terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Receita libera programa gerador do Imposto de Renda 2013

 

O prazo para a entrega da declaração vai de 1º de março a 30 de abril

A Receita Federal liberou nesta segunda-feira o programa gerador do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. Para fazer o download, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal na internet. (http://www.receita.fazenda.gov.br) Os contribuintes que entregarem a declaração no início do prazo, sem erros, e tiverem direito a restituição terão a chance de receber o dinheiro nos primeiros lotes.

O mesmo ocorre com as pessoas com idade superior a 60 anos, que terão prioridade em receber a restituição, em observância ao Estatuto do Idoso. O prazo para a entrega vai de 1º de março a 30 de abril. A declaração poderá ser feita pela internet ou em disquete a ser entregue nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.

Estão obrigados a declarar os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 24.556,65 em 2012. O valor foi corrigido em 4,5% em relação ao ano anterior. A obrigação de declarar alcança também aqueles que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.

A apresentação da declaração é obrigatória ainda para quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto, realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas ou obteve receita bruta com atividade rural superior a R$ 122.783,25. Quem tinha, até 31 de dezembro de 2012, posse de bens ou propriedade, inclusive terra nua, com valor superior a R$ 300 mil, também está obrigado a declarar.

O valor limite para a dedução com instrução será R$ 3.091,35. Por dependente, o contribuinte poderá abater R$ 1.974,72. No caso das deduções permitidas com a contribuição previdenciária dos empregados domésticos, o valor do abatimento pode chegar a R$ 985,96. Não há limite para os gastos com despesas médicas.

A expectativa da Receita Federal é receber 26 milhões de declarações. Em 2012, um total de 25.244.122 contribuintes enviou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física.
Confira o serviço sobre a declaração do IR:

QUEM É ISENTO?
Os contribuintes que ganharam até R$ 24.556,65 em 2012 não estão obrigados a declarar. No ano anterior, a isenção era limitada a R$ 23.499,15.

QUEM DEVE DECLARAR?

Quem recebeu rendimentos tributáveis (como salário, aposentadoria, aluguéis) acima de R$ 24.556,65. Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados apenas na fonte (13º salário, ganhos com aplicação financeira) acima de R$ 40 mil. Teve posse ou propriedade, em 31 de dezembro, de bens ou direitos (imóveis, terrenos, veículos acima de R$ 300 mil. Obteve ganho de capital na venda de bens e direitos sujeito ao IR. Realizou operações em bolsas de valores, mercadorias, futuros e assemelhadas. Teve receita bruta de atividade rural acima de R$ 122.783,25 ou deseja compensar, nesta declaração ou nas próximas, prejuízos de anos anteriores com atividade rural. Optou pela isenção do IR sobre o ganho de capital obtido na venda de imóvel residencial ao usar o dinheiro integralmente na compra de imóvel residencial no país em 180 dias após o contrato de venda. Passou a ser residente no país e estava nessa situação em 31 de dezembro.

PRAZO DE ENTREGA

A entrega da declaração deverá ser enviada pela internet à Receita, de 1º de março até 30 de abril. A partir da próxima segunda-feira, contribuintes poderão baixar o programa e começar a preencher as informações para enviá-las a partir de 1º de março.

1 - Importação de dados
A Receita permitirá a importação de outros dados informados no ano anterior na declaração de Imposto de Renda de 2013 além dos já autorizados (endereço, CPF, relação de bens e direitos). Por exemplo, quem faz a declaração pelo modelo completo poderá recuperar os dados de pagamentos como os feitos ao plano de saúde e à escola dos filhos, além de outras deduções com saúde e instrução.

2 - Pagamentos e doações

Serão separados os pagamentos efetuados (educação, saúde, pensões, alimentícias, contribuição ao INSS, previdência complementar, aluguéis) de doações a fundos ou em espécie e bens (entre familiares, por exemplo). Os pagamentos e doações não serão mais contabilizadas juntos, facilitando o cruzamento de informações.

3 - Doações para fundos sociais

Houve mudança em relação a doações para os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente (nacional, distrital, estaduais e municipais). O contribuinte poderá fazer a doação de até 3% dos impostos devidos no momento da declaração, escolhendo o fundo para qual a Receita repassará o valor. O programa informará a quantidade que a pessoa poderá doar e o pagamento será feito pelo contribuinte por meio de uma Darf separada. Para receber a doação, o projeto precisa estar credenciado no Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fumdac). É necessário também que a instituição tenha se cadastrado na Secretaria de Direitos Humanos até 10 de janeiro deste ano.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

CARTA DO IMPERADOR VESPASIANO PARA SEU FILHO ...



Aconteceu há quase 2.000 anos. E os nossos políticos pensam que são criativos...

 CARTA DO IMPERADOR VESPASIANO (79 dC) PARA SEU FILHO  TITO FLÁVIO .

Vespasiano foi proclamado Imperador por seus próprios soldados, após a morte (suicídio) de Nero.
"Onde o povo prefere pousar seu clunis:
numa privada, num banco de escola ou num estádio?"

Futebol também é cultura.....(???)

 Hoje, para júbilo e gáudio dos amantes das letras clássicas, divulgo uma carta (traduzida) do imperador Vespasiano a seu filho Tito.

(Clunis são nádegas em latim.)

Vamos a ela:

Roma, 22 de junho de 79 d.C.

