domingo, 30 de junho de 2013

O QUE OS RECRUTADORES PROCURAM NAS REDES SOCIAIS

O que você publica nas redes sociais e os grupos de que participa são dois itens que podem dizer muito sobre você para os recrutadores. Exame.com consultou dois especialistas em recrutamento para saber quais redes sociais de candidatos eles consultam e o que procuram.
 Como era de se esperar, o LinkedIn é o mais visitado. Facebook Twitter têm bem menos relevância para os especialistas, mas podem ser “espiados” de vez em quando. “Hoje em dia o perfil pessoal do candidato tem peso”.
As empresas  costumam fazer a checagem das páginas de candidatos nas redes após a entrevista de emprego para pinçar alguns aspectos do perfil pessoal. Já existem empresas que buscam informações sobre candidatos no LinkedIn antes de conversar com eles pessoalmente.
 Confira qual é o caminho percorrido pelos dois especialistas ao visitar as páginas de redes sociais de candidatos a uma oportunidade profissional.

1 LinkedIn
O LinkedIn é a rede social mais relevante na hora de checar candidatos. Tem RH que pode fazer a checagem depois da entrevista com o candidato, por isso, diz que os grupos e o conteúdo das postagens são seu foco na página.
”As empresas costumam olhar os grupos dos quais o candidato participa para saber se ele está em grupos mais profissionais com discussões mais técnicas relacionadas a sua área de atuação ou se apenas participa de grupos de amizade, sem preocupação profissional”, 
O conteúdo das postagens também é levado em conta. “Vemos o quanto ele publica de conteúdo e o que. Se ele coloca matérias, textos mais técnicos ou se posta apenas conteúdo não relevante”. A qualidade dos textos escritos também entra na mira, com checagem de vocabulário e de erros.
 As conexões do candidato são importantes,  para dar um panorama do nível de influência que o profissional tem em sua área de atuação. Por isso, conta mais a qualidade das conexões do que o volume. “Vejo se tem conexões com presidentes, diretores de empresas, formadores de opinião. Isso mostra que ele tem uma certa influência. Se as conexões são apenas com amigos e colegas de trabalho, percebo que ele ainda não entrou para esse hall de executivos influentes”, diz Forato.
 As recomendações são motivo de desconfiança, revelam os recrutadores. “A gente não dá muita importância. Vou buscar as recomendações por conta própria. O que os profissionais escrevem ali é pouco relevante, é forçado”, Existe  a necessidade de pegar uma referência do candidato” sempre.
 2 Facebook 
É menos importante para os recrutadores. “Olhamos bem menos, não entendemos essa rede como sendo uma ferramenta voltada para o âmbito profissional e respeitamos isso”.
No entanto, a rede social pode, sim, ser checada de vez em quando. “Podemos olhar grupos dos quais ele participa e comentários que faz também”.
 Para ele, as fotos não têm tanta importância. “Só se estiver muito fora dos padrões, mas minha avaliação positiva depois de uma hora de conversa com o candidato não cai por terra por conta de duas ou três fotos do Facebook”.
 3 Twitter
Das três redes, o Twitter é a menos interessante aos olhos dos recrutadores. 
 No entanto, o Twitter pode revelar alguns aspectos do candidato. “Poderia checar até que ponto ele é conectado ao Twitter, se faz postagens a cada 15 minutos, em horário de trabalho”, por exemplo.
 O contéudo das postagens também pode pesar a favor ou contra o candidato. “ Se ele só posta besteiras do tipo ‘odeio segunda-feira’ ou ‘que bom que já são 18h’ isso revela que ele é uma pessoa que precisa ser forçada para trabalhar, o que não é interessante para o cliente que está contratando”.
Recado: Cuidado com oque se fala,escreve e posta nas redes sociais!

1, 2 e 3 Resolva O ATENDIMENTO DO SEU CLIENTE!


Recentemente fui com uma colega de trabalho em uma concessionária na Zona Norte de S.Paulo, ela queria comprar um carro zero de R$76.000,00, esta minha colega, tinha recursos para pagar à vista. Mas o vendedor foi tão estúpido perdeu a venda feita. O problema era a cor do carro!!! Ela queria o carro na cor cinza chumbo, e a Loja só tinha o cinza prata! E ai???? O vendedor só causo o "problema" e não deu a "solução".
Não praticou o TBC ou seja Tire a Bun..da cadeira e resolva! Simples, perdeu a venda. 
Ela comprou o mesmo carro em outra Loja e pagou R$ 6.000,00 mais caro em opcionais e à vista. Causa: BOM ATENDIMENTO.

Vamos lá:
Há diversas maneiras de atrair clientes e causar uma boa primeira impressão de sua empresa. Mas nada disso adianta se quando ocorre um problema, o cliente não receber a devida importância para sua necessidade. Por isso, destacamos 3 pontos que podem lhe ajudar a encantar seus clientes, mesmo em situações difíceis.
1º -Entenda o problema: É necessário compreender qual a real situação e não simplesmente supor fatos ou se irritar, pois isso não permitirá o entendimento correto do ocorrido. A comunicação é a principal aliada neste momento. Converse, esclareça todos os detalhes e, assim, será possível chegar à solução mais adequada e prática.
2º -Reduza a ansiedade: A maior parte das reclamações em lojas virtuais trata-se do atraso na entrega, ou seja, problemas na logística. Em qualquer situação, seja transparente e mostre seus esforços para resolver a questão o mais rápido possível. Deixe que o cliente acompanhe cada passo da negociação e tranquilize-o, dando prazos que você conseguirá cumprir.
3º -Pós-venda: Após solucionado o problema, não afaste-se de seu consumidor. Mantenha sempre contato com o cliente, mostrando que se importa com ele e que pode confiar em sua empresa. O relacionamento continua mesmo após a finalização de determinado pedido. Lembre-se de que você quer este cliente “para sempre” e, assim, não deixe que ele se esqueça de você.
Estabelecer um relacionamento com o cliente, tratando-o da forma como gostaria de ser tratado, é a chave para o sucesso do empreendimento. 

