sexta-feira, 5 de abril de 2013

A voz do nada!


Está o casal aos gritos, estão os políticos aos berros... E comenta-se a propósito: "É preciso discutir para chegar a algum lado, não é da discussão nasce à luz". Bem, a verdade é que não se vê nada.
Só quando somos capazes de ouvir, quando sinceramente admitamos que o outro possa ter razão ou parte dela, é que podemos começar a ver, e a entender. É isso que acontece? Deus queira...

Discutir é querer ganhar. Dialogar é procurar a verdade com o que há de bom em cada um. Aquele que muito interrogar muito aprenderá também, muito contentará também, especialmente se adaptar as suas perguntas aos conhecimentos daqueles que lhe podem responder, e se cale caso não houver resposta.

Se tiver de escrever, não jogue fora palavras, não fira e não humilhe o leitor, escolha um tema inteligente nunca o absurdo e o fantastico, não va na "onda" dos outros seja pessoal e competente, não seja repetitivo,
 
A consciência com silencio é a voz da alma, escutai-me:  Nunca falei de vós mesmos, use mais com freqüência a “voz do nada” falar acerca de si próprio não é bom que se faça com freqüência, e há só um caso em que um homem consegue fazer com graça o seu próprio elogio: é quando louva uma virtude que pretende ter e nunca praticou.

Discrição na conversa vale muito mais do que eloqüência, entenda o que o outro fala ou procurou dizer, nunca aumente o tom da vossa pronuncia é no tom ameno e amigo da voz não fere ajuda, por isso não desacates os poderosos todos os príncipes e as vaidades desejam serem ajudados não superados... Mas sede prudente também e principalmente com os vossos iguais. Não humilheis a ninguém com comparações aos vossos sucessos e as vossas virtudes.

Na conversa, prefira mostrar espírito brilhante, e ser capaz de sustentar todos os argumentos, a exercer o juízo no discernimento da verdade, como se houvesse maior mérito em saber o que pode ser dito, do que em conhecer o que deve ser pensado, esta espécie de indigência é quase sempre aborrecida, e de vez em quando ridícula;

Conversar com argumentos, narrativas com discussões, perguntas com respostas, jocosidades com seriedades; há, porém, assuntos que não permitem brincadeira, nomeadamente a religião, os negócios do Estado, as altas personalidades, todas as questões de importância para as pessoas presentes, enfim, todos os casos dignos de dó.
 
Abraços fraternos