Tito, meu filho, estou morrendo.Logo eu sereipó e tu, imperador.
Espero que os deuses te ajudem nesta árdua tarefa,afastando as tempestades e os inimigos, acalmando os vulcões. De minha parte, só o que posso fazer é dar-te umconselho: não pare a construção do Colosseum. Em menos de um ano ele ficará pronto, dando-te muitas alegrias e infinita memória. Alguns senadores o criticarão, dizendo que deveríamos investir em esgotos e escolas. Não dê ouvidos a esses poucos. Pensa: onde o povo prefere pousar seu clunis: numa privada, num banco de escola ou num estádio?

Num estádio, é claro.

Será uma imensa propaganda para ti. Ele ficará no coração de Roma por omnia saecula saeculorum, e sempre que o olharem dirão: “Estás vendo este colosso? Foi Vespasiano quem o começou e Tito quem o inaugurou”.

Outra vantagem do Colosseum: ao erguê-lo, teremos repassado dinheiro público aos nossos amigos construtores, que tanto nos ajudam nos momentos de precisão. Moralistas e loucos dirão, que mais certo seria reformar as velhas arenas. Mas todos sabem que é melhor usar roupas novas que remendadas. Vel caeco appareat (Até um cego vê isso).

Portanto, deves construir esse estádio em Roma.

Enfim, meu filho, desejo-te sorte e deixo-te uma frase: Ad captandum vulgus, panem et circenses (Para seduzir o povo, pão e circo).
Esperarei por ti ao lado de Júpiter.

PS: Vespasiano morreu no dia seguinte à carta. Tito não inaugurou o Coliseu com um jogo de Copa, mas com cem dias de festa. Tanto o pai quanto o filho foram deificados pelo senado romano. Lembro ainda que Vespasiano foi responsável pela destruição do Templo de Jerusalem e pela diáspora dos judeus!

Assim como a gente de Brasília construirá monumentais estádios em Natal, Cuiabá, Manaus e São Paulo, mesmo que nem haja ludopédio por esses lugares.

Só para você ter uma ideia, o campeonato de Mato Grosso teve média inferior a mil pessoas por partida, e a Arena Pantanal, em Cuiabá, terá capacidade para 43.600 espectadores.

Em Recife haverá um novo estádio, mas todos os grandes clubes já têm o seu.
Pior será a arena de Manaus: terá 47 mil lugares e, no campeonato estadual, juntando os 80 jogos, o público total foi de 37.971.

As gentes da Terra Papagalli não ligaram nem mesmo para o exemplo dos sul-africanos, que construíram cinco novos estádios e quatro são deficitários.

O pão e o circo continuam...

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Monograma


“O que fazer para melhorar o cérebro”?



“O que fazer para melhorar o cérebro”?

“Você tem de tratar do Espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, reclamando de tudo, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto”.

“O que a cabeça tem haver com a alma”?

Assim você pode responder:  “Eu acredito que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma… Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo. Isto comprova que os sentimentos se originam no cérebro e não no coração”.

Questionado se a vida moderna atrapalha, assim você pode se  manifestar: “Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor”.

“Existe algum inimigo do bem funcionamento do cérebro”?

“O exagero. Na bebida, nas drogas, na comida. O cérebro tem de ser bem tratado, como o corpo. Uma coisa depende da outra. É muito difícil um cérebro ir muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa”.

Quanto à indagação de que seremos a última geração que vai envelhecer, responderás: “Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha”.

E complementarás , sobre o funcionamento cerebral dos jovens de hoje: “O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando”.

Pergunto a você: “Você acredita em Deus”?

“Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando um médico acaba  de operar, vai até a família e diz: “Ele está salvo”.

 Aí, a família olha pra o médico  e diz: “Graças a Deus!”.

Então, até o médico acredita que não foi apenas "eles" que operaram o paciente,   e que existe algo mais, independentemente de religião”.

Seja o nome que for...nós o chamamos  de G.'.A.'.D.'.U.'.!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Como lidar com os filhos da geração Z



Jovens
A geração Z já nasceu imersa na tecnologia


Primeiro foi a geração X, depois a Y, agora a Z. Será que essa sopa de letras traduz a complexidade dos nossos filhos? Especialistas garantem que sim. A geração Z é multitarefa. É rápida. Transita em alta velocidade por diversos interesses. Ouve música, fala ao celular, navega na internet... tudo ao mesmo tempo agora. Muda de opinião assim como troca o canal da TV (não por acaso, a letra Z vem do verbo zapear). E tem deixado pais de cabelos em pé.

Não é fácil penetrar no mundinho dessa turma que, segundo o estudo Gerações Y e Z: Juventude Digital,  é composta de jovens entre 12 e 19 anos. 

Presas da frustração

"Costumamos oferecer facilidades aos filhos sem pedir nada em troca. Só que, em vez de ajudá-los, estamos criando jovens que não toleram a frustração e terão problemas na idade adulta, quando a vida naturalmente não poupa desafios", 

Muito mais informados

Aquela história de "faça o que eu digo, não faça o que eu faço" não surte efeito com essa geração. "Os jovens de hoje são extremamente bem informados e, portanto, muito questionadores",  "Exigem coerência entre o discurso e as atitudes. Consideram autenticidade e transparência valores muito importantes", explica. Se você investir nessas qualidades, seu filho vai assimilar tudo o que deseja transmitir a ele. A geração Z se orienta pelas pessoas que admira.

