segunda-feira, 29 de julho de 2013

TER OU NÃO TER FILHOS; EIS A QUESTÃO



Existe uma terra onde as pessoas põem luto 
quando nasce uma criança e fazem festa quando morre alguém.



Não pretendo dizer que uma criança seja realmente um motivo de luto, mas parece que embora os pais beneficiem da alegria da paternidade, há sempre uma flor de luto a alegrar a chegada da criança, se não, o que explicaria a redução da taxa de natalidade na Europa, Brasil ou mundo?

No filme Idiocracia (sobre o qual postarei uma leitura um dia) apresentou-se o panorama atual da questão de nascimentos e, em jeito de ficção científica (não tão científica assim), uma das suas possíveis conclusões.

 Mostra como as pessoas inteligentes planejam os filhos: primeiro pensam na carreira, depois na segurança do lar e até terem a criança enfastiam-se uma da outra, ou então descobrem que não podem tê-la, só então lhes restam a morte. Resultado: o número de burros e pobres aumenta, porque esses não planejam nada , só se limitam a fazer filhos, e o dos inteligentes decresce. 

Ok!, é certo que não é assim tão linear, na questão burrice, digo eu, porque inteligentes podem fazer burros, assim como burros podem fazer inteligentes, mas isso fica para outro fórum.

Na realidade, o Brasil  os pais não está projetado para ter filhos, o sistema é anti-família e canibal, as pessoas não são mais do que meros gados para o enriquecimento de uma determinada massa. As pessoas são tratadas como investimento econômico, têm que render, têm que dar lucro, razão porque quando não o fazem são olhados de revés e tratados como estorvos  sociais. Ter um filho é uma responsabilidade tremenda, porque um filho, quando muito, só dá lucro emocional, e tudo aqui gira em torno do sistema financeiro, onde a emoção praticamente tem o índice zero de importância. Não querem saber se os pais amam ou não , se  te dão todo o suporte que precisa para aguentar as pressões que te põem em cima, não, isso não interessa, o que interessa é que você e os seus consumam, consumam e consumam, e para continuar a consumir, têm que se submeter às regras de escravidão de uma empresa qualquer que te vai chupar até ao tutano do osso. 


Os governos europeus incentivam o nascimento das crianças, porque a população está a ficar envelhecida, mas será que pensam na questão de envelhecimento como uma ameaça à sobrevivência da humanidade ou como um baixar do lucro? Há aqueles que dão um "incentivos" de uns quantos milhares de euros para aqueles que lhes põem nas estatísticas mais crianças, por exemplo, a Alemanha que estava a dar 25.000 euros por cabeça, o que no fundo, no fundo não passa de uma armadilha.

Uma criança chega ao mundo e é custo a ser cobrada até o dia em que partir, ou seja os tais 25.000 euros ainda acabam antes de ele chegar aos sete anos, depois é conta para os pais pagarem . A creche integral , por exemplo, é mais cara que a faculdade, o adulto faz parte  de produção o bebê não.

 Não era mais fácil e justo que a creche  fosse grátis, visto que não pode pagar por ela?







A paternidade é uma questão muito difícil, porque para viver, ou sobreviver,  95% das pessoas tem que se matar a trabalhar, não dispondo de tempo para os filhos que põem no mundo, o que se traduz no aumento da quantidade dos pais que julgam que comida, roupa e cama é tudo o quanto necessitam de garantir aos filhos para serem bons pais, e o elo emocional é assim tão frágil que quando ficam velhos, os filhos preferem mandá-los ao asilo a  ter sua companhia, em casa enchendo o saco.

Agora, voltando ao primeiro parágrafo, será assim tão estranho fazer luto quando nasce uma criança? Não vejo motivos para festa quando morre uma. Mas o ocidente não ajuda em nada na questão de procriação (não estou a falar do ato, que o isso é muito incentivado, não obstante as advertências de sexo seguro, HIV,etc), porque uma criança, como já dissera, não produz nada, porém, como têm a certeza de que ela vai crescer, ser formada (para perpetuar o sistema) e tornar-se produtiva, apostam nela, mas já os idosos é que não têm essa sorte  e quando um deles morre, chora-se, mas também com uma flor de alívio e de festa.

Estou dizendo para  não terem filhos as pessoas que os queiram ter? Não, não estou!
 Ainda mais que há inúmeros fatores envolvidos que ignorei atendo-me apenas ao sistema técnico-econômico (se me permitem o termo). Estou dizendo que o sistema não está desenhado para ter filhos, ou pelo menos para ter uma família com todas as sete letras, e dificulta imenso essa tarefa, ou seja, precisa de ser trabalhado ou reformulado.

Para se ter filhos, precisa-se estar preparado: Emocionalmente,financeiramente,estruturado e com condições.
Parir...até cachorro pari....o duro é o depois!

Ai cresce! depara com a realidade da miséria e da violência! vai morar na favela, ter contato com bandidos e aos 13 anos está assaltando, para TER algo que não o pais  não pode DAR!

 O que me lembra a piada: se o mundo fosse bom, as crianças não nasciam chorando.

domingo, 28 de julho de 2013

Como posso ser dr. se pago aluguel!

