sexta-feira, 28 de setembro de 2018

ITBI: O QUE É E POR QUE DEVO PAGAR?


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O processo de transmissão de bens imóveis pode ser muito complicado em termos burocráticos. Além de toda a documentação, sempre que você quiser comprar ou vender um imóvel também existe um imposto obrigatório que não pode passar batido do seu planejamento: o ITBI. Você sabe o que é e por que deve pagá-lo?

Ele é uma parte importante da compra de um imóvel novo, uma vez que garante que todos os registros junto às autoridades competentes e também as transferências estejam nos conformes. Neste post, listamos tudo o que você precisa saber sobre o ITBI para evitar problemas com o fisco. Veja só!

O que é?

ITBI é a sigla para Imposto de Transmissão de Bens Imóveis. É um tributo municipal que deve ser pago na aquisição do imóvel e a oficialização do processo de compra e venda só será feita após o seu acerto.

Sem a confirmação de pagamento do ITBI, o imóvel não pode ser transferido e a documentação não é liberada. Ele está previsto na Constituição Federal e deve ser regulado pelo Município.

Em geral, é necessário que se reúna uma série de documentos para emitir a guia de recolhimento do imposto, como contratos, comprovantes de pagamento e formulários próprios de cada município.

Por que devo pagar o ITBI?

Esse imposto é importante para regularizar o imóvel nos registros públicos e garantir o acesso a serviços como asfaltamento das ruas, coleta de lixo, instalação e abastecimento de água e luz, entre outros.

Além disso, é importante lembrar que os impostos arrecadados são utilizados para o benefício dos próprios cidadãos, assim como o IPTU.

Quando pagar?

O ITBI deve ser recolhido pelo município sempre que houver transmissão de um imóvel envolvendo uma pessoa física, exceto em casos de sucessão por falecimento.

Alguns municípios instituem que o ITBI deve ser pago após a lavratura da escritura pública, enquanto outros estabelecem que o recolhimento precisa ser efetuado depois do registro da escritura. Fique atento a isso e procure saber como funciona no seu caso!

Os prazos de pagamento também podem variar de acordo com a cidade onde a venda é feita. É comum que os vencimentos para a quitação do imposto sejam próximos à efetuação da transmissão do imóvel, mais ou menos após um mês da conclusão da compra.

Quais são as taxas?

A taxa do ITBI é calculada sobre o valor venal do imóvel (o valor de mercado) e a alíquota pode variar em cada município, mas normalmente são estipuladas na casa dos 2% nas grandes cidades brasileiras. Para saber o valor venal basta conferir o seu carnê do IPTU, já que a prefeitura utiliza essa precificação para calcular o imposto.

Atenção! A taxa não pode ser calculada de acordo com o valor de mercado do imóvel, já que o parâmetro é definido pela Prefeitura com base em normas fiscais oficiais. Além disso, taxas pelo serviço de agentes imobiliários ou vendedores não são contabilizadas como parte o ITBI, sendo, em alguns casos, caracterizadas como cobranças irregulares.

Como calcular o ITBI?

Quanto ao cálculo, não é tão complicado e você pode fazê-lo rapidamente com a ajuda de uma calculadora, se precisar.

Digamos que você pretende finalizar a compra de um imóvel no valor de R$ 200.000,00, em Saulo Paulo, onde a alíquota é de 3%. Basta multiplicar o preço pela taxa = R$ 200.000,00 x 3% = R$ 6.000,00

O valor a ser pago de ITBI seria de R$ 6.000,00. Viu como é simples?

Preciso pagar ITBI mesmo se comprar o imóvel na planta?

Mesmo que você compre um apartamento ou casa ainda na planta, o pagamento do ITBI é obrigatório assim que as condições citadas nos tópicos acima forem concretizadas. No caso desse tipo de compra, utiliza-se o valor do imóvel quando estiver pronto para calcular o imposto.

Portanto, muita atenção para as ofertas que prometem valores menores do ITBI para apartamentos comprados na planta!

Quais as alíquotas nas principais cidades do país?

O ITBI é calculado com base nas taxas de IPTU de cada cidade. Portanto, ele pode variar entre 2 e 3%, dependendo da região. Os valores e taxas adicionais podem ser consultados diretamente na Secretaria da Fazenda ou Finanças do Município. Nas principais cidades do país a alíquota é a seguinte:

São Paulo (SP): 3%;
Rio de Janeiro (RJ): 2%;
Recife (PE): 3%;
Porto Alegre (RS): 3%;
Salvador (BA): 1% para imóveis populares e 3% para os demais;
Manaus (AM): 2% nas transmissões acima de 20 mil reais.

Em algumas cidades, as alíquotas podem variar de acordo com o valor e tipo de financiamento ou compra do imóvel. Geralmente, moradias populares ou que sejam vinculadas a algum programa do governo federal ganham descontos no ITBI.

Quem deve pagar o ITBI?

O ITBI é normalmente pago pelo comprador. Contudo, as duas partes podem negociar um acordo no qual o vendedor fique responsável pelo pagamento do imposto. Para evitar problemas, o ideal é consultar a legislação da sua cidade — o que virou uma tarefa bem mais simples com a internet.

Porém, na lei nem sempre está previsto quem deve ser o responsável pelo pagamento do ITBI. Por isso, é importante que esteja bem claro na negociação como essa questão será resolvida e que haja um planejamento financeiro para o pagamento desse imposto.

Existem alguns descontos para contribuintes que comprarem imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), como é o caso do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal.

Como planejar o pagamento do ITBI?

Dependendo do valor do imóvel escolhido, a conta pode ficar cara para o comprador. Por isso, é interessante sempre reservar um valor aproximado para lidar somente com os impostos e documentação na hora de receber o imóvel. Procure se informar sobre as políticas de pagamento e descontos da prefeitura do seu município.

Outro ponto interessante é que algumas prefeituras não permitem o parcelamento do imposto. Além disso, pode haver multa no caso de atraso do pagamento. Esses são fatores importantes, pois podem impactar diretamente no planejamento financeiro.

As transações imobiliárias podem parecer muito complicadas mas, no final, é tudo uma questão de pesquisar pela informação certa. É importante buscar saber mais sobre os impostos, alíquotas e todos os documentos e processos devidos diretamente com a Prefeitura de onde você mora e autoridades competentes.

Você pode, além disso, ler todo o material disponível sobre o tema. Assim, você terá segurança para realmente realizar o melhor negócio sem dor de cabeça.

REFINANCIAMENTO DE IMÓVEL: QUANDO É POSSÍVEL ENTRAR COM O RECURSO?


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Inúmeros bancos podem conceder o refinanciamento de seu imóvel. Uma das vantagens disso é poder aplicar o crédito obtido em diversos projetos, considerando que esse procedimento não direciona a utilização do dinheiro a segmentos específicos.

