segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Manifesto Maçônico 2012

A Maçonaria, por seus valorosos membros, tem atuado de maneira marcante nos grandes acontecimentos desse nosso país. Em vários momentos relembramos a participação decisiva da Maçonaria nos históricos fatos que marcaram época, tais como a independência do  Brasil, a proclamação da República, a libertação dos escravos e outros.

Mas, e hoje, meus queridos irmãos, o que a Maçonaria, por seus membros, está fazendo? Diante dos grandes, graves e relevantes desafios que estão colocados à nossa frente, o que nós, maçons, estamos fazendo?

Sim, meus queridos irmãos, a Maçonaria somos nós. E, se nós não agimos, não nos ajudar-mos a Maçonaria permanece dormente diante da incapacidade ou da falta de interesse de seus membros. E qual é o dever de cada maçom, senão atuar diuturnamente pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social do homem e da humanidade?

O que estamos fazendo, hoje, para que nossos posteres se orgulhem dessa nossa geração?

Meus queridos Irmãos: é hora de ação. Os problemas da nação aí estão a clamar pela nossa efetiva participação.  Comecemos pela educação, o maior e mais crônico problema que se arrasta sem o devido, merecido e necessário enfrentamento.
Sim, meus queridos Irmãos. Somos uma escola de formação, que busca o aperfeiçoamento do homem, então que iniciemos nossa atuação nesse tão crítico campo, que é a educação nesse nosso país.

É sabido que nossas crianças hoje são promovidas no final do ano sem que uma boa parcela delas saiba ler corretamente, ou quando lêem, não sabem interpretar o que leram, independentemente dos inúmeros casos de desistência escolar.

Se nossas crianças não tiverem uma boa formação não teremos cidadãos capacitados a contribuir nos destinos de nossa nação, seja na força de trabalho, seja na escolha de seus dirigentes.

Necessário se faz, portanto, que marquemos presença, seja nas reuniões de pais e mestres, acompanhando de perto a evolução da formação de nossos filhos, seja buscando espaço nos conselhos municipais de educação, fiscalizando a correta aplicação dos recursos destinados à educação.

Na maioria dos nossos municípios os cargos dos Conselhos Municipais de Educação são preenchidos por pessoas descomprometidas com a educação, o que as torna inoperantes.

A par, e além disso, o que muito contribui para esse estado de coisas é a inexistência de uma fiscalização mais rígida da aplicação dos recursos na educação.
Por essa razão, conclamamos nossos Veneráveis Mestres a atuarem junto ao Poder Público (Municipal, Estadual e Federal) no sentido de buscar espaço para Irmãos, a fim de que esses, compondo tais conselhos, fiscalizem a correta aplicação das verbas destinadas à educação, pois, o que consta, é que dinheiro existe, mas, muito dele some pelo “ralo”. Ralo da corrupção. Corrupção de que este país está infestado.

O maçom, comprometido com o justo, tem muito a contribuir nessa área.
Meus queridos Irmãos: façamos presentes nessa árdua tarefa de dar novos rumos à educação nesse país, para legarmos às futuras gerações um trabalho dignificante, de que possam se orgulhar.

Denilson Forato M.'.I.'.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

História Wars - A saga dos monges guerreiros

História Wars - A saga dos monges guerreiros

Inalgurando uma série especial sobre o mundo de Star Wars, esse texto  falará da saga comparando com o mundo real, afinal, em algum lugar George Lucas teria que se espelhar para criar a revolucionária hexalogia do cinema. Nesse primeiro texto falarei sobre as origens da Ordem Jedi e a sua relação com as verdadeiras "Ordens Jedi" do nosso mundo.

"Por mil gerações os Cavaleiros Jedi foram guardiões da paz e da justiça na Galáxia..." - Obi-Wan Kenobi

A ordem Jedi se assemelha em muitos aspectos às ordens monásticas cristãs e budistas, mas difere no principal quesito: a Ordem Jedi é uma ordem de Monges Guerreiros que buscam a paz na Galáxia, mas quando necessário, usam a força (no sentido bruto mesmo) para alcançá-la. Isso não quer dizer que no nosso mundo isso não tenha acontecido, pois as ordens monásticas dos Cavaleiros do Templo e dos Monges Budistas Shaolin são ordens religiosas mais parecidas com a Ordem Jedi, tanto em sua história como em sua estrutura.

