terça-feira, 17 de janeiro de 2017

12 dicas para se recolocar no mercado de trabalho:


Recolocação profissional - Não se desespere (Foto: G1)
Segundo o economista e gestor Denilson Forato da  Forato Consultoria, o candidato pode enfrentar dias difícieis, mas ele não deve se desesperar ou ficar abatido. "Por mais desagradável que estar desempregado e praticamente sem rotina possa ser, não se desespere".


Recolocação profissional - Organize a rotina (Foto: G1)
Procurar trabalho não deixa de ser um trabalho, por isso é importante organizar o tempo do dia dia, estabelecendo um expediente diário como se estivesse trabalhando entre as diversas atividades (preparação e envio de currículos e cartas, contatos, entrevistas etc). "Dessa forma, além de ampliar suas chances de sucesso no processo, você se mostrará um profissional altamente organizado".

Recolocação profissional - Planeje as despesas (Foto: G1)
"Um bom planejamento financeiro é fundamental para ter a tranquilidade para focar na sua recolocação profissional", diz Forato. É importante que o profissional revise seus gastos, corte tudo o que for desnecessário, ou busque alternativas mais baratas e encare a possibilidade de outras fontes de renda durante o período em que estiver buscando um emprego.
"Quanto mais fôlego financeiro tiver, maior será sua tranquilidade para este período", afirma.

  •  
Recolocação profissional - Prepare um bom currículo (Foto: G1)
"O currículo continua sendo a mais importante peça de marketing para quem procura emprego. Sem mentir, mas apenas destacando seus pontos fortes, elabore um bom currículo, que fale bem de você e que desperte o interesse de quem contrata", indica Denilson Forato.
Para construir um bom currículo, o candidato deve lembrar tudo o que já realizou em sua carreira. A partir daí, ele deve ter em mente seu objetivo profissional e determinar quais informações estão alinhadas ao que ele procura.
Quem tiver bastante experiência, deve destacar esse tópico. Quem tiver pouca, deve focar na formação. Cursos, conhecimentos em outros idioma, informática e internet devem aparecer em seguida. Viagens, prêmios e trabalhos voluntários podem se informados, desde que tenham relação ao objetivo ou vaga pretendida.
O ideal é que tudo fique em uma página ou, no máximo duas.

Recolocação profissional - Cadastre o currículo em sites de emprego (Foto: G1)
Atualmente, a internet é uma das principais ferramentas para procurar emprego e também é utilizada pelas empresas. "Quando pensar nestes sites de emprego, procure saber se eles têm um bom relacionamento com as empresas. Será a utilização das empresas que determinará as chances de seu currículo ser visto em qualquer um destes", afirma Denilson Forato.

Recolocação profissional - Envie o currículo para as empresas (Foto: G1)
O candidato pode enviar o documento pelo próprio site da empresas ou por e-mail. currículo pelo site da empresas ou por e-mail. Quando o currículo não puder ser enviado como anexo, o profissional deve ficar de olho na formatação para que as informações não fiquem 'colocadas' ou muito espaçadas. Outra opção é entregar o currículo pessoalmente.

Recolocação profissional - Candidate-se (Foto: G1)
Além de deixar seu currículo em sites de emprego ou enviar para as empresas, o candidato pode se inscrever em vagas que se encaixam em seu perfil.




Recolocação profissional - Prepare-se para entrevistas (Foto: G1)
O conteúdo produzido para o currículo também será útil para as entrevistas. Mas também é importante estar preparado para questões difíceis como 'quais seus pontos fracos', 'por que você saiu do emprego anterior' ou 'por que acredita ser o melhor candidato para trabalhar conosco'. Estudar sobre a empresa também é uma boa forma de se preparar.
"Quanto mais preparado estiver para uma entrevista, mais calmo estará nela e maiores serão suas chances de agradar", diz Denilson Forato.

Recolocação profissional - Ative o networking (Foto: G1)
O networking continua sendo um dos principais caminhos para a recolocação, por isso o profissional deve entrar em contato com colegas e se mostrar aberto a novas oportunidades.
Todo o conteúdo produzido anteriormente para compor o currículo é útil para que o candidato apresente suas habilidades e referências. "Os contatos que não conhecem o profissional precisam se sentir seguros para indicá-lo, sendo assim ele deve preparar uma rápida e eficaz apresentação sobre quem é ele e o que ele faz de melhor", afirma Denilson Forato.

Recolocação profissional - Busque informações e atualização sobre sua área (Foto: G1)
Ler os livros mais recentes sobre a área, revistas, jornais e artigos na internet são importantes para o profissional se mantenha atualizado. Cursos, fóruns de debate e palestras podem trazer novos contatos e oportunidades.
"Toda informação sobre sua área de interesse é valiosa tanto para o desenvolvimento do próprio profissional, quanto para a troca de informações que acontecerá durante a ampliação do networking", diz Denilson Forato.

Recolocação profissional - Demonstre energia, otimismo e foco em resultados (Foto: G1)
"Tanto os entrevistadores quanto os contatos do networking precisam da tranquilidade que só uma pessoa positiva, segura e comprometida com resultados pode oferecer", diz Denilson Forato. O candidato que transmite isso para outras pessoas será lembrado como alguém que indicariam ou contratariam.


Recolocação profissional - Seja mais flexível ao negociar a remuneração (Foto: G1)
Em casos de longos períodos de desemprego, o candidato deve ser flexível na hora da negociação. Caso a empresa ofereça remuneração abaixo da pretendida, ele deve avaliar em quanto tempo ela pode oferecer crescimento, incluindo promoções e aumentos. "Às vezes pode valer a pena começar com um salário um pouco menor, mas com bons benefícios ou um bom plano de carreira definido dentro da empresa", ressalta Denilson Forato.
Se não conseguir o salário desejado, é possível compensar com bônus. "É uma forma inteligente de conseguir novamente o antigo salário, comprometendo-se com sua performance", diz.
Em último caso, Denilson Forato lembra que talvez seja sábio aceitar um salário menor e daí "voltar para a casa número 1", ou seja, continuar a busca pelo emprego e o salário que deseja, evitando ficar desempregado.