sábado, 22 de setembro de 2012

A Antimaçonaria


Antimaçonaria é um movimento coordenado, mas autônomo, nascido principalmente nos EUA em meados do século XX e formado quase majoritariamente por fundamentalistas religiosos ou ex-maçons, os quais enveredam para a crítica à Maçonaria por diversos motivos alegados. Há também ação antimaçônica organizado por específicos movimentos políticos, cujo maior afloramento ocorreu na Europa para defesa de sua manutenção contra a Maçonaria, vista como opositora natural destes. À parte destes âmbitos religiosos e políticos há também o que se poderia denominar de “antimaçonaria popular” que seria composta pelas opiniões convergentes de indivíduos influenciados por estes e que reproduzem o discurso antimaçônico no âmbito local de suas relações interpessoais

Esta coordenação da Antimaçonaria não deve ser interpretada como se existisse um órgão central que oriente a ação antimaçônica mundial, centralizando as formas de ação, mas antes se dá pelo fato de seguirem uma metodologia semelhante e tomarem decisões similares, seja no âmbito religioso seja no político, de modo que mesmo separados ideologicamente é possível traçar pontos de contato entre eles que forneçam uma identidade cognoscível ao pesquisador.

Verdade que já existiram movimentos religiosos e políticos antimaçônicos anteriores ao século XX ou mesmo no seu início (há relatos que em 1738 a Igreja Católica já se opôs à Maçonaria por considerá-la anticristã por meio da Bula In Eminenti), mas quase sem exceção todos faziam parte de movimentos políticos totalitaristas que pretendiam garantir-se no poder, tais como o Salazarismo, o Fascismo, o Nazismo, o Socialismo e o Comunismo (este determinou a eliminação da maçonaria no 4º Congresso da III Internacional, em novembro de 1922). Todos proscreveram a Maçonaria de suas terras para que os homens não tivessem um organismo neutro no qual se apoiar contra alguma forma de Ditadura .

Algumas expressões políticas norte-americanas, notadamente a fundação do Partido Antimaçônico no séc. XIX, apesar de não transparecerem influência religiosa mas meramente política, principalmente depois da repercussão do Caso Morgan em 1826, podem ter sido deflagradas como consequência dos movimentos religiosos já vistos até então.

Acusada de ser atualmente formada por fundamentalistas religiosos a Antimaçonaria preza pela reputação de seus representantes e exporta para o Brasil esta ideologia, o que pode sugerir que a Maçonaria seja uma coisa só  em todos os lugares onde esteja e que esta “coisa” é “anticristã” ou politicamente revolucionária.

 

 

Detalhe da nota de um dólar americano.

A maioria dos religiosos brasileiros já ouviu falar ou leu artigos de pessoas como Pat Robertson (conhecido por afirmações polêmicas sobre vários temas), David Bay, William Schnoebelen (cristão fundamentalista estadunidense que afirma ter sido satanista), Edward Decker e John Ankerberg, que são os mais expressivos expoentes da Antimaçonaria religiosa norte-americana.

De fato a Maçonaria tem três correntes principais: a Regular, a Irregular e a Paralela/marginal/espúria e sem que haja uma análise crítica sobre a identidade do tipo de Maçonaria com a qual os antimaçons tiveram contato, a tendência é a anular a diferença entre elas e atacar a todo movimento maçônico indistintamente pois afirmam que esta diferença nada mais seria que um meio de enganar aos menos atenciosos e simular uma rivalidade “intramaçônica” para que aquela vertente que parecesse mais afeita ao contexto social se inserisse neste meio e instilasse suas estratégias religiosamente sincréticas ou politicamente subversivas.

Maçonaria Regular seria aquela de origem católico-protestante, iniciada como "Operativa" por volta de 1356 e tornada "Especulativa" em 1717, a qual sempre esteve ligada ora a Igreja Católica ora aos Protestantes quando a primeira se lhes fez oposição. Atualmente ela se apresenta como neutra em assuntos políticos e religiosos, atendo-se precipuamente aos estudos de filosofia moral pela ótica dos filósofos que existiram desde a Antiguidade até a época presente e mantém seu liame histórico ligado à Grande Loja Unida da Inglaterra e tem tradicionalmente na Bíblia Cristã a sua fonte de explanações morais e metafísicas e fonte da Lei Universal de Deus.