A Ordem dos Cavaleiros do Templo ou simplesmente Templários, foi uma Ordem religiosa fundada em 1119 por Hugues de Payns e Geoffroy de Saint-Omer. Em Star Wars, a Ordem Jedi surgiu oficialmente em Tycho com a reunião de vários seres interessados em estudar a Força que mais tarde incluiram o estudo militar como aprimoração do estudo da Força. Assim como em Star Wars, a Ordem do Templo foi concretizada em meio a conflitos. Sua sede foi erguida na Colina Sagrada do Templo em Jerusalém. O local aonde se erguia o Templo de Salomão, e aonde é hoje a Mesquita do Domo da Rocha (Qu-bbat Al Sakhra). Segundo os historiadores, o Templo/ Fortaleza dos Cavaleiros Templários era maior que o antigo Templo de Jerusalém, sendo uma das maiores construções da época. Em Star War, o Templo Jedi se erguia sobre uma colina considerada sagrada em Coruscant. Sob essa colina se ergueu uma das maiores construções de Coruscant, o Templo Jedi.

Assim como em Star Wars, o QG dos Templários era ao mesmo tempo um santuário, um mosteiro aonde os Cavaleiros oravam e estudavam os textos sagrados e um lugar de treinamento militar. Em Star Wars, Coruscant é o planeta mais importante da Galáxia, sendo a sede do poder político e econômico da Galáxia. Na Idade Média, Jerusalém era o centro cultural do mundo pelo fato de ser uma cidade que ligava o oriente ao ocidente. Fora sua influência para as três religiões monoteístas. Mas a Ordem cresceu e adquiriu popularidade entre a sociedade. Tanto em Star Wars quanto no nosso mundo, os princípios das Ordens eram buscar a comunhão com a Força(Deus no caso dos Templários), e ajudar os necessitados, aonde todos os membros seguiam um código ético a fim de agirem de acordo com a vontade da Força(Deus ou GADU). Ambas as Ordens tinham uma hierarquia, desde os recém iniciados até o Comandante Chefe, no caso dos templários Jacques de Molay e Geoffroy de Charnay foram os líderes mais importantes (uma espécie de Yoda e Luke, respectivamente). Cada vez mais a Ordem enriquecia devido às contribuições da sociedade cristã e pelos seus serviços prestados ao cristianismo.

Nessa época a política estava diretamente ligada à religião, embora não se tratasse de uma Teocracia. A França, governada por Felipe, o Belo, era nessa época o país mais influente na Europa, como consequência, no mundo cristão. Felipe era ambicioso e invejava a riqueza conquistada pelos Templários, que por sinal, se tornaram mais ricos que a França. Como a inveja leva ao lado negro, podemos dizer que Felipe tornou-se um Sith, uma vez que denunciou a Ordem ao Papa Clemente V, sob às acusações que os Templários estavam adorando Baphomet, uma espécie de representação do demônio para a época. Outra coisa que fazia as pessoas acreditarem nisso era o caráter de Sociedade Secreta que a Ordem apresentava. Sob essas acusações a Ordem foi perseguida, seu QG destruído e seus membros mortos. Os que conseguiram sobreviver, foram para o exílio para não serem presos pela Igreja e condenados à fogueira(nesse tempo não existiam Clones com Blasters nem um Anakin furioso).

Em Star Wars já sabemos o que ocorreu: com a desculpa que os Jedi queriam tomar o poder do Senado, Palpatine cassou a Ordem (a Igreja era a principal instituição da época, e o medo de perder esse poder, fazia com que ela massacrasse qualquer movimento aparetemente opositor à ela, nesse caso uma aparente "Ordem Satânica", algo que ela mais temia pela ameaça do "Anticristo"...). Assim chegava ao fim a primeira Ordem Jedi, assim como a do Templo, uma vez que mais tarde tanto a Ordem Jedi quanto a Ordem do Templo foram recriadas perdendo seus aspectos originais. Elas tornaram-se opostas: Enquanto que a antiga Ordem Jedi era uma espécie de Sociedade Secreta, com a fundação da nova Ordem tornou-se mais pública. Já a Ordem do Templo que não tinha nada haver com uma Sociedade Secreta, renasceu como uma Ordem Maçônica denominada Cavaleiros da Cruz fundada por Bernard Raymond na França. As fundações não eram mais as mesmas, e a Ordem não tinha mais o poder de antigamente. Assim como a Ordem Jedi, a Ordem atual dos Templários passou por crises e agora (no caso de Star Wars, após a Nova Era), a Ordem se limita a uma pequena Ordem Maçônica.