Bom, quem ler sem pensar de imediato pode até achar que sou louco ou que estou reclamando da vida, mas para toda afirmação tem que ter o argumento, não concordam?
Pois bem, é mais que provável que ser abastado, nascer em berço de ouro, ganhar na loteria, ter bom emprego e receber bons proventos é bom demais, isso não é novidade. A novidade é que ser pobre é muito bom, sinceramente, ser pobre pra valer no Brasil é lucrativo, vou explicar:
1º Se você é pobre e tem filho(s) você ganha do governo federal o BOLSA FAMÍLIA, em algumas cidades o governo estadual complementa a renda com mais um pouco. Para cada filho você recebe um "extra".
2º O governo federal também ajuda com uma cota para o gás de cozinha.
3º Tem cidades que possui campanha para quem levar o lixo que é reciclável à central de processamento ganha desconto na conta de energia, há famílias que não pagam a conta há meses, só por causa do lixo. Porém essa "promoção" só vale pra quem mora na FAVELA, os vizinhos da favela não podem participar.
4º Existem uma série de cursos profissionalizante para os jovens da favela de ótima qualidade (SENAC e SENAI) para diversas áreas e GRATUITOS.
5º Se o barraco cair (lembre-se que foi construído numa encosta de forma errada e na maioria das vezes em uma área verde de floresta) o governo DÁ casas ou apartamentos "populares", eles reclamam que demora, mas mesmo com a demora são premiados com a CASA PRÓPRIA LEGALIZADA.
6º Na maioria das favelas já existe rede WI-FI disponível e gratuita para todos, veja que legal, todo pobre tem conta no facebook e um e-mail garotão21@qualquer coisa ou nathali.ketheline.18@coisa qualquer, é a inclusão digital.

Galera, antes que digam que sou contra tudo isso, quero deixar claro que não sou TOTALMENTE CONTRA, mas discordo da forma que é feito, mas a frente direi algumas coisas a respeito.
Bom já disse por que é bom ser RICO e por que é bom ser POBRE, vou explicar por que é RUIM ser classe média no BRASIL.
O cidadão que não é rico, que pode comprar tudo e nem é pobre o suficiente pra GANHAR tudo lhe resta apenas PAGAR POR TUDO, veja bem, o rico paga para ter o que quiser do bom e do melhor, para eles não existe inflação, não existe produtos da linha C, não existe transporte de má qualidade pois quando não usam o seu carro importado usam táxi  e se querem algo o compram, geralmente o rico não tem necessidade de nada, pois não há tempo de falar nessa palavra.
O pobre por estar acostumado com pouco não faz questão de ter nada TOP de LINHA e se conforma com o que tem, desde que sobre pra tomar uma "breja" no boteco está tranquilo.
Agora imaginem nós da classe média (sim, eu me enquadro na classe média), o governo não me banca, pelo contrário, se depender do governo ele tira tudo que tenho, não posso fazer cursos de graça de qualidade, pois não sou pobre o suficiente para ganhar, não ganho bolsas assistencialistas, pois não sou pobre o suficiente para ganhar (embora existam milhares de pessoas que recebem sem precisar), Não adianta eu comprar um carro se não posso mantê-lo (tem um monte de gente achando que o IPI 0 é a melhor coisa do mundo, quem comprou um carro vai sofrer com a manutenção, IPVA  seguro, combustível e quando quiser vender vai chorar por saber que seu carro não vale nem 60% do valor de compra). Se eu quiser uma casa própria ou eu morro num financiamento ou terei que vender um RIM e um FÍGADO para dar um teto para minha família, as taxas de juros por mais que digam que são baixas só engana os trouxas.
Não estou reclamando, apenas vejam como são as coisas, o governo dá dinheiro, só que o que ele ganha em troca além de VOTOS?

Ele ganha novos submissos das bolsas, novos aproveitadores, novos oportunistas. Existem nas capitais pessoas que trabalham, mas não assinam suas carteiras para poder ganha a bolsa. Não estou falando isso por falar, tenho certeza disso pois presenciei um fato deste.

Pra piorar o ministério do trabalho parece que não fez nenhum tipo de vínculo da carteira de trabalho com o CPF, pois as pessoas tiram quantas carteiras quiser e continuam fraudando dados.

Outro fator que não entendo, quer dizer, não entendo MAS ENTENDO perfeitamente o que eles querem.
Imaginem, se ao invés de dar uma bolsa o governo dê um curso profissionalizante para os pais e emprego!

O país está formando VAGABUNDOS FUNCIONAIS, pessoas em idade de trabalho, pessoas que já trabalhavam, mas que por causa de uma esmola, estão deixando de trabalhar para ganhar bolsas famílias, além das famílias que estão se multiplicando mais rápido que ratos e coelhos, pois quanto mais filhos maior será a bolsa.

Portanto, se o governo quer de fato ajudar as pessoas, essa ajuda não poderá ser financeira, deverá ser em forma de capacitação profissional de homens e mulheres, será na geração de empregos, na criação de cooperativas, na profissionalização dos informais, na facilitação de gestão de micro empresas e criação de programas de redução de impostos para empresas que empregarem pessoas vindouras dos programas sociais do governo (dos tais cursos criados pelo governo).

O pobre não precisa ser submisso nem explorado, os políticos devem dar direitos a todos igualitariamente, porém assistir determinadas famílias de forma que elas possam ser incluídas na sociedade e não vistas como "inúteis" ou "necessitadas".

Acredito que a bosa família é perfeita para as famílias dos sertão, ribeirinhas da amazônia, da zona da mata de Minas Gerais e de diversas áreas do País onde NÃO EXISTA urbanização, serviços sociais, serviços de nada, são locais que as vezes sequer aparece no mapa. Ali que o governo tem que agir, mas o problema é que todos sabem o motivo, pois estas pessoas não possuem sequer CERTIDÃO DE NASCIMENTO, imagine um TITULO DE ELEITOR. Logo, caro povo brasileiro, nossa gente só existe para os governantes se eles possuem título de eleitor, se não, não contam nem como estatísticas!!!!

Por isso meu amigo, se você está lendo isso tudo que postei, tenho a certeza que você é classe média e sofre da mesma forma que eu, tenho certeza disso pois, rico não lê blog, pois não ligam para opinião dos outros, ou estão administrando os negócios da família ou torrando o dinheiro dos pais, se não for isso, estão jogando golf em algum campo qualquer, e não é pobre pois a essa hora se não estiver soltando pipa na laje estaria bebendo no boteco e se estiver na internet com certeza estará no Facebook vendo a vida alheia. Então amigo(a), bem vindo ao clube das pessoas que de fato bancam o país!!!

Ai eu falo, Como posso ser Dr. se pago aluguel?

Águia ou Galinha?


sábado, 27 de julho de 2013

Refém do e-mail!


