sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

São Paulo gasta R$ 34 mi e supera Salvador em custos com Carnaval


São Paulo fica atrás apenas do Rio de Janeiro (R$ 35 milhões) e supera Salvador


São Paulo fica atrás apenas do Rio de Janeiro (R$ 35 milhões) e supera Salvador (R$ 30 milhões), que deve receber cerca de 600 mil turistas no Carnaval deste ano.
O valor investido em São Paulo para os cinco dias de folia é 70% maior do que o gasto em 2009 (R$ 19,9 milhões) e 6% superior ao da festa de 2012, quando o governo municipal havia investido R$ 31,9 milhões.
De acordo com a prefeitura, do total investido, R$ 10 milhões serão destinados à infraestrutura dos desfiles no sambódromo, de blocos e de carnavais de bairro. O restante é repassado às 78 escolas de samba e blocos carnavalescos cadastrados pela prefeitura.
Segundo a SP Turis (empresa que coordena os eventos turísticos da capital paulista), o Carnaval paulistano é basicamente financiado pela prefeitura, diferentemente da festa em Salvador, que conta com cotas de publicidade mais vultosas.
Em nota, a SPTuris afirma que "oferece todos os recursos e infraestrutura necessários para a realização do Carnaval paulistano, que é uma festa popular que gera receitas e empregos e traz visibilidade para a cidade".
No entanto, diz não calcular a receita gerada pelo evento por atrair principalmente pessoas que não gastam com turismo.
De toda a verba destinada pela prefeitura, as escolas do Grupo Especial são as que recebem mais, em torno de R$ 710 mil cada uma, valor que vai diminuindo de acordo com a categoria em que a escola se inclui.
Juntas, todas as escolas e blocos investiram R$ 55,7 milhões na produção artística dos espetáculos.
São esperadas 110 mil pessoas no sambódromo da capital paulista nos cinco dias de desfiles (sexta-feira e sábado, do Grupo Especial; domingo, do Grupo de Acesso; segunda-feira, da União das Escolas de Samba Paulistanas; e sexta-feira, das campeãs).
Desse total, segundo números do ano passado, apenas 10,3% eram de turistas estrangeiros, na maioria norte-americanos, e a maioria de paulistanos (79,9%), além de 9,8% da Grande São Paulo, segundo levantamento do Observatório de Turismo da SPTuris. Os índices de frequência esperados para este ano são semelhantes.