecidas pelo projeto de climatização, item obrigatório para a instalação deste tipo de equipamento. Hoje, é possível encontrar splitões sem dutos, instalados diretamente nos cômodos. Os dutos são considerados dispositivos que aumentam a eficiência do sistema, pois concentram a vazão do ar condicionado.
Split Hi-wall (evaporadora com tamanho tradicional)O splitão é um aparelho que possui alta vazão de ar e, geralmente, é indicado para ambientes comerciais, entretanto, é possível encontrá-lo em residências. Quem tem um aparelho deste porte deve estar sempre atento à limpeza dos dutos.
Split
São aparelhos de AC que possuem duas unidades, uma interna e outra externa. Habitualmente, as pessoas se referem aos splits, quando estão falando, na realidade, dos modelos hi-wall, os mais vendidos. Porém o tipo split engloba vários tipos, como piso-teto, cassete, multisplit e window split. Por isso, popularmente falando, split faz referência aos modelos hi-wall.
Minisplit
Minisplit Hi-wall (evaporadora com tamanho compacto)São os mesmos aparelhos split hi-wall, porém, possuem uma evaporadora pequena. Estes modelos com unidades internas compactas têm sido fortemente explorados por diversos fabricantes, pois se ajustam às medidas das novas moradias, que são cada vez menores. Alguns deles podem medir apenas 70 cm de largura na evaporadora.
Conclusão
São equipamentos divididos em unidade externa e interna. No entanto, estes aparelhos diferem na instalação e na forma de trabalho, além das características físicas, sendo um deles um aparelho mais robusto e pesado (splitão) e os outros dois são modelos de hi-wall com tamanhos diferentes (split e minisplit).

Qual o melhor modelo de ar condicionado para hotéis?

Assim como em residências, o ar condicionado é muito importante também em hotéis.  Afinal, além da decoração, comodidade e localização, a reputação de um hotel depende do conforto proporcionado aos hóspedes durante a estadia, e isso inclui um ambiente adequadamente climatizado. Por isso, o sistema de ar precisa ser bem pensado para fazer a diferença.
Cuidados necessários
Para definir a melhor solução é importante que o responsável pelo projeto esteja ciente das necessidades do local a fim de que possa escolher o melhor sistema. Caso esse não tenha conhecimento das diversas tecnologias, é necessário consultar profissionais especializados em climatização.
Além de refrescar a temperatura, o uso do ar condicionado correto para cada área pode valorizar ainda mais o ambiente. Existem inúmeros modelos possíveis de serem utilizados em hotéis como os janeleiros, mini-splits, splits hi-wall e multi-splits.
Alguns cuidados, como o tamanho do estabelecimento, a capacidade, número de quartos e suas dimensões, interferem diretamente na escolha dos aparelhos a serem instalados. Além disso, existe o sistema VRV, que é muito usado na Ásia, alguns países europeus e também no Brasil.
VRF vem conquistando espaço
Ele possibilita que suas unidades sejam montadas e configuradas de acordo com cada sistema, podendo ser separado por andares e regiões, além de ser interligado com várias unidades internas de diferentes modelos e capacidades, desde que estejam com limitações definidas de acordo com os sistemas VRF.
O sistema pode operar de forma que consuma apenas a energia necessária para servir a demanda solicitada. Por isso, nos períodos em que o hotel tiver menos hóspedes, o gasto com energia pode ser diminuído.
A maioria dos fabricantes de sistemas VRF possui disponível em suas unidades internas uma entrada digital, podendo ser configurada conforme o cartão do quarto. Assim, quando o ocupante entrar no ambiente o sistema é liberado permitindo ser acionado pelo usuário. Ao sair do quarto e retirar o cartão o sistema desligará a unidade interna, como um controle remoto. As configurações feitas, como o nível de temperatura, ficarão salvas, pois quando o hóspede  retornar ao quarto e ligar o aparelho, esse religará com os parâmetros anteriores.
Saiba mais sobre VRV (VRF) aplicados em hotéis
Climatização no Gurupi PalaceDevido a essa grande variedade de escolhas, entrevistamos Oswaldo de Siqueira Bueno, profissional do setor de climatização, para saber qual o melhor modelo de refrigeração para hotéis. Segundo ele, uma das tecnologias mais eficientes para locais que necessitam da instalação de vários aparelhos, é o VRF. “Sempre que for necessário atender múltiplos ambientes de pequena capacidade, como quarto de hotel, o VRF leva vantagem por permitir o uso de unidades internas de pequena capacidade, um quarto de 25 m² normalmente necessita de 3,516 kW ou 12.000 BTU/h de capacidade de refrigeração, interligados a uma central de condensação atendendo um ou mais andares, permitindo assim o uso somente do sistema de ar condicionado nos ambientes utilizados”.
Em cômodos maiores, ele acredita na utilização de outros modelos. “Para atender ambientes de maiores dimensões como o Hall de entrada ou Lobby do hotel, restaurantes, que venha a exigir capacidades unitárias de 17,6 kW ou 60.000 BTU/h, equipamentos de compactos de expansão direta serão mais baratos e de manutenção mais simples”.
O uso desse sistema requer alguns cuidados, visto que, de acordo com Bueno o problema do VRF com múltiplos evaporadores e uma central de condensação é a complexidade do sistema de controle e dos componentes instalados. É semelhante aos automóveis de hoje em dia, onde a eletrônica aplicada é tão intensa, que se houver um problema é necessário um especialista, computador, software, para identificar o problema e providenciar o reparo. Sendo assim, o uso do VRF com múltiplas unidades internas e uma central de condensação será adequado desde que:
  • Tenha um sistema dedicado de tratamento do ar externo;
  • Evaporadoras (unidades internas) do tipo console piso e teto, cassette e embutida com filtros de ar que obedeçam a resolução da ANVISA RE-09 de 2003 e a ABNT NBR 16.401 parte 3 de 2008.
É necessário identificar, cada um dos ambientes de um hotel, assim, é possível considerar se a melhor opção é o sistema de fluxo de refrigerante variável composto por múltiplos evaporadores (unidades internas) atendendo múltiplos ambientes, interligados a uma central de condensação (unidade externa).