Do outro lado do mundo, mais precisamente na China, a Ordem dos Monges Shaolin, é a Ordem monástica que mais se assemelha à Ordem Jedi. Desde suas práticas até a concepção do que seria a Força, o KI. A Ordem dos Monges Shaolin é conhecida no Ocidente pela sua arte macial, o Kung Fu Shaolin, uma espécie de arte macial Jedi aonde seus praticantes unem os ensinamentos budistas às artes marciais buscando o equilíbrio perfeito entre o corpo e a mente. Shaolin quer dizer "Floresta Jovem" em mandarim. A Ordem assim como a dos Jedi, foi fundada com o propósito de manter a paz na região da China aonde os monges habitavam. Unindo o treinamento militar com a regra budista, os monges tornaram-se praticamente um exército religioso pronto a defender o Imperador caso precisasse.

A arte macial Shaolin era a mais perfeita combinação do uso dos ensinamentos de Buddha com as técnicas mais precisas de luta corporal e com armas brancas. Desde crianças os monges eram treinados com afinco, e ao atingirem a idade adulta eram capazes de praticamente voar entre seus adversários derrubando-os com um só golpe. Essa tradição existe até hoje aonde os monges Shaolin são a mais perfeita tradução das tradições e crenças orientais à respeito do equilíbrio espírito-corpo.

A semelhança com os Jedi não param por aí. A mais próxima definição do que seria a Força vem dos Shaolin. Segundo eles, o KI, energia presente em todos os seres vivos(chamada de Aura no Ocidente), é uma energia oculta dentro do ser humano que faz com que ele possa ultrapassar seus limites. Segundo a tradição Shaolin, toda vez que um monge usa seu corpo na luta, ele une seu corpo ao KI (o Cosmo de Cavaleiros do Zodíaco, e o mesmo KI de Dragon Ball Z), lhe dando energia para deferir golpes tão potentes à ponto de detonar grandes toras de madeira ou paredes de tijolos. Uma espécie de "unir-se à Força". A semelhança é tanta que quando os monges estão em luta, principalmente usando espadas, a imagem que temos é que eles estão usando literalmente a Força, pois volta e meia dão longos saltos, mortais no ar, e lutam com uma agilidade e precisão indescritíveis. Se os Jedi existem, os monges Shaolin são a mais perfeita definição para eles.

Seja no mundo ficcional, ou no mundo real, as Ordens religiosas ultrapassam o místico e tomam forma diante dos nossos olhos, mostrando-nos que o homem é mais que matéria, é espírito, é a mente, e quando consegue unir os dois no mais perfeito equilíbrio, somos capazes de fazermos coisas incríveis, seja por meio do nosso corpo, fala, ou mente. Nem que pra isso precisemos de uma "Força".

Que a Força esteja conosco.
TFA a todos!

FILHO DE MAÇON



Até onde consigo recordar e ter consciência de minhas recordações a Maçonaria faz parte delas.Com 5, 7 anos de idade lembro que perguntava ao meu pai onde ele ia já que havia acabado de chegar do trabalho e sua resposta, semana após semana, ano após ano era sempre a mesma: "Vou na loja".Mas que diabo de loja é esta que não conheço! Pensava. Meu pai tem escritório (de contabilidade), ele não tem loja nenhuma! Continuava meu raciocínio.

Mesmo não entendendo a resposta tinha uma tremenda raiva da tal "Loja" pois tirava meu pai de casa e eu ficava sem sua companhia.

Poços naquela época fazia muito frio no inverno e mesmo assim meu pai ia na 'Loja'. Ele tinha um sobretudo que chamava de 'capote'. Quando ele perguntava para minha mãe do 'capote' eu pensava: Lá vai ele de novo para a tal 'Loja'!

E assim os anos foram passando.

Quando tomei consciência do que era o dia de Finados e que neste dia íamos a um lugar chamado Maçonaria, onde várias pessoas com espadas, com gravata, um caixão com várias flores sobre ele, e uma cerimônia onde todos participavam quietos e só alguns falavam e que estes que falavam usavam aventais e que uma destas pessoas usando avental era meu pai, compreendi que ele era 'da Maçonaria'. Não pela boca de meu pai, mas desta forma, descobri que efe era Maçom.

Vim a saber que ir 'na Loja' era ir à Maçonaria, anos depois destas cerimônias de Finados, mais precisamente durante a cerimônia de adoção de 'Lowton' da qual fiz parte. E de novo não pela boca dele. Esses maçons antigos!

Enfim sempre fui filho de maçom até o dia que um bom amigo que mais tarde reconheci como irmão, convidou-me também a participar da Ordem (Meu pai já havia passado para o Oriente Eterno). Minhas lembranças como filho de maçom são ao mesmo tempo de ser 'importante' e de incompreensão porque nada sabia sobre a Ordem. Em mim foram sentimentos antagônicos.