Pense nisso. Aposte e sucesso!

Você sabe oque é Gestão do Conhecimento?


De tempos em tempos, mudanças sensíveis na cultura empresarial acontecem e causam impactos diretos nos negócios. Foi-se o tempo em que apenas equipamentos e atividades operacionais geravam lucratividade para as organizações. Hoje, o olhar empresarial também está voltado para o capital intelectual, ou seja, para as pessoas.
A importância dada a elas – suas capacidades criativas, motivações, competências e conhecimentos – é sentida como um diferencial e uma oportunidade para as empresas crescerem mais. Fato este apontado pela recente pesquisa da Deloitte, que indica que as organizações pretendem investir cerca de 2,4% de seu lucro em benefícios aos colaboradores.
Dar maior importância às pessoas do que aos bens tangíveis torna-se uma tendência porque são elas que detém os conhecimentos mais valiosos sobre como atingir melhores resultados, como diagnosticar problemas e otimizar processos internos, enquanto os equipamentos usados nas operações são meros coadjuvantes para tal fim.
A maneira de aproveitar melhor o conhecimento desses colaboradores é praticar a gestão do conhecimento, que nada mais é do que estimular e facilitar a troca, e o uso e a criação de conhecimento em toda a empresa. Com a gestão do conhecimento, as pessoas são incentivadas a compartilhar aquilo que sabem, de forma a criar um ambiente de trabalho no qual toda experiência válida pode ser acessada pelos outros colaboradores e aplicada em suas atividades a fim de elevar a produtividade da companhia.
Falando em conhecimentos, há dois tipos básicos que podem ser aplicados pelo ser humano: o explícito e o tácito. O conhecimento explícito é o mais fácil de ser colocado em palavras, registrado e documentado. É facilmente adquirido por meio da leitura de manuais, livros e artigos, por exemplo. Quando falamos das funcionalidades de um sistema, ou das etapas de um processo produtivo, tratamos do conhecimento explícito.
O segundo tipo – o tácito – é o mais difícil de ser colocado em palavras e é adquirido apenas com a prática. O conhecimento tácito é aquele que só conseguirmos mostrar ao usar. Um líder gerindo sua equipe, um médico realizando um diagnóstico ou vendedor fechando uma venda difícil, são exemplos desse tipo de conhecimento. É difícil de explicar e só se aprende com a experiência, com a vivência.
Para as empresas, a gestão do conhecimento pode ser de grande valia, pois contribui para a geração de valor, otimização das operações e para melhora do atendimento ao cliente final. Por isso deve ser aplicado nas empresas. Uma vez disseminado, o conhecimento pode ser retido por outros colaboradores, a fim de gerar resultados sempre superiores aos do passado. Um engenheiro que opera uma plataforma de petróleo em alto mar tem uma experiência riquíssima que deve ser bem aproveitada. É preciso reconhecer e disseminar esse conhecimento para que a empresa esteja sempre evoluindo. É algo contínuo.
Um dos desafios para as empresas atualmente é aplicar a gestão do conhecimento de forma alinhada aos negócios, orientada para os objetivos estratégicos da empresa. Não adianta implantar a gestão do conhecimento sem pensar em quais resultados se quer atingir. Caso contrário, a gestão do conhecimento gera pouco impacto.

Networking saiba oque é!


