segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Me fizeram algumas perguntas sobre desemprego, eis as respostas:
Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) não retratam adequadamente o que foi 2016. “Traz apenas uma aparente melhora”. No ano passado, quem perdeu o emprego foi o chefe de família, uma situação dramática que obrigou outros membros, como filhos e a esposa, a buscar trabalho – fenômeno que elevou a taxa de desemprego. “O ano foi pior para as famílias”, diz. Em 2017, a situação começa a se reverter
Pelos dados do Caged, no ano passado foram fechadas 1,32 milhão de vagas, um número grande, mas menor do que as 1,5 milhão fechadas em 2015. Esse resultado líquido (diferença entre total contratado e total demitidos) indica que há uma melhora nas condições do mercado do trabalho?








Não. Traz apenas uma aparente melhora. Em 2015, ainda se contratava mais. Em 2016, o aumento da incerteza na política e na economia foi tão grande que houve um outro fenômeno, que se refletiu no aumento da taxa de desemprego: demitiram o chefe de família, o que levou outros membros a buscar trabalho. Assim, para cada uma pessoa que perdia o emprego, duas entravam no mercado em busca de uma vaga – a esposa, os filhos. Mesmo que tenha havido uma redução no saldo líquido negativo, em termos qualitativo, o ano de 2016 foi pior.
Então, na vida real das famílias, 2016 foi pior?
Sim. Claro. Para as famílias, 2016 foi um ano bem pior.
Qual o cenário para 2017?
Em termos de geração de emprego, 2017 não deve ser muito diferente. No entanto, a taxa de desemprego pode até começar a cair, não porque a economia consiga ter uma reação mais rápida ou porque as empresas, ainda que lentamente, voltem a contratar, mas porque outros membros da família, que tinham saído à procura de emprego, podem deixar o mercado. Isso pode ocorrer por duas razões. Com a redução da incerteza na política e na economia, a expectativa é que as empresas voltem a investir e comecem a contratar – e a tendência é que o chefe de família seja a opção. Assim, os outros membros podem deixar de procurar trabalho, o que reduz a taxa de desemprego. Também pode ocorrer o que chamamos de desalento: quem não consegue trabalho deixa de procurar, e isso também reduz a taxa.
Mas a expectativa, então, é que haverá melhora?
Acho que vamos ter uma redução na taxa de desemprego no segundo semestre, mas muito mais por causa dos fenômenos que mencionei. A tendência é que a taxa de desemprego caia mais proporcionalmente que o número de contratações que a economia seja capaz de gerar.
Mas na minha opinião não haverão bons salários, as empresas demitiram um profissional que ganhava R$ 4.000,00 e contratarão outros para ganhar R$2.000,00, para o mesmo cargo. E se passar a reforma trabalhista no Senado e Câmara Federal, ai as condições podem piorar. Existem muitos empresários oportunistas e inescrupulosos. 
Por fim, em 2017 será um ano de ajustes e incertezas.
Denilson Forato - Consultor

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Procurar emprego acima dos 50 anos


Resultado de imagem para 50 anos



Conquistar uma vaga de emprego não é simples, e para os profissionais acima dos 50 anos pode ser ainda mais complicado. Mas,o mercado também precisa desses profissionais.


“Hoje uma pessoa de 50 anos pode ser considerada jovem. A expectativa de vida está cada vez maior e as pessoas estão mais ativas e ligadas no mundo, pois perceberam que mesmo após os 50 ainda têm muito tempo de vida para aproveitar e alcançar seus sonhos”, diz Forato



A especialista afirma que o profissional não pode ser seletivo, deve estar disposto a participar de entrevistas para empregos temporários ou até mesmo aqueles que não interessem muito. “Essas entrevistas servem para praticar as habilidades de entrevistado e melhorar pontos que incomodam”, explica.



“Considere as vantagens que você ganhou com a idade, como maturidade, responsabilidade, experiência, equilíbrio, uma perspectiva mais realista, e mostre isso para seus futuros empregadores”, afirma.