Qualquer pessoa que precisar de crédito para financiar um apartamento novo, para começar um negócio diferente ou investir no estudo dos filhos pode solicitá-lo a qualquer momento, bastando comparecer em uma instituição financeira ou fazer uma simulação do crédito pretendido por meio do site. Esse meio facilitou a vida da população que já tem sua casa própria e, também, registrada em seu nome.

Pesando nisso, preparamos este post para que você saiba como funciona o refinanciamento de imóvel, seja da sua casa ou apartamento, de forma correta e segura. Continue a leitura e confira!

Como o refinanciamento de imóvel funciona?
A Caixa Econômica Federal (CEF) é um dos bancos que disponibiliza esse financiamento e exige alguns requisitos para aprová-lo. Você concede à instituição o seu imóvel, uma vez que ele servirá como garantia do valor desejado, para, então, obter o crédito planejado.

Em outras palavras, o refinanciamento de imóvel é um tipo de empréstimo em que a sua propriedade funciona como garantia e, também, como base de análise para a concessão do crédito. Esse bem é avaliado e uma porcentagem do seu valor é liberada ao final do procedimento, paga de uma única vez ao solicitante do refinanciamento.

Qualquer pessoa física com uma propriedade registrada em seu nome pode solicitar o refinanciamento de imóvel, mas a parcela do empréstimo fica limitada a 30% da renda líquida do solicitante.

O cliente pode usar o limite como quiser, que varia de R$ 20 mil até 50% do valor da propriedade, a depender da remuneração de cada pessoa. Ainda, o prazo para pagamento é estendido: no refinanciamento de imóvel, a quitação pode ocorrer em até 240 meses.

Além disso, há uma praticidade nas prestações mensais, pois elas são decrescentes e descontadas automaticamente de sua conta-corrente. Dessa forma, torna-se mais fácil manter a pontualidade do pagamento e evitar a perda do bem imóvel.

Vale ressaltar que são concedidos inúmeros benefícios para quem deseja esse tipo de financiamento justamente porque a instituição financiadora tem o bem imóvel em garantia. Ou seja, caso o financiante pare de pagar as parcelas, pode perder sua casa ou seu apartamento.

Se você tem organização e cumpre os seus compromissos, saiba que o refinanciamento de imóvel pode ser um ótimo recurso para auxiliar na obtenção de dinheiro e na conquista de outros sonhos. Quite as parcelas de forma pontual e evite transtornos futuros.

Como ele é concedido?
Assim como o financiamento de imóvel, o refinanciamento funciona como um empréstimo e, por esse motivo, a instituição financiadora não concede para todos, ampla e indistintamente.

Isso significa que o banco analisa os pedidos de refinanciamento e, a depender de cada caso, concede (ou não) o crédito solicitado. Vale lembrar, no entanto, que esse tipo de concessão torna-se mais fácil de ser obtido por conta do bem imóvel dado em garantia. Ou seja, a instituição financiadora se assegura acerca do pagamento do empréstimo realizado por conta da propriedade em nome de quem o solicita.

Para tanto, o interessado deve ir até o banco e fazer uma simulação do empréstimo — ou, para quem preferir, essa simulação pode ser realizada de forma online nos sites das instituições. Utilizar a internet nesse momento economiza tempo e energia, considerando que é possível analisar, de forma prévia, quais são as instituições que oferecem melhores condições de pagamento do refinanciamento de imóvel.

É importante ter em mãos a matrícula atualizada do imóvel que servirá de garantia ao procedimento, visto que ele será avaliado pelo corretor da agência. Sendo aprovado, ele terá seu valor estipulado e o proprietário solicitará a quantia do empréstimo desejado.

Nesse viés, é preciso mostrar ao funcionário da agência os documentos pessoais, que incluem, geralmente, o Registro Geral (RG), o Cadastro de Pessoa Física (CPF), os dados para contato (telefones, e-mail e endereço), um comprovante de residência, um comprovante de estado civil e um comprovante de renda mensal.

Quem é casado pode ser solicitado a apresentar, também, a documentação de seu cônjuge. Por isso, vale organizar com antecedência todos esses documentos, para não perder tempo no momento de apresentá-los.

Por ser um empréstimo, pessoas com bom histórico de pagamento, que apresentam suas contas em dia e que, claro, não apresentam restrições no CPF, têm uma chance maior de obtenção desse crédito. Se você se enquadra nesse perfil, fique tranquilo ao solicitar o refinanciamento de imóvel.

Quais são as vantagens de obter esse crédito pessoal?
A taxa de juros é um dos componentes que mais importam diante de um financiamento, justamente porque eles influenciam (e muito!) no valor das parcelas mensais de quitação da dívida.

No crediário do refinanciamento de imóvel, há três tipos de juros: O primeiro é a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o segundo é o prêmio dos seguros de Morte ou Invalidez Permanente (MIP) e o terceiro é o chamado Danos Físicos do Imóvel (DFI), conforme alíquotas em vigência.

No entanto, nesse procedimento, os juros acabam sendo mais baixos por conta de seu funcionamento próprio — a partir da propriedade em nome do solicitante dada em garantia. Pode parecer uma atitude simples, mas essa caução auxilia bastante na obtenção de ótimos benefícios.

Para tornar mais fácil a visualização, veja este exemplo de juros baixos: com um valor de R$ 50 mil reais dividido em 12 parcelas fixas, por exemplo, ao estabelecer uma quantia de 3% ao mês de juros cobrada pelo empréstimo pessoal, o valor final será de R$ 61.560,76. Porém, se a mesma quantia de R$ 50 mil reais for utilizada em cartão de crédito, o cliente terá que pagar 87.462,07.

Além disso, conseguir valores altos e um prazo longo para a sua quitação são outras duas vantagens para requisitar esse tipo de empréstimo. O cliente conseguirá dispor de um valor a partir de R$ 20 mil reais até 50% do valor da casa ou apartamento oferecido como garantia e, para o pagamento desse refinanciamento, as parcelas poderão ser divididas em 240 meses para a quitação do empréstimo, isto é, em 20 anos.

Nessa análise, se a pessoa for comparar essa linha de crédito às outras existentes nas instituições financeiras, certamente verá que o empréstimo obtido por meio do refinanciamento de imóvel oferece benefícios muito mais vantajosos.

Quando é interessante refinanciar o imóvel?
Como o refinanciamento de imóvel oferece um valor considerável ao solicitante, que é pago de uma única vez, torna-se possível a sua utilização de diversas maneiras, a depender dos objetivos de cada família. Veja, a seguir, opções interessantes para saber quando o refinanciamento é mais proveitoso:

Endividamento com linhas de empréstimos caras
Como mencionado acima, as taxas de juros nos diversos tipos de empréstimos existentes no mercado são, na grande maioria das vezes, as grandes vilãs que influenciam o endividamento da população.