Íntimos das redes sociais

Essa geração já nasceu imersa na tecnologia. Comunica-se por meio das redes sociais, exibe-se na tela do computador e cultua incessantemente a própria imagem, fotografando-se e filmando-se. Afastar seu filho desse processo, além de ser impossível, não é recomendável. "Considero fundamental que ele desenvolva as habilidades referentes à tecnologia e que seu potencial inovador e criativo seja estimulado por meio delas",  Mesmo as relações online devem ser vistas sem tanto preconceito. "É um erro acreditar que os relacionamentos que os jovens estabelecem pela internet são superficiais. Na rede, eles se expressam de maneira até mais espontânea e aberta do que pessoalmente", 
De filho para mãe
Você tem muito a ensinar ao seu filho Z, mas também a aprender. "Esses jovens foram educados com base em valores como o respeito à natureza e a importância de colaborar com o outro",  Pesquisa da TNS Research International mostrou que em sites de relacionamento, como Orkut, MySpace, Facebook e Twitter, eles interagem com cerca de 288 pessoas, entre amigos ou seguidores, e têm contatos diferentes em termos de raça (62%), religião (55%), orientação sexual (29,5%), cultura (25,4%) e opinião política (24,7%).

Veja as características mais marcantes das outras gerações:

Baby Boomers (46 a 65 anos): Nos anos 1960 e 1970, romperam com a educação tradicionalista e encabeçaram movimentos pelo amor livre e pela emancipação das mulheres. São idealistas e ofereceram uma educação menos rígida aos seus filhos. Começaram a trabalhar cedo.

Geração X (30 a 45 anos): Nasceram quando a TV chegava à maioria dos lares brasileiros e se instaurava a cultura de consumo. Enfrentaram a recessão econômica e hoje procuram dar aos filhos o que não tiveram. São adeptos da educação baseada no diálogo.
Geração Y (20 a 29 anos): Conheceram a tecnologia cedo e são extremamente hábeis para operar as ferramentas digitais. Desfrutam das facilidades materiais e são apegados a seus bens. Buscam qualificação antes de entrar no mercado de trabalho e esperam retorno rápido desse investimento.
Alpha (até 11 anos): Já nasceram num mundo conectado em rede, o que certamente influenciará de maneira decisiva a formação deles.

Comportamento dos jovens hoje



Ser um jovem adolescente, hoje, é muito mais difícil do que foi em outras épocas, mesmo que isto possa parecer inverossímil, dado às facilidades do presente. Os pais são mais compreensivos, tolerantes, há maior liberdade sexual, de expressão e escolha profissional, o que era inimaginável no passado. Entretanto, a dualidade do atual pensamento social coloca lado a lado toda essa facilidade disponível e a exigência cada vez maior no que diz respeito à competência profissional, à estética, ao sucesso, entre outras coisas, constituindo e sendo responsável por novos sintomas que se manifestam nas relações familiares, na escola e no próprio corpo.
Relações incestuosas, sexualidade, gravidez na adolescência, escolaridade, depressão e pânico, drogas, transtornos alimentares e tantos outros assuntos são bem delicados para eles, aos quais, muitas vezes, se veem submetidos ou, de alguma forma, envolvidos, exigindo abordagem imersa em compreensão de pais, professores e outros profissionais, não culpando ninguém.  O mundo contemporâneo tem nos dado uma mensagem muito clara: se está difícil para os adultos, o que pensar para os jovens?
Vivemos uma época em que tudo se entrega, desde pizzas, vídeos, flores, livros, remédios, eletrodomésticos, até maconha. Nossos jovens vão formando suas personalidades num mundo de entrega rápidas, de soluções imediatas, de falta de espaço para a espera e o amadurecimento. Por isto reúnem características diversas e por vezes conflitantes: individualidade, hedonismo, consumismo, má-educação, agressividade, capacidade multitarefas, irreverência, radicalidade, tendências grupais, insegurança, rebeldia, consciência, espontaneidade, imprevisibilidade.
Mundo da velocidade nas comunicações, da introdução do ciberespaço, da era das imagens, do fastfood, tudo entregue na mão e imediatamente! Como exigir desses jovens, que têm a sua disposição desde as entregas do “Motoboy” até as facilidades proporcionadas por pais e professores, que saiam à luta, que encarem as frustações que toda conquista requer? Assim, mundo também da fragmentação, da crítica, das novas formas de pensar e de conduta.
Ainda há o aspecto que é a própria entrega desses jovens aos cuidados da escola, do motorista, do terapeuta. Entregues a qualquer um que seja capaz de estabelecer limites, porque os pais também estão tendo dificuldades em exercê-los.
Há quem ache que esta é uma geração perdida, mas a questão deveria ser colocada de outra forma: perdidos estarão os adultos se não compreenderem que, apesar do descartável e da correria, os jovens precisam da solidez dos valores e da experiência dos mais velhos, de uma boa estrutura familiar, mesmo que eles, com toda onipotência da juventude, achem isso tudo muito ultrapassado. Sem isso, a construção da identidade e personalidade do jovem estará irremediavelmente prejudicada.
Os jovens não nascem iguais em termos de oportunidades, posto que a vida nem sempre é justa. Assistimos a um aumento das situações de sofrimento que traduzem as falhas dos adultos e da sociedade em ajudar a crescer saudavelmente os seus jovens. Como resultado, os jovens passam a fazer das suas relações com os outros uma forma de exteriorização do seu mal-estar, advindo daí problemas tais como dependências de tóxicos, delinquência, criminalidade, prostituição, desemprego, entre outros.
Falar desses comportamentos desviantes é bem complexo, na medida em que as suas causas são multifatoriais. Já foi dito sobre a importância da estrutura familiar para a construção da identidade e personalidade em adolescentes, e são sabidos os mecanismos de como a crise familiar impacta na formação dos mesmos, mas um aprofundamento é necessário para melhor compreensão.
Quando a relação entre o jovem adolescente e a sua família está desestruturada, quando existe um vazio, uma explosão desagregadora do seu universo, o jovem em formação interioriza modelos de relação distorcidos e vai repetir, sistematicamente, o que foi aprendido nessas experiências precoces, em padrões de comportamentos desviantes que se fixarão em quadros clínico-patológicos no adulto jovem, caso não haja intervenção terapêutica em tempo para recuperação. É, portanto, da maior importância, poder crescer tendo referências predominantes de bons modelos. Se o contrário acontecer, haverá o risco de identificação exclusiva com o lado negativo. Crescerá o risco de se manterem sentimentos de desconforto com fracas expectativas sobre qualquer possibilidade de viver experiências de afeto e conforto. A violência é uma das mais fortes expressões desse desconforto.
Podem-se elencar como algumas das possíveis causas dos comportamentos desviantes dos jovens adolescentes a destruição familiar, a pobreza socioeconômica, o abandono, a exposição crônica à violência e privações múltiplas, dificuldades escolares (indisciplina) e a não inserção social e profissional.
Jovens com histórias de vida complicadas e de grande sofrimento trazem dentro deles raiva, medo, tristeza e sorrisos forçados. Só pedem que lhes devolvam tudo que lhes foi tirado... o tempo e a felicidade.
Na minha opinião os pais que queriam ser gays nos nos 80 e não podiam deixam os filhos serem, pais que queriam ser baladeiros, putos, maconheiros, etc ... idem...!