O profissional jamais deve mentir sobre sua idade – e que também deve cuidar da sua aparência. “Querendo ou não, nosso visual é o nosso cartão de visita – e, como já diz o ditado, não existe segunda chance para causar a primeira impressão. Boa aparência não se trata de beleza, e sim de saber se portar, com roupas certas para cada ocasião, cabelo arrumado, barba bem feita”, lembra Forato.



"Tenha sempre em mente que idade é um estado de espírito, e que mesmo com cabelos brancos, seu talento e sua atitude positiva podem contar muito mais do que sua data de nascimento", diz o especialista.

Veja as dicas da especialista para quem tem mais de 50 e quer voltar ao mercado de trabalho:


- É preciso estar atualizado – e isso significa estar online.

- Utilize a internet a seu favor para aprender novas técnicas e estar sempre por dentro do que acontece na sua área.
- Ter perfis atualizados em redes como o Facebook, Linkedin e Twitter podem ajudar a retomar o contato com pessoas já conhecidas e aumentar ainda mais o networking.
- Mantenha o currículo revisado e arrumado - consulte um expert para ajudar se for necessário.
- Esteja disposto a participar de entrevistas para empregos temporários ou até mesmo aqueles que não interessem muito.
- Use a idade a seu favor: mostre que você tem muita experiência, e, ainda assim não se acomodou.
- Esteja sempre disposto a aprender e mostre que o empregador terá muitas vantagens ao lhe contratar – vantagens que vão além da experiência.
- Jamais minta a sua idade.



- Cuide sempre da sua aparência.

12 dicas para se recolocar no mercado de trabalho:


Recolocação profissional - Não se desespere (Foto: G1)
Segundo o economista e gestor Denilson Forato da  Forato Consultoria, o candidato pode enfrentar dias difícieis, mas ele não deve se desesperar ou ficar abatido. "Por mais desagradável que estar desempregado e praticamente sem rotina possa ser, não se desespere".


Recolocação profissional - Organize a rotina (Foto: G1)
Procurar trabalho não deixa de ser um trabalho, por isso é importante organizar o tempo do dia dia, estabelecendo um expediente diário como se estivesse trabalhando entre as diversas atividades (preparação e envio de currículos e cartas, contatos, entrevistas etc). "Dessa forma, além de ampliar suas chances de sucesso no processo, você se mostrará um profissional altamente organizado".

Recolocação profissional - Planeje as despesas (Foto: G1)
"Um bom planejamento financeiro é fundamental para ter a tranquilidade para focar na sua recolocação profissional", diz Forato. É importante que o profissional revise seus gastos, corte tudo o que for desnecessário, ou busque alternativas mais baratas e encare a possibilidade de outras fontes de renda durante o período em que estiver buscando um emprego.
"Quanto mais fôlego financeiro tiver, maior será sua tranquilidade para este período", afirma.

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Recolocação profissional - Prepare um bom currículo (Foto: G1)
"O currículo continua sendo a mais importante peça de marketing para quem procura emprego. Sem mentir, mas apenas destacando seus pontos fortes, elabore um bom currículo, que fale bem de você e que desperte o interesse de quem contrata", indica Denilson Forato.
Para construir um bom currículo, o candidato deve lembrar tudo o que já realizou em sua carreira. A partir daí, ele deve ter em mente seu objetivo profissional e determinar quais informações estão alinhadas ao que ele procura.
Quem tiver bastante experiência, deve destacar esse tópico. Quem tiver pouca, deve focar na formação. Cursos, conhecimentos em outros idioma, informática e internet devem aparecer em seguida. Viagens, prêmios e trabalhos voluntários podem se informados, desde que tenham relação ao objetivo ou vaga pretendida.
O ideal é que tudo fique em uma página ou, no máximo duas.

Recolocação profissional - Cadastre o currículo em sites de emprego (Foto: G1)
Atualmente, a internet é uma das principais ferramentas para procurar emprego e também é utilizada pelas empresas. "Quando pensar nestes sites de emprego, procure saber se eles têm um bom relacionamento com as empresas. Será a utilização das empresas que determinará as chances de seu currículo ser visto em qualquer um destes", afirma Denilson Forato.