Por isso, quem já tem uma residência em seu nome e verificou que as taxas de juros para financiar um outro bem — seja ele móvel, imóvel ou relacionado à questões estudantis, por exemplo — estão abusivas, pode ser uma boa ideia requerer o refinanciamento de imóvel para quitar essa linha de empréstimo mais cara.

Isso faz com que todas as dívidas sejam pagas e que, pelas vantagens de juros mais baixos e prazo estendido para pagamento no procedimento do refinanciamento, seja possível a quitação dos débitos em aberto de forma tranquila.

Ou seja, se você solicitou um novo empréstimo e percebeu que pode ser uma fria, se adiante e não deixe essa situação causar um buraco em seu orçamento mensal. Solicite um refinanciamento e evite prejuízos!

Vontade de abrir o próprio negócio
O reaquecimento da economia, a vontade de ser o próprio patrão e o desejo de não precisar cumprir horários específicos no trabalho figuram como os motivos chamativos para a abertura do próprio negócio.

Quem tem coragem e efetivamente coloca em prática esses planos, sabe que precisa de uma boa quantia de reserva, independentemente do ramo de atuação. Começar o próprio empreendimento requisita um ponto comercial, a formação de uma equipe, a possibilidade de comprar insumos, entre tantos outros pontos necessários.

Por isso, o refinanciamento de imóvel pode ser bastante interessante para pessoas que desejam mudar de vida, tornando-se empreendedores. Se você já tem uma casa ou apartamento em seu nome e almeja se aventurar no mundo dos negócios, tenha em mente acerca da possibilidade de refinanciar sua propriedade e obter uma quantia considerável para dar um início a esses planos.

Empenho em fazer um curso no exterior
Da mesma forma, diante do mercado atual, existe uma diversidade de cursos — estudantis ou profissionalizantes — pelo mundo afora, podendo funcionar como um diferencial importante no currículo para conseguir aquele emprego dos sonhos.

Há, ainda, quem deseje fazer determinado curso em uma universidade ou estabelecimento de renome para ganhar mais expertise de trabalho e, de quebra, vivenciar outra cultura, mesmo que de forma temporária.

Para quem já tem uma família formada, com filhos dependentes, por exemplo, e almeja experimentar essa vivência em um país diferente, sabe que a quantidade de dinheiro a ser gasta acaba sendo maior. Por isso, o refinanciamento de imóvel surge, mais uma vez, como uma possibilidade interessante.

Como ele é descontado diretamente da conta do solicitante, o seu pagamento ocorre mesmo para quem está vivendo em outro país. Em outros termos, você pode viajar de forma tranquila e levar a sua família, sabendo que a quitação do débito em aberto ocorrerá mês a mês. Para não ter problema, deixe um procurador de confiança para cuidar de possíveis contratempos.

Desejo de viajar
Você já ouviu o termo ano sabático? Pois bem, algumas pessoas desejam passar um ano direcionando as suas energias a projetos pessoais, a partir de uma licença de suas vidas profissionais.

Geralmente, esse ano sabático é realizado de forma itinerante, a partir da realização de viagens pelo Brasil ou mundo afora, e pode estar relacionado a todo e qualquer tipo de turismo: espiritual, cultural, voluntário, gastronômico, entre outros.

Há, ainda, quem simplesmente tenha vontade de colocar a mochila nas costas e realizar a viagem dos sonhos, seja em família, seja sozinho. De qualquer modo, viajar sem gastar é praticamente impossível e, por isso, o refinanciamento de imóvel pode ajudar, mais uma vez.

Se você tem em mente uma viagem dos sonhos e deseja colocá-la em prática, conte com esse procedimento e vá atrás do seu ano sabático, do feriado na Disney ou da natureza do Machu Picchu, no Peru.

Imprevistos com a saúde
De acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), quase 70% dos brasileiros não têm plano de saúde particular.

É de conhecimento de todos que o Sistema Único de Saúde (SUS), o programa de saúde pública oferecido no nosso país, tem grandes falhas, apresentando uma demora considerável para quem necessita de qualquer procedimento.

Assim, como imprevistos acontecem e, infelizmente, eles podem estar relacionados à saúde de algum componente da família, é importante contar com um dinheiro em mãos para qualquer contratempo nessa área.

Como o dinheiro é pago mediante uma única parcela, logo após a concessão do refinanciamento imobiliário, essa quantia pode ser muito útil quando se tratar da vida de alguém.

Necessidade do dinheiro em mãos
Essa última vantagem é extremamente genérica de forma proposital, considerando que há diversos motivos que podem funcionar como necessários para a solicitação do refinanciamento de imóvel.

Por isso, se você precisa do dinheiro em mãos para qualquer destinação, saiba que, como esse tipo de procedimento não direciona a sua atuação em segmentos específicos, será possível obter o crédito.

Analise a situação, veja se é possível quitar a nova dívida de forma pontual, verifique a documentação de seu cônjuge e realize a simulação do empréstimo. Assim fica mais fácil avaliar suas condições e como se dará o seu pagamento.

Quais são as etapas do refinanciamento de imóvel?
Por ser um processo que envolve quantias consideráveis de dinheiro e, como já mencionado, pela instituição financiadora precisar se assegurar quanto ao pagamento da dívida, o refinanciamento de imóvel envolve etapas importantes e necessárias. Veja, a seguir, quais são elas.

Início do processo
O início desse procedimento refere-se à definição de um objetivo para o requerimento do financiamento, justamente para facilitar as próximas etapas. Nesse momento, é importante já separar a documentação pessoal do solicitante — e, também, do seu cônjuge, caso seja casado — para economizar tempo na hora de apresentá-los.

Escolha do banco
Escolher o banco é um passo essencial para a solicitação do refinanciamento de imóvel. Isso porque, embora seja um procedimento mais facilitado, seja pelas menores taxas de juros, seja pelo prazo estendido para o pagamento da dívida, ele pode ter algumas diferenças variantes em cada instituição.

Por isso, a dica é realizar simulações online no maior número possível de instituições financiadoras. De quebra, ter em mãos as diferentes condições exigidas dá um grande poder de barganha ao solicitante.

Análise do crédito
Depois de escolhido o banco ideal, uma análise do crédito é procedida pela própria instituição. Nesse momento, o valor do imóvel é levado em consideração para a definição do montante a ser liberado como empréstimo.

Análise jurídica
O setor jurídico também tem um papel importante, ao verificar toda a documentação juntada e avaliar a sua veracidade. Importante ressaltar, inclusive, que todos os detalhes são passíveis de análise.