O quê é um Fan Coil?



Voltados para ambientes que necessitam de grandes potências, os condicionadores de ar tipo Fan Coil são equipamentos que utilizam água gelada em seu sistema e dispensam o uso direto de fluidos refrigerantes. O insuflamento interno varia conforme a escolha do projetista ou aplicação que mais se adapte ao ambiente, podendo ser em unidades cassete, hi-wall, built-in ou em sistemas de grande capacidade onde são utilizados no conjunto ramais de dutos. Já na unidade externa, também chamada de CAG (central de água gelada), a aparelhagem conta com um chiller e tem dimensões que variam dentro instalação, podendo ter um metro quadrado ou atingir o tamanho de uma casa de máquinas.
Por isso, para falar mais sobre este tipo de ar condicionado, segue alguns  comentários.
 O que é um ar-condicionado Fan Coil?
 R: É uma unidade de climatização que utiliza água gelada para resfriar o ar que será enviado ao ambiente a ser climatizado.
Como é o seu funcionamento?
R – Trata-se de um módulo (caixa) que comporta em seu interior uma serpentina de cobre/alumínio onde circula água gelada, um ventilador provido de motor e correias que tem a função de captar o ar do ambiente, passar este ar por um sistema de filtros, e após, pela serpentina onde será refrigerado e devolver através do insuflamento ao mesmo ambiente já refrigerado e filtrado.
Assemelha-se com qualquer equipamento de ar condicionado normal, porém o Fan Coil utiliza como meio de refrigeração secundária a água gelada, enquanto os condicionadores normais utilizam o gás refrigerante para resfriar diretamente a serpentina.
Possui insuflamento direto ou por dutos?
R – Podem ser a direto (a pleno) ou com dutos, depende da aplicação e capacidade especificada para cada projeto.
Unidade interna: casseteComo são as unidades internas e externas?
R – Os Fan Coils de maiores capacidades apresentam tudo em um conjunto único, tipo os Selfs contained. Enquanto os de menor capacidade se parecem com os splits (duas unidades).
Quando é indicado o uso deste equipamento?
R – Em projetos de empreendimentos que possuem grandes cargas térmicas de dissipação, tais como: shopping, cinemas, prédios corporativos, bancos, teatros, centros de eventos, etc.
Quais são as cargas térmicas? Somente em altas potências?
R – Sim geralmente acima de uns 100TR (1 TR = 12 mil BTUs) ou em aplicações específicas, tais como: Laboratórios, salas limpas, salas cirúrgicas, etc.
Unidade interna: ConsoleComo é feita a manutenção? Fale um pouco sobre os períodos e especializações.
R – Manutenção preventiva que envolve a troca ou limpeza de filtros, serpentinas, bandejas coletoras de condensado, reaperto ou substituição de correias, verificação de rolamentos dos motores e rotores, inspeção de válvulas de controle e bloqueio.
O período depende muito do tempo de utilização efetiva, a condição de uso e aplicação, mas de qualquer forma, tem que atender a legislação em vigor, o PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle do Ministério do Trabalho – Portaria 3523 da ANVISA)
Como está a demanda no setor por aparelhos deste tipo?
R – A demanda está muito ligada às condições de mercado e a necessidade específica do cliente. Atualmente, com a economia aquecida existem muitos projetos grandes em andamento, então tem sido bastante instalados e como se trata de equipamentos de alto valor, na situação onde a economia está estagnada, a tendência é utilizar sistemas mais simples e baratos que podem atender em parte a condição solicitada.
Algumas novidades acerca dos Fan Coils?
R – Basicamente na utilização de projetos onde possibilitam o uso de materiais construtivos mais nobres com objetivo de atender a legislação em vigor.
Os valores giram em qual faixa?
R – Podem variar de um de menor porte que custa em torno de R$ 900,00 até um de alta capacidade específico para uma sala de controle de uma plataforma petrolífera no valor de R$ 1.300.000,00 aproximadamente.
O que é um fancolete?
R – É um Fan coil de baixa capacidade, entre ¾ de TR a 5 TR e geralmente instalado a pleno (direto) modelos: Piso Teto, Hi Wall e K7, como os mini splits.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Dúvidas freqüentes sobre ar condicionado