Recolocação profissional - Envie o currículo para as empresas (Foto: G1)
O candidato pode enviar o documento pelo próprio site da empresas ou por e-mail. currículo pelo site da empresas ou por e-mail. Quando o currículo não puder ser enviado como anexo, o profissional deve ficar de olho na formatação para que as informações não fiquem 'colocadas' ou muito espaçadas. Outra opção é entregar o currículo pessoalmente.

Recolocação profissional - Candidate-se (Foto: G1)
Além de deixar seu currículo em sites de emprego ou enviar para as empresas, o candidato pode se inscrever em vagas que se encaixam em seu perfil.




Recolocação profissional - Prepare-se para entrevistas (Foto: G1)
O conteúdo produzido para o currículo também será útil para as entrevistas. Mas também é importante estar preparado para questões difíceis como 'quais seus pontos fracos', 'por que você saiu do emprego anterior' ou 'por que acredita ser o melhor candidato para trabalhar conosco'. Estudar sobre a empresa também é uma boa forma de se preparar.
"Quanto mais preparado estiver para uma entrevista, mais calmo estará nela e maiores serão suas chances de agradar", diz Denilson Forato.

Recolocação profissional - Ative o networking (Foto: G1)
O networking continua sendo um dos principais caminhos para a recolocação, por isso o profissional deve entrar em contato com colegas e se mostrar aberto a novas oportunidades.
Todo o conteúdo produzido anteriormente para compor o currículo é útil para que o candidato apresente suas habilidades e referências. "Os contatos que não conhecem o profissional precisam se sentir seguros para indicá-lo, sendo assim ele deve preparar uma rápida e eficaz apresentação sobre quem é ele e o que ele faz de melhor", afirma Denilson Forato.

Recolocação profissional - Busque informações e atualização sobre sua área (Foto: G1)
Ler os livros mais recentes sobre a área, revistas, jornais e artigos na internet são importantes para o profissional se mantenha atualizado. Cursos, fóruns de debate e palestras podem trazer novos contatos e oportunidades.
"Toda informação sobre sua área de interesse é valiosa tanto para o desenvolvimento do próprio profissional, quanto para a troca de informações que acontecerá durante a ampliação do networking", diz Denilson Forato.

Recolocação profissional - Demonstre energia, otimismo e foco em resultados (Foto: G1)
"Tanto os entrevistadores quanto os contatos do networking precisam da tranquilidade que só uma pessoa positiva, segura e comprometida com resultados pode oferecer", diz Denilson Forato. O candidato que transmite isso para outras pessoas será lembrado como alguém que indicariam ou contratariam.


Recolocação profissional - Seja mais flexível ao negociar a remuneração (Foto: G1)
Em casos de longos períodos de desemprego, o candidato deve ser flexível na hora da negociação. Caso a empresa ofereça remuneração abaixo da pretendida, ele deve avaliar em quanto tempo ela pode oferecer crescimento, incluindo promoções e aumentos. "Às vezes pode valer a pena começar com um salário um pouco menor, mas com bons benefícios ou um bom plano de carreira definido dentro da empresa", ressalta Denilson Forato.
Se não conseguir o salário desejado, é possível compensar com bônus. "É uma forma inteligente de conseguir novamente o antigo salário, comprometendo-se com sua performance", diz.
Em último caso, Denilson Forato lembra que talvez seja sábio aceitar um salário menor e daí "voltar para a casa número 1", ou seja, continuar a busca pelo emprego e o salário que deseja, evitando ficar desempregado.

Capital de Giro, sabe o que é isso?

Um bom controle do Capital de Giro da sua empresa é chave para uma boa saúde financeira!