Por isso, seja cuidadoso e prepare de forma organizada toda a documentação pertinente. Solicite vias atualizadas, tanto dos documentos pessoais, como da papelada referente ao imóvel, e pense que a prevenção é o melhor remédio — imagine só ter o refinanciamento imobiliário negado e precisar correr atrás de tudo uma segunda vez? Pois bem, evite essa situação.

Análise do imóvel
Para a devida análise do imóvel, o banco solicita o parecer de um engenheiro devidamente credenciado ao órgão responsável por essa associação profissional, qual seja, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

Essa avaliação demonstra se o bem foi devidamente construído, a partir das normas de construção vigente. Ou seja, busca assegurar a segurança do imóvel e acerca da existência de riscos (ou não) sobre a residência nesse local.

Emissão e assinatura do contrato
Se o procedimento chegou a essa etapa, comemore! Isso significa que o banco aprovou o seu pedido de refinanciamento imobiliário e que esse processo está próximo de chegar ao fim.

A emissão do contrato é feita pela própria instituição financiadora e requer a devida assinatura de ambas as partes para a sua formalização. Leia todas as suas cláusulas e evite transtornos. Contar com auxílio profissional é importante, sobretudo, nesse momento!

Registro em cartório
Por fim, é necessário registrar a transação feita em cartório. Procure o local em que o imóvel dado em garantia está registrado, leve o contrato até lá e registre o refinanciamento realizado.

Liberação do capital
Agora, sim, é chegado o momento tão esperado: a liberação do dinheiro! Com todo o preparo, cuidado e paciência durante esse processo, saiba que agora você pode utilizar esse valor da maneira que melhor entender. Bom proveito!

Sabendo o funcionamento do refinanciamento de imóvel, como a sua concessão ocorre, em quais momentos requerê-lo e as suas etapas de funcionamento, torna-se muito mais fácil realizar os sonhos que ainda estão no plano das ideias. Utilize as nossas dicas e tenha sucesso nessa empreitada!

AFINAL, AINDA VALE A PENA INVESTIR EM IMÓVEIS EM 2018?



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A resposta é sim!

Ao longo dos últimos anos, assistimos um cenário desolador para quem optou por investir em imóveis. Devido à crise econômica, houve uma forte queda no preço dos aluguéis e no próprio preço médio das unidades imobiliárias à venda. Iniciado o ano de 2018, resta a pergunta: vale a pena investir em imóveis?

Bem, alguns elementos do atual cenário apontam para mudanças positivas. Neste post, listaremos algumas delas e explicaremos em detalhes os motivos de tal otimismo para este ano. Confira!

Taxa de juros em queda

A taxa básica de juros — a famosa Selic — vem sofrendo sucessivas quedas ao longo dos últimos meses, chegando a impressionantes 7% em dezembro de 2017 (em julho de 2015, esse percentual era de 14,25%). Isso torna extremamente desinteressante os investimentos em renda fixa, como a poupança e o Tesouro Direto, pois eles são fixados pela Selic.

Com isso, quem pensa em investir seu suado dinheiro sem correr grandes riscos e, ao mesmo tempo, fazer seu capital render deve encontrar alternativas. Os imóveis acabam sendo a saída mais óbvia devido à familiaridade que a maioria das pessoas tem com esse tipo de investimento.

Diminuição vertiginosa nos preços dos imóveis

Comprar na baixa e vender na alta. Quem nunca ouviu essa máxima? Essa lógica pode ser empregada, sobretudo, no mercado imobiliário. Olhando para o cenário atual, vemos os preços médios por metro quadrado caindo de forma considerável, embora existam sinais de recuperação, como mencionado anteriormente.

Observe, por exemplo, o levantamento realizado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), denominado Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R). Segundo essa pesquisa, ao longo de 2017, houve uma queda de 1,03% no preço dos imóveis residenciais de mais de 4 mil municípios brasileiros.

Entre 2014 e 2016, houve uma queda ainda mais acentuada. O que isso significa? Significa que a hora de comprar é agora. Mas atenção: comprar para investir e comprar para morar são coisas bem diferentes. Afinal, se o preço dos imóveis e dos aluguéis está caindo, não é interessante pensar em um retorno financeiro a curto prazo.

Por outro lado, quem pensa em adquirir um imóvel para, simplesmente, utilizá-lo como moradia, poderá fazer um ótimo negócio. Em matéria veiculada na revista Exame, especialistas apontam que é possível conseguir descontos em casas e apartamentos de até 50% sobre o preço anunciado.

Muitas pessoas podem achar que esse percentual seja um exagero, mas, pensando pela perspectiva dos proprietários, não é bem assim. Tenha em vista que um imóvel “parado” só gera despesas, como IPTU e manutenção.

Momento de recuperação do mercado

Como mencionamos, o preço médio dos imóveis sofreu fortes quedas ao longo dos últimos anos. Em 2017, tivemos uma desaceleração dessas quedas e alguns indícios de reaquecimento do mercado. Para 2018, indicadores da própria economia e do mercado imobiliário apontam para um ano de recuperação. Confira alguns números:

a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) divulgou que, em 2017, foram lançados cerca de 73 mil imóveis em todo o país; esses números representam um crescimento de quase 5% em relação a 2016; a mesma associação informou que o ritmo das vendas também cresceu; em relação a 2016, o aumento em 2017 foi de mais de 20%; em São Paulo, um dos principais mercados do país, no ano de 2017, os lançamentos de empreendimentos cresceram 11% em relação a 2016; os números são do Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

Para concluir este post, nos propomos a responder à pergunta feita na introdução. Afinal, vale a pena investir em imóveis? Analisando atentamente todas as informações aqui trazidas, podemos perceber que 2017 foi marcado por uma tímida recuperação e que 2018 pode ser o último ano de mercado imobiliário desaquecido. pois vai melhorar mais.

Na prática, isso significa que quem pensa em investir terá apenas alguns meses para conseguir encontrar preços muito abaixo daqueles encontrados em cenários de normalidade. Então, se esse é o seu caso, não perca tempo e comece a pesquisar imóveis com o seu perfil!

Conte comigo para te ajudar!

ENTENDA A DOCUMENTAÇÃO DE CADA ETAPA DO FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO



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Para quem, assim como a maioria das pessoas, não tem condições de comprar um imóvel à vista, o financiamento é mesmo uma das melhores alternativas para realizar o sonho de adquirir um bem próprio. Mas é importante saber que os procedimentos para financiar um imóvel envolvem uma série de trâmites burocráticos.

Conhecer cada etapa é fundamental para evitar atrasos e outros contratempos. Então, para que você se organize desde já, apresentaremos neste artigo as etapas e a documentação do financiamento imobiliário. Confira:

1. Simulação

São bem comuns os casos em que o comprador dá início à negociação e só depois descobre que não tem os recursos necessários. Por isso, a primeira etapa em um financiamento, embora não seja obrigatória, deve ser a simulação.

