segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Manifesto Maçônico 2012

A Maçonaria, por seus valorosos membros, tem atuado de maneira marcante nos grandes acontecimentos desse nosso país. Em vários momentos relembramos a participação decisiva da Maçonaria nos históricos fatos que marcaram época, tais como a independência do  Brasil, a proclamação da República, a libertação dos escravos e outros.

Mas, e hoje, meus queridos irmãos, o que a Maçonaria, por seus membros, está fazendo? Diante dos grandes, graves e relevantes desafios que estão colocados à nossa frente, o que nós, maçons, estamos fazendo?

Sim, meus queridos irmãos, a Maçonaria somos nós. E, se nós não agimos, não nos ajudar-mos a Maçonaria permanece dormente diante da incapacidade ou da falta de interesse de seus membros. E qual é o dever de cada maçom, senão atuar diuturnamente pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social do homem e da humanidade?

O que estamos fazendo, hoje, para que nossos posteres se orgulhem dessa nossa geração?

Meus queridos Irmãos: é hora de ação. Os problemas da nação aí estão a clamar pela nossa efetiva participação.  Comecemos pela educação, o maior e mais crônico problema que se arrasta sem o devido, merecido e necessário enfrentamento.
Sim, meus queridos Irmãos. Somos uma escola de formação, que busca o aperfeiçoamento do homem, então que iniciemos nossa atuação nesse tão crítico campo, que é a educação nesse nosso país.

É sabido que nossas crianças hoje são promovidas no final do ano sem que uma boa parcela delas saiba ler corretamente, ou quando lêem, não sabem interpretar o que leram, independentemente dos inúmeros casos de desistência escolar.

Se nossas crianças não tiverem uma boa formação não teremos cidadãos capacitados a contribuir nos destinos de nossa nação, seja na força de trabalho, seja na escolha de seus dirigentes.

Necessário se faz, portanto, que marquemos presença, seja nas reuniões de pais e mestres, acompanhando de perto a evolução da formação de nossos filhos, seja buscando espaço nos conselhos municipais de educação, fiscalizando a correta aplicação dos recursos destinados à educação.

Na maioria dos nossos municípios os cargos dos Conselhos Municipais de Educação são preenchidos por pessoas descomprometidas com a educação, o que as torna inoperantes.

A par, e além disso, o que muito contribui para esse estado de coisas é a inexistência de uma fiscalização mais rígida da aplicação dos recursos na educação.
Por essa razão, conclamamos nossos Veneráveis Mestres a atuarem junto ao Poder Público (Municipal, Estadual e Federal) no sentido de buscar espaço para Irmãos, a fim de que esses, compondo tais conselhos, fiscalizem a correta aplicação das verbas destinadas à educação, pois, o que consta, é que dinheiro existe, mas, muito dele some pelo “ralo”. Ralo da corrupção. Corrupção de que este país está infestado.

O maçom, comprometido com o justo, tem muito a contribuir nessa área.
Meus queridos Irmãos: façamos presentes nessa árdua tarefa de dar novos rumos à educação nesse país, para legarmos às futuras gerações um trabalho dignificante, de que possam se orgulhar.

Denilson Forato M.'.I.'.