terça-feira, 16 de abril de 2013

O Templo de Zorobabel


O Segundo Templo foi o templo que o povo judeu construiu após o regresso a Jerusalém, finda o Cativeiro Babilônico, no mesmo local onde o Templo de Salomão existira antes...
O Segundo Templo foi o templo que o povo judeu construiu após o regresso a Jerusalém, finda o Cativeiro Babilônico, no mesmo local onde o Templo de Salomão existira antes de ser destruído. Foi destruído no ano 70 pelos romanos. Segundo o relato bíblico, a reconstrução do templo foi designada pelo imperador persa Ciro II.
Josefo diz que Herodes reconstruiu o templo, Terceiro Templo,  no 15.° ano de seu reinado, mas, em Jewish Antiquities (XV, 380 [xi, 1]) ele diz que foi no 18.° ano. Esta última data é geralmente aceita pelos peritos, embora o início do reinado de Herodes.
Não há tantas informações sobre esse templo, em 536 a.C, com a volta da primeira leva de cativos, de Babilônia, os judeus começaram então a reconstrução do que era o templo de Salomão.
Na época o governador era Zorobabel, Josué era líder chave e importante neste cenário, já haviam restaurado o altar, porém a obra no templo tornou-se mais lenta.
Os profetas levantados por Deus foram Ageu e Zacarias, que incentivando o povo à reconstrução do templo, lembrava-os inclusive de existirem cartas do Rei Ciro que os autorizava a reconstrução.
Embora tivessem começado com carinho e presteza, acomodaram-se por causa das dificuldades e o trabalho foi paralisado.
Os inimigos, samaritanos, que prejudicaram a obra fazendo-a ficar parada por mais de 15 anos, fez com que os judeus ficassem acomodados e desanimados, outro motivo era que o templo era inferior ao de Salomão.
Ageu os encorajou com a mensagem de Deus, de que a glória deste templo ultrapassaria a do anterior. A parte mais importante do santuário é a presença de Deus. Aproximadamente 500 anos anos mais tarde, Jesus Cristo caminharia pelos ários do templo.
Deus pergunta ao povo como podiam viver com tanto luxo, enquanto a sua casa estava em ruínas. O templo era o símbolo do relacionamento entre Judá e o Senhor, mais ainda estava demolido. Ao invés de terminarem a obra, o povo empregava tempo para embelezar suas próprias casas, porém, quanto mais trabalhavam para si mesmos, menos tinham, porque ignoravam sua vida espiritual. O seu trabalho não era produtivo, não era frutífero e suas posses materiais não eram satisfatórias.
O problema de Judá eram suas prioridades.
O povo só começou a reconstrução após 23 dias de Ageu ter anunciado sua mensagem.
Somente em 515 a.C (Ed 6:15) é que foram concluir devido a problemas, tempos angustiosos, construiam com uma mão na espada e outro na ferramenta de trabalho.
Não consta nenhuma informação sobre suas dimensões ou medidas, contudo, supomos ser inferior ao templo de Salomão, de forma que cidadãos diziam que ao terminar a construção seria como “nada”, essa foi a expressão usada na época.
Ag 2:3-4 – Quem há entre vós, dos sobreviventes, que viu esta casa na sua primeira glória? Em que estado a vedes agora? Não é como nada em vossos olhos? Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e esforçai-vos, todo o povo da terra, diz o Senhor, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o Senhor dos exércitos,
Recolocaram os fundamentos do templo, imediatamente Deus os abençoou. Ele não esperou o projeto ser concluído. O Senhor frequentemente envia seu encorajamento e aprovação assim que damos os primeiros passos em obediência. O anseio de Deus é nos abençoar!
Deus concluiu sua mensagem a Zorobabel com a tremenda afirmação: “Porque te escolhi”. A mensagem tinha o objetivo de ensinar o povo suas verdadeiras prioridades.
Deus sempre quis estar com seu povo, amém!
Então, foi assim que cerca de 600 anos antes do nascimento do Salvador, Israel ficou sem templo. O povo dividira-se: havia dois reinos (Israel e Judá) inimigos um do outro.
O povo tornara-se idólatra e totalmente iníquo, e o Senhor rejeitara a ele e ao seu santuário. O reino de Israel, formado aproximadamente por 10 das 12 tribos, fora subjugado pela Assíria por volta de 721 a. C. e, cem anos depois, a Babilônia conquistou o reino de Judá. Durante 70 anos, o povo de Judá, que passou a ser chamado de judeu, permaneceu na servidão, exatamente como fora predito. (Jr 25:11–12; 29:10).
 

Durante o reinado favorável de Ciro (Ed 1, 2) e de Dario (Ed 6) os judeus receberam permissão de voltar a Jerusalém e voltar a edificar um templo como prescreviam suas crenças. Em homenagem ao diretor da obra, o templo restaurado ficou historicamente conhecido como o Templo de Zorobabel.
O alicerce foi colocado com uma cerimônia solene e, nessa ocasião, as pessoas mais velhas que sobreviveram e lembravam-se do antigo templo choraram de alegria. (Ed 3:12–13.) A despeito das formalidades legais (Ed 4:4–24) e outros obstáculos, o trabalho continuou e depois de voltarem do cativeiro, os judeus estavam com o templo pronto para a dedicação.
O Templo de Zorobabel foi terminado, exatamente no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado de Dario. A cerimônia dedicatória foi realizada em seguida.(Ed 6:15–22.) É verdade que, no que se refere à riqueza do acabamento e da mobília, esse templo era bem inferior ao Templo de Salomão, mas era o melhor que o povo podia construir e o Senhor aceitou-o como a oferta que simbolizava o amor e devoção de Seus filhos. O fato de que profetas como Zacarias, Ageu e Malaquias ministraram entre as paredes desse templo são prova da aceitação divina.