quarta-feira, 10 de junho de 2015

6 dicas infalíveis para usar melhor o cartão de crédito

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É débito ou crédito?”, pergunta o atendente. “Crédito”, responde a pessoa sem pensar duas vezes, muito menos fazer contas. Isso certamente soa familiar pra você, afinal o cartão de crédito é uma das principais modalidades de pagamento que nós usamos.
Mas ei, você sabe usar direito esse instrumento? Então, responda: qual o limite do seu cartão de crédito ou os limites se você tem mais de um? “Ah, Danylo, não sei, vou usando e só fico sabendo quando está perto de estourar”. Para, para que está tudo errado!
Saber o limite do cartão é fundamental e, mais importante ainda, é que ele caiba no seu bolso. Um exemplo: alguém que ganha R$ 2.500 e usa um cartão com limite de R$ 4.000 corre sérios riscos de não conseguir pagar a fatura inteira. E é aí que mora o perigo. Ao optar por pagar o mínimo da fatura, você rola sua dívida e entra no chamado crédito rotativo, um buraco que pode não ter fim.
Preparei algumas dicas para você passar longe desse buraco:
– Planeje as compras:  planejar as compras é saber exatamente para onde seu dinheiro está indo. Comprou parcelado? Anote em um lugar visível o número de parcelas, a taxa de juros e o valor que você vai pagar todo mês. Para não se perder em meio a tantas prestações, defina prioridades, ou seja, primeiro os itens indispensáveis.
– Conheça seu cartão: na hora em que o gerente do banco ou o atendente te oferecerem o cartão, tire todas as dúvidas, por exemplo: o valor da anuidade, o Custo Efetivo Total (CET) se a fatura não for paga integralmente, os benefícios (programa de pontos, descontos em cinema, teatro etc.).
– Pague sempre a fatura inteira: regrinha básica para evitar o buraco sem fim do rotativo é não deixar de pagar, até o vencimento, o valor total da fatura. Se não tiver o dinheiro na data, a melhor alternativa é pegar um empréstimo com parentes próximos (opção sem juros) ou contratar crédito pessoal, modalidade que tem juros mais baixos comparada ao rotativo do cartão de crédito. Também vale a pena ver se a empresa onde você trabalha possui convênio para oferecer o crédito consignado, ainda mais barato. Mas cuidado para isso não se transformar em rotina, com acúmulo de empréstimos.
– Evite colecionar cartões: quanto mais cartões você tiver, maiores as chances de você misturar datas de vencimento, limites e compras feitas em cada um. Por isso, use um ou dois cartões. Atenção também para a cobrança da anuidade, que pode comer boa parte da sua renda ao longo do ano. Com bom relacionamento no banco, é possível negociar a isenção da anuidade.
– Conheça o CET:  essas três letrinhas são muito importantes e podem transformar uma dívida em verdadeira bola de neve. O CET é o tal do Custo Efetivo Total, um número que inclui a taxa de juros e os encargos financeiros. Se você deixar de pagar a fatura ou só quitar o valor mínimo, a próxima fatura vai incluir esse dito cujo. Há casos em que o CET ultrapassa 300% ao ano!
– Evite emprestar o cartão: sempre vai ter um parente pedindo emprestado seu cartão, ou porque seu limite é maior ou porque a pessoa já estourou o dela. Só empreste em casos de extrema confiança e com a certeza de que a pessoa vai pagar na data. Isso porque se o fulano enrolar-se com as contas, quem paga o pato (e a fatura) é você.
Lembre-se sempre que o cartão de crédito é um instrumento, mais um meio de pagamento. Ele não tem o dom de multiplicar sua renda.
Denilson Forato - Forato Consultoria & Serviços