Networking é a poupança que você, previdentemente, faz em tempos de bonança antes mesmo que a necessidade bata à sua porta. Todos sabem da importância de manter uma boa rede de relacionamento, mas muito poucos sabem que essa construção deve ser iniciada desde cedo e de forma estratégica. O processo de construção de uma rede de relacionamento eficaz tem como ponto de partida o núcleo familiar, estendendo-se ao circulo de amigos, depois família de amigos e daí por diante, possibilitando a construção de uma teia onde cada fio oferece múltiplas possibilidades de conexões.
Algumas pessoas acham que para fazer networkingbasta apenas colecionar contatos influentes nas redes sociais e aproximar-se de pessoas em posições estratégicas nas empresas e com uma visão pobre de como funciona o mecanismo de manutenção das redes de relacionamento, quando precisam se valem dos contatos amealhados para apresentar suas pretensões. Lamento informar, mas isso decididamente não é networking. Reproduzindo a visão de Bert Hellinger “para que as relações sejam justas devem oferecer trocas”.
Uma rede de relacionamento honesta é feita de “conexões” e não de apenas de meros contatos. A despeito do termo ser bastante conhecido no universo corporativo, o networkingparece só ter importância quando existe o interesse em conquistar novas oportunidades de trabalho, pedir indicação ou oferecer produtos e serviços. Movimentos feitos apenas diante de uma necessidade, quando, de fato, a premissa básica do networking é desenvolver uma rede de contatos com o objetivo de promover a “troca” de experiências entre profissionais.
Numa rede de contatos não se trata apenas de “quem” você conhece. O que conta mesmo é o “quanto” você, realmente, o conhece. É essencial que haja uma conexão para que outro se comprometa a fazer coro aos seus propósitos e apoie sua causa. Da mesma forma, para que alguém dê referencias a seu respeito é necessário que tenha um mínimo de conhecimento sobre seu trabalho e expertise. Deve haver um vínculo que privilegie a proposição de “mão dupla” nos relacionamentos. Ou será que seu compromisso com a sua rede de contatos visa apenas o “venha a nós”, mas nunca “ao vosso reino”?
Algumas pessoas reclamam que recorrem à ajuda de seus contatos, mas não conseguem êxito. Pergunto: o que elas têm feito para merecer o retorno de seus contatos? Quais as “trocas” que efetivamente realizam para se acharem no direito de obter uma resposta favorável às suas intenções? Com frequência vejo profissionais solicitando recomendação sem que nunca tenham trabalhado ou ao menos conhecido a pessoa a quem recorrem. É imperativo que haja interação para que depois seja feita a solicitação. Jamais peça a desconhecidos, por mais conveniente que seja, para referencia-lo. Afinal, como falar do trabalho de alguém sem conhecê-lo? Esse tipo de comportamento compromete a credibilidade de ambas as partes.
Se a sua conduta for essa em breve verá que as pessoas não se lembrarão de você quando a necessidade bater à sua porta. Ou pior, lembrarão, mas como aquele que só aparece quando tem algum interesse próprio. O oportunista que bate à porta apenas para pedir, mas nunca para contribuir ou retribuir. Se você pretende construir uma rede de contatos eficaz é importante observar a forma como tem agido e investir na construção de uma boa imagem na mente das pessoas com quem se relaciona.
Aqueles que sabem utilizar o networking conquistam bons resultados. A construção de alianças consiste em dar antes mesmo de pretender receber. Quer que as pessoas curtam e compartilhem as suas ideias? Dê o exemplo. Faça você primeiro. Demonstre interesse genuíno pelas pessoas. Lembre-se delas e as ajude quando precisarem e sem que esperem. È na adversidade que construímos os mais fortes vínculos. A ideia é, ao invés de acumular contatos, construir pontes com o objetivo de estreitar laços e crescer em conjunto. Tudo é cíclico, um dia quem dá no outro pode precisar. A única certeza que temos é a de que estamos “todos” no mesmo barco!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Perfumando o cocô


Muitos enxergam a vida sob a ótica do fatalismo. 

Ou seja, segundo esta corrente, seríamos todos nós meras vítimas do meio em que vivemos, do sistema político, econômico, de decisões unilaterais tomadas por Deus ou de qualquer outro fator externo alheio a nossa vontade.

A verdade é que ou acreditamos que somos autores de nosso próprio destino ou somos apenas uma latinha de Coca-Cola jogada de um lado para o outro, navegando à deriva ao sabor do vendo e das ondas do fatalismo determinista.

Não costumo falar de religião por aqui, mas como o próprio conceito desta corrente exige, peço licença para falar sobre Deus. Respeito os que se posicionam como ateus e, mesmo não sendo esta a minha posição pessoal pelas evidências, crenças e experiências vividas, não vou abrir esta discussão neste post, mas sim me dirigir aos que como eu também acreditam em Deus como arquiteto do Universo.

Estudado pela filosofia, psicologia, física quântica, dentre outras fontes de conhecimento científico e religioso, o livre arbítrio é a matéria prima que combate de forma veemente os argumentos fatalistas. Segundo o livre arbítrio, somos autores de nossas decisões e estas desencadeiam suas respectivas consequências. Causa e efeito, ação e reação, planta e colhe... Ou seja, segundo esta corrente, acreditar em Deus e ao mesmo tempo pressupor um controle totalitário e fatalista seria no mínimo associar a Ele a responsabilidade por todas as nossas falhas e fracassos. Um enorme paradoxo.

No meio religioso, é muito comum associar o fatalismo com a chamada vontade de Deus, dando ênfase a afirmação de que "nenhuma folha cai sem que haja a permissão de Deus", porém deixando de lado o fato de que, segundo os próprios religiosos, a condição para se tornar um adepto de sua religião seja necessariamente tomar uma decisão pessoal e intransferível de crer e seguir a sua doutrina. Logo, se esta decisão é personalíssima e considerada fundamental, do que seríamos vítimas a não ser de nossas próprias escolhas? Sendo assim, a existência de uma vontade divina em nenhuma hipótese anularia a capacidade e autonomia que os seres humanos têm de cometerem acertos e erros.

Fazemos escolhas e colhemos as consequências de cada uma delas, somos autores e não vítimas. Temos a liberdade de escolher e a responsabilidade de arcarmos com as suas respectivas consequências. Escolhemos no presente e colhemos no futuro. Assim, você pode prever o seu futuro, olhando para o que você está plantando agora. Você pode mudar o seu futuro, mudando as suas escolhas neste exato segundo. 

Pra não ficarmos apenas na filosofia, vamos para algo um pouco mais concreto: 

Qual tem sido a sua escolha, MELHORAR de vida ou MUDAR de vida?

MELHORAR é manter-se conectado a um conceito antigo, apenas criando melhores condições para continuar vivendo no mesmo status quo. 

MUDAR é romper com o velho em busca do novo. É colocar o insatisfatório a perder em troca da satisfação futura, porém sem garantias. 

MUDAR é a essência do empreendedorismo. Já que não somos vítimas, temos escolha e o livre arbítrio para conquistarmos o que desejamos, quem quer algo novo, precisa ter a coragem de colocar em jogo o velho. Eu disse CORAGEM!