Meu pai além de nunca ter comentado nada sobre Maçonaria e hoje entendo sua postura, nunca intercedeu junto a Ordem para que eu fosse convidado e isto eu não entendo. A melhor explicação que tenho para este fato é que como ele nunca falava sobre maçonaria eu também nunca perguntava e como eu nunca perguntava talvez ele tenha concluído que eu não me interessava. Enfim, sou “filho de maçom” e hoje meu filho também é 'filho de maçom' como eu.

Quais são as respostas que devo a ele para que um dia a Maçonaria que indiretamente já faz parte da vida dele não seja o que foi para mim?

Quando saio para ir a 'Loja' digo ao meu filho, hoje com 11 anos, que vou a uma reunião na Maçonaria. E ele ja sabe que sou maçom.

Uma vez escutei "Pai, você vai de novo na reunião? O que é que vocês conversam ia?"

Tal como eu, meu filho também não tem as respostas que o satisfaça, pois o que ele quer é que eu não saia de casa, ele quer minha companhia! Ensaio algumas respostas mas percebo que não é o que ele quer ouvir.

Concluo que como meu pai, eu ao falar com meu filho 40 anos depois não estou sendo muito diferente dele.

Aliás ele também já participou da cerimônia de adoção de Lowton. Esta é uma das faces da Maçonaria.

Ano após ano e no meu caso décadas, permanece firme em seus anseios de melhorar o homem e por conseguinte a humanidade e com a mesma essência em seus ensinamentos. Presumo que desde o ano de 1700 e pouco vem se falando a mesma coisa. Posso concluir que: ou somos incapazes de compreendê-la tal qual as crianças que nada sabem mas são curiosas, ou seus ensinamentos são utópicos, justos e perfeitos, portanto inatingíveis e a busca constante deles recomeça a cada novo Aprendiz que admitimos.

Ao tempo certo, pretendo interceder junto a Ordem para que meu filho um dia torne-se maçom e espero que meu neto também.

20 dicas valiosas


    1 * Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua. 2 * Mantenha sempre suas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas. 3 * Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura. 4 * Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante. 5 * Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago. 6 * Se você emprestar R$200,00 para alguém e nunca mais vir essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dela. 7 * Pode ser que o único propósito da sua vida seja servir de exemplo para os outros. 8 * Nunca compre um carro que você não possa manter. 9 * Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio. 10 * Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto. 11 * Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder. 12 * Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar. 13 * Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras. 14 * Quando tudo parece estar vindo na sua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada. 15 * Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive 16 * Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez. 17 * Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa. 18 * Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca. 19 * Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá". 20 * Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem. "Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho/vida no chão. Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranquilidade." "Unir-se é um Bom Começo... Saber Cultivar a União é uma Conquista... Trabalhar em Conjunto é uma VITÓRIA !

sábado, 14 de janeiro de 2012

HUmor


Devemos ser mais que palavras

“Levantam-se templos à virtude e cavam-se masmorras ao vício”
 