A venda da vida



 Ao contrário do que se supõe o mundo real não existe para o homem prático e o teórico vive no mundo da lua. Prova-se o que existe são consumo ou a sua instrumentalização, adaptado as suas necessidades. Uma flor só lhe existe se a puser na lapela ou mesmo num jarro; como um pássaro só lhe é real se o tiver numa gaiola ouvindo seu gorjeio ou lhe comer frito. 

Cada indivíduo vê o mundo e se cria a confusão e a contradição. - e o que este tem de acabado, de regular, de complexo e de perfeito de sentir e pensar com toda a facilidade pode ser impossível do sentimento de um o véu escuro e dos seus segredos do pensamento para outro.


Há duas maneiras de olhar e sentir as coisas, vivenciar o mundo, como há duas maneiras de as não olharmos e simplesmente ignorar e não sentir a vida. Ou se olham e ficamos de fora delas ou entendendo e ficando dentro delas.
Só no segundo caso as vemos bem, porque só então nos vemos mal ou simplesmente nos perdemos a nós de vista. O primeiro ver é o do homem prático, o segundo, o do artista.
Um e outro também divergem bem diferentes no modo de não ver as coisas. O primeiro porque simplesmente não vê; o segundo porque não repara.

Os homens mais capazes decidem num piscar de olhos, comportarem-se de acordo com ele, outros parecem estar vendados e não agem cheios de hesitações procuram devagarzinho e na medida do possível. Há outros que não se conseguem decidir e que ficam parados a olhar para ele. E há ainda os que chegam ao ponto de duvidar da existência do mundo. 
Se alguém se sentisse tocado por esta verdade fundamental, nunca mais entraria em disputas e passaria a considerar, quer as representações que os outros possam fazer das coisas, quer a sua, como meros fenômenos.


Olhos abertos é o significado de homens instruídos e com estudos estão preparados para dar alguma coisa ao mundo. Não é verdade. Mas afirmo que os homens instruídos e com estudos, se, para começar, forem inteligentes e criativos, o que infelizmente, raramente acontece, tendem a deixar atrás deles memórias mais valiosas do que os homens simplesmente brilhantes e criativos.

Tendem a exprimir-se mais claramente, dos que se acham ainda vendados de alma e coração, o educado normalmente têm a paixão de seguir os seus próprios pensamentos até ao fim.
E, o que é mais importante, dos homens de olhos abertos nove em cada dez vezes são mais humildes do que os pensadores sem estudos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ouro de Tolo




Ouro de Tolo

Raul Seixas

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês...
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar
Um Corcel 73...
Eu devia estar alegre
E satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado
Fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa...
Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...
Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto "e daí?"
Eu tenho uma porção
De coisas grandes prá conquistar
E eu não posso ficar aí parado...
Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Prá ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos...
Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco...
É você olhar no espelho
Se sentir
Um grandessíssimo idiota
Saber que é humano
Ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal...
E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social...
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...
Ah!
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...

O perfil comportamental e seus reflexos no ambiente de trabalho


Todas as pessoas, seja aqui no Brasil ou em outro país, têm sua natureza, ou seja, seu perfil de comportamento. E isso é o que as tornam únicas e é a forma mais visível de como elas são, tanto nos ambientes sociais como nos profissionais. Assim, alguns são vistos como autoritários, outros como influentes, tranquilos ou, então, muito perfeccionistas.


E, dessa forma, no mundo profissional as funções são preenchidas com base em perfis comportamentais, que é o que determina o sucesso (ou não) no trabalho.
Para entendermos melhor como essa questão funciona, existem quatro grandes grupos de características comportamentais presentes nas pessoas. Dentro de cada característica, destaco os pontos a serem observados pelos gestores. São eles:
Dominância: pessoas que preferem estilo de comportamento mais competitivo, autoritário, objetivo, direto e assertivo.