Neste quesito, não dá pra ficar em cima do muro. Agarrar-se ao velho seria sinônimo de abrir mão do novo. E a consequência dessa escolha acarretaria passar toda a vida na mesma condição, lamentando-se porque não ousou, não correu riscos e não rompeu com o velho, porque fez concessões quando ainda era jovem e acabou dando no máximo uma melhoradinha, uma perfumada no cocô. Diga-se de passagem, quanto mais se perfuma o cocô, mais ele fica fedorento... 


Pense com carinho.

Você está preparado para ser o Trabalhador do Conhecimento?



Com mudanças no mercado, trabalhadores do conhecimento tendem a ocupar, cada vez mais, os principais espaços. Os restantes vão ter que correr atrás


A natureza do trabalho está mudando. Prepare-se, é a dica que eu dou!
Trabalhos complexos que dependem de pessoas especializadas vão pagar cada vez mais. Trabalhadores do conhecimento, executivos de alto escalão, médicos altamente treinados, programadores e outras pessoas que usam sua inteligência no mercado, podem esperar ser cada vez melhor remunerados.
Por outro lado, trabalhadores da linha de frente, aqueles no balcão de atendimento dos restaurantes, e outra tarefas que não exigem tanto estudo, podem esperar ficar cada vez mais distantes dos requisitos necessários para chegar ao primeiro time. Sem habilidades diferenciadas, e muitas vezes ruim de trabalho,  essas pessoas estão fadadas a ganhar a vida executando tarefas simples, com poucas perspectivas de crescimento.
E o pessoal do meio? Os gerentes médios, profissionais sem especialização, aqueles fáceis de substituir ou até automatizar com um bom sistema de informação? Esses vão se tornar cada vez mais raros (e pobres).
Não estou falando, de um futuro distante  Sec XXII ou que vi em algum sonho ou nas cartas do tarôt. Estamos falando da “economia dos ponteiros dos segundos”, tema que está se tornando realidade em países como Estados Unidos e Inglaterra, e que em breve podemos esperar chegar por aqui.
O raciocínio é mais ou menos o seguinte: antigamente as empresas precisavam de grandes contingentes de pessoas de “nível médio”. Fossem os gerentes e supervisores em grandes empresas, ou aqueles funcionários responsáveis por um ou outro processo. Essas pessoas possuíam algum nível educacional, mas nada de destaque, e um salário que os colocavam na classe média para o resto da vida.
Então vieram os avanços da reengenharia. Diferentes técnicas e tecnologias de gestão achataram cada vez mais as empresas, melhorando os resultados e de quebra tornando irrelevante o trabalho de muita gente. Ao mesmo tempo, a tecnologia da informação crescia, sistemas automatizados avançavam em todas as carreiras profissionais, melhorando muita coisa ao mesmo tempo que tornavam os profissionais responsáveis em reunir, processar e buscar dados cada vez mais irrelevantes. Outras tecnologias, como a robótica, reduziram imensamente a necessidade de pessoal enquanto aumentavam a produtividade. Tarefas que precisavam de centenas de trabalhadores agora são feitas com poucas pessoas qualificadas.
Com isso tudo, alguns países já estão tendo que lidar com um fenômeno novo: De um lado, uma elite profissional altamente qualificada, com salários e perspectivas fantásticos. De outro, uma grande massa de pessoas fazendo trabalhos braçais, necessários mas que não dependem de nenhuma qualificação. A classe média, cada vez mais espremida, começa a sumir. Daí o nome: Ao invés da tradicional pirâmide de classes, com uma maioria na classe baixa, seguida de classe média e os ricos no topo, as sociedade modernas estão começando a parecer mais com ampulhetas: Um maior número de ricos, um maior número de pobres, e menos gente entre eles.
Antes que alguém venha jogar pedras e dizer que a solução é o comunismo, lembro que os fatores que estão levando a isso dependem mais da natureza do conhecimento e do trabalho no século XXI do que algum plano malvado. O trabalho ficou mais complexo, e quem sabe lidar com isso é bem remunerado. Quem ficou para trás ficará ainda mais para trás.
No Brasil, apesar de termos nossas peculiaridades, podemos prever que ocorrerá algo parecido. Afinal, é um fenômeno do tempo em que vivemos. Em todo caso, é sempre melhor se preparar para uma mudança, mesmo se o impacto aqui não for o mesmo, do que não fazer nada e ser pego desprevenido.
A boa notícia é que o caminho para o topo da ampulheta é bastante claro: Carreiras de alto valor agregado. Se o conhecimento que você possui, as habilidade que você tem e o trabalho que você desenvolve são sofisticados e diferenciados, o mundo nunca pareceu tão bom para você. A notícia é ruim para aqueles acomodados, felizes no conforto da mediocridade. Se seu trabalho é “mais ou menos”, e hoje você se sente seguro, isso pode mudar rapidamente.
E então, você está preparado para viver sobre o ponteiro do relógio e ser Trabalhador do Conhecimento?

domingo, 23 de junho de 2013

Marketing Pessoal no Trabalho

A expressão “a primeira impressão é a que fica” é inquestionável na vida profissional, no entanto, saber manter essa primeira impressão é mais importante ainda. Pensando nisso, fomos conversar com três especialistas em etiqueta corporativa para saber o que pode e o que não pode ser usado no ambiente de trabalho, como se comportar em um almoço ou jantar profissional e qual a maneira mais adequada de falar e se expressar. As regras podem variar bastante de acordo com o lugar e área de atuação, mas, independente de mais ou menos formal, todas as profissões requerem comportamentos básicos.