Em busca de capital de giro para o seu negócio (veja acima). Você sabe exatamente o que isso significa?
É mais do que claro para todo empreendedor que o bom funcionamento de qualquer empresa está diretamente ligado à sua saúde financeira. Se as finanças não estiverem em dia, seus investimentos em médio e longo prazo ficarão prejudicados, o empreendimento entrará em déficit, será necessário recorrer a empréstimos bancários e, eventualmente, o negócio será obrigado a fechar as portas. Contudo, o que nem todo empreendedor conhece é o peso que o capital de giro tem sobre essa equação.
Investir de forma responsável nesse recurso garante um fluxo de caixa positivo e o funcionamento sustentável da empresa. Quer entender melhor o que é capital de giro e por que ele é tão importante para o seu negócio?
O que é e para que serve?
Capital de giro (ou ativo circulante) é o valor que a empresa tem para custear e manter suas despesas operacionais do dia a dia — valor esse que é o resultado da diferença entre o dinheiro que você tem disponível e o dinheiro que você deve —, sejam elas fixas ou os gastos necessários para produção, comercialização ou prestação do serviço. Ele diz respeito a uma reserva de recursos de rápida renovação, voltada a suprir as necessidades da gestão financeira do negócio ao longo do tempo. Esses recursos concentram-se nas contas a receber, no estoque, no caixa ou na conta corrente bancária e influenciam no cálculo do capital de giro (como veremos melhor ali embaixo).
O capital de giro é diferente do chamado capital fixo ou permanente, que é o investimento voltado à compra de imóveis, instalações, máquinas, matérias primas e equipamentos (itens do ativo imobilizado), necessários para o início do processo “físico” de funcionamento da empresa.
Quais são os riscos de um mau controle de capital de giro?
Muitas vezes, quando o empreendedor realiza uma administração ineficiente do capital de giro e um planejamento financeiro inadequado, ele acaba “apelando” aos bancos para cobrir as dívidas de seu negócio, por meio do acesso a crédito e financiamento de operação. Contudo, ao fazer uso dessa estratégia em situação emergencial, o empreendedor fica vulnerável aos bancos e tende a negociar de uma posição totalmente desfavorável, sendo obrigado a concordar com termos e contratos adversos, que endividarão ainda mais a empresa no longo prazo e comprometerão suas finanças.
Como prevenir a insuficiência de capital de giro?
Felizmente, há formas simples de se prevenir a insuficiência do capital de giro e garantir a liquidez do seu negócio. Nesse processo, é crucial ter um claro controle sobre os inadimplentes, realizar a adequação e documentação de todos os processos financeiros da empresa, fazer a renegociação de dívidas para o longo prazo, ter total conhecimento tanto do fluxo de caixa quanto do ciclo financeiro (tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas ) e manter uma política de redução de custos e despesas.
Como calculá-lo?
Lembra que afirmamos acima que as contas a receber, o estoque, o caixa e a conta corrente bancária influenciam no cálculo do capital de giro? Você entenderá como agora, a começar pelas contas a receber, que são o resultado das vendas a prazo — aquelas em que o consumidor leva o seu produto e te paga depois. Quanto maiores forem, tanto o prazo que você oferecer ao seu cliente quanto o número de pagamentos feitos dessa forma, mais recursos sua empresa precisará ter para bancar as contas a receber enquanto esse dinheiro não cai no faturamento.
Quanto ao estoque, ele precisa de modificações de acordo com as necessidades do mercado consumidor da sua empresa. Por isso, ele sofre mudanças de investimento constantes, tanto nos tipos quanto no número de itens disponíveis. Naturalmente, essa necessidade de se investir nas modificações do estoque demandam muitos recursos financeiros do seu negócio. 
Já o caixa e a conta corrente bancária são importantes no cálculo pois são neles que se concentram os recursos financeiros que, de fato, estão disponíveis para a sua empresa. É a eles que o empreendedor recorrerá a qualquer momento para honrar seus compromissos e dívidas.
Portanto, o capital de giro líquido (CGL) é influenciado por todos esses recursos, em maior ou menor grau: prazos médios de estocagem, volume e custo das vendas, compras e pagamento de compras. É grande a variação dessas ocorrências, portanto recomenda-se que o capital de giro seja monitorado com frequência para que o empreendedor não seja pego de surpresa e não tenha resultados negativos que afetem o negócio. Lembre-se sempre de que o fluxo de caixa está diretamente ligado a esses fatores.
Há uma fórmula simples para calcular o capital de giro: CGL = AC – PC. Em que “AC ” refere-se a ativo circulante (aplicações financeiras, caixa, bancos, contas a receber, dentre outros recursos) e PC corresponde ao passivo circulante (contas a pagar, fornecedores, empréstimos…).
Como você pôde perceber, administrar o capital de giro do seu negócio significa avaliar o atual momento, as faltas e as sobras de recursos financeiros e os reflexos gerados por tomadas de decisões em relação a compras, vendas e à administração do caixa. Esteja sempre atento a esses fatores, pois uma administração ineficiente do capital de giro afeta drasticamente o fluxo de caixa da empresa.