Na maioria das vezes, as simulações podem ser feitas nos próprios sites das instituições financeiras. E não é necessário o envio de documentos nessa etapa.

2. Proposta do financiamento

Após escolher o imóvel, de acordo com as suas preferências e possibilidades de pagamento, é hora de submeter a proposta do financiamento. Como o preenchimento da proposta é online, ainda não é preciso apresentar documentos, bastando informar dados básicos.

Normalmente, são exigidos nessa etapa os números dos documentos de identificação pessoal, como RG e CPF, e dados profissionais, como a renda mensal e a profissão, bem como informações essenciais sobre o imóvel e o valor pretendido.

3. Análise de crédito

Na análise de crédito começa a ser exigida a documentação do financiamento imobiliário. Será necessário confirmar as informações prestadas no preenchimento da proposta, com a apresentação dos documentos de identificação pessoal.

Isso inclui a certidão de casamento, se for o caso, e os comprovantes de renda e residência, Bem como as certidões negativas de débitos federais dos cônjuges.

E, se a intenção for de utilizar os recursos do FGTS, é preciso apresentar os extratos originais atualizados das contas vinculadas, emitidos em uma agência da Caixa e devidamente carimbados, datados e assinados.

4. Avaliação do imóvel e do vendedor

Com o sinal verde da instituição financeira, é o momento de avaliar a outra ponta da negociação. O vendedor (e seu cônjuge, se houver) deve apresentar documentos de identificação pessoal (RG, CPF e certidão de casamento) e a certidão conjunta de débitos relativos aos tributos federais.

Em relação ao imóvel, a matrícula é o documento mais importante, pois descreve todo o histórico de propriedade do bem, atestando que o vendedor está legalmente habilitado para fazer a negociação. É necessário também obter a certidão negativa de débito do imóvel junto à prefeitura, assim como a negativa do IPTU.

Seja qual for a etapa do financiamento, é preciso lembrar que as certidões têm um prazo de validade, que normalmente oscila entre trinta e noventa dias. Assim, se a negociação se arrastar por muito tempo, pode ser necessário reemitir alguns documentos durante o processo.

5. Vistoria técnica

Além de avaliar todos os aspectos jurídicos relacionados ao imóvel, a instituição financeira exigirá também a realização de uma vistoria para verificar as condições do local. Tal procedimento é feito por um engenheiro credenciado, mediante a comprovação do pagamento da taxa referente ao serviço.

Se tudo der certo, o vistoriador dará o aval para a negociação, atestando que o preço do imóvel é compatível com o valor de mercado e que o bem preenche as condições necessárias para ser objeto de financiamento.

6. Contrato

Uma vez aprovada a proposta, preenchidos todos os requisitos e providenciado o seguro habitacional obrigatório, será agendada uma data para a assinatura do contrato. No ato dessa assinatura, cada parte envolvida na negociação deve portar um documento oficial com foto, para identificação.

E é importante destacar que, no financiamento imobiliário, não é lavrada a escritura, já que o imóvel permanece vinculado à instituição financeira até a quitação total do valor financiado. Após o pagamento do ITBI, é feito então o registro do contrato no cartório.

Enfim, diante de tudo isso, fique atento e mantenha em ordem a documentação do financiamento imobiliário, para vencer cada etapa e conquistar seu imóvel com tranquilidade.

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TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O MINHA CASA MINHA VIDA



Fazer um financiamento pelo programa Minha Casa Minha Vida é a melhor opção para alcançar o sonho de comprar seu imóvel. A grande vantagem desse programa do governo federal é que ele facilita essa aquisição. Desde o início do Minha Casa Minha Vida, mais de 4 milhões de unidades habitacionais já foram entregues, segundo dados do governo federal.

No entanto, são impostos alguns limites para conseguir o financiamento. Por isso, criamos este conteúdo, para mostrar tudo o que você precisa saber sobre o Minha Casa Minha Vida. Você entenderá o que é o programa, como ele funciona, quais são as suas regras, as suas vantagens, como o financiamento pode ser contratado e quais são as dúvidas mais comuns.

O Minha Casa Minha Vida é um programa do governo federal, cujo objetivo é facilitar o financiamento da casa própria para pessoas com renda salarial baixa. Assim, essas famílias conseguem pagar um valor mensal que não compromete as contas e ao longo do mês.

Além disso, podem pagar um valor de entrada mais baixo do que seria obrigatório no caso de um financiamento comum. O Minha Casa Minha Vida é gerenciado pela Caixa Econômica Federal (CEF), mas o Banco do Brasil (BB) também executa o programa.

Porém, quais são as características dos financiamentos? Quem pode participar e como isso pode ser feito? A seguir, compreenda melhor esses aspectos!

1. Como ele funciona?

Como informado, o Minha Casa Minha Vida é um programa voltado para algumas faixas salariais. Por isso, ele não financia todos os imóveis nem são todas as pessoas que podem participar.

O primeiro requisito é que o imóvel seja novo. Além disso, em cada município existe um limite de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que impacta no valor máximo a ser financiado. O limite de financiamento é o seguinte:

Até R$ 225 mil: válido para as regiões metropolitanas de São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
Até R$ 200 mil: aplicado para as regiões metropolitanas de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais.
Até R$ 180 mil: válido para o resto das cidades, exceto para aquelas com menos de 20 mil habitantes.
Até 90 mil: direcionado para municípios com menos de 20 mil habitantes.
Dentro desses limites de valor para a residência que se deseja adquirir, também existem regras para os cidadãos que querem participar do financiamento, como veremos a seguir. O cálculo da prestação é feito automaticamente e você fica sabendo quanto pagará todos os meses antes mesmo de assinar o contrato. A primeira prestação vence em 30 dias depois da assinatura, mas se não for uma boa data, você pode alterar o vencimento posteriormente.

O pagamento da prestação pode ser feito por débito automático ou boleto. No caso do débito, a prestação será debitada da sua conta e basta verificar o extrato bancário para confirmar que o pagamento ocorreu. Se for por boleto, o pagamento pode ser realizado em agências bancárias ou casas lotéricas.

Apesar de facilitado, o financiamento do Minha Casa Minha Vida também passa por um processo de aprovação, que pode levar alguns meses e exigir a entrega de documentos como CPF, RG, extrato bancário e renda salarial. Assim que o financiamento é aprovado, a assinatura do contrato é agendada, sendo que esse prazo pode ser de até 15 dias.