Primeiramente, os profissionais precisam entender que roupa de trabalho é completamente diferente da roupa do lazer,  as empresas, mesmo as mais arrojadas, estão inseridas no mercado de trabalho e, na maioria dos casos, prestam serviço ou têm contato com outras companhias que eventualmente são mais tradicionais. “Uma forma de não errar é olhar para a sua empresa e perceber como o diretor e presidente se vestem e, dentro dessa linha, buscar um vestuário que esteja mais ou menos em acordo com o das pessoas que estão no nível hierárquico acima.”

Observar o código de comunicação da empresa, ou seja, como as pessoas se vestem, também é a dica . Perceber se o ambiente é mais informal ou formal, e se a gravata e o paletó são utilizados de segunda à sexta-feira dá parâmetros para o colaborador saber como deve se vestir. Mas, mesmo assim : “independente deste código, ambiente de trabalho, como o próprio nome diz, é para se utilizar roupas de trabalho e não de passeio.”

Vestuário feminino


As mulheres têm uma possibilidade maior de errar do que os homens, já que possuem grande diversidade de vestuário. Para não errar, as especialistas concordam que as profissionais devem apostar nas calças clássicas, tailleur, vestidos lisos e discretos de tecido encorpado, saia (na altura dos joelhos) e blazer ou saia e blusa em cores diferentes. O cabelo, por sua vez, deve estar sempre bem encorpado e pintado.

Evite: saltos muito finos e altos; a sandália rasteirinha ou muito aberta; excesso de acessórios, muitas pulseiras, muitos anéis e brincos muito grandes; camiseta, quando estiver acima do peso, já que marca o sutiã e deixa a mostra as gordurinhas; decotes; transparências; microssaia; roupas muito justas; cintura baixa; calça de moletom e de ginástica; fendas, maquiagens muito pesadas; alças de sutiã a mostra; camiseta e vestido de um ombro só e tomara que caia.

Vestuário masculino


O homem deve mostrar, sempre, que está em dia com a higiene pessoal, e dar preferência a tecidos que caiam bem e não amassem com facilidade. O ideal é que a roupa tenha, no final do dia, o mesmo aspecto que tinha pela manhã. A camisa deve ser social, com a manga um pouco dobrada, para ficar um ar mais jovial, e não pode ser muito aberta. Se o terno não for obrigatório, ele pode vestir um blazer sem gravata. Já o sapato deve ser mocassim, de couro, o cinto sempre combinando com o ele e as meias escuras, azul-marinho ou pretas, brancas jamais.

O cabelo deve estar sempre limpo, bem cortado e arrumado. Somente em determinadas profissões, são admitidas as calças jeans, mas, de modo geral, a calça correta é de alfaiataria ou sarja. As roupas devem estar sempre impecáveis: limpas, livres de manchas e bem passadas, com as bainhas firmes e todos os botões.

Evite: barba por fazer; bonés, chapéus, camiseta regata; tênis; gravatas chamativas; jeans rasgado, desfiado e desbotado; chinelos de dedos.

Casual Day


Algumas empresas adotam o famoso casual day às sextas-feiras. No entanto, mesmo sendo um dia em que a formalidade é deixada um pouco de lado, é preciso tomar certos cuidados. Mesmo estando no ?confusion day’ ou ?desastre day’, as pessoas precisam entender que continuam no ambiente de trabalho, atuando como profissionais. “Mesmo que, eventualmente, ela vá viajar depois do expediente, enquanto estiver na empresa, ela está no ambiente de trabalho. A roupa de trabalho precisa, mesmo que arrojada, ser mais séria, já que a competência, flexibilidade, equilíbrio e segurança, são transmitidos por meio da forma como a pessoa se veste.”


Por isso, aposte nas calças jeans de cores escuras, sem detalhes, ou na calça social de sarja; sapatênis; e camisa esporte. E evite calças rasgadas e muito justas e tênis, tanto para as mulheres quanto para os homens.

Jantar ou almoço profissional


Um jantar ou almoço de negócios exige grande atenção, pois apesar do profissional sair da empresa, ele ainda está a representando. No entanto, para quem não quer errar, é só lembrar que a etiqueta básica em almoços retrata a educação de berço, ou seja, não fale ao comer, mastigue de boca fechada, evite o álcool e use os talheres, taças, louças na ordem correta.

- Independente de quem convida, você ou o cliente, quem está pagando a conta é uma das empresas, por isso seja comedido nos pedidos;
- Se for possível, peça um prato e uma sobremesa, não precisa pedir um prato, entrada e sobremesa;
- Se forem tomar um vinho, escolha um que seja da América do Sul, já que por causa do MERCOSUL não pagamos impostos, além do que existem excelentes vinhos produzidos no nosso continente;
- Quem convida deve ser pontual, pois traduz respeito;
- Ao chegar ao restaurante, deve-se esperar o convidado no bar ou eventualmente na porta, já tendo reservado uma mesa;
- Em hipótese nenhuma, o anfitrião deve ser encontrado tomando bebidas alcoólicas;
- O pedido só pode começar a ser feito a partir do momento em que todos os convidados estiverem à mesa;
- Deve-se acompanhar o convidado nos seus pedidos. Se ele não bebe, não devo beber, se bebe, devo beber só um pouquinho, para acompanhar; se for vegetariano, não devo pedir um churrasco;
- Dê preferência à comida de leve digestão;
- Escolha pratos fáceis de comer (evite, sobretudo, aqueles que produzem respingos, como massa ao sugo), para que você possa estar atento ao assunto tratado e não tenha de ficar concentrado no que está comendo e fazendo;
- Ao sentar-se, não arraste a cadeira, apenas puxe-a com delicadeza e de uma só vez;
- A postura sobre a cadeira não deve ser nem descuidada, nem exageradamente tensa e reta, o que é antinatural;
- Mantenha os ombros relaxados e os braços próximos ao tronco. É deselegante inclinar o corpo sobre o prato para comer. A tarefa de levar o alimento à boca é executada pelas mãos e braços, não pelo tronco.