A Maçonaria Irregular pode-se dizer que se compõe de todos os maçons, Lojas e Potências que não sejam reconhecidos pela Grande Loja Unida da Inglaterra. Abarcam também as chamadas "maçonarias mistas" e "femininas" e pessoas ateias, além de contar com elementos de misticismo totalmente incompatíveis com as origens da Maçonaria Regular. E principalmente aliciamento pela Internet, com Lojas virtuais e sites de maçonaria irregular. Sem dizer nos valores vultuosos que cobram pela "jóia" de iniciação. E nada tem de valor perante à Maçonaria Regular.

A maçonaria tem o jeito próprio de convidar os iniciados e regras claras.

Alguns defendem que o filão descrito como "maçonaria paralela" não deveria utilizar o título "Maçonaria", pois possuem supostamente elementos contraditórios à Maçonaria regular, como, por exemplo, a aceitação em seu meio de místicos pagãos, tal qual bruxos, satanistas, luciferianos e outras correntes similares. A grande maioria dos bruxos do século XIX dela fizeram parte, tais como Eliphas Lévi, alguns teósofos, Annie Besant, Aleister Crowley (o mais famoso deles), Reuss e Anton LaVey, entre outros mais.

Os defensores da Maçonaria afirmam que os antimaçons usam aquilo que leem dos escritos dos "maçons paralelos" (que segundo aqueles, em sua maioria, seriam anticristãos e satanistas) para fundamentar as bases da Antimaçonaria, o que a tornaria inapta para validar toda a Maçonaria, ao que a Antimaçonaria afirma que a diferença entre elas é meramente aparente e uma forma de dissimulação, de modo que mesmo que a análise seja feita apenas usando um autor notadamente esotérico ou anticristão, o argumento antimaçônico é válido para toda organização que siga a filosofia maçônica.

Os antimaçons principiam seus ataques à Maçonaria questionando a sua visão religiosa e sua atuação política.

sábado, 15 de setembro de 2012

A evasão da Maçonaria no Brasil.

Os efeitos das evasões na Maçonaria, independente de obediência e país, é resultado de gradual desmonte. As estatísticas demonstram que desde a década de 1950 a Maçonaria é desmontada à semelhança do hodierno Estado brasileiro. Em termos globais o número de obreiros da Maçonaria e os valores da sociedade crescem à semelhança de rabo de cavalo! Os grupos de poder infiltrados na Maçonaria e na política mundial conduzem as instituições ao sabor de suas insidiosas pretensões. No Estado brasileiro é só ler o PNDH-3 e outros projetos e leis para identificar ideologias perniciosas que contribuem ao desmonte da sociedade brasileira. Os valores culturais do brasileiro estão em risco. O legislativo gradativamente altera a ordem cultural brasileira submetido a escusos interesses de poder e economia alienígena. Sociedades como os Estados Unidos da América fenecem debaixo da degradação de valores e princípios. E quando os valores da educação e hegemonia familiar são prejudicados, ao olhar a história da humanidade, em todas as civilizações, esta degradação define desmonte, sobraram de cada civilização apenas resquícios que "mais se parecem com as colunas de um templo druida em ruínas, rude e mutilado em sua grandeza". Por analogia, e devido ao fato do maçom ser parte desta sociedade em dissolução, implica que a ordem maçônica segue o roldão.



A principal atividade da ordem maçônica é a de propiciar ambiente próprio para homens bons desenvolverem-se ainda mais, tornarem-se líderes na Maçonaria e na sociedade e obterem a educação necessária para oferecer oposição ao desmonte preconizado pelos que mandam no mundo. O que se vê na Maçonaria são manobras de distração, de mudança de foco da essência do que deveria ser realizado em loja. Se a divisão em novos ritos e obediências promove novas linhas de pensamentos ela é correta, vem ao encontro de salvar a atual civilização. Se a razão for dividir para conquistar poder, então a instituição segue o caminho da estagnação, mesmice, trivialidade. Basta observar em qual destes caminhos cada loja segue, para determinar a capacidade de sobrevivência de seus obreiros na ordem maçônica. Se não existirem elementos de atração para o maçom permanecer dentro da instituição, se os líderes da Maçonaria não efetuarem esforços hercúleos para motivar os maçons à prática da ação maçônica, vivemos o fim.