Os feriados são dias mágicos, e não somente porque o sol está brilhando ou a chuva está caindo. Se você aproveitar a oportunidade, também pode ser por causa do silêncio: o smartphone pode estar desligado e nada de mensagens "você tem e-mail!".


Você aproveitou? Você aproveita essas oportunidades durante o trabalho, mesmo que seja por apenas alguns minutos? Ou você é outro prisioneiro da nova mídia eletrônica, incapaz de manter o mundo digital afastado do seu mundo?
Iphones, iPads, Blackberries, Androids e todos os outros estão transformando as nossas vidas, e não somente no trabalho. Mesmo assim, acredite se quiser, praticamente não existem estudos sobre o efeito que eles causam à gestão e a gestores. Escrevo este artigo acreditando que essas tecnologias, como várias outras, oferecem benefícios óbvios acima das ameaças sutis, e um gestor precisa compreendê-las.
Analise a si mesmo para tornar-se parte da solução
Realize o seguinte exercício para determinar se você é parte do problema ou da solução e para medir o quão realmente importantes são as mensagens que você envia e recebe. Os resultados podem surpreendê-lo. 
Faça três cálculos:
(1) a sua taxa entre envios/recebimentos: a quantidade de mensagens que você envia comparada com a que você recebe; 
(2) a sua taxa de iniciação: a porcentagem de conversações que você inicia ao invés de somente responder;
 (3) a sua taxa de ação-obrigatória: a fração de mensagens que necessitam de alguma ação de sua parte (normalmente uma resposta ou encaminhamento).
Por exemplo, um de nós o Paulo..., fez as contas pela sua primeira semana de trabalho esse ano e surpreendeu-se com o resultado. Ele recebeu 294 e-mails, fora aqueles retidos pelos filtros de spam. 20% destes foram gerados por sistemas de mensagem; os outros vieram de remetentes diversos. Foi uma semana razoavelmente leve, mas uma base de estudos interessante, pois não havia conversações em andamento da semana anterior (devido aos feriados). Durante essa semana, 64 e-mails foram enviados para 76 recipientes, gerando uma taxa de envios/recebimentos de 1:4.6. Das mensagens enviadas, 33 eram respostas para algumas das 294 mensagens recebidas (um pouco menos de 10%), 13 eram mensagens recebidas e encaminhadas para alguma outra pessoa responsável por lidar com elas (cerca de 5%) e 18 eram conversações iniciadas (6% do total recebido).
Resumindo, dos 294 e-mails recebidos, somente 46 (cerca de 15%) necessitavam de ação imediata, 107 (cerca de um terço das mensagens) não foram sequer lidas (o título da mensagem já comunicava o necessário, a informação era obsoleta ou a mensagem não passou pelo filtro pessoal de junk-mail) e o resto (cerca de metade) poderia ser classificado como "informação relevante" (o que por sua vez pode requerer mais tempo e atenção).
Assumindo que cada um dos 46 itens de ação obrigatória necessita de algum raciocínio, pode-se demorar uma média de 10 minutos para lidar com cada um. Essa soma chega a quase um dia de trabalho inteiro. Adicione isso às 18 conversações iniciadas, onde gasta-se cerca de 15 minutos em cada, e você tem outro dia de trabalho inteiro. Se você contar um minuto por mensagem para fazer a triagem dos 294 e-mails, você gastou quase metade de uma semana de trabalho de 40 horas só lidando com e-mails! Agora vamos dizer que essas estimativas são o dobro do que elas deveriam ser. Mesmo assim, vinte por cento da semana de trabalho é consumida lidando com e-mails.
O lado bom da TI
Nós sabemos que o esforço de administrar está fortemente ligado à comunicação: estudos sugerem que gestores de vários níveis passam ao menos metade do seu tempo coletando, recebendo e disseminando informação. E todos nós beneficiamos da maneira que novas tecnologias podem aumentar a velocidade e alcance dessa comunicação através do mundo inteiro. Quem, hoje em dia, consegue administrar sem elas?
Estudos de Administração, alguns com mais de cinquenta anos, já deixavam claro que a gestão é caracterizada por variedade, brevidade, fragmentação, um ritmo rápido e frequentes interrupções. A atenção é frequentemente desviada de uma atividade a outra em uma tentativa de atender a demandas conflitantes. Administradores podem perder bastante eficiência graças a essa atenção dispersa. Na verdade, o primeiro desses estudos, de autoria de Sune Carlson observou diretores administrativos em corporações suecas no fim dos anos 1940 - enquanto o primeiro computador ainda estava sendo desenvolvido - e descobriu que eles já estavam inundados por relatórios.
A computação móvel parece bastante direcionada para o modo de trabalho do administrador. Isso ajuda a explicar o enorme sucesso de vendas de Blackberries e smartphonesentre administradores. Essas tecnologias permitem a eles lidar mais eficientemente com as várias demandas e usar os momentos entre interrupções para completar suas tarefas enquanto ainda deixam algum espaço livre para contemplação.
Então, para o administrador que trabalha em um ambiente apressado e fragmentado, a TI móvel é bastante importante. Essa tecnologia, especialmente o Blackberry e os smartphones, parecem ter sido criadas com eles em mente. Falando apenas sobre o e-mail, o número aproximadamente que circula na internet por dia é de 247 bilhões (www.radicati.com), e com isso, a importância e o custo dessa quantidade se torna mais claro. Como qualquer novo avanço tecnológico, existem efeitos não-intencionais, mas danosos dessa tecnologia no trabalho de gestão. E no fim das contas o que importa é: você será uma parte do problema ou da solução?
Use o e-mail com "parcimônia"!

NO BRASIL NÃO HÁ ESPELHOS

Dizer que no Brasil não há espelhos. Um tanto quanto sarcástico não? Mas mesmo sendo sarcasmo é realidade. 

Não há espelhos no Brasil, pelo fato de que não somos capazes de enxergar nosso próprio reflexo social, nossa própria originalidade. Sendo assim sempre nos espelhamos em outros países, e em sua cultura para formular a nossa.