5 dicas para organizar suas finanças em 2017

Foto: Skitter Photo


Confira as dicas do economista Denilson Forato para organizar suas finanças e sair do sufoco em 2017:
1-) Livre-se das dívidas – Pode parecer impossível, mas é exatamente nesses momentos que os credores também oferecem as melhores condições para negociações. Resolva a causa de suas dívidas e adeque seu padrão de vida para a nova realidade do país.
2-) Faça uma faxina financeira – Reduza os gastos! Você sabia que 25% dos nossos gastos são com supérfluos? Realize um diagnóstico de sua vida financeira por 30 dias, anotando tudo o que gasta por tipo de despesa, até mesmo cafezinhos e gorjetas.
3-) Chegou a hora de sonhar – Defina seus objetivos materiais, pois eles é que farão com que se tenha foco para evitar o descontrole ou mesmo o desespero. Reúna a família e converse sobre o tema, dividindo os sonhos em três tipos: curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos) prazos, definindo também quanto custam e quanto poderão poupar por mês para realizá-los.

4-) Mude o formato de seu orçamento - Elabore o registro de todas as suas receitas mensais, posteriormente, separe os valores pré-definidos para os projetos da família e, somente com o restante, adeque os gastos da família. Isso forçará um ajuste do padrão de vida familiar para conquistas financeiras.
5-) Aprenda a investir – No mercado financeiro, existem diversas opções de aplicação em ativos financeiros com riscos diferentes. Procure variar o investimento de acordo com o tempo que utilizará o dinheiro. De forma geral, o risco de uma aplicação financeira é diretamente proporcional à rentabilidade desejada pelo empreendedor, ou seja, quanto maior o retorno estimado pelo tipo de aplicação escolhida, maior será o risco, por isso, é preciso cautela!

O que determina a decisão de compra de um cliente?

Existem muitas respostas para esta pergunta. E todas se relacionam a um assunto específico: 
o comportamento do consumidor

Imagine a situação: você tem uma loja (ou um site) que considera incrível, cheia de atrativos. Então, um potencial cliente entrou (ou acessou). Andou pra lá e pra cá, olhou os produtos e até interagiu com alguns; mas, na hora agá, saiu de mãos abanando. E aí? O que será que passou pela cabeça dele? É inevitável que você, do outro lado do balcão, faça essa pergunta. Não só provável como recomendável. Afinal, para atender alguma necessidade específica de seus clientes, você tem que entender direitinho qual é essa necessidade. Precisa conhecer a fundo o que quer seu público, quais são suas aspirações, seus desejos, seus valores; em suma, precisa ter uma ideia bem precisa do comportamento do consumidor.
Sim, nós sabemos que essa é uma tarefa que, nos tempos atuais, de mudanças sociais, econômicas, culturais e tecnológicas que ocorrem numa velocidade vertiginosa, vira um baita desafio – porque o que funcionava ontem talvez já não seja efetivo hoje. Mas felizmente também existem vários recursos que podem te auxiliar a acompanhar de perto o comportamento do consumidor. Que te ajudam a entender quando, porquê, como e onde as pessoas decidem ou não pela compra de um produto ou de um serviço. E aqui vamos falar um pouco sobre tudo isso.

Mas o que é a análise do comportamento do consumidor?