Algumas causas de conhecimento geral de evasão de maçons das lojas são: Educação: não de conhecimento, mas de valores e princípios; pensamento: tíbio interesse para pesquisar, ler e escrever; instrução: aplicada de forma mecânica e sem cobrança; debate: descamba em queixume, lamúria e até explosão emocional; trabalho: aprendizes e companheiros ensinam. Acomodação: obreiro entra calado e sai mudo do templo; vaidade: cargo é motivado por sede de poder e distinção; recrutamento: proposto não tem perfil maçônico; sindicância: irresponsável e negligente; decepção: na maioria das propostas de iniciação busca-se por evolução humanística; desafio: ausência de projetos nas áreas de ciências humanas; prolixidade: oratória inócua, desfocada; voluntariado: não aceita cargo que exige trabalho, dedicação e assiduidade; propaganda: associação é espaço para divulgação de currículos, bens e serviços; proposta: é usual proporem a terceirização da responsabilidade civil individual; proselitismo: reiterada investida para atrair irmãos para religião ou ideologia.



Albert Pike, em 1871, em "Morals and Dogma", relativo aos graus filosóficos do Rito Escocês Antigo e Aceito, assim se dirigiu aos irmãos do grau quatro, Mestre Secreto: "Se o irmão estiver desapontado com os três primeiros graus, na forma como os recebeu, e, se pareceu que o desempenho não chegou até o que imaginava; se as lições de moralidade não são novas; onde a instrução científica é rudimentar e os símbolos são explicados de forma imperfeita; lembre-se que as cerimônias e as lições dos graus, com o tempo, foram se acomodando cada vez mais, por supressões e afundando na memória muitas vezes limitada da capacidade e intelecto do mestre e das necessidades do aprendiz recém-iniciado; que a simbologia veio até nós de uma época em que os símbolos eram usados, não para revelar, mas esconder; quando a aprendizagem mais comum foi confinada a uns poucos escolhidos e os mais simples princípios de moralidade pareciam verdades recém-descobertas. Onde esses graus, antigos e simples, agora mais se parecem com as colunas de um templo druida em ruínas, rude e mutilado em sua grandeza, em outras partes corroídas pelo tempo e desfiguradas pelas adições modernas e interpretações absurdas. Estes três graus iniciais, ditos simbólicos, são a entrada para o grande templo maçônico. São as três colunas do pórtico de entrada".



Mesmo com a realidade de 1871, que é semelhante a atual, a Maçonaria cresceu durante as duas grandes guerras e depois começou a decair a partir de 1950, logo após a Segunda Guerra Mundial. Será que o maçom aguarda a eclosão da Terceira Guerra Mundial para motivar-se? Por mais forte que seja a Maçonaria esta não resistirá se seus homens se desumanizam, não pensam e não lutam.



Rousseau iniciou a análise da alienação das pessoas, afirmando ser praticamente impossível escapar da possibilidade de submeter-se à vontade geral em detrimento da vontade individual. O cidadão, em nome da aprovação social e da sobrevivência castra sua vontade individual. Marx leva a questão da alienação ao extremo quando assenta sua filosofia na desumanização resultante do desenvolvimento capitalista, aonde o trabalho aliena do homem até seu próprio corpo, bem como, de sua natureza externa, mental e humana. Ao pensar sobre este tema o maçom acorda o que jaz adormecido em si e se posiciona. Posicionamento exige debate, estudo, ação. Posicionar-se significa perda de poder dos poderosos.



A Maçonaria preconiza a fundamentação filosófica que se use como referência a natureza humana e que se estudem os limites e interesses humanos. Para o maçom e Protágoras, o homem é a medida das coisas quando reconhece suas limitações e assim dimensiona sua ação maçônica dentro de sua capacidade. Os símbolos maçônicos falam ao erudito como aos sem erudição num mesmo nível, cada um responde conforme seus referenciais. Coloca-se o homem no centro da realidade e do saber quando se propiciam oportunidades iguais para todos e se respeitam as limitações individuais. Este laboratório recheado de símbolos existe em todos os ritos da Maçonaria, é só viver o dia-a-dia de cada loja. Levar outros a posicionarem-se é outro dos objetivos que a Maçonaria faz e os poderosos abominam.