A Maçonaria tem certos procedimentos que, muitas vezes, passa despercebidos em seu conteúdo à maioria dos Irmãos, no que concerne à alta significância do que representam. Um exemplo disso é o enunciado acima. Respondido durante o episódio do telhamento, e no ritual... as palavras deveriam tocar profundamente quem as pronuncia e quem as ouve, mas elas se perdem no vácuo das sensibilidades, sem que se aperceba da profunda exortação expressada.
Aliás, esse fato é comum na Maçonaria atual.Em todas as Lojas, Ritos, Potências, cores de aventais, etc.
As palavras são ditas apenas pelo aparelho fonador de quem fala e registradas no aparelho auditivo de quem ouve. São apenas registros físicos que não motiva quem fala ou quem ouve. Para que as palavras surtam o efeito esperado e desejado elas necessitam ser sentidas, tocar o sentimento, o íntimo da pessoa, causando motivação, que transforma comportamentos.
Tudo que penetra em nossos sistemas, pelos órgãos dos sentidos comuns, só conseguirá causar transformação se produzir sentimento motivador. Os fatos indiferentes são inócuos. A repetibilidade de um fenômeno indiferente causará habituação e/ou extinção da resposta  provocada inicialmente. Esse preceito é bem conhecido nas ciências biológicas.
A repetição continuada e desmotivada de nossas sessões cria o efeito da habituação ou extinção do sentimento de transformação nos ouvintes das palavras do ritual. Por isso, em nossas sessões maçônicas, o que se diz deveria ser recebido com motivação interior.  Para isso acontecer, o maçom necessita estar interessado no desenrolar dos diálogos dos trabalhos e não apenas marcar presença para não se tornar irregular em Loja. Cada palavra que se diz nessas sessões não são palavras vãs. Elas possuem forças concentradas, em sua expressão, que transformam o ouvinte interessado num verdadeiro maçom, transmutando vícios em virtudes.
As palavras faladas com sentimento, atingem a quem ouve com a energia de quem fala.  Daí a grande importância do Venerável dirigir os trabalhos com o sentimento na voz e não apenas com a voz da palavra. Se assim proceder, os seus comandados recebem uma parcela de sua energia interior, tanto maior, quanto maior for sua força moral. Os trabalhos se tornarão mais agradáveis, por mais que se tornem rotineiros, pois, cada sessão nunca será igual a anterior, porque estará acrescida de maior vigor, pela somatória das energias passadas e presentes. Os maçons, por seu turno, se começarem a ouvir sentindo as palavras, irão meditar no seu significado moral com maior interesse em vivenciá-las, pois que acordará do sono letárgico em que se encontram.
É claro que tudo isso depende da vontade interior de cada um em ser ou em se tornar um bom e legítimo maçom.
“Levantam-se templos à virtude” - são belas palavras de exortação. O seu significado não é literal, bem o sabemos. É dever do maçom o cultivo das forças morais, o exercício dos abstratos substantivos tais como paciência, amor, caridade, humildade, perdão, amizade, sinceridade, tolerância, etc., tornando-os concretos adjetivos do maçom. Não podem ser apenas exortações doutrinárias ou religiosas, como alguns imaginam. Para o maçom são comandos interiores que operam a transformação de seu comportamento profano. A Ciência tem provado que o exercício dessas virtudes gera energias positivas nas pessoas, que podem modificar seu estado patológico em estado fisiológico ou sadio, enfim curar doenças. Esse estado energético interior tem a dimensão do tamanho da vontade do indivíduo. A expressão também indica ao maçom que deverá realçar as virtudes encontradas nos Irmãos e não evidenciar os seus defeitos ou vícios na maledicência comum. Se o Irmão apresenta um defeito moral o exercício da virtude nos manda ajudá-lo na sua transformação, usando os meios de que dispomos e os que sejam necessários para essa tarefa. Levantar templos à virtude também está presente quando nos esforçamos para manter a harmonia do lar, onde exercitamos a tolerância, o perdão, a compreensão e sobretudo o amor. Quando trabalhamos para minorar a ignorância e o sofrimento da sociedade também estamos levantando templos à virtude, pois, ela é a extensão do nosso lar.
O objetivo basilar da Maçonaria é promover a evolução moral do maçom, para que ele, moralizado, seja o agente multiplicador dessa moral, na sociedade em que se encontra inserido. Não só agente verbalizador da moral, mas também, e mais importante, um silencioso vivenciador dela, porque o exemplo vale por mil palavras. O levantar templos à virtude toca profundo o ser-maçom, mas se torna apenas belas palavras no estar-maçom.
“Cavam-se masmorras ao vício”- é o corolário do “levantam-se templos à virtude”. Acabar com os vícios significa extinguir o ódio, o rancor, a vingança, a mágoa, a maledicência, a intransigência, a vaidade, o orgulho, o egoísmo, a prepotência, o comodismo, etc., e tantos outros defeitos morais. Os concretos vícios orgânicos como a glutonaria, a sexolatria, a dependência de drogas, jogos de azar, alcoolismo são também alvos da artilharia maçônica, porque são escravizadores do homem. O princípio basilar da liberdade não é apenas o físico, mas também moral e psíquica.
Vício é tudo que degrada o ser humano, portanto, as masmorras são símbolos que nos diz para enterrarmos nossos defeitos, antes que eles nos enterrem (no amplo sentido do termo). Não é fácil realizar isso, porque o prazer que nossos vícios produz em nós é uma enorme força a nos prender. Esse prazer é tão real que nos entorpece a consciência e passamos a não senti-lo como vício. Se alguém assim o diz, duvidamos ou buscamos as devidas desculpas ou explicações para os manter. Entretanto, tocados pelo sentimento maçônico da transformação moral, desenvolvemos uma energia interior para desalojar esses vícios, grandes ou pequenos, de nosso ser. Essa energia a aurimos principalmente durante as sessões ou trabalhos maçônicos, quando comparecemos a eles com a motivação da autotransformação. Essa força de vontade, desenvolvida pela vontade de fazer força, é o instrumento de burilar a pedra bruta, que somos nós próprios.
Quando os maçons se conscientizarem e entenderem o significado moral de cada palavra que se diz em Loja, durante seus trabalhos, e passarem a vivenciá-las no dia a dia, veremos que nos tornamos uma poderosa força de transformação do mundo em todos os sentidos. A expressão “Educa-te a ti mesmo que o mundo se educará” não é expressão apenas das escolas propriamente assim configuradas, mas de todos que trabalham para a evolução da humanidade.
Tenho dito...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Estarrecedor, não perca: o tamanho da dívida dos Estados Unidos, mostrado em pilhas gigantescas de notas de 100 dólares