2. Quem pode participar?

Podem participar cidadãos que possuem renda familiar de até R$ 6.500,00. No entanto, existem outros critérios que são analisados e exigidos, entre eles:

Não ter recebido outro benefício habitacional do governo;
Não ser registrado no Cadastro Nacional de Mutuários;
Não ter um imóvel;
Não fazer parte do Programa de Arrendamento Residencial;
Não ter financiamento habitacional ou de materiais de construção;
Não ter registro no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal;
Não ser empregado nem casado com algum funcionário da CEF.
Depois de conhecer esses critérios, é importante verificar as duas formas de ser um beneficiário do programa. Elas são divididas pela renda, como vamos mostrar a seguir:

Faixa 1 — renda até R$ 1.800,00: boa parte do valor da compra é subsidiada pelo governo federal. A porcentagem pode chegar a 90% do valor do imóvel.
Porém, o valor da parcela não pode ser superior a 10% da renda familiar. O financiamento tem limite máximo de 10 anos e as taxas de juros são bastante baixas.

Faixa 1.5 — renda entre R$ 1.801,00 a R$ 2.350,00: o subsídio do governo federal pode ser de, no máximo, R$ 45.000,00 para imóveis com valor de até R$ 135.000,00. O financiamento a partir dessa faixa tem taxas de juros um pouco mais baixas que as aplicadas nos financiamentos comuns e o limite máximo de pagamento é 30 anos.
Faixa 2 — renda entre R$ 2.351,00 a R$ 3.600,00: o valor custeado pelo governo federal deve ser verificado diretamente na CEF ou no BB, já que o subsídio pode variar.
Faixa 3 — renda entre R$ 3.601,00 a R$ 6.500,00: a taxa de juros aplicada é de 8,16% ao ano, mas não é especificado um valor subsidiado.
Vale a pena destacar que trabalhadores autônomos também podem se inscrever no Minha Casa Minha Vida. Para comprovar a renda, basta apresentar o extrato de movimentações bancárias e a declaração do Imposto de Renda.

3. Como fazer a inscrição?

A inscrição no Minha Casa Minha Vida depende da sua faixa salarial. Se for de até R$1.800,00, deve ser realizada diretamente na Prefeitura da sua cidade.

Em seguida, as famílias cadastradas são analisadas pela CEF e aquelas que passarem pela seleção participam de um sorteio, sendo contempladas posteriormente. Com renda acima desse valor, você pode entrar em contato diretamente com um consultor ou com o BB e a CEF.

Vantagens do programa

1. Taxa de juros mais baixa
Os juros aplicados ao financiar um imóvel pelo Minha Casa Minha Vida são mais baixos. Segundo as novas regras do governo federal, implantadas em 2015, os juros para as faixas 2 e 3 variam entre 6% e 8% ao ano. A faixa 1.5 tem uma taxa de juros de 5% ao ano e a faixa 1 é isenta.

2. Financiamentos em áreas urbanas e rurais

Além do financiamento nas cidades, o Minha Casa Minha Vida também pode ser aplicado a áreas rurais. Existem algumas diferenças pontuais, como a renda bruta anual entre R$15.000,00 e R$ 60.000,00, o prazo de pagamento (geralmente de até 10 anos) e os documentos a serem entregues. Essas indicações podem ser verificadas com o BB, a CEF ou um consultor.

3. Possibilidade de utilizar o FGTS

Como você já viu, o FGTS pode ser utilizado para pagar parcelas em atraso, mas também pode ser aplicado para pagar a entrada do imóvel. Assim, fica mais fácil comprar e até reduzir o valor das parcelas seguintes.

4. Atendimento especializado

As pessoas que compram o imóvel pelo Minha Casa Minha Vida têm um atendimento especializado. Ele irá variar conforme o tipo do financiamento adquirido.

Contratando

Assim como em qualquer tipo de financiamento, ao contratar o programa Minha Casa Minha Vida é preciso tomar alguns cuidados. Conheça abaixo os principais pontos com os quais você deve ter atenção!

1. Escolha o banco

Os únicos bancos que operam com esse programa são a CEF e o BB. Portanto, qualquer suposta proposta de outras instituições financeiras não é válida.

Para ter certeza de que está tudo correto, você pode entrar em contato com o BB e a CEF ou fazer a simulação diretamente nos sites. A vantagem de fazer a simulação é conhecer o prazo de pagamento e o valor das parcelas, verificando se elas cabem no seu orçamento.

Você também pode entrar em contato com um consultor, ou seja, o representante de uma empresa que trabalha com o Minha Casa Minha Vida. Neste caso, seu atendimento será personalizado e esse consultor cuidará de todos os detalhes relativos à sua negociação.

2. Conheça mais sobre o pagamento

Para não ter problemas, você deve conhecer todos os dados relativos ao pagamento do financiamento. Neste conteúdo, você já viu diversas informações a esse respeito.

Mas ainda faltam alguns detalhes. Por exemplo: você sabia que pode fazer o contrato do Minha Casa Minha Vida sozinho, mesmo sendo casado?

É claro que, para isso, você deve ser casado com regime de separação total de bens. No entanto, mesmo neste caso, será considerada a renda bruta familiar.

Amortização

Outra questão importante é saber que você pode fazer o pagamento antecipado das parcelas, desde que ainda esteja em fase de amortização. Neste caso, há duas formas possíveis:

Tabela Price: as parcelas têm sempre o mesmo valor, o que muda é o prazo de pagamento. Caso você faça a amortização, diminuirá a quantidade de parcelas a serem pagas.
Sistema de Amortização Constante (SAC): todos os meses, as parcelas diminuem um pouco. O pagamento é feito no limite máximo de prazo, mas o valor das parcelas reduz. Se for feito o pagamento antecipado, o valor das parcelas reduz mais.
O problema da tabela Price é que, como as parcelas têm um mesmo valor sempre, elas podem ser reajustadas e, ao final, o valor dos juros pode ser mais alto que no SAC. Por isso, indica-se comparar os juros nos dois casos.

3. Cuidados com o financiamento

Existem ainda alguns cuidados gerais que devem ser tomados. O primeiro deles é não pagar nenhum valor antecipado.

A CEF e o BB não solicitam o pagamento de nenhuma taxa antecipada. Isso é realizado somente na assinatura do contrato, com o pagamento da entrada.

Além disso, você deve se atentar para as condições exigidas e para o pagamento em dia das parcelas. Saiba que, assim que o contrato é assinado, você tem 30 dias para se mudar para a nova casa.

Dúvidas mais frequentes

1. É possível realizar o financiamento em outra cidade?

A condição é que você tenha um ano ou mais de residência na cidade ou que o financiamento seja de uma localidade próxima àquela em que você mora atualmente. Para fazer isso, você também deverá apresentar os comprovantes de endereço do seu local de trabalho.