Postura


A discrição e saber a hora certa de falar são fundamentais em qualquer empresa. A interação no ambiente de trabalho deve ser feita com reservas e respeito. Por isso, é importante não falar alto e não esquecer-se de cumprimentar as pessoas encontradas em seu dia a dia, além de olhar para os outros que compartilham o mesmo espaço que o seu, com consideração e entendendo que cada pessoa é uma e pensa diferente.


Já o gesto serve para dar ênfase ao que está sendo dito. Quando a pessoa o usa de forma excessiva, ela está colocando ruído na sua comunicação e dispersando a atenção das pessoas.

“Na vida profissional, se sabe que as pessoas que são mais discretas no comportamento, têm mais sucesso, pois conseguem conduzir o foco da atenção pro que de fato elas querem, deixando de chamar a atenção sobre si, para chamar a atenção sobre o que de fato interessa. Pessoas que inflamam muito, falam muito alto e chamam muita atenção, em geral causam distúrbio no ambiente de trabalho e acabam não sendo chamadas pra coisas que são importantes. Tudo que é feito em excesso pode prejudicar o ambiente de trabalho”.

As grandes diferenças de ambientes de trabalho


Apesar de todas essas regras, as pessoas precisam ter em mente que, em qualquer ambiente de trabalho, a linguagem deve ser muito parecida, tanto nas roupas como no comportamento. “A etiqueta de hoje é associada à qualidade dos relacionamentos, à criação e à manutenção de uma imagem de profissionalismo compatível com a imagem que as próprias empresas buscam projetar junto a clientes, consumidores, parceiros e opinião pública. Alguns funcionários nem percebem que atrapalham ou prejudicam a imagem de uma companhia. A falta de etiqueta pode inviabilizar uma negociação”.

Para sintetizar, “o profissional precisa ser conhecido e reconhecido pelas suas boas ideias, solução de problemas (que toda empresa tem), inovações e descrição, e não porque a sua mãe faz salgadinhos e doces deliciosos e você leva na empresa para vender! Lembre-se em etiqueta corporativa, menos é mais!”




O homem, a máquina e as relações interpessoais no trabalho


Em 1936, o genial Charles Chaplin – Carlitos – abordava o relacionamento homem máquina, através do premiado filme Tempos Modernos (foto). Caso você ainda não o tenha assistido, gostaria de recomendar. O tema continua mais atual do que nunca. O texto que segue foi escrito por mim, em 1995, quando me desliguei da atividade bancária. Desejo que também lhe seja útil:
O Homem e a Máquina
Tenho prestado muita atenção aos “tempos modernos”. Não tenho nada contra a modernidade. Porém, se modernidade é substituir o homem pela máquina, qual o papel reservado para o ser humano na sociedade do futuro?
Recentemente, ao me dirigir a uma agência bancária (perto do trabalho), fui abordado por um funcionário, que perguntou o que eu desejava . Afirmei que precisava retirar um dinheiro. O mesmo indicou-me um caixa eletrônico. Ressaltei que gosto de ser atendido por ser humano.
Neste momento o funcionário franziu a testa e afirmou com entusiasmo:
“O nosso banco investiu milhões de dólares em tecnologia para dar aos clientes mais conforto e rapidez no atendimento…”

Tentei argumentar mais uma vez, porém não obtive êxito. O papel dele era evitar ao máximo que eu fosse atendido no interior da agência, por uma pessoa de carne e osso!
Fui ao caixa eletrônico, retirei o dinheiro e voltei para a minha casa. Enquanto andava, refletia sobre o que acabara de acontecer. Depois de alguns minutos, cheguei a uma triste conclusão: O papel do homem na “sociedade moderna” talvez seja o de evitar o contato com outros seres humanos!
Estou ultrapassado? Resisto ao novo? Eh!!! se a gente não tomar cuidado, na sociedade do futuro o homem terá que virar máquina para sobreviver.
Que o relacionamento humano está passando por uma crise aguda e de conseqüências imprevisíveis, isso não temos dúvidas. Atribuir às máquinas toda a culpa, também não é justo, embora elas tenham e continuarão a ter uma considerável parcela de culpa pelo esfriamento das relações pessoais, ao vivo e em cores.

Alguns acham que o ambiente de trabalho traz conforto, segurança e satisfação. Outros têm um profundo sentimento de frustração, impotência, inutilidade, medo e fúria. Normalmente não revelam de forma clara esses sentimentos, porém o fazem através de pouco envolvimento com as suas atividades profissionais. Outro sintoma bastante evidente é a grande quantidade de álcool, cigarros e demais drogas que são ingeridas por eles para amenizarem as suas decepções e pressões no ambiente de trabalho. Algumas pessoas fazem planos de se realizarem, verdadeiramente, quando se aposentarem ou quando mudarem de emprego.
Para apimentar mais ainda o ambiente empresarial (e também social), temos as ameaças constantes que pairam como fantasmas a assombrar os profissionais:
a) Medo de perderem os empregos;
b) Receio de ficarem ultrapassados em suas habilidades e competências;
c) Acirrada competitividade no mercado de trabalho;
d) Que as atuais e futuras tecnologias substituam cada vez mais os trabalhos realizados por pessoas.

O tema é amplo e dá subsídios para debates intermináveis sobre o assunto. Acreditamos que o mais importante é cada um refletir sobre a sua forma de relacionar no trabalho e na vida pessoal, começando pela família, vizinhos, amigos e colegas de trabalho.