Influência: pessoas com perfil persuasivo, amistoso, verbal, comunicativo e emocional.

Estabilidade: pessoas que adotam uma postura mais previsível, bom ouvinte, deliberado, organizado, persistente, amigável e gentil.

Conformidade: pessoas que na maioria das vezes são detalhistas, lógicas, perfeccionistas e focadas em regras e procedimentos.

Vamos ver como isso aparece no ambiente de trabalho e quais os pontos de atenção mais comuns.

Pessoas de Alta Dominância

Apresentam força de caráter. Independentes, irritadiços, negam afetividade, são focados em resultados. No trabalho, podem apresentar sinais de impaciência, confronto, agressividade. Buscam o domínio, independência e poder. Essas pessoas deveriam atentar para a paciência, atenção às pessoas, humildade, consideração, traçar objetivos coletivos (serem menos individualistas).
O estilo de comunicação pode ser preciso, áspero, direto ao ponto. Melhor comunicação escrita do que oral. Não concluem. São breves e por vezes imprecisos.
Pontos a observar - No trabalho, essas pessoas precisam atentar para o fato de poderem ser vistas como dominadoras. Se estiverem em função de chefia, precisam compreender que nem todos se motivam por desafios. Precisam atentar para os sentimentos que podem ferir e as consequências no desempenho das outras pessoas. Se fizerem parte de uma equipe, precisam cuidar do seu individualismo e buscar mais o trabalho com o grupo, evitando comportamentos arrogantes e a competição exacerbada, pois isso pode fazer com que lhes "puxem o tapete".

Pessoas de Alta Influência

São pessoas que demonstram confiança, entusiasmo, afetividade, buscam relacionamento interpessoal e são focadas em popularidade e comunicação. No trabalho gostam de entusiasmo, elogios, otimismo e tolerância. Não apreciam muito a objetividade e tendem a ser dispersivas. Esses indivíduos precisam atentar para uma abordagem direta, controle de tempo, controle emocional, dados analíticos, mais foco e prazos realistas.
O estilo de comunicação usualmente é natural, envolvente. Compartilham com as pessoas e têm dificuldade em guardar segredos. Mais falam do que executam. Discutem por muito tempo por vezes sem objetividade.
Pontos a observar - No ambiente de trabalho devem evitar a exposição excessiva, a verbalização e a exuberância exacerbada de comportamento (a não ser, é claro, que o trabalho requeira isso).
Como são pessoas que buscam a aprovação, a aceitação, precisam buscar a objetividade e muitas vezes aprender a dizer "não". Se estiverem em função de chefia, precisam lembrar-se de que a direção, o foco muitas vezes são tão ou mais importantes para o grupo do que apenas a amizade e as relações interpessoais.
Se fizerem parte de uma equipe, precisam controlar sua verbalização natural e focarem na tarefa, pois correm o risco de não serem levados a sério.

Pessoas de Alta Estabilidade

Usualmente um indivíduo assim é moderado, consistente, previsível e fácil de lidar. No ambiente profissional esse indivíduo apresenta características de persistência, modéstia, conservadorismo e repetição de ações. Luta para manter o status quo e não aprecia mudanças, pois normalmente é relaxado e feliz com as coisas do jeito que estão. Não aprecia pressões. Pessoas assim devem buscar mais entusiasmo, flexibilidade, aceitação de outros estilos comportamentais, além de novos métodos de trabalho.
Seu estilo de comunicação é muito quieto, calmo, mas não direto o suficiente. Gentil, não fala mais que o necessário. Pode ser questionador e dar sugestões.
Pontos a observar - No trabalho é calmo e tranquilo, mas seu ritmo mais lento pode exasperar pessoas com senso de urgência mais aguçado. Deve buscar conhecimentos novos e observar o ritmo do grupo, adequando-se a ele (essa não é uma tarefa fácil, é bom que se diga). Quando em posição de chefia, pode não ser muito hábil em delegar e tende a fazer ele mesmo. Pode ser lento e hesitante até desenvolver confiança. Deve evitar a procrastinação.

Pessoas de Alta Conformidade

Uma pessoa assim normalmente evita confronto interpessoal. Sua postura é defensiva e expressão contida. No trabalho busca a exatidão, a adesão a regras e controles, bem como atingir resultados com perfeição. Pode ser crítico e não dar a devida atenção a prazos, em função da qualidade. Pode, por vezes, isolar-se. Teme as emoções e ações não racionais. Pessoas assim devem atentar para uma maior consciência dos sentimentos, verbalização, emoção e trabalho em equipe.
Em termos de comunicação, um indivíduo assim observa à distância para preservar seu conhecimento e sua privacidade. Questiona pela lógica. Fala apenas o necessário e não se envolve em conversas mais informais.
Pontos a observar - No trabalho é perfeccionista e detalhista. Precisa ter atenção à real necessidade de perfeccionismo e antes de travar algum processo, perguntar-se "mas, é realmente necessário?" Precisa ter em mente mais a necessidade do grupo e a visão das situações e dos projetos como um todo, para evitar "emperrar". Quando em função de chefia pode ser relutante em delegar, com receio de romper o sistema já estabelecido e de perder o controle. Isso é algo para refletir.