2. O que acontece se as parcelas atrasarem?

Se o pagamento atrasar, serão cobradas multas e juros de acordo com os dias de atraso. Se as parcelas atrasadas não forem pagas, o imóvel pode ser leiloado. No caso de atraso no pagamento, existem três formas de quitação:

Usar o FGTS: é possível sacar o valor do FGTS para pagar as parcelas atrasadas, desde que você tenha pelo menos 5 atrasadas. Para isso, também é necessário ter três anos de carteira de trabalho assinada e sacado o FGTS também há mais de três anos.
Renegociar a dívida: os valores atrasados podem ser renegociados, aumentando o valor das parcelas seguintes. Nesse caso, você não paga na hora o que está atraso, mas precisa cumprir os pagamentos seguintes com esse valor adicional.
Pagar à vista: essa também é uma alternativa, caso você consiga pagar o valor atrasado com o 13º salário, por exemplo. A grande vantagem é reduzir o valor da multa e dos juros.

Você também deve pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em dia. Assim como outras contas básicas, como as de água e luz.

3. É possível financiar mais de uma vez?

O financiamento pode ser realizado somente uma vez. Caso você esteja participando de outro programa habitacional do município, também não pode solicitar seu financiamento no Minha Casa Minha Vida. No entanto, você pode participar do programa se for proprietário de um terreno, desde que não haja construção no local.

4. É possível financiar junto com um parente?

Sim! Você também pode fazer o contrato junto com algum parente.

5. O que ocorre em caso de separação?

Em caso de separação do casal, o financiamento continua valendo e o pagamento deve ser realizado da mesma forma, sendo que ambos são responsáveis.

6. É possível vender o imóvel?

Em relação à posterior venda do imóvel, isso pode ser realizado somente se você fizer parte das faixas de renda acima de R$ 1.801,00. O imóvel obtido na primeira faixa não pode ser vendido.

Conclusão

O Minha Casa Minha Vida é um programa perfeito para você comprar seu primeiro imóvel e começar a formar seu patrimônio. Com taxas de juros mais baixas e vantagens atrativas, você tem a certeza de que está fazendo um bom negócio! Por isso, aproveite as condições e converse com um consultor, que pode indicar a melhor opção para o seu caso.

COMPRANDO IMÓVEIS NA PLANTA: CUIDADOS, ERROS E DICAS






A decisão de comprar um imóvel é uma das mais importantes que alguém pode tomar na vida. Muitas vezes, ela representa ficar livre do aluguel e sempre significa que um patrimônio sólido está sendo construído. Porém, significa também que um investimento considerável deverá ser feito, o que requer um planejamento cuidadoso, necessário para dar segurança à negociação.

Um exemplo disso é que você pode conseguir preços mais baixos e condições de pagamento facilitadas quando o imóvel escolhido está na planta. Porém, é preciso ter um cuidado redobrado. Afinal, o comprador está comprando uma promessa que só pode ser vista no papel e que ainda levará algum tempo para ser cumprida. Além disso, há o parcelamento durante a construção e um valor de financiamento após a entrega das chaves, condições que precisam ser conhecidas com detalhes.

Portanto, além de alguns critérios que o comprador deve prestar atenção na hora da escolha — que dizem respeito à localização, ao tipo de imóvel e à idoneidade do vendedor —, também é preciso ter atenção para as condições de pagamento, que devem ser vistas minunciosamente, a fim de evitar dores de cabeça no futuro.
Por isso, preparamos este conteúdo que te ajudará a identificar os cuidados e os erros cometidos nesse tipo de compra. Também colaboraremos com algumas dicas que, certamente, ajudarão você a evitá-los. Começaremos falando sobre as alternativas de financiamento existentes e como funcionam os processos de financiamento. Em seguida, falaremos sobre os desafios que você enfrentará e apresentaremos uma série de recomendações que serão bastante úteis para a sua compra.
No financiamento de um imóvel na planta, você deve levar em conta que existem duas etapas a serem cumpridas. A primeira é aquela que começa no momento em que você assinou o contrato de compra e venda com a construtora, que é o documento que oficializará a negociação, e a segunda é aquela que vem após a entrega das chaves quando, em grande parte das vezes, o comprador recorre a um financiamento bancário para fazer frente ao custeio do saldo devedor do imóvel junto à construtora.
É importante ter em mente que quando a construtora lança um empreendimento imobiliário ela também pensa nessas duas etapas. Assim, para a primeira, que antecede a entrega das chaves, ela cria uma tabela que busca oferecer boas condições de pagamento para os compradores, mas que também sejam compatíveis com a necessidade que ela tem de receber o dinheiro que é necessário para dar andamento à construção. É por isso que é muito importante conhecer a idoneidade e a solidez da construtora, para se certificar de que ela será capaz de dar início e andamento à obra, mesmo se não conseguir vender na planta a maioria dos imóveis projetados.

1. Tabela durante a construção

De modo geral, quando o imóvel é comprado na planta e o projeto não é subsidiado por nenhum programa do governo, a construtora cria um parcelamento que, normalmente, é composto da seguinte maneira:
Sinal: parcela que geralmente é paga no ato da assinatura do contrato de compra e venda e que sacramenta a negociação.
Parcelas mensais: têm valores que devem caber no bolso do comprador e que são pagas até a entrega das chaves.
Parcelas intermediárias: parcelas maiores que são pagas em períodos intermediários mais longos — trimestral, semestral, anual — e que exigem maior esforço de pagamento.
Chaves: parcela que também é mais elevada. É cobrada na entrega das chaves do imóvel.
A forma de composição da tabela e os valores que são cobrados variam de construtora para construtora e estão associados ao valor do imóvel e ao prazo de entrega da obra.

2. Reajustes

Na composição da tabela durante a obra, a construtora leva em consideração a inflação da construção civil que está projetada para ocorrer entre o início da obra e a entrega das chaves. Assim, ela aplica uma correção mensal sobre as parcelas que, durante a obra, deve ser feita pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que mede a variação dos custos da construção civil em todo o país — preço de materiais e de mão de obra.
Após a entrega das chaves a construtora pode financiar com recursos próprios algum eventual saldo residual que tenha restado. Neste caso, no lugar do INCC, normalmente ela passará a utilizar o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que são índices que medem a inflação da economia.
Naturalmente, também serão aplicadas taxas de juros tanto durante a construção, quanto após a entrega das chaves.

3. Financiamento bancário após as chaves

O saldo devedor que deve ser pago após a entrega do imóvel geralmente é custeado por algum financiamento bancário, que deve ser solicitado pelo comprador. Esse financiamento só poderá ser adquirido após a emissão do Habite-se pela prefeitura do município onde o imóvel está localizado. O Habite-se é um documento oficial que é emitido após a prefeitura vistoriar a construção e comprovar que tudo está de acordo com o projeto e com as normas da construção civil.
Também é bom saber que o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) pode ser utilizado para pagar o saldo devedor, após a entrega das chaves. Ainda, cabe ressaltar o Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista (Pró-Cotista), uma linha de financiamento semelhante ao SFH que está disponível apenas para os trabalhadores optantes do FGTS.