As atitudes mais odiosas dos vendedores


loja cheia de clientes
Ser vendedor pode ser bem estressante. Há quem diga que para ser um profissional de vendas é necessário vocação. Digo mais, é essencial qualificação, aliada a um equilíbrio racional e emocional fortes.
Existem algumas atitudes para as quais não há justificativa, nem mesmo o alto nível de estresse diário. Por mais que um cliente seja maçante, que o lugar no qual se trabalha não valorize os colaboradores, nada justifica ações que denotam falhas de caráter.
Por este motivo, fique atento a três atitudes repugnantes que alguns vendedores podem ter com seus clientes e que são dicas para você tomar providências:
1. Ser preconceituoso e esnobe: não existe pior atitude para um vendedor. O profissional deve atender as pessoas com educação e cordialidade, não importando sua classe social, aparência, gênero ou raça. É uma postura que fere os princípios da boa índole de todo ser humano e é passível de ações judiciais, tanto para o vendedor, quanto para a empresa que representa;
2. Ser desonesto: profissionais que visam apenas um objetivo, ter lucro e tirar proveito de pessoas menos informadas. É aquele vendedor que, por exemplo, oferece um produto de segunda mão, quebrado, mas com uma boa aparência, cobrando um valor como se fosse novo e de primeira linha;
3. Ser mal educado: é aquele que não te atende, mas quando atende, não demonstra o mínimo de simpatia e educação. Não pergunta o que você deseja e não te oferece nada de útil, por fim, quando você não gosta de nada, fica bravo e age com grosseria.
Lembre-se de que a compra é uma experiência para os clientes, eles não buscam simplesmente os produtos quando compram algo, buscam a satisfação de necessidades ou resolução de problemas. O atendimento é parte integrante de seu produto ou serviço e interfere na imagem da sua empresa.

Como recuperar um cliente perdido

SXC
Homens de terno correndo
O processo de uma venda engloba vários fatores, que vão muito além da compra, e quando o vendedor se esquece disso, ele corre o risco de pular uma série de etapas importantes para manter a carteira de clientes.
O passo-a-passo para reverter esta situação não é exato, mas podemos apostar em algumas práticas eficientes para alcançar esse objetivo.
Normalmente, quando perdemos um cliente, é porque ele se decepcionou com a entrega do que foi vendido, o pós-venda, ou, até mesmo, pela falta de contato posterior. Também é possível que um concorrente tenha, simplesmente, oferecido melhores condições de pagamento, preço mais em conta ou algum outro benefício interessante.
A primeira coisa a se fazer é descobrir o motivo da desistência da pessoa, ouvir suas reclamações, comentários e sugestões, atentamente. Ou até mesmo, encontrar novas oportunidades através do mapeamento das necessidades. Esses detalhes são importantes para descobrir a melhor maneira de atraí-lo novamente.
Após ouvir o cliente, você poderá pensar na melhor estratégia para a reversão. O segredo está na capacidade investigativa e no relacionamento próximo ao cliente.
Como não existe uma receita pronta para trazer o cliente de volta é importante adotar uma postura diferenciada nesses casos, afinal, é preciso recuperar sua preferência e confiança.
Munido de conhecimento e argumentos, invista no relacionamento, mostre interesse e esforço, assuma os possíveis erros da empresa, ofereça solução para o caso e garanta um atendimento perfeito em todas as etapas. O pós-venda pode ser sinônimo de uma próxima venda ou da geração de indicações.

Como Fazer Uma Pesquisa de Mercado – Conceitos Básicos


Como Fazer Uma Pesquisa de Mercado – Conceitos Básicos
Uma pesquisa de mercado bem feita pode dar a qualquer empresa, um retrato fiel de que tipos de novos produtos ou serviços podem lhe trazer lucro. Para produtos e serviços que já estão sendo comercializados, uma pesquisa de mercado pode dizer claramente se as empresas estão no caminho certo, indo de encontro às necessidades e expectativas dos seus clientes. Ao pesquisar as respostas para questões específicas, proprietários de pequenas empresas podem descobrir com precisão se eles precisam mudar o design da sua embalagem ou ajustar os seus métodos de entrega, e até mesmo se eles devem considerar a oferta de serviços adicionais.

“Deixar de fazer pesquisa de mercado antes de iniciar um empreendimento comercial ou durante o seu funcionamento é como dirigir um carro de São Paulo o a Cuiabá, por Goiás sem um mapa ou sinais de rua”. “Você tem que saber em que direção viajar e quão rápido deverá ir. Um plano de pesquisa de mercado indica onde estão e quem são seus clientes. Ele também irá lhe dizer quando eles estão mais propensos a comprar seus produtos ou usar seus serviços”.

Quando você realizar uma pesquisa de mercado, você pode usar os resultados tanto para criar um plano de negócios (business plan) – ou de marketing – quanto para medir o sucesso de seu planejamento atual. É por isso que é importante fazer as perguntas certas, no momento certo, com as pessoas certas. Uma pesquisa mal feita pode guiar um negócio na direção errada e é justamente isso o que você não quer, estou certo?
A seguir, fiz uma relação de conceitos básicos sobre pesquisa de mercado que podem ajudar você a começar a sua própria pesquisa e também mostro alguns erros que você sempre deverá evitar.