 Nós brasileiros temos por hábito, menosprezar a nossa pátria ou cultura para venerar a pátria e cultura alheia. Mas isso somente acontece por não enxergarmos a nós mesmos como uma sociedade que possui raízes independentes e originais.
 E para começo de conversa, essa historinha de espelho não é uma novidade, pois quando os europeus aqui chegaram, adivinhem o que ofereceram aos indígenas em troca das brilhantes pedrinhas amarelas? O espelho, exatamente!! E os indígenas desprovidos de astúcia ficaram maravilhados com o novo mundo que lhes era apresentado, a visão de seu reflexo no espelho. E assim entregaram todo o ouro gratuitamente.
 Nos dias de hoje não é diferente, não temos uma visão concreta formada sobre nós mesmos. E assim quando um estrangeiro qualquer chega até nós dizendo, vocês são assim, se comportam dessa forma, vivem este estilo de vida e etc… Nós simplesmente ficamos encantados com a visão que eles têm do Brasil, e á aceitamos passivamente.
 E pior, muita das vezes pagamos a eles para aprender sobre nós mesmos, pagamos para que nos influencie e nos ensine a viver a nossa vida. Um dos exemplos mais comuns da falta de reflexo se mostra nas bilheterias de cinema, quando lançado um filme de grande nome internacional todos vão para assistir, mas quando estréia um filme nacional o número de bilheteria  é bem menor.
 O tempo passou, mas nada mudou. Ainda continuamos em um mundinho fechado  “trocando pepitas de ouro por espelho”.  E isso só irá mudar a partir da nossa auto-valorização. Tendo uma visão nítida, de quem fomos, de quem somos, e de quem queremos ser no futuro.
Mirem na China...Canadá...Suiça...e outros!

Individualismo Egoista

Individualismo egoísta, uma das tendências sociais mais crescentes no Brasil. Principalmente nas grandes cidades ele se mostra com mais abrangência. Nos dias de hoje não existe mais o “nosso” apenas o “meu” e o “seu”. 

Absolutamente tudo dentro da sociedade é dividido individualmente. Em todos os setores que á compõe o individualismo e o egoísmo se mostram presentes. Mas o fator que mais contribui para uma sociedade individualista é a ambição pessoal, pois o que tenho é meu, mas o que você tem, talvez possa ser meu um dia.

 O individualismo origina-se na formação de uma sociedade não uniforme, onde seus integrantes são livres para expressar ou resguardar suas idéias, ou para serem proprietários de algo, no direito de não compartilhar de seu bem.  E isso é muito bom, mas de certa forma perde o controle tornando as pessoas egoístas e pretensiosas.
 Para se ter uma idéias mais nítida sobre a abrangência do individualismo egoísta, basta  acompanhar a política brasileira, onde o Governo se tornou um grande individualista, sempre arrecadando, mas nunca devolvendo em benefícios o montante arrecadado. Assim também como outros integrantes do meio político, que acreditam que somente eles têm o direito de ser beneficiados com o dinheiro público.
 E mais o individualismo não esta presente somente na política, mas também em várias famílias brasileiras, onde os filhos vivem uma vida individual a condição proposta pelos pais, onde “individualizam” a força idosos, para que tenham uma vida restrita a da família (mesmo morando na mesma casa). E até mesmo os pais que seguem no individualismo, não compartilhando suas idéias com os filhos e vice-versa.
 E por ai vai à sociedade brasileira, onde as pessoas são individualistas e egoístas no trânsito, no trabalho, nos estudos, nas igrejas. Enfim em sua vida cotidiana.
 Como já disse muitas vezes, o que falta é união, mais amor ao próximo, mais humanidade nas pessoas e principalmente respeito, pois temos sim o direito de uma vida individual, mas também o dever de fazer com que o nosso individualismo não esbarre no direito do outro!
Tenho dito!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Redes Sociais e seu Trabalho.



As redes sociais já se tornaram essenciais em algumas áreas de trabalho. Divulgar o nome da empresa, as ações, promoções e criar uma relação mais próxima com funcionários e clientes são medidas importantes e têm sido uma realidade cada vez mais comum na web. Contudo, quem vive nesse meio, mesmo com livre acesso às ferramentas, precisa ter muito cuidado para não abusar da situação e prejudicar o desempenho profissional.
“É uma situação complicada, porque para a companhia é um desafio controlar o uso. O departamento de informática dificilmente conseguiria permitir o acesso restrito a páginas de trabalho nas redes sociais, impedindo que o funcionário abra seu perfil pessoal. O empregado precisa entender que está cometendo dois erros principais: usa recursos da empresa para assuntos particulares, além de furtar, de certa forma, o empregador, uma vez que perde horas do tempo de expediente remunerado para assuntos completamente irrelevantes profissionalmente”, orienta o consultor de empresas Denilson Forato
Por mais que a maioria dos funcionários tenha consciência de que não é de bom tom abusar das redes sociais, o especialista acredita que eles devem ser educados. “Aulas e palestras explicando tudo o que é permitido deixa muito mais claro os limites, que devem ser sempre estabelecidos”, explica.
Cuidado com sua imagem
Quem curte compartilhar os momentos da vida a toda hora deve tomar cuidado! “Tudo o que for publicado é passível de ser divulgado sem o seu controle. Às vezes uma simples mensagem direcionada a um destinatário específico, pode ser entendida de maneira diferente por outra pessoa que navegue pelo seu perfil. Se a publicação fizer referência à empresa ou ao trabalho, então, é pior, uma vez que até concorrentes podem ficar por dentro das novidades de negócio”, conta Forato, ao lembrar que essa orientação vale para todos. “Se você ocupa um cargo de liderança também deve se manter distante de publicações sem controle. O conteúdo particular desse superior pode ser muito curioso para todos na empresa”.
A dica principal, além de evitar o uso durante o horário de serviço, é separar em duas páginas distintas os assuntos pessoais dos profissionais. “Criando dois perfis é mais fácil administrar, criando vínculos estritamente profissionais no que for dedicado ao trabalho e aproveitando a ferramenta da melhor maneira possível, participando de grupos específicos que ofereçam possibilidade de encontrar companheiros de profissão ou até mesmo clientes”, finaliza.