3. Minha Casa Minha Vida

Por fim, não podemos esquecer o Programa Minha Casa Minha Vida, criado pelo Governo Federal para financiar imóveis para famílias que têm renda mensal entre R$1,6 mil e R$5 mil. O Programa mantém uma burocracia de liberação do financiamento bem menos complicada do que a exigida pelo SFH e taxas de juros subsidiadas pelo Governo. O Governo pode pagar até R$25 mil do valor do imóvel na primeira faixa de financiamento.
O valor limite do imóvel a ser adquirido varia de cidade para cidade, podendo chegar a R$225 mil no Rio de Janeiro e São Paulo e R$200 mil em Vitória (ES) e Belo Horizonte (MG). Em outras cidades do país os valores são menores.

Desafios e erros

Como foi dito logo na introdução deste material, a compra de um imóvel na planta exige um planejamento detalhado em todas as etapas. Afinal, é esse planejamento que permitirá ao comprador antecipar as situações que terá que enfrentar e, assim, se preparar para elas. Portanto, o primeiro desafio será realizar uma pesquisa rigorosa sobre a situação do mercado, comparando os preços dos imóveis disponíveis com os benefícios que eles oferecem e também as condições de pagamento durante e após a construção.
É preciso ter completo conhecimento sobre todos os detalhes dos financiamentos. Abrir mão dessa pesquisa e, por consequência, do planejamento, são os dois erros mais graves que o comprador pode cometer. Eles podem criar sérios problemas futuros, uma vez que os demais erros a seguir poderão ser decorrentes deles.

1. Assumir parcelas acima da capacidade de pagamento

Sem planejamento é bastante possível que o comprador acabe comprando um imóvel acima das condições que ele consegue pagar. Isso pode levar a atrasos no pagamento das parcelas, o que acarretará cobrança de multas e juros ou, na pior das situações, a incapacidade total de pagamento. Durante a obra, o imóvel pode ser devolvido para a construtora, havendo devolução de parte do valor pago. Contudo, a construtora poderá reter até 25% do total que recebeu.
Após o Habite-se, o imóvel é dado como garantia de pagamento. Isso significa que, se o comprador não pagar as parcelas, ele também perderá o imóvel. Ele não perderá todo o valor pago, mas só receberá a parcela que tem direito após a venda do imóvel pela instituição financeira e o desconto da dívida existente.

2. Não providenciar a documentação completa e no tempo necessário

A liberação do financiamento bancário para pagamento do saldo devedor ocorre normalmente em 30 dias após a entrada da documentação. Isso se toda a documentação exigida estiver completa e for entregue rapidamente. Quanto mais demora houver na entrega dos documentos, mais tempo levará para ocorrer a liberação do crédito. Se faltar algum documento, também haverá atraso.

3. Omitir dívidas ativas federais

Se o comprador e/ou o cônjuge tem dívidas ativas com a União e, portanto, não consegue obter uma certidão negativa de débitos, mesmo conseguindo comprar o imóvel na planta, não conseguirá obter o financiamento bancário para o pagamento do restante do imóvel após o recebimento das chaves.

Recomendações e dicas

1. Saiba quanto e como

As tabelas com os preços dos imóveis na planta que as construtoras divulgam apresentam o preço para pagamento à vista e não o preço total, considerando os reajustes e os juros de pagamento durante a construção. Por isso, é preciso conhecer bem as condições de pagamento para saber o valor final do imóvel na entrega das chaves e como os reajustes ocorrerão.

2. Compare as condições oferecidas pelos bancos

Conversando com os bancos você perceberá que a taxa de juros que eles inicialmente apresentam pode diminuir de acordo com a relação que você tiver com a instituição. Os bancos cobram taxas de juros menores do que aquelas cobradas de quem não é cliente. Quanto melhor for a relação do cliente com o banco, mais favoráveis serão as condições de negociar a taxa de juros.

3. Solicite explicações sobre o sistema de amortização

O sistema de amortização da dívida diz respeito à forma como ela será paga, considerando a maneira como os juros são calculados. Confira os três tipos:

Tabela Price: é a forma de cálculo que mantém as parcelas fixas durante todo o período de pagamento. No princípio, a taxa de juros é maior e vai decrescendo ao longo do tempo. Como a prestação é fixa, ocorre o contrário com o valor da dívida principal. Ou seja, com o passar do tempo paga-se menos juros e mais da dívida principal.
SAC: no Sistema de Amortização Crescente (SAC), durante todo o período paga-se um valor constante, referente à dívida principal. Porém, no princípio, a parte referente aos juros é maior. Ela vai decrescendo ao longo do tempo. Assim, o valor da parcela também vai decrescendo. No início a parcela é maior do que na Tabela Price, mas no final ela será menor.
Sacre: é uma combinação dos dois sistemas.

4. Analise o seu orçamento

Conhecendo os preços de imóveis ofertados pelo mercado e as condições de financiamento que os bancos oferecem, passe a compará-los com o seu orçamento familiar. Leve em consideração que a compra do imóvel pode até pedir algum tipo de economia, mas é essencial que ela não represente um sacrifício muito grande que cause danos no padrão de vida da sua família.
Coloque todas as despesas no papel: escola dos filhos, aluguel, condomínio, alimentação, lazer, etc. Também coloque no papel todas as receitas que a sua família tiver e compare com as despesas, somando a elas a prestação do imóvel. Lembre-se que durante a obra também podem existir aquelas parcelas intermediárias, que exigem que uma reserva extra seja feita.
Desta forma você terá como prever como será a sua situação financeira, a partir do momento em que incorporar as parcelas às suas despesas mensais.

5. Lembre-se das despesas adicionais

Esse tópico merece ser destacado porque, na sua análise, você precisa também considerar que na hora da mudança para o novo imóvel você terá despesas extras com documentação, frete, etc. É preciso se preparar para elas.

6. Tenha segurança

Reúna o máximo de informações, compare todas as variáveis, pergunte aos corretores e funcionários de bancos sempre que tiver dúvida e só feche uma negociação quando tiver a certeza de que está comprando o imóvel que deseja e que ele está de acordo com as suas condições de compra.

Conclusão

A possibilidade de aquisição de um imóvel na planta oferece ao comprador vantagens verdadeiras. Por outro lado, é preciso ter uma atenção muito grande para evitar que estas facilidades se transformem em dores de cabeça futuras.
Por isso o comprador precisa se cercar do máximo de informações, tanto sobre o imóvel, quanto sobre as condições de pagamento ao longo da construção, e sobre o financiamento após a entrega das chaves. Por fim, coloque as nossas dicas em prática e tenha certeza de um bom negócio!