sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Templo é dinheiro!


Sem álcool e com dinheiro

O forte das vendas do Bar  Bahia é a Xiboquinha e outros tipos de aguardente. Mas isso, segundo ele, está prestes a mudar. "Vou fazer uma reforma, derrubar tudo. Vai mudar toda a cara do bar. Essas bebidas vão todas para o lixo. Chega de álcool", explica. Bahia diz que não tem medo de perder a velha e fiel clientela. "Vender cachaça nunca me deu nada. Vou começar a ganhar dinheiro agora, você vai ver". Bahia deixa claro que não é evangélico, mas "tem Deus no coração".
Também na esteira dos abstêmios, o recém-construído restaurante Eskina do Templo foi inaugurado há oito meses e, em pouco tempo, mudou de perfil. "Optamos por abrir mão das bebidas alcóolicas e ser um restaurante segmentado para o público evangélico. Soube que o bispo estava preocupado com a alimentação dos fiéis. Aqui eles podem almoçar tranquilamente", explica Gilmar Souza, gerente do restaurante e evangélico. "Fui até convidado para o evento de quinta-feira", orgulha-se.
Na região do Brás - SP, um apartamento  sai por até 250.000 reais. A disposição para fechar negócios rapidamente inflacionou também outros endereços ao redor. “Eles me oferecem 1,5 milhão de reais, mas daqui só saio por 2 milhões”, afirma Braulino Pereira, dono de um sobrado de 220 metros quadrados.
Um estacionamento de esquina, de 7.000 metros de área, está sendo negociado por 12 milhões de reais.