13/08/2011
 às 14:00 \ Vasto Mundo

Estarrecedor, não perca: o tamanho da dívida dos Estados Unidos, mostrado em pilhas gigantescas de notas de 100 dólares

Amigos, é impressionante e altamente revelador da gravidade da situação o conjunto de infográficos mostrando, quase fisicamente, o tamanho colossal da dívida pública dos Estados Unidos montado pelo economista, e administrador de empresas e consultor Denilson Forato, de Santo André (SP).
Colaboração preciosa do leitor e amigo do blog José Carlos Bolognese. Mantenho o texto de Forato, tal como escreveu quando montou os infográficos com base em datos e imagens do siteusdebt.kleptocracy.us e outros que menciona.
Confira:
Vai abaixo um infográfico para tentar te ajudar a entender e visualizar o tamanho da encrenca. Não tenha dúvida, meu caro amigo, minha cara amiga: não é porque vivemos no país do PAC, do Bolsa-Família, da prosperidade Antonio Palocciana… Se os EUA dançam, o mundo inteiro vai atrás deles até o fundo do buraco. Nunca antes na história deste planeta valeu tanto aquela expressão… No mundo globalizado com economia on-line, estamos todos no mesmo barco.
Agora, vamos enxergar o tamanho do buraco dos nossos irmãos do norte através de um infográfico criado pelo WFTnoway com dados doUS Debt Clock, o reloginho que marca em tempo real o tamanho da dívida do estado norte-americano.
100_dollars-100_USD
100 dólares
100 dólares: a nota de dinheiro mais conhecida do mundo.
10000_dollars-10,000_USD
10 mil dólares
10 mil dólares: grana suficiente para torrar numas férias caprichadas ou num carro usado. É o valor médio equivalente a um ano de trabalho de um cidadão no planeta Terra
million_dollars-1,000,000_USD
1 milhão de dólares
1 milhão de dólares: prêmio de reality show brasileiro. É o valor equivalente a cerca de 92 anos de trabalho de um humano médio no planeta Terra.
million_dollars-100,000,000_USD
100 milhões de dólares
100 milhões de dólares: opa, já dá para arrumar a vida de qualquer bom gastador. Ladrão que botar a mão numa bolada dessa já vai precisar de uma empilhadeira para levar o tutu para casa.
billion_dollars-1,000,000,000_USD
1 bilhão de dólares
1 bilhão de dólares, agora a coisa ficou séria. Brincadeira de cachorro grande, o clube do bilhão é só para pesos pesados.
trillion_dollars-1,000,000,000,000_USD
1 TRILHÃO de dólares. Repare: vemos aí uma pilha dupla, em unidades encaixadas de 100 milhões de dólares
1 trilhão de dólares: Se você gastasse 1 milhão de dólares diários desde o dia 1 do ano em que Jesus nasceu, não teria gasto até hoje a soma de 1 trilhão de dólares, mas “apenas” cerca de 700 bilhões.
Quando o governo dos EUA reconhece um déficit de 1,7 trilhão de dólares, isto representa apenas o valor que ele tomou emprestado em 2010 para manter a máquina do Estado em movimento.
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Para facilitar sua visualização do tamanho da encrenca: o trilhão de dólares comparado a um jato ou um campo de futebol.
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15 trilhões de dólares
Se o governo americano não resolver o déficit, a dívida alcançará 15 trilhões de dólares até o Natal deste ano, 2011. Estoura o teto máximo permitido por lei, hoje fixado em 14,3 trilhões. Um volume capaz de assustar a Estátua da Liberdade.
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114,5 trilhões de dólares: empilhados, os montes de notas de 100 dólares seriam tão largos e muito mais altos do que as Torres Gêmeas destruídas em 2001
115,5 trilhões de dólares é o endividamento dos EUA sem lastro, que fica a descoberto, sem garantias. Representa o valor necessário para o país financiar previdência social, serviços médicos e remédios, seguro-desemprego, despesas militares e pensões para os civis… Enquanto isso, eles continuam acelerando nos gastos. Só a guerrinha no Afeganistão custa a bagatela de 2 bilhõezinhos de dólares por semana!