O DESAFIO DE SER SIMPESMENTE ELEGANTE




Jamais confunda elegância com frescura. Não confunda elegância com superficialidade. Não confunda elegância com  falsidade. Nunca confunda elegância com ausência de firmeza ou de assertividade.

Elegância vem da palavra latina "eligere", que significa "escolher", "ser escolhido", "ser eleito". Portanto, uma pessoa elegante é aquela que - por seu comportamento adequado à realidade, por ser polida, respeitosa, amigável - será sempre "escolhida" dentre as demais. Ninguém escolherá uma pessoa rude, grosseira, grotesca, tosca, mal-educada. Por isso, as pessoas elegantes são as escolhidas.

Uma pessoa elegante é uma pessoa educada, que sabe se comportar em público, que não fala o que não deve, que não se envolve em fofocas, que sabe se comportar ao comer, que se veste com sobriedade, que não fala alto demais, que devolve o que empresta, que não invade o espaço alheio, que sabe ouvir com atenção e respeito, que sabe dizer "com licença", "por favor", "obrigado, "me desculpe" - palavras mágicas em um comportamente elegante e que parecem ter sido abolidas do vocabulário empresarial.

Até mesmo pessoas que ocupam cargos mais simples em uma organização devem cuidar da elegância em seu sentido correto. Vemos pessoas que se vestem mal, de maneira inadequada, mulheres com decotes ousados demais e roupas excessivamente justas e impróprias ao ambiente de trabalho. É preciso ter elegância ao escolher o que se vestir e como se maquiar. Da mesma forma, vemos homens mal vestidos, com roupas que seriam mais apropriadas a um final de semana, usando chinelos, camisetas, camisas sujas, etc. Não há necessidade de se usar roupas caras, de grife, sofisticadas. É só usar o bom senso no modo de vestir, adequado ao ambiente profissional.

A elegância é necessária porque nós passamos as oito melhores horas de cada dia e os 35 melhores anos de nossas vida no trabalho. Um ambiente elegante dignifica a vida, pois ser elegante é ser civilizado. E a falta de civilidade tem levado empresas até ao prejuízo, pois ambientes ruins não atraem pessoas de talento. Ninguém quer trabalhar em lugares rudes, onde a falta de educação e a ausência de polidez são o padrão. E lembre-se que pessoas elegantes são pessoas simples, humildes, especiais e, por isso, são eleitas entre as demais.

Seja simplesmente ELEGANTE!

MODOS À MESA: ALMOÇO DE NEGÓCIOS, JANTAR, COQUETEL




A conquista de uma boa imagem pessoal e profissional não se dá sem cultivarmos um de seus mais valiosos atributos: a habilidade do correto manuseio dos talheres e a conseqüente elegância nos modos à mesa. Freqüentemente surgem circunstâncias que obrigam executivos a negociarem com parceiros e clientes em almoços e jantares. Nessas oportunidades, as deficiências de traquejo e polidez denigrem a imagem de profissionais e empresas.

É sabido que desde a antiguidade grandes decisões são tomadas à mesa. Aqueles que não dominam o correto comportamento à mesa, e sabem que isso é importante, geralmente evitam se expor e podem perder excelentes oportunidades na carreira. Por isso, o grande contingente de empresas, executivos e executivas que procuram assessoramento em etiqueta empresarial, deixa patente a necessidade dos profissionais aprenderem a lidar corretamente com estas e outras situações delicadas. 

Muitos se julgam competentes tecnicamente e pensam que o refinamento do trato é dispensável. Ignoram, porém, que é no ato de comer que melhor se revela a educação de uma pessoa. Um profissional causa pior impressão quando comete gafes num almoço ou jantar de negócios que outro não tão bem-vestido ou que não fale fluentemente outros idiomas. Justamente por isso cumpre não se esquecer de certas regras, que visam a conservar intacta a sua imagem e de sua empresa, na maioria dos casos duramente conquistada. 

O domínio das boas-maneiras à mesa lhe dá segurança e desenvoltura, possibilitando que você aprecie gostos e sabores e se relacione de modo descontraído com os demais, seja socialmente ou no mundo dos negócios. É de suma importância praticar e treinar diariamente o comportamento à mesa, principalmente na sua intimidade, para que ele se torne natural e pareça ter sido aprendido desde o berço. 

Alguns detalhes de comportamento podem fazer a diferença num almoço de negócios. Saiba escolher o restaurante, chegar na hora e ser polido à mesa. O seu desempenho num almoço de negócios é mais importante do que se possa imaginar. Contratos importantes e até o seu futuro profissional podem estar em jogo. Portanto, não custa nada prestar atenção a alguns detalhes de etiqueta que o ajudarão a impressionar o seu convidado para o almoço.

Escolha do restaurante: A localização deve ser cômoda para quem esta sendo convidado. Não deixe de perguntar suas preferências gastronômicas. O temperamento de seu cliente também deve influenciar na escolha do restaurante. Se ele adora badalar, ser visto em público, não haverá o menor problema em levá-lo ao restaurante da moda. Mas, se ele faz uma linha mais discreta, vai se irritar com a fila de espera característica desses lugares. Importante: reserve sempre, para evitar contratempos. Finalmente, se for possível, marque o encontro num local onde você já é conhecido: as chances de ser mais bem atendido vão aumentar muito.

Pontualidade é imprescindível: Chegue antes do convidado ou convidada. É delicado esperar para pedir o primeiro drinque. É por falar em drinques: tente não repetir a dose, principalmente se não for muito resistente ao álcool.