Se a Maçonaria caminha para a estagnação, seria porque o "conhece-te a ti mesmo", de Sócrates e da Maçonaria, foge aos interesses dos que realmente mandam no mundo? Os ignorantes são facilmente conduzidos aos redis dos poderosos, salvo uns poucos que observam fatos e dados de ângulo mais elevado. Da maioria ouvem-se brados de ordem e revolta, muita lamúria e pouca ação maçônica. Quando se diz que cada maçom deve permitir que a Maçonaria penetre em si mesmo, significa ação proativa para consigo mesmo e a sociedade, significa: educação, pensamento, debate, trabalho e luta. Ao libertar-se da alienação e passar a pensar por conta própria corta-se o poder dos poderosos, dos alienadores, e disto eles estão cientes; é a razão das hostes inimigas sitiarem e atacarem a Maçonaria, desmontando-a. O desmonte ocorre de dentro para fora. Os piores inimigos, os mais terríveis demolidores da Maçonaria são maçons! Alguns destes maçons nem sabem que são joguetes nas mãos dos poderosos, são até honestos em suas intensões, mas não pensam e não deixam os outros pensarem. Ou então babam pelo poder! Quando não são vítimas de suas próprias paixões servem de instrumento para desfigurar a Maçonaria com "adições modernas e interpretações absurdas".



A ideologia do igualitarismo da Maçonaria e Aristóteles define que os homens devem ser tratados da mesma maneira, mas que a retribuição deve ser proporcional à contribuição individual usando como referência: mérito, necessidade e solidariedade. Desta forma o maçom se humaniza sabendo da necessidade de ação para obter mérito. Sem ação ele se torna peso para os outros maçons. A Maçonaria não é sociedade de auxílio mútuo. Há necessidade de trabalho e ação social. A ação social não está restrita a benemerência que pode ser terceirizada, o objetivo é fazer cada maçom posicionar-se na sociedade como multiplicador de novos pensamentos. Como adquirirá novos pensamentos sem leitura, debate, estudo e escrita? É na autorealização, o último estágio das necessidades de Maslow, que o maçom se motiva e continua perseverante em sua atividade, obtida com ação maçônica constante. Diz o sábio maçom: "lugar de maçom é em loja"!



Um grande iniciado do primeiro século, e muitos outros antes e além dele, chegaram à única conclusão que é apenas pelo amor fraterno que se resolvem todos os problemas da humanidade. Creia na proteção do Grande Arquiteto do Universo, mas, por favor, tranque a porta! - diz o sábio. O caminho para aumentar em número com qualidade é a ação maçônica em todos os sentidos: beneficente, conspiratória, erudita, espiritual, filosófica, fraterna, iniciática, política, social, e por aí afora. Nada se faz sem luta, sem ação. A luta através da ação maçônica não tem necessidade de nova guerra global, basta que cada maçom usufrua e coloque em prática o que desenvolve junto com seus irmãos em sua loja. A diversificação de ritos, lojas e obediências serve para o propósito de oferecer albergue para todas as linhas de pensamento. É só olhar para a história que se deduz que é em resultado de autoconhecimento, de educação - desenvolvimento físico, intelectual e moral - que o homem se liberta da escravidão. A educação liberta o cidadão e, por consequência, o Estado. Resultado: lojas cheias. Apenas quando a absoluta maioria dos cidadãos agirem à glória do Grande Arquiteto do Universo é que a Maçonaria pode ser desmontada; até lá permanece a única fortaleza a opor-se aos poderosos.



Bibliografia:

1. CASTELLANI, José, A Ação Secreta da Maçonaria na Política Mundial, ISBN 85-88781-02-6, 1ª edição, Editora Landmark, 204 páginas, São Paulo, 2001.

2. CHAVES, Pablo Bonilla, Uma Leitura do Papel da Educação à Luz da Constituição Brasileira de 1988, O Processo Educativo como Elemento Propulsor da Cidadania e da Sociedade, ISBN 978-85-60520-53-4, 1ª edição, Núria Babris Editora, 216 páginas, Porto

3. COSTA, Frederico Guilherme, Maçonaria, um Estudo da sua História, Nº 12, 1ª edição, Editora Maçônica a Trolha Ltda., 184 páginas, Londrina, 1991.

4. Estatística da variação de obreiros na maçonaria norte-americana desde 1924; Masonic Membership Statistics; http://www.msana.com/msastats.asp

5. ESTULIN, Daniel, A Verdadeira História do Clube Bilderberg, título original: La Verdadera Historia del Club Bilderberg, tradução: Lea P. Zylberlicht, ISBN 85-7665-169-6, 1ª edição, Editora Planeta do Brasil Ltda., 320 páginas, São Paulo, 2006.