Atendimento e desempenho nas vendas

Quando a empresa tem um bom desempenho nas vendas, todos os envolvidos se beneficiam. Os funcionários comissionados conseguem um rendimento extra e a empresa cresce o seu faturamento. Portanto, a capacitação dos vendedores é fundamental e a responsabilidade dos resultados deve ser compartilhada entre funcionário e lojista. “Acompanhar e treinar os profissionais, focando em resultados e cumprimento de metas, deve partir do proprietário da loja, líder ou gerente de vendas”, afirma Denilson Forato.
Esse treinamento não é baseado em cobranças de cumprimento de metas, o profissional de vendas precisa ser motivado. “Assim, eles produzem mais e atendem com mais qualidade, empatia e energia. Valorize o bom trabalho, promova desafios e premiações, mas, acima de tudo, crie um plano de carreira com base em metas e resultados”, indica Forato.
Mas como tornar seus funcionários, de fato, mais capazes? Segundo o especialista, há uma maneira certeira. “Reuniões rápidas de 20 a 25 minutos antes da abertura da loja, com dinâmicas de grupo, exercícios e troca de experiência, são bastante eficazes. A cada três meses, promova um treinamento para reciclagem dos profissionais e mensalmente um coaching, com foco nas metas e nos objetivos gerais da empresa”, ensina.
A expressão “vestir a camisa” pode até parecer um mero jargão, mas, de acordo com o especialista, um profissional moldado ao perfil da empresa pode render muito mais. “Assim que o vendedor iniciar suas atividades, é importante que ele seja orientado quanto aos padrões da loja, sobre as metas e forma de trabalho. E, principalmente, empregador e empregado devem estar bastante certos de que estar naquela empresa é realmente o que o funcionário busca para a carreira”, afirma  Denilson.
O profissional também tem sua responsabilidade. E identificar um bom vendedor é fácil: “Se ele dá um excelente atendimento ao cliente, é comunicativo, cuida da imagem, respeita os demais e principalmente tem carisma, com certeza ele tem talento para a área. Se ele busca investir em cursos técnicos e comportamentais, é um diferencial a mais”, diz Forato.

Fujam do caixa eletrônico 24 horas

O caixa eletrônico salva a vida de muita gente na hora da pressa e oferece ainda comodidade e maior facilidade com horários. Contudo, poucas pessoas se preocupam com os gastos que ele gera – e não são poucos! Para ajudar a economizar com essas transações, Seguem alguns cuidados necessários.
“A maioria das ações têm tarifas. Em caixas da rede 24 horas, por exemplo, as taxas são ainda maiores. Portanto o mais indicado é sempre optar pelo caixa eletrônico de dentro da agência”, alerta o especialista, que diz que mesmo nessas máquinas é preciso atenção. “Existem bancos que não cobram taxas se você retirar dinheiro apenas uma vez na semana. Se você opta por fazer pequenos saques várias vezes, acaba gerando um acúmulo grande de tarifas e o valor será absurdo. O ideal é fazer um planejamento para que tire a quantidade necessária para não voltar ao caixa em pouco tempo”.
Mesmo assim, ainda há um jeito melhor de economizar. “Os bancos incentivam os clientes a usarem cartões de crédito e caixas eletrônicos, mas a boca do caixa evita esses gastos e, se você tem um talão de cheques, por exemplo, pode fazer transferências sem sofrer com as altas tarifas”, explica.
Os valores cobrados variam de banco para banco, por isso, a indicação do economista é sempre, na hora de abrir uma conta, ficar atento a essas tarifas, se informar e não abrir mão de acompanhar de perto todos os gastos. “Os caixas eletrônicos são ótimos na hora da emergência, mas se houver possibilidade, o ideal é fugir deles”, finaliza Forato.

Felicidade e Trabalho

Já foi o tempo em que os funcionários buscavam apenas altos salários para permanecer em uma empresa. Mais do que dinheiro para pagar as contas, eles querem qualidade de vida e um espaço de trabalho mais aconchegante e interessante. E as empresas, sabendo que o perfil dos profissionais mudou, decidiram se renovar também, apostando em estratégias que tornem suas equipes mais felizes e produtivas.
O consultor organizacional e economista Denilson Forato aposta neste novo conceito de empresa e lembra que algumas pesquisas já confirmaram que empregados motivados desempenham melhor seus trabalhos, trazendo um impacto financeiro positivo para as organizações, que gastam menos com faltas, licenças e doenças laborais.
“A felicidade se encaixa no conceito de qualidade de vida no trabalho (QVT). Atualmente, as pessoas buscam realização através do trabalho e as empresas atentas a isso atraem e retêm mais talentos”, diz. “Muitas dessas organizações estão se dispondo a ouvir o que o funcionário tem a dizer. Mas o mais importante é aplicação prática dessa ação, pois não adianta ouvir o colaborador e nada fazer pelas suas insatisfações.”
Nesse novo panorama, algumas iniciativas foram repaginadas, entre elas as dinâmicas e as palestras motivacionais. Porém, na opinião da consultora, as iniciativas que mais motivam os funcionários são as que promovem a possibilidade de desenvolvimento e a conciliação entre vida pessoal e profissional. Dessa forma, as empresas que criam possibilidades para que os funcionários cresçam são as mais visadas.
“Mesmo as pequenas que não possuem um plano de carreira podem criar outras formas de os funcionários se desenvolverem como profissionais e como pessoas, oferecendo auxílio em cursos de línguas, cursos técnicos, treinamento, palestras e workshops”. No caso da conciliação entre a vida pessoal e profissional, as empresas que apresentam maior flexibilidade de horários e de políticas, trabalhando por metas, por exemplo, também conseguem obter maior comprometimento por parte dos funcionários.
Forato ressalta ainda, que a melhor empresa é aquela que se preocupa com seu próprio crescimento, mas sabendo que este só se dará com o crescimento e desenvolvimento de sua força de trabalho. E deixa uma mensagem: a felicidade tão almejada pelo funcionário envolve, entre outras coisas, a autoestima.
“A linha de raciocínio é mais ou menos essa: quanto mais eu gosto de mim, mais feliz eu serei. Ao me desenvolver, me torno uma pessoa melhor. Tornando-me pessoa melhor, aumento o autorrespeito e autoconfiança. Porém, logo a sensação de felicidade acaba, pois percebo que há algo a mais a ser melhorado. Aí a busca recomeça”.

