sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PIB

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) reduziram a expectativa para o crescimento da economia brasileira este ano - Produto Interno Bruto (PIB) - de 3,23% para 1,27%. Para 2013, a previsão foi mantida em 3,07%. O PIB Deve ser em torno de 1% a 1,2% segundo o Ministro Mantega, o qual concordo no Maximo 1,1% .
A expectativa para o crescimento da produção industrial passou de 1,92% para 1,94%, em 2012, e permanece em 3,95%, no próximo ano. O mercado Industrial de Bens de consumo houve uma retração apenas a Estatais mantiveram  seus investimento, porem de maneira decrescente postergando também muito  as decisões de investimento/compra para os próximos anos
A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 36,1% para 36%, este ano, e de 34,7% para 34,6%, em 2013.  ok

Dólar

Já a expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 1,81 para R$ 2,00 tanto para o final de 2012 quanto para o do próximo ano. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi mantida em US$ 19,22 bilhões, neste ano, e ajustada de US$ 14,7 bilhões para US$ 14,9 bilhões, em 2013.ok
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 68,54 bilhões para US$ 68,2 bilhões, este ano, e foi alterada de US$ 75 bilhões para US$ 73,5 bilhões, em 2013.ok
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 56,7 bilhões para US$ 55,74 bilhões, neste ano. Para 2013, a projeção subiu de US$ 56,4 bilhões para US$ 57,05 bilhões.

Taxa Selic

O BC (Banco Central) reduziu a taxa básica de juros Selic para o menor patamar histórico na noite de ontem. O percentual passou de 8% ao ano para 7,5%. E uma das principais conseqüências será a queda na rentabilidade da caderneta de poupança, que perdeu sua atratividade após medida do governo federal fixá-la de acordo com a Selic.


Controle da inflação

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação no país e influenciar a atividade econômica. O Copom reduz a Selic quando considera que a inflação está sob controle e quer estimular a atividade econômica.
No sentido oposto, a taxa é elevada quando a autoridade monetária avalia que a economia está muito aquecida, com alta dos preços. Então, o Copom sobe a taxa para incentivar a poupança, desestimular o consumo e segurar a inflação.
O BC tem que perseguir a meta de inflação, que é 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A expectativa dos analistas do mercado financeiro é que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar este ano em 5,22%, ante 5,12% previstos anteriormente.
Para 2013, a projeção caiu de 5,56% para 5,53%. Portanto, nos dois anos, por essas projeções, a inflação deve ficar acima do centro da meta, mas abaixo do limite superior de 6,5%.

Índice Geral de Preços

A pesquisa do BC também traz projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 5,14% para 5,57%, este ano, e permanece em 4,9%, em 2013. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a projeção passou de 5,24% para 5,42%, em 2012, e segue em 5%, no próximo ano.
A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 4,5% para 4,55%, neste ano, e de 5% para 4,96%, em 2013.
A estimativa dos analistas para os preços administrados foi mantida em 3,7%, neste ano, e em 4,5%, em 2013.

IPCA

A mediana das projeções suavizadas para o IPCA 12 meses à frente passou de 5,40% para 5,37%, segundo o relatório Focus. Esta é a oitava rodada de reduções consecutivas feita pelos participantes do levantamento. Um mês atrás, a taxa estava em 5,50%.
Para o mês de outubro, não houve alteração, pela pesquisa, já que a mediana se manteve em 0,56% - há quatro semanas estava em 0,50%. Para novembro, no entanto, a mediana das estimativas passou de 0,52% para 0,51% ante 0,53% vista um mês atrás.
No grupo Top 5 de médio prazo, o conjunto de analistas que mais acertam as projeções para o indicador nesse período, a mediana das projeções para o IPCA de 2012 foi reduzida de 5,55% para 5,53% ante taxa de 5,44% vista um mês atrás. Para 2013, esses economistas não alteraram a projeção de que a inflação encerrará o ano em 5,42%, mas a taxa está mais alta do que há um mês, quando a mediana estava em 4,99%.


Setor HVAC-R Brasil

Os destaques das conclusões  do Departamento de Economia da ABRVA, indicam que cresceu o investimento no setor de refrigeração  com obras públicas, shoppings, hipermercados, projetos governamentais da Copa 2014, Olimpíadas 2016 , aumentando a demanda  e significativa adoção da Ar Condicionado e Refrigeração , em particular, o uso de SPLITS´s em casas de praias, campo e  imóveis urbanos.
 “Nossa previsão para 2013 mostra uma taxa de crescimento mais lenta para o setor HVAC-R com um todo, mas ainda muito saudável, 6% (seis por cento) acima dos níveis de 2012 baseado no consumo das categorias C e D, que hoje são muito importante para a Economia, sem se esquecer do calor tropical, que ajuda muito o setor”, diz  Gilberto Machado, VP de Economia e Estatística da ABRAVA.

(Fonte: Agência Brasil, internet – Adaptação e comentários : Denilson Forato – DEE-ABRAVA)