Disposição à mesa: Dois homens sentam-se naturalmente frente a frente. Tratando-se de um homem e de uma mulher, é importante reforçar mais ainda essa postura.

Permaneça em seu lugar: Uma vez que todos estejam sentados, é inadmissível levantar-se para cumprimentar alguém, por mais prestígio que tal pessoa possa lhe trazer.

Na hora do pedido: Você pode até sugerir algum prato especial. Mas deixe seu convidado à vontade para decidir se vai ou não tomar vinho e peça seu palpite para escolher a marca. Mesmo que você tenha feito vários cursos de degustação, deixe para exibir seus conhecimentos em outra ocasião.

Atitude geral: Ao fazer seu pedido, jamais diga que está de dieta. Nem comente sobre o colesterol deste ou daquele prato. Mais feio ainda é tentar impressionar pedido alguma iguaria acompanhada de um talher de difícil manuseio, como lagosta e escargot. É melhor concentrar suas energias na conversa e não em malabarismos gastronômicos.

Tema do almoço: O assunto que reúne deve ser abordado sem pressa, não antes da chegada do primeiro prato. A não ser que seu convidado puxe conversa primeiro, deixe-o relaxar antes de partir para o ataque. E, uma vez resolvidos os pontos principais, passe para assuntos gerais e só volte ao tema já na saída, como conclusão do encontro.

Na hora da conta: Se você convidou, mesmo sendo mulher, pague a conta. Quem está pagando é a empresa e não você. Quando vocês se conhecem de relacionamentos profissionais anteriores, é perfeitamente aceitável dividir. Mas quem dá o sinal de que o almoço está terminando é sempre quem convidou. Um gesto como colocar o guardanapo sobre a mesa ou oferecer mais uma rodada de café pode ser um bom indicativo.

Em tempo: almoços que duram mais de 2 horas pode ser um transtorno na agenda de uma pessoa ocupada. Assim, por melhor que esteja à conversa, não se iluda: seu convidado pode apenas estar sendo gentil. Retribua o gesto ajudando-o a poupar tempo. Ele pode até ficar com aquele gostinho de “quero mais”. E, da próxima, você pode ser o convidado.

Para matar a saudade . O melhor acervo " Não muito antigo " de S. Paulo .

Quem é Paulista como eu, vai adorar!


Trânsito carregado é algo recente em São Paulo? Congestionamento caótico no 
Vale do Anhangabaú em 1969/1970, mostra que o problema do trânsito
 na capital paulista é crônico e antigo. Fotografia tirada de cima do 
Viaduto Santa Ifigênia.




A famosa "porteira do Brás" que por décadas foi conhecida por atrasar o progresso
 do bairro e da Avenida Rangel Pestana, foi substituída por um viaduto. 
Fotografia de Ivo Justino - 1950



 

O outro sentido da Avenida Rangel Pestana (centro-bairro) onde está a porteira do 
Brás, em um momento em que está aberta para o tráfego de veículos e pedestres. 
Ao fundo a Estação Roosevelt (atual Brás), 1950 - Crédito: Ivo Justino




Estação do Norte (depois renomeada para Roosevelt e atualmente Estação Brás) 
na década de 30. Foto: Sebastião de Assis Ferreira




Rua Augusta sempre agitada! Movimentação de pessoas e veículos na rua Augusta 
nos primeiros anos da década de 70.




Avenida Paulista em 1976. Detalhe para as obras de construção dos futuros 
edifícios do Banco Real e do Banco de Tokyo S/A.




Trincheira de paralelepípedos em rua paulistana durante os intensos combates da 
Revolução de 1924.




Tropas legalistas chegam à região central e ocupam a Várzea do Carmo em 1924. 
Ao fundo, o Palácio das Indústrias. Pouco explorada e divulgada, 
a Revolução de 1924 foi o maior combate armado que já ocorreu na 
capital paulista. Os danos, as mortes e a destruição causadas pelo
 combate deixaram a cidade repleta de ruínas.





Uma imagem do que a Cidade de São Paulo perdeu: esta fotografia de 1926  
mostra o fabuloso teatro do Palacete Santa Helena, na Praça da Sé, um dos 
grandes marcos arquitetônicos da capital e que foi demolida por completo 
em 23 de outubro de 1971, após 117 dias de marretadas. 
Fonte: L'Illustrazione Italiana N.29 - 18/07/1926




Vista aérea da região central da Cidade de São Paulo em 1939. 
Ao centro, o Ed. Martinelli e, mais abaixo, o Mosteiro de São Bento.




A Nova York da América do Sul, é o que dizia o postal de Guilherme Gaensly, 
ao mostrar a construção do fabuloso Prédio Martinelli, o primeiro 
arranha-céu do Brasil.





1960 - Pedestres e veículos disputam o concorrido espaço da 
Rua Conselheiro Crispiniano. Anos depois, a rua deixaria de 
receber automóveis e seria transformada em um calçadão. 
Crédito: Marvine Howe / Associated Press




Ford estacionado na Praça da Sé em 1938. No fundo, destaque para o 
Edifício Rolim. Crédito: Benedito J. Duarte




Quem não conhece a famosa manteiga distribuida em lata, da Aviação? 
Fundada em 1920, é uma das marcas mais conhecidas do país.
 Na fotografia, a frota de veículos de distribuição da Manteiga Aviação em 1946.




O Viaduto Boa Vista, sobre a Ladeira General Carneiro, que completou 80 anos.