MORAL E DOGMA



A Maçonaria possui em sua filosofia um ensinamento que pode ser expresso num simples ditame: "Proteja os oprimidos dos opressores; e dedique-se à honra e aos interesses de seu País".
Maçonaria não é especulativa nem teórica, mas experimental; não sentimental, mas prática. Ela requer renúncia e autocontrole.
Ela apresenta uma face severa aos vícios do homem e interfere em muitos de nossos objetivos e prazeres. Penetra além da região do pensamento vago; além das regiões em que moralizadores e filósofos teceram suas belas teorias e elaboraram suas esplendidas máximas, alcançando as profundezas do coração, repreendendo-nos por nossa mesquinhez, acusando-nos de nossos preconceitos e paixões e guerreando contra nossos vícios.
É uma luta contra paixões que brotam do seio dos mais puros sentimentos, um mundo onde preconceitos admiráveis contrastam com práticas viciosas, de bons ditados e más ações; onde paixões abjetas não são apenas refreadas pelos costumes e pelos cerimoniais, mas se escondem por trás de um véu de bonitos sentimentos. Este solecismo tem existido por todas as épocas.
O sentimentalismo católico tem muitas vezes acobertado a infidelidade e o vício.
A retidão dos protestantes apregoa, freqüentemente, a espiritualidade e a fé, mas negligencia a verdade simples, a candura e a generosidade; e a sofisticação do racionalismo ultraliberal em muitas ocasiões conduz ao céu em seus sonhos, mas chafurda na lama de suas ações.
Por mais que exista um mundo de sentimentos maçônicos, ainda assim ele pode ser um mundo onde ela esta ausente. Ainda que haja um sentimento vago de caridade maçônica, generosidade e desprendimento, falta a prática ativa da virtude, da bondade, do altruísmo e da liberalidade. A Maçonaria assemelha-se aí a luzes frias, embora brilhantes.
Há clarões ocasionais de sentimentos generosos e viris, um esplendor fugaz de pensamentos nobres e elevados que iluminam a imaginação de alguns. Mas não há o calor vital em seus corações.
Boa parte dos homens tem sentimentos, mas não princípios.
Os sentimentos são sensações temporárias, enquanto os princípios são como virtudes permanentemente impressas na alma para seu controle. Os sentimentos são vagos e involuntários; não ascendem ao nível da virtude. Todos os têm. Mas os princípios são regras de conduta que moldam e controlam nossas ações. Pois é justamente neles que a Maçonaria insiste. Nós aprovamos o que é certo, mas geralmente fazemos o que é errado; esta é a velha história das deficiências humanas.
Ninguém encoraja e aplaude injustiça, fraude, opressão, ambição, vingança, inveja ou calúnia; ainda assim, quantos dos que condenam essas coisas são culpados delas, eles mesmos. Já nos foi dito: "Homem, quem quer que sejas, se julgas, para ti não há desculpa, porque te condenas a ti mesmo, uma vez que fazes exatamente as mesmas coisas."
É surpreendente ver como os homens falam das virtudes e da honra e não pautam suas vidas nem por uma nem por outra. A boca exprime o que o coração deveria ter em abundância, mas quase sempre é o reverso do que o homem pratica. Os homens podem realmente, de certo modo, interessar-se pela Maçonaria, mesmo que muitos deficientes em virtudes. Um homem pode ser bom em geral e muito mau em particular: bom na Loja e ruim no mundo profano, bom em público e mau para com a família.
Muitos desejam sinceramente ser bons Maçons. Mas é preciso que resistam a certos estímulos, que sacrifiquem certos caprichos. Como é ingrato aquele que morre medíocre, sem nada fazer que o glorifique para os Céus. Sua vida é como árvore estéril, que vive, cresce, exaure o solo e ainda assim não deixa uma semente, nenhum bom trabalho que possa aproveitar a outro depois dele! Nem todos podem deixar alguma coisa notável para a posteridade, mas todos podem deixar alguma coisa, de acordo com suas possibilidades e condições.
Quem pretender alçar-se aos Céus, sozinho dificilmente encontrará o caminho. A operosidade jamais é infrutífera. Se não trouxer alegria com o lucro, ao menos, por mantê-lo ocupado, evitará outros males. Têm-se liberdade para fazer qualquer coisa; devemos encará-la como uma dádiva dos Céus; têm-se a predisposição de usar bem esta liberdade, então é uma dádiva da Divindade.
Maçonaria é ação, não inércia. Ela exige de seus iniciados que trabalhem, ativa e zelosamente, para o benefício de seus Irmãos, de seu país e da Humanidade. É a defensora dos oprimidos, do mesmo modo que consola e conforta os desafortunados.