Querem criar mais taxas para Corretores de Imóveis

Compareceram, à Câmara Federal na data de 28.06.2013 em especial ao gabinete do deputado federal Izalci Lucas PSDB-DF, os  Corretores de Imóveis  Eduardo Rodrigues diretor dos Corretores Associados e  Geraldo Nascimento –CRECI-858-DF, presidente do Sindimóveis-DF com o objetivo de confrontar os interesses de quem se diz defensores dos corretores de imóveis tentando as escuras criar além do que os Corretores obrigatoriamente já pagam, mais uma taxa batizada com o codinome de  CACI. De acordo com o projeto de lei nº   ..........que acrescenta o art.5°-a Lei n° 6.530 de 12 de maio de 1978,para criar a Caixa de Assistencial dos Corretores de Imóveis.( mais um engodo)

No paragrafo 3° diz: Compete ao Conselho Regional fixar contribuição  OBRIGATÓRIA devida por seus inscritos, destinadas à manutenção de disposto no paragrafo anterior, incidente sobre os atos decorrentes do efetivo exercício da corretagem.

Eduardo Rodrigues explicou para o deputado que se o projeto fosse aprovado, todos os corretores do país teriam que pagar 50%  a mais do que já pagam para o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) que é a maior  anuidade de todas as profissões com nível técnico.

Para  o  Presidente Geraldo Nascimento, o projeto volta a Câmara maquiada de benefícios para a categoria,  uma vez que o mesmo projeto já foi rejeitado pela casa como está escrito: A mobilização contrária dos dirigentes dos sindicatos dos Corretores de Imóveis de todo Brasil, fez com que o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), pedisse a retirada em caráter definitivo do projeto de lei nº 142/2006, de sua autoria. O projeto modificava a lei nº 6.530 de 12 de maio de 1978, que regulamenta a profissão de corretor de imóveis. Na ocasião ao tentar  a criação da  Caixa de Assistência dirigida de maneira centralizada, pelo Conselho Federal, de participação compulsória, acrescentava na anuidade 20% (vinte por cento),  na verdade se aprovado este projeto de Lei apresentado pelo Deputado Izalci será mais uma taxa criada pelo próprio conselho. De acordo com Gestor Imobiliário Eduardo  Rodrigues, no art.5° paragrafo 6° a coisa torna-se de fato ainda mais perigosa para os profissionais uma vez que: Somente O conselho Federal, mediante voto de dois terços de seus membros, pode intervir na caixa de assistência dos Corretores de Imóveis, no caso de descumprimento de suas finalidades, designando diretoria, enquanto durar a intervenção.

Os corretores não precisam de mais uma taxa diz Geraldo, precisa sim de atenção, desconto na anuidade e participação mais efetiva no Sindicato,  que por força estatutária assiste aos seus filiados e já conta inclusive com Policlínica, convênios com planos de saúde e dezenas de  parcerias que beneficia  toda a categoria no DF.

Esclarece  o Presidente do Sindimóveis-DF, Geraldo Nascimento, que em 2006, o PL, 142, repetia praticamente a Lei 6.530, para suplantar nas entrelinhas a tal Caixa de assistência, que bem sabemos a quem assistiria, alem de criação de um fundo inconstitucional. Tudo isto sem nem um controle por parte dos compelidos pagadores.

Na ocasião o Deputado Izalci afirmou que vai solicitar ao Deputado relator para convocar audiência pública para ouvir as partes envolvidas,( Conselho Federal, Regional e o Sindimóveis representado a categoria), ocasião em que solicitamos  comparecimento do maior numero possível de corretores demonstrando repudio por tal iniciativa.

Como Corretor, não concordo com mais taxas! chega!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dilma veta fim da multa de 10% sobre FGTS para demissões sem justa causa


A presidente da República, Dilma Rousseff, vetou o Projeto de Lei Complementar 200/12 que extinguia a multa de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de trabalhadores, em casos de demissão sem justa causa. A decisão está na edição de hoje do Diário Oficial da União. O texto foi aprovado no dia 3 pela Câmara.
De acordo com as explicações publicadas ao Congresso Nacional, os ministérios do Trabalho e Emprego, do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda manifestaram-se em favor do veto. Um dos motivos é que a extinção da cobrança geraria impacto superior a R$ 3 bilhões para o FGTS.
Além disso, a presidente destaca que a proposta, aprovada pelo Congresso Nacional, não está acompanhada das estimativas de impacto orçamentário-financeiro e da indicação das devidas medidas compensatórias, o que contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF - Lei Complementar 101/00 ). A sanção do texto levaria à redução de investimentos em importantes programas sociais e em ações estratégicas de infraestrutura, notadamente naquelas realizadas por meio do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servico, argumenta.
Segundo a presidente, a medida, se posta em vigor, impactaria o desenvolvimento o Programa Minha Casa, Minha Vida, cujos beneficiários são majoritariamente os próprios correntistas do FGTS, acrescentou.
A contribuição de 10% foi incorporada em 2001 à multa de 40% do FGTS e é paga pelas empresas ao governo, e não ao empregado, para tentar equilibrar a correção dos saldos das contas individuais do FGTS, decorrente dos planos Verão e Collor, e o patrimônio do fundo.
Na Câmara, o projeto foi aprovado por 315 votos a 95, com a ajuda de vários partidos da base aliada. O argumento dos defensores da proposta é que a multa já cumpriu o seu fim a recomposição das contas do FGTS e acabou se tornando um imposto extra.

