A compra da moradia, especialmente a primeira, costuma ser um processo longo.
Para evitar perda de tempo e de dinheiro, o interessado em um imóvel financiado deve, antes de qualquer proposta ao vendedor, conhecer a faixa de preço do bem que tem condições de adquirir.
A renda mensal e o valor que se tem disponível para a entrada são decisivos: vão ser usados pelos bancos para determinar qual o preço do imóvel que poderá ser comprado por meio de um empréstimo.
“Muitos só descobrem que não terão o financiamento aprovado pelo banco para o imóvel desejado depois de pagar o sinal para o vendedor, que pode ser de 10% do valor do bem.
“Nesse caso, essa quantia é perdida, a menos que o contrato de compra e venda tenha cláusula de devolução.”
Os bancos permitem que a primeira parcela do financiamento represente até 30% da renda familiar mensal.
Os cálculos do simulador consideram taxas médias de juros com base nas praticadas em sete bancos e demais cobranças que compõem o custo efetivo total (CET) do financiamento como seguro, que tem relação com a idade do comprador, e tarifas.
“Com o valor resultante, fica mais fácil definir, por exemplo, qual a localização e o tamanho do imóvel que ele pode adquirir, e se a compra será feita agora ou se ele vai poupar por mais tempo para ter uma entrada maior”.
NEGOCIE
Uma vez encontrado o imóvel, o interessado deve submeter uma proposta de análise de crédito a mais de um banco para comparação do custo efetivo total cobrado pelas instituições. De posse dos resultados, o comprador pode barganhar em busca da opção mais vantajosa.
A análise de crédito leva, em média, três dias para sair. Se aprovada, terá validade de 90 dias, também em média tempo que o comprador terá para fechar o negócio.
Fonte: Denilson Forato - Consultor e Perito