6. FERREIRA, Antônio do Carmo, A Função do Maçom na Sociedade, ISBN 978-85-7252-272-4, 1ª edição, Editora Maçônica a Trolha Ltda., 148 páginas, Londrina, 2009.

Patriotismo


PATRIOTISMO

Patriotismo:  é o sentimento de amor e devoção à pátria, aos seus símbolos (bandeira, hino, brasão). Através de atitudes de devoção para com a sua pátria, pode-se identificar um patriota. (Wikipédia)
Em ano de Copa do Mundo, o Brasil inteiro se pinta de verde e amarelo. Durante um mês, o país para suas atividades para torcer pela seleção e cantar o orgulho nacional. Todos os outros assuntos, de saúde a política, perdem a importância diante do futebol. Esse patriotismo temporário gera muita polêmica: alguns acreditam ser um momento de fortalecimento da identidade do povo; outros veem nesse campeonato a causa de um delírio nacional, em que o brasileiro deixa de acompanhar os fatos relevantes para a nação. Mas afinal, o que significa ser patriota? O interesse pela Copa do Mundo pode ser visto realmente como sinal de patriotismo? Qual é a importância desse sentimento para a nação? O que seria necessário para o brasileiro agir com patriotismo em outras situações do cotidiano?
Devemos ser Patriotas ... mas o quê  é ser Patriota mesmo?
Ser patriota é servir à pátria pelo bem dela, ser patriota deveria ser trabalhar o máximo possível para transformar este país em uma potência mundial, que potencial tem, mas infelizmente o povo não é patriota, só sabe reclamar das coisas, botar a culpa nos outros. Trabalhar, estudar e fazer o melhor ao país .
A massa ignorante acha que ser patriota é torcer pela seleção, pelo Pé-de-chinelo ou por qualquer outro esportista/time. Isso é ser torcedor, não patriota. O esporte é bom, ajuda a reduzir a criminalidade, as drogas, mas não evolui o país.
É preciso separar uma coisa da outra e a mídia ou o governo deveria fazer uma campanha para explicar o porquê do país está nessa miséria, ao invés de propagandas ridículas do nível "o melhor do Brasil é o brasileiro". Se isso é o melhor do país, imagine o pior.
No Brasil só lembram que a Bandeira Nacional existe na época da copa do mundo, é muita gente comprando, enfeitando as suas casas e seus carros, eu vi até mesmos cabelos sendo pintados, unhas decoradas com as cores da bandeira.
Bem ai eu pergunto quem sabe o que se comemora no dia 7 de setembro?
Para a grande massa é apenas mais um feriado…E para nós maçons? Deixo a pergunta!
Os pais, responsáveis pela “educação de berço”, empurram sua prole à escola, para poderem ter seus sonhos financeiros realizados, pensam que a escola educará seus filhos, mas o bom exemplo vem do lar.
As mídias hoje, com a questão da “pseudodemocracia” e “pseudocapitalismo” tem apenas um objetivo, lançar contra culturas do bem e promover as inversões de valores e o consumo desenfreado.  Nem o desfile de 7 setembro  transmitem mais...!
Como mudar isso? Simples, nós Maçons, homens livres de bons costumes, com formação acadêmica e ou da vida, temos por obrigação, formar esses novos jovens, começando por nossos filhos, sobrinhos e netos (meninos e meninas). Transmitir valores que a muito estão perdidos, esquecidos, deixados pra lá de forma tosca.
Nossos jovens, vem crescendo como uma planta fraca, com suas raizes na areia, sem firmeza e nem origem, sua missigenação com yudo que há de ruim, tem tranformado esta geração e outras em "zumbis" cívicos e que nada sabem da história e nem do feitos de vulgos Patrióticos. Mas sabem quem são os cantores do funk e do sertanejo.
Essa nova onda, de “direitos”, tem ferido a fundo, nossas bases formadoras de bons costumes, como a liberação geral de certas coisas polêmicas como homossexualismo e drogas.
Devemos enaltecer as coisas boas como Família, Pátria, Bons Costumes, Honestidade e Cidadania.
Lutar por um país melhor, por uma gente melhor, ai teremos algo para dizer a nossos filhos e netos...eu sou patriota.