Sou contra, pois o governo fica com os 10% do trabalhador, e a fome famigerada de dinheiro para cobrir o rombo dos gastos do governo, nunca passará.
Má gestão leva a isso.

Mudança nas contas da Economia


 Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) reduziu pela segunda vez no ano a projeção de
 alta do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A previsão para 2013 passou de 3% para 2,5%, em linha com o corte feito pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que no início de julho alterou de 3% para 2,5% a expectativa de expansão do PIB nacional. Esse dado também está próximo das estimativas do mercado, de 2,28%, mas abaixo dos 3% previstos pela equipe econômica da presidente  e que foram revisados esta semana.

O prolongamento da crise econômica na Europa e as expectativas de mudanças na política monetária dos Estados Unidos são alguns dos fatores que pesaram nessa revisão para baixo da entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). Juntamente com o México, que teve a projeção reduzida pela Cepal de 3,5% para 2,8%, o Brasil foi um dos principais responsáveis pelo corte da entidade na expectativa de expansão da América Latina. No caso brasileiro, a menor expansão da indústria, o consumo das famílias mais contido e a queda do saldo da balança comercial são alguns dos motivos que influenciaram o ajuste. “A desaceleração mundial tem impactado diretamente nas exportações líquidas da região e atrapalhando o avanço da economia. A retomada do PIB brasileiro em relação ao de 2012 poderia ser maior, se não fosse a queda nas exportações”, explicou a secretária-geral da Cepal, Alicia Bárcena. Para ela, o grande desafio da região será a continuidade do crescimento junto com a redução da desigualdade.

O PIB brasileiro terá uma expansão de 2,3% neste ano, “mas com um grande viés de baixa”. “A depender do resultado do segundo trimestre e do comportamento da atividade em julho e agosto (os dados preliminares são muito fracos e os antecedentes para agosto também estão ruins), poderemos observar um PIB abaixo de 2% este ano”.

Vizinhos

Em meio a um cenário pouco animador, a previsão da Cepal para este ano de expansão do PIB dos 33 países da América Latina e do Caribe passou de 3,5% para 3%. Com isso, a região vai registrar, na melhor das hipóteses, a mesma taxa de crescimento de 2012. Uma das exceções foi o Paraguai, cuja projeção subiu de 10% para 12,5%, a maior taxa crescimento da região, em função da melhoria nas perspectivas em relação à produção agrícola do país vizinho. A projeção do PIB da Argentina foi mantida em 3,5% e a do Uruguai ficou estável em 3,8%. A do Chile passou de 5% para 4,6%. A Venezuela teve uma das reduções mais expressivas, de um ponto percentual, para 1%. Esses dados fazem parte do Estudo Econômico da América Latina e Caribe 2013, intitulado “Três décadas de crescimento desigual e instável”, principal relatório anual da Cepal e que foi divulgado ontem. Em abril, a Comissão tinha reduzido de 3,8% para 3,5% a expectativa de crescimento PIB da região. A projeção anterior tinha sido feita em dezembro de 2012. Na época, a estimativa para o Brasil ficou abaixo desse nível e foi cortada de 4% para 3%.

“Uma das razões dessa redução nas projeções da região é o aumento do déficit em conta corrente e os problemas fiscais no México e dos países da América do Sul”, explicou Alicia durante a apresentação do estudo em Santiago do Chile. O saldo na conta-corrente da região saltou de US$ 75,2 bilhões para US$ 101,9 bilhões e o Brasil respondeu por praticamente a metade desse montante: US$ 54,2 bilhões.

EUA reagem alertam investidores


 Sinais aparentes de retomada da maior economia do mundo, os Estados Unidos, provocaram ontem uma onda de alta do dólar sobre as moedas de países emergentes, entre elas o real. Entre investidores, a avaliação é de que os novos dados sobre a recuperação econômica norte-americana sejam o pontapé inicial para a reversão dos estímulos adotados pelo Federal Reserve (Fed, o banco central daquele país), o que, na prática, poderá desencadear um movimento de alta das taxas de juros no mundo. Ainda na manhã de ontem, a divulgação de que as vendas de casas novas nos EUA aumentaram 8,3% em junho ante maio, atingindo o maior volume desde meados de 2008, fizeram o mercado reagir com nervosismo. 

Em parte pessimistas porque números positivos podem indicar uma guinada na política do Fed, investidores passaram a retirar dinheiro das bolsas. O índice Dow Jones, de Nova York, fechou em baixa de 0,16%, acompanhado pela Bolsa de Valores de São Paulo, que registrou perdas de 0,91%. A queda se deveu a mais um dia de nervosismo com papéis do grupo X, do empresário Eike Batista. A maior perda foi registrada nos papéis da mineradora MMX, que despencaram 9,58%. Já as ações da telefônica Oi, que chegaram a cair mais de 6% ao longo do dia, fecharam em alta de 7,16% e 4,63%, respectivamente, para os papéis ordinários (com direito a voto) e preferenciais.

O Brasil que em 2010 era a bola da vez, começa a ter problemas e reflexos devido ao mal desempenho das políticas econômicas e sociais, as manifestações e clamor público de junho de 2013, por todo o Brasil, espantou e espantará investidores.