Vista da Igreja de Santa Ifigênia e da Estação da Luz (mais ao fundo) 
em fotografia tirada no terraço do Edifício Paysandu, então recém inaugurado. 
Hoje, devido aos novos edifícios, é impossível repetir esta mesma fotografia. Ano de 1937.




02/10/1960 - Inauguração do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, 
o popular Morumbi, com a partida entre o São Paulo Futebol 
Clube e o Sporting de Portugal. Os donos da casa venceram por 1 a 0,
 com gol de Peixinho.





Um dos maiores símbolos arquitetônicos de São Paulo, 
o Edifício Altino Arantes - popular Prédio do Banespa -  65 anos de história.




Guarda de trânsito orienta veículos e pedestres na Praça do Patriarca 
com rua Líbero Badaró em 1928.




Rua Líbero Badaró em uma manhã de 1941.





Vista parcial da Rua Voluntários da Pátria no ano de 1973.




Vista parcial da Cidade de São Paulo em 1915.




Vista parcial de São Paulo, mostrando parcialmente o Vale do Anhangabaú 
e o Prédio Alexandre Mackenzie em 1937.




Posse do novo presidente da Província de São Paulo, 
Julio Prestes, no Palácio do Governo (atual Pátio do Colégio). 17/07/1927




Raríssima fotografia do Tramway da Cantareira trafegando pela região do 
Tremembé. (Crédito: Divulgação / Acervo São Paulo Antiga)




Acidente entre locomotiva do Tramway da Cantareira
 e ônibus coletivo na zona norte da Cidade de São Paulo, ano de 1944.




Rua da Penha (atual Avenida Penha de França) nos anos 40. 
Na década de 40, a então Rua da Penha tinha um comércio 
voltado ao turismo religioso. N. Sra. da Penha era reconhecida em toda a
 São Paulo como a padroeira da cidade





Palacete Rodovalho, na Penha, em 1905. A tradicional ladeira da Penha com
 o palacete do Coronel Rodovalho, demolido no início da década de 60. 
Ao fundo, do lado direito, a igreja de Nossa Senhora da Penha. 
Note que entre o palacete e o outro lado da foto há uma passarela sobre a colina. 
Para passar por esta passarela (que era particular) era preciso pagar um pequeno 
pedágio.




Antigo estádio da Portuguesa, no mesmo local onde hoje está o Estádio do Canindé. 
Por possui arquibancadas de madeira e ser praticamente ilhado pelo 
Rio Tietê à época, o estádio recebeu o apelido carinho de "Ilha da Madeira". 
Ao fundo é possível ver o restante do bairro, com destaque para a 
igreja de Santo Antônio do Pari. Fotografia de meados dos anos 60.




Panorâmica do Cambuci em 1925. Fotografia do primeiro estádio da Associação Portuguesa de Desportos, pouco depois de ser inaugurado. O estádio seria demolido no início da década de 30. Hoje há edifícios e uma grande avenida no local.




Capela de São Miguel Arcanjo (São Miguel Paulista) em meados da década de 30.




Ponte da Casa Verde em 1938




Vista do então recém inaugurado Colégio Evangélico, 
na Rua Visconde de Ouro Preto, Consolação. No local hoje existe 
um grande edifício. Obra do arquiteto José Rossi, 1920.





Bolívia? Peru? Nada disso! É o Jardim da Aclimação em 1920, 
onde uma das incríveis atrações daquele ano era um divertido
 passeio de charrete puxada por uma lhama.




Na fotografia de 1919, trecho do Cambuci onde seria aberta a futura avenida 
Independência, que seria batizada como Avenida D. Pedro I. Ao fundo, 
o Museu Paulista, da USP, popularmente conhecido como Museu do Ipiranga.




Praça João Mendes em 1914, ao fundo nota-se a igreja, já demolida, 
de N.S. dos Remédios.





Operários trabalham em obra de construção do Viaduto Santa Ifigênia em 1910




Demonstração de atletismo da Força Pública em 1929 nas proximidades do
 Viaduto Santa Ifigênia.




Praça da República - antiga Escola Normal em 1914




Praça da República em 1933


Esplanada do Trianon - Início do século 20.Uma vista da Avenida
 Paulista muito antes dos edifícios, do trânsito e do MASP.





Bonde na Av. São João




Vale do Anhangabau servindo de estacionamento de veículos, 
final dos anos 40.



Largo do Socorro em 1936



Vista aérea da Avenida 23 de Maio em 1974




Página inicial de um folder do Theatro Municipal de São Paulo destinado
 a turistas estrangeiros, de 1917.





Rara fotografia do Theatro Municipal de São Paulo no início de 1912, 
menos de um anos após ser inaugurado. Detalhe para o jardim impecável 
à época e para a lira no gramado.




Maquete de 1918 do Monumento a Carlos Gomes. Após aprovação,
 o conjunto escultórico de Luigi Brizzolara seria construído no vale do 
Anhangabaú e inaugurado no ano de 1922.




Raríssima fotografia de São Paulo, onde podem ser vistos, coexistindo por
 um breve período, o antigo e o novo Viaduto do Chá. 
O antigo é o da direita, próximo ao atual Shopping Light. 
Crédito: 1938 - Benedito J. Duarte




A agitada Avenida São João em meados da década de 40.
Destaque para o saudoso Cine Metro à direita e para o ônibus




Vale do Anhangabau servindo de estacionamento de veículos, final dos anos 40.