Em termos mais científicos: é a investigação detalhada do processo vivido pelos consumidores no momento em que decidem empregar ou não recursos disponíveis na aquisição de itens. Agora, traduzindo:
É O ESTUDO DAS MOTIVAÇÕES QUE LEVAM AS PESSOAS A CONSUMIR UM PRODUTO OU UM SERVIÇO.
Em teoria, a análise leva em conta elementos da psicologia, da sociologia, da economia e da antropologia social para tentar entender o processo de tomada de decisão do comprador, seja individualmente, seja em grupo.
Esta análise costuma ser realizada por meio da observação de três questões mais centrais, que vale mencionarmos aqui:

1 – Comportamento pessoal

As pessoas costumam apresentar opiniões e comportamentos diferentes, de acordo com os ciclos pelos quais estão passando. Isso interfere nas necessidades de consumo, que também mudam a todo momento. Entender em qual estágio está o seu consumidor corresponde a conhecer o perfil dele: idade, estado civil, se mora sozinho ou com a família, etc. Cada aspecto da vida pessoal dele pode ser um importante diferenciador (ou até um determinador) do consumo de certos produtos.
E é por isso que, ao traçar suas estratégias, você precisa levar em consideração que as pessoas, ainda que pertençam a um mesmo ambiente cultural e classe social, podem reagir de forma diferente por conta destas questões pessoais.

2 – Comportamento cultural

As questões culturais também são determinantes para o comportamento do consumidor. Religião, gosto musical, preferências artísticas, costumes étnicos, hábitos de alimentação, e uma infinidade de outras questões compõem a cultura de uma sociedade ou de uma comunidade. Até mesmo a região geográfica pode interferir na forma como seus clientes consomem.

3 – Comportamento social

É evidente que somos seres sociais (a imensa maioria de nós, pelo menos). Isso significa que somos influenciados pelos grupos em que vivemos nos mais diversos aspectos - e nossas decisões de compra não são exceção. Por isso, um estudo do comportamento do consumidor deve levar em consideração os agrupamentos em que ele está inserido. Como são suas relações com amigos, família, no meio profissional, etc; conhecer estas questões significa conhecer melhor o seu público, uma vez que é comum as pessoas agirem de acordo com o grupo para se manterem nele.

Certo. Mas para que serve a análise do comportamento do consumidor?

Bem, essa é uma pergunta que leva a muitas respostas. A mais importante delas talvez seja a de que, para ter sucesso nos negócios, você deve conhecer bem o seu público de interesse. Só assim conseguirá oferecer aquilo que ele realmente busca, aquilo que realmente fará a diferença.
Além disso, entender o que seus consumidores pensam, o que os leva a tomarem certas atitudes e o que influencia suas decisões de compra é indispensável para que seus esforços de marketing se convertam em bons resultados.

Como realizar esta análise?

Existem algumas formas já consagradas de se investigar o comportamento do consumidor. As pesquisas de mercado estão entre as mais efetivas, por disporem de ferramentas que traçam um perfil bastante acurado deles. Algumas outras práticas mais novas, como gravações realizadas em lojas, acompanhadas por estudos de como as pessoas se comportam nestes locais, são bem efetivas.
Uma boa política de marketing de relacionamento também costuma trazer respostas preciosas, e pode ser muito útil.
O importante é você conseguir extrair ao máximo as opiniões e os anseios de seus clientes.

Ouvi falar de neuromarketing. Será que funciona?

A julgar por descobertas recentes, funciona, e muito!
Esta matéria da Folha traz achados importantes sobre o assunto. Nela, vemos como algumas empresas têm apostado no neuromarketing para entender o que leva alguém a comprar um produto ou serviço. Essa busca passa pela ressonância magnética, que permite aos pesquisadores descobrir quais áreas do cérebro são estimuladas por uma loja específica, por exemplo.
E uma das descobertas a este respeito já é, no mínimo, surpreendente:
95% DO PROCESSO DE NOSSA TOMADA DE DECISÃO NÃO ACONTECE NO NEOCÓRTEX (QUE COMANDA O PENSAMENTO RACIONAL), MAS NO CÉREBRO REPTILIANO, QUE CONTROLA INSTINTOS BÁSICOS DE SOBREVIVÊNCIA.
De acordo com o texto, essa parte do cérebro é visual, emotiva e prefere simplicidade. Isso em um escopo mais amplo. Restringindo-o ao marketing, fica o ensinamento de que é preciso entender emoções e sentimentos subjetivos para atrair o interesse dele.
Embora se trate de estudos caros, quem os utilizou aprova os resultados. 