Coisa para se ficar alerta! 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Economista e Sustentabilidade

Se olharmos a economia clássica, aquela que teve o ápice nos anos 80 e 90 (época em que me formei), diria que eles pensam muito pouco. Se olharmos para os últimos cinco anos, digo que o tema entrou na pauta, mas não mobilizou. A crise pela qual estamos passando (por mais que alguns teimem em dizer que foi só uma marolinha) vem deixando cicatrizes profundas e apontando a necessidade de se criar um novo modelo econômico.
Acredito que uma das saídas para a crise de 2008 tenha a ver com a sustentabilidade. Acredito não, tenho certeza. Mas a mudança é lenta e requer uma transformação muito complexa em empresas, governos, sociedades e na forma como estes três agentes se relacionam entre si e com o meio ambiente.
Apesar da dificuldade de se lidar com longo prazo e cenários críticos e, ao mesmo tempo, instáveis, questões relacionadas à energia, aquecimento global, perda de biodiversidade, escassez de água, população de nove bilhões de pessoas etc., terão de ser enfrentadas com mais seriedade.
Por conta dos cenários que se desenham para o futuro, a sustentabilidade sai um pouco do eixo da engenharia, focada na ecoeficiência e na melhoria de processos e passa a dividir o sofá com a economia, que tratará de mercado de carbono, oferta x demanda de alimentos escassos, viabilidade financeira de tecnologias sustentáveis, a própria economia de baixo carbono, dentre outras questões.
Sabendo que a maioria das escolas de economia ainda ensina as mesmas teorias que se aprendia há 30 anos, a pergunta-chave, hoje, é: o que os economistas pensam sobre sustentabilidade?
Por mais que em algumas situações o pensamento de um economista sobre determinado tema seja completamente antagônico a de outro, todos concordam com o papel que cabe a nós em relação à Amazônia e o fato da inviabilidade de se falar de crescimento zero em países em desenvolvimento, como Brasil, China e Índia.
Com isso fica a reflexão, já que somos um país em desenvolvimento, de como crescer de forma sustentável em um mundo próximo ao limite dos recursos naturais e com o fantasma das mudanças climáticas rondando a economia global. Resumindo Os economista da "velha escola", posso dizer, com experiência, só se faz sustentabilidade com retorno financeiro, por ex. Carbono zero = US$ 1 bi, ai sim... países se mobilizam e fazem algo. Se for por causa só do aquecimento global e não haver compensação financeira, nada se fará! Ficará tudo no campo das idéias. 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Três receitas de sopas e caldos para espantar o frio e a gripe


Piloto de fogão – É na época mais fria do ano que muita gente fica resfriada ou pega uma gripe forte. Com as quedas nas temperaturas e os ambientes com pouca circulação de ar, a contaminação fica ainda mais comum no inverno. Sendo assim, para se proteger ou aliviar o mal-estar, a febre e os espirros causados pela queda da imunidade, é bom combinar os remédios com sopas e caldinhos, que podem ser feitos em casa, até mesmo com sobras de refeições.

Além de protegerem o corpo, as sopas costumam trazer sensações de bem-estar, tanto no preparo – quando quem cozinha entra em contato com o sabor, o cheiro e a textura dos ingredientes, – como no consumo: servido na mesa, o prato pode incentivar uma reunião de família ou simplesmente uma longa pausa para abastecer os nutrientes do corpo.
Abaixo, demos três receitas de alguns pratos que espantam o frio e combatem os sintomas da gripe e do resfriado:
Sopa de alho com agrião (rende 6 porções)
Ingredientes
6 xícaras de chá de água
6 fatias ou 150 g de pão branco amanhecido e sem casca
2 colheres de sopa de azeite de oliva
6 dentes de alho cortados em lâminas
1 colher de sopa de páprica defumada picante (ou páprica comum)
1 colher de chá de sal a gosto
6 ovos (opcionais)

Para o agrião:
1 colher de sopa de azeite
2 dentes de alho bem socados
6 xícaras de chá de agrião picado
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo
1. Leve a água para aquecer. Enquanto isso, corte o pão em cubinhos e reserve.
2. Numa panela, aqueça o azeite com as fatias de alho. Quando começarem a dourar, junte o pão e mexa bem.
3. Junte a páprica e o sal, mexa e despeje a água quente. Misture e deixe ferver por cerca de cinco minutos (ou até o pão se desmanchar). Se ficar grossa, adicione água quente.
4. Experimente a quantidade de sal.
5. Para o agrião, aqueça o azeite com o alho socado. Quando dourar ligeiramente, junte o agrião e refogue só até murchar. Junte sal e pimenta do reino a gosto.
6. Na hora de servir, se quiser, coloque um ovo cru em cada prato fundo, despeje por cima a sopa bem quente e espere cinco minutos. Se não, apenas arrume por cima da sopa uma pequena porção de agrião refogado bem quente.
Sopa de mandioquinha (rende 3 porções)
Ingredientes
1 colher (sopa) de margarina
1 cebola picada
1 dente de alho amassado
400 g de mandioquinha cortada em pedaços
5 xícaras (chá) de caldo de galinha
Sal e pimenta do reino a gosto
Salsinha (para polvilhar)

Modo de preparo
1. Derreta a margarina e refogue a cebola até ficar transparente. Junte o alho e deixe-o dourar. Acrescente a mandioquinha e mexa por três minutos.
2. Adicione o caldo, o sal e a pimenta, e espere levantar fervura. Depois disso, abaixe o fogo, e cozinhe por 20 minutos aproximadamente ou até que a mandioquinha esteja macia.
3. Deixe a mistura ficar morna e transfira para um liquidificador. Bata até ficar homogêneo e devolva à panela.
4. Aqueça novamente e polvilhe a salsinha. Sirva com cubinhos de pão torrados no azeite.
Caldinho de feijão incrementado (rende 4 porções)
Ingredientes
1 xícara de feijão jalo ou preto
4 xícaras de chá de água
4 colheres de sopa de azeite
2 cebolas finamente picadas
3 dentes de alho amassados
Sal e pimenta do reino a gosto
Cebolinha picada a gosto

Modo de preparo
1. Na panela de pressão, coloque o feijão e a água e deixe cozinhar por aproximadamente 25 minutos depois que começar a pressão ou até ficar macio. Coe e reserve o caldo.
2. Passe o feijão no amassador de legumes ou rapidamente no processador.
3. Em uma panela, aqueça o azeite, refogue a cebola e o alho.
4. Acrescente o feijão amassado e o caldo reservado.
5. Tempere com o sal e a pimenta do reino. Salpique a cebolinha picada e sirva em seguida.

Dica: sirva com linguiça portuguesa picada ou bacon. Fica menos light, mas ganha um sabor muito especial.