TFA

DENILSON FORATO
ARLS FRATERNIDADE E AMIZADE - 321

sábado, 1 de setembro de 2012

Somos Fracos


Estar juntos é um Começo; Ficar juntos é um Progresso; & Trabalhar juntos é um sucesso!
Henry Ford

Meus Irmãos;
Sempre me agrada a oportunidade de escrever sobre a nossa Sublime Ordem Maçônica. Não é fácil, mas atrevi-me a faze-lo, movido pela coragem e pela certeza de que os irmãos que já conquistaram posições de destaque dentro da Arte Real, vão considerar que este obreiro teve desde que lhe foi dada a "Luz"; nunca mais parou de buscar a verdade e declara seus amor incontestado á  Maçonaria.
Não é muito difícil falar dos tempos passado, do que foi a maçonaria, da sua participação nos mais importantes fatos da historia. Isto está nos livros.
 Jurei  defender meus Irmãos. Jurei defender a Família a Pátria e a Humanidade mas, atualmente....... o que os Irmãos de todas as potências, obediência e ritos estão fazendo para que se atinja este objetivo? Nada!
Não quero ser o advogado do diabo, mas infelizmente estou percebendo que as lojas estão inchando em quantidade, porem murchando em qualidade.
As reuniões e os ensinamentos estão ficando cada vez mais curtos , em prol de um ágape mais longo, superabundante e festivo, fazendo o Irmão cada vez mais obeso e inculto. Não paga a Loja mas paga a Pizza!
Tem irmãos graduado (nem falo o grau) que confunde a linguagem maçônica  como “cultura” e fala até com  profanos, cousas proibidas, que na maioria das vezes saem tecendo os piores comentário a respeito da Ordem, por nada saber de nada.
A coisa esta perdendo o controle meus irmãos. É lamentável que esta deturpação das nossas finalidades e das nossas tradições esteja ocorrendo amiúde, por maçons despreparados que por desconhecimento de causa estão arrastando a maçonaria, outrora tão respeitada, admirada e temida, para a condição de mero clube de serviços, que nem para ajudar a família maçônica se presta, [com todo respeito]. Estamos ficando FRACOS!
Lamentavelmente, há muito tempo a maçonaria deixou de ser aquela ordem preocupada com os problemas cruciais da sociedade para se encerrar nos limites dos enfadonhos rituais internos e de incipiente e Ágapes  regados ao Álcool e gulas madrugadas a fora.
Não sabemos explicar com precisão as causas, mas é certo que a nossa ordem não anda atravessando uma boa fase e a nós somente resta falar dos grandes feitos maçônicos e de grandes maçons de um passado de glória, já esquecido pelo mundo profano. Sim, estamos estagnados no presente admirando os maçons do passado, exaltando seus feitos, e não temos a coragem de continuar as obras iniciadas por eles.
Um processo de materialização se desenvolve como uma praga dentro dos templos e lojas maçônicas. Todo valor iniciático e filosófico está desaparecendo em prol de um ritual deformado, modificado a torto e direito para ser adequado a conveniência e as ambições pessoais de pseudo-maçons , que se julgam senhores da Sublime Fraternidade.
A maçonaria deveria ser em principio uma escola de filosofia, para formar líderes, homens de bem engajados no ideal desta fraternidade. Por tradição deveria ter o caráter transcendental iniciático, o que definitivamente não tem, por mais que queiram admitir alguns profanos de avental.
Os Maçons sérios sabem a que estou me referindo. O mundo todo está em crise, vivemos dias conturbados caracterizados por desentendimentos, corrupção, injustiças e violências, e eu pergunto:
-O que nós , os Maçons, estamos fazendo para mudar este cenário ???????
-Temos em nossas reuniões discutido maneira de melhorar a vida do povo?
-Que providencias a maçonaria Brasileira como um todo esta tomando para minorar os problemas do pais??
- Por quê os ir.: não ajudam os ir.: ,cunhadas e sobrinhos(as) com empregos?
- Por quê a vaidade impera nas Lojas?
- Por quê não estamos ativos na política regional? Estadual? ou federal?
-E os nossos Irmãos Brasileiros detentores de altos cargos profanos, o que estão fazendo?
-E você meu ir:. está satisfeito só em ouvir, sem escutar o soar surdo do malhete, enquanto espera que um milagre ocorra para salvar a sociedade ?
-Enfim o que podemos fazer como maçons, para acordar este gigante adormecido em berço esplendido enquanto a "vaca vai pro brejo""?

Meus amados Irmãos a crise do mundo atual é uma crise de homens !!
E nós somos os homens que podemos mudar essa crise!
Mas não podemos ser FRACOS !