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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Projetos especiais de iluminação


Iluminação para Galpões Luz Natural


Conheça os principais tipos de lâmpadas LED


Conheça os principais tipos de lâmpadas LED
Está diante de um novo projeto de iluminação e gostaria de saber um pouco mais sobre os tipos de lâmpadas LED? Então veio ao lugar certo! Versáteis e com forte apelo por conta de sua longa vida útil e economia de energia, as lâmpadas LED passaram a dominar diversos ambientes residenciais e comerciais, explorando seu valor luminotécnico em diferentes modelos e possibilidades de composição.
A diversidade nos tipos de lâmpadas LED pode levantar algumas dúvidas, mesmo para os profissionais com ampla bagagem profissional no ramo. Por isso, detalharemos os principais tipos a seguir. Confira!

Aplicações para todos os tipos de lâmpadas LED

Foi-se o tempo em que as lâmpadas LED serviam apenas para iluminar ambientes dedicados ao estudo ou trabalho. Modelos atuais conseguem simular até mesmo as especificidades de outros tipos de lâmpadas, como as incandescentes, por exemplo.
Isso fez com que a tecnologia LED desse mais um salto qualitativo em direção a projetos de iluminação igualmente charmosos e econômicos.
Saber como escolher o melhor modelo se torna fácil após uma rápida análise dos tipos disponíveis no mercado. A seguir, veremos os principais tipos de lâmpadas LED e como elas podem substituir outras lâmpadas.

LED no lugar das incandescentes

De baixa potência, as lâmpadas LED consomem menos energia e garantem a mesma equivalência na iluminação. Fazendo as contas, 1 W da tecnologia LED é proporcional a 5 W das incandescentes.
Com o projeto luminotécnico em mãos, confira a potência necessária da lâmpada incandescente e calcule a proporção para a lâmpada LED. Ela propicia um ambiente aconchegante para áreas comerciais e também ambientes sociais da casa, como salas e quartos.

LED no lugar das halógenas

Uma vantagem de substituir as lâmpadas halógenas por LED, é que essas aquecem menos o ambiente, além de trazer novas possibilidades de compor os cômodos de uma casa. As lâmpadas LED spot, por exemplo, são muito utilizadas embutidas no teto em projetos decorativos.
Vale ressaltar que existem modelos para diferentes finalidades. Algumas com diâmetros padrão de 50 mm, além dos tipos PAR20 e PAR30 (padrão de 65 mm e 95 mm, respectivamente), o que amplia ainda mais o leque de possibilidades decorativas.
Outra facilidade são os soquetes utilizados nesse tipo de lâmpada, que seguem o regular tipo E27 (a rosca comum de 27 mm).

Fita de LED

Pensando em uma iluminação diferente, existem a fita de LED que atua indiretamente no foco dos ambientes, sendo utilizada na iluminação decorativa e sinalização. Ela é capaz de simular lâmpadas fluorescentes de cor branca ou amarela e por isso pode ser usada em vários cômodos da casa. Outra dica é utilizá-la nas bancadas da cozinha, em sancas, prateleiras e nichos.

LED colorida

Para luminárias, arandelas, spots ou mesmo para dar um efeito diferenciado em qualquer ambiente, as lâmpadas LED também foram desenvolvidas com qualidade para trazer tonalidades diversas à decoração. É possível encontrá-las nas cores azul, vermelho, laranja, dentre outras, que contribuem para a versatilidade do projeto sobre o qual você é responsável.

O que também considerar nas lâmpadas LED

Além dos tipos de lâmpadas LED, outras questões devem ser consideradas para fazer a melhor escolha para cada projeto. É importante então observar a potência, que deve ser baixa para produtos de sinalização e alta para a iluminação de ambientes; a base, conferindo se o soquete é compatível com o bocal; a temperatura da cor e a equivalência das lâmpadas.

O que achou dos principais tipos de lâmpadas LED e seus usos? Aproveite para deixar nos comentários qualquer dúvida que você tiver sobre o tema!