Frente a ela é muito mais honroso ser o instrumento do progresso e da reforma do que se deliciar nos títulos pomposos e nos autos cargos que ela confere. A maçonaria advoga pelo homem comum no que envolve os melhores interesses da Humanidade.
Ela odeia o poder insolente e a usurpação desavergonhada. Apieda-se do pobre, dos que sofrem, dos aflitos; e trabalha para elevar o ignorante, os que caíram e os desafortunados. A fidelidade à sua missão será medida pela extensão de seus esforços e pelos meios que empregar para melhorar as condições dos povos.
Um povo inteligente, informado de seus direitos, logo saberá do poder que tem e não será oprimido. Uma nação nunca estará segura se descansar no colo da ignorância. Melhorar a massa do povo é a grande garantia da liberdade popular. Se isto for negligenciado, todo o refinamento, a cortesia e o conhecimento acumulado nas classes superiores perecerão mais dia menos dia, tal como capim seco no fogo da fúria popular. Não é a missão da Maçonaria engajar-se em tramas e conspirações contra o governo civil.
Ela não faz propaganda fanática de qualquer credo ou teoria; nem se proclama inimiga de governos.
Ela é o apóstolo da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Não faz pactos com seitas de teóricos, utopistas ou filósofos. Não reconhece como seus iniciados aqueles que afrontam a ordem civil e a autoridade legal, nem aqueles que se propõem a negar aos moribundos o consolo da religião.
Ela se coloca à parte de todas as seitas e credos, em sua dignidade calma e simples, sempre a mesma sob qualquer governo. A maçonaria reconhece como verdade que a necessidade, assim como o direito abstrato e a justiça ideal, devem ter sua participação na elaboração das leis, na administração dos afazeres públicos e na regulamentação das relações da sociedade. Sabe o quanto a necessidade tem por prioridade nas lides humanas. A maçonaria espera e anseia pelo dia em que todos os povos, mesmo os mais retrógrados, se elevem e se qualifiquem para a liberdade política, quando, como todos os males que afligem a terra, a pobreza, a servidão e a dependência abjeta não mais existirão.
Onde quer que um povo se capacite à liberdade e a governar-se a si próprio, aí residem as simpatias da Maçonaria. A Maçonaria jamais será instrumento de tolerância para com a maldade, de enfraquecimento moral ou de depravação e brutalização do espírito humano. O medo da punição jamais fará do maçom um cúmplice para corromper seus compatriotas nem um instrumento de depravação e barbarismo.
Onde quer que seja, como já aconteceu, se um tirano mandar prender um crítico mordaz para que seja julgado e punido, caso um maçom faça parte do júri cabe a ele defendê-lo, ainda que à vista do cadafalso e das baionetas do tirano.
O maçom prefere passar sua vida oculto no recesso da penumbra, alimentando o espírito com visões de boas e nobres ações, do que ser colocado no mais resplandecente dos tronos e ser impedido de realizar o que deve.
Se ele tiver dado o menor impulso que seja a qualquer intento nobre; se ele tiver acalmado ânimos e consciências, aliviado o jugo da pobreza e da dependência ou socorrido homens dignos do grilhão da opressão; se ele tiver ajudado seus compatriotas a obter paz, a mais preciosa das possessões; se ele cooperou para reconciliar partes conflitantes e para ensinar aos cidadãos a buscar a proteção das leis de seu país; se ele fez sua parte junto aos melhores e pautou-se pelas mais nobres ações, ele pode descansar, porque não viveu em vão.
A Maçonaria ensina que todo poder é delegado para o bem e não para o mal do povo. A resistência ao poder usurpado não é meramente um dever que homem deve a si próprio e a seu semelhante, mas uma obrigação que ele deve a Deus para restabelecer e manter a posição que Ele lhe confiou na criação.
O maçom sábio e bem informado dedicar-se-á à Liberdade e à Justiça. Estará sempre pronto a lutar em sua defesa, onde quer que elas existam. Não será nunca indiferente quando a Liberdade, a sua ou a de outro homem de mérito, estiver ameaçada.
O verdadeiro maçom identifica a honra de seu país como a sua própria. Nada conduz mais à glória e à beleza de um país do que ter a justiça administrada a todos de igual modo, a ninguém negada, vendida ou preterida.
Não se esqueça, pois, daquilo a que você se devotou quando entrou na Maçonaria: defenda o fraco contra o truculento, o destituído contra o poderoso, o oprimido contra o agressor! Mantenha-se vigilante quanto aos interesses e à honra de teu país! E possa o Grande Arquiteto do Universo dar-lhe a força e a sabedoria para mantê-lo firme em seus altos propósitos!
Albert Pike
Soberano Grande Comendador do REAA
Escrito em 1871