Sempre pensando em facilitar a vida de nossos leitores, organizamos uma lista de perguntas frenquentes sobre ar condicionado. Estas dicas se aplicam à dúvidas simples e habituais, porém se o problema persistir e for mais complexo é necessária a avaliação de um técnico autorizado. 
Por que o ar-condicionado não gela?
Possíveis causas:
- se parou de gelar gradativamente: pode ser falta de gás refrigerante, provavelmente decorrente de algum pequeno vazamento.
- perda imediata da capacidade de refrigerar: pode ser pane elétrica
- problemas no capacitor
- problemas da placa eletrônica
- filtros sujos
- saídas de ar obstruídas
- capacidade inadequada
- portas e janelas abertas do ambiente
- modo de operação “cool” não esta selecionado.
Multisplit gasta mais?
- Sim, consome mais energia que um split comum. Isso ocorre, principalmente, por causa da tubulação que costuma ser maior, e também porque, quando somente uma unidade está ligada, esta fica funcionando com capacidade um pouco maior. Ele é recomendado em ocasiões que exijam padrão de fachada predial.
Posso instalar condensadora no banheiro/área de serviço/corredor?
- Não é o recomendado. A condensadora precisa jogar o ar quente para fora do ambiente, do contrário, o aparelho não irá refrigerar direito. Escolha um local onde tenha uma boa ventilação para evitar gastos de energia e desgaste do equipamento.
Posso usar um transformador para ligar o ar-condicionado?
- Pode sim, mas antes observe a potência do transformador, que deve ser maior que a potência do ar-condicionado, caso contrário, o seu aparelho poderá queimar e ainda provocar incêndios.
Existem modelos Split hi-wall na voltagem 110V?
-Não. Só são encontrados em 220V.
Como é feito o cálculo de BTU?
- Esse cálculo é feito tendo-se como base 600 BTUs por metro quadrado e duas pessoas no ambiente. Em casos onde houver bastante incidência do sol ou pé direito muito alto, recomenda-se que a capacidade seja ampliada para 700 BTUs por metro quadrado. Para cada pessoa e eletrônico a mais, acrescenta-se 600 BTUs
Meu ar condicionado faz muito barulho, isso é normal?
Todos os aparelhos condicionadores de ar emitem barulho. Porém se o barulho for muito alto, o aparelho pode:
- estar com alguma peça solta
- as saídas de ar obstruídas
- falta de óleo no compressor.
Ar condicionado gotejando na evaporadora (unidade interna)
- Pode ser falha no sensor de degelo
- Filtro sujo demais
- Alta umidade.
- Dreno obstruído ou inclinado
Ar condicionado liberando um cheiro ruim
Lembrando que o aparelho trabalha na maioria das vezes com o mesmo ar, portanto, deve-se verificar:
- A limpeza do filtro
- Se existem fontes de odores no ambiente
- Sempre que possível realizar a renovação do ar, abrindo portas e janelas por um período.
- Dreno direcionado para esgoto ou outro ponto indevido.
O que devo considerar para calcular a carga térmica de um ambiente?
- Temperatura média da região
- Metragem do ambiente que vai receber o ar condicionado
- Posição solar do ambiente
- Número de pessoas e eletrônicos que estarão no cômodo