Tipos de Pesquisa de Mercado


A Pesquisa Primária: O objetivo principal dessa primeira pesquisa é o de coletar informações sobre seus resultados de vendas e do quão eficaz estão sendo suas ações de marketing. A pesquisa primária também avalia o plano de seus concorrentes, buscando lhe dar mais informações sobre suas ações e movimentos no mercado.
Os métodos de coleta de informações da pesquisa primária podem incluir:

• Entrevistas (por telefone ou pessoalmente);
• Pesquisas (online ou pelo correio);
• Questionários (online ou pelo correio);
• Grupos focais reunindo uma amostra de potenciais consumidores ou clientes, para receber feedback direto sobre um produto ou serviço.


Algumas questões importantes ainda podem ser incluídas nessa pesquisa, por exemplo:

• Que fatores você considera ao comprar este produto ou serviço?
• O que você gostou e o que não gostou sobre produtos ou serviços atuais existentes no mercado?
• Que áreas você sugere melhorar na empresa?
• Qual é o preço mais adequado para um produto ou serviço?


Pesquisa Secundária: O objetivo da pesquisa secundária é analisar os dados que já foram publicados por grandes instituições de pesquisa, como o IBGE e o IBOPE, por exemplo. Com esses dados é possível identificar concorrentes, estabelecer referências e localizar alvos (target) mais segmentados onde você possa atuar. Estes segmentos são aquela parcela da população que se enquadra em seu target demográfico – pessoas que vivem certo estilo de vida, que exibem padrões de comportamento especiais ou que se enquadram em uma determinada faixa etária.

A Coleta de Informações

Se uma grande empresa já não pode se dar ao luxo de não conhecer seu mercado, uma empresa de pequeno porte não pode ter sucesso sem uma grande compreensão de seus clientes, de seus produtos e serviços e do seu mercado de atuação. A competição é na maioria das vezes cruel e feroz, e operar sem os parâmetros de uma pesquisa de mercado pode dar aos seus concorrentes uma grande vantagem sobre você.

Existem duas categorias distintas de coleta de informações: a quantitativa e a qualitativa.
Métodos quantitativos empregam análise matemática e exigem uma grande amostragem de dados. Os resultados destas informações jogam luz sobre diferenças estatisticamente significativas. Quer um exemplo? Se você tem um site e acompanha seus resultados, o Google Analytics é ótimo lugar para extrair dados quantitativos. As informações que ele traz todos os dias, podem ajudá-lo a determinar como seus visitantes estão chegando ao seu site, quais palavras-chave pesquisadas nas buscas estão trazendo mais visitas, quanto tempo os visitantes estão permanecendo em seu site, de que páginas estão saindo e até de que tipo de smartphones eles estão acessando seu site.

Métodos qualitativos vão ajudá-lo a desenvolver e aperfeiçoar sua pesquisa quantitativa, como se você fosse fazer uma “sintonia fina” em cima dos dados coletados. Eles podem ajudar os empreendedores a compreender os problemas que enfrentam e em muitos casos, podem usar métodos de entrevista para aprender com as opiniões dos clientes e conhecer seus valores e suas crenças. Geralmente, o tamanho da amostra na pesquisa qualitativa é pequena.

Erros de Marketing mais Comuns

Muitos empreendedores iniciantes – com falta de tempo e dinheiro – podem tomar certos atalhos que mais tarde se tornarão uma dor de cabeça e o tiro fatalmente poderá sair pela culatra. Aqui estão três armadilhas que você deverá evitar a todo custo.

1. Usar apenas a pesquisa secundária. Se basear apenas no trabalho e nas informações publicadas por terceiros, mesmo sendo de institutos de pesquisa competentes, não vão lhe dar a imagem completa do problema. Pode ser um ótimo ponto de partida, mas as informações que você receber de uma pesquisa secundária (IBOPE, Nielsen etc) podem estar ultrapassadas. Em plena era da informação, pesquisas do ano passado já podem não refletir o momento social. Você pode perder detalhes importantes para o seu negócio se confiar apenas nessa categoria de pesquisa.

2. Usar apenas os recursos da Internet. Quando você usa os motores de busca para coletar informações, você recebe apenas o que está disponível para todos e nem sempre as informações podem estar totalmente precisas. E se você não for um especialista e conhecer muito bem a sua área (a maioria das vezes o empreendedor está justamente pesquisando para conhecer mais sobre seu mercado), você será facilmente levado a dar valor a tudo o que vier nas primeiras páginas. Fazer pesquisas usando o Google, o Bing ou qualquer outro mecanismo de busca é muito importante e deve ser feito sempre, mas para realizar pesquisas mais profundas – e se manter dentro do seu orçamento – você deve consultar outras fontes para comparar informações. Algumas bibliotecas municipais, as Universidades, centros de negócios como o CIESP e a FIESP, e em instituições como o Sebrae e a Endeavor são excelentes referências. Estes centros de negócios têm um vasto acervo, mesmo em seus sites e podem ser consultados praticamente a qualquer hora do dia.

3. Fazer pesquisas apenas com quem você conhece. Proprietários de pequenas empresas (e até de algumas bem grandes), às vezes até por comodismo, entrevistam apenas os membros da família e os colegas mais próximos, quando estão realizando uma pesquisa. Saibam, no entanto, que os amigos e a família na maioria dos casos, não são as melhores opções de “target”, pois seu feedback não será totalmente isento e desvinculado a você. Para obter informações mais úteis e precisas, você precisa falar com seus clientes (ou futuros clientes) sobre suas necessidades, desejos e expectativas. Não estou dizendo que você não deve conversar com seus amigos e sua família, apenas esteja ciente de que o retorno deles deverá ser considerado apenas como uma “opinião” e não como uma pesquisa de mercado verdadeira.

Conte com  a FORATO CONSULTORIA para suas pesquisas!