Não foi uma, duas ou três vezes, que já me deparei com a seguinte situação: o profissional é muito bom para fazer uma função, mas é péssimo para fazer outra.
Um exemplo mais concreto: um gestor administrativo tem conhecimento para seu trabalho, mas acabou se dando mal. Sabem por quê? Ele é um ótimo "administrador", mas não tem as competências e habilidades necessárias para gerir questões técnicas de redes "LAN" de informática por exemplo; precisa focar naquilo que sabe fazer melhor, deixa o resto para os outros.
Uma das saídas para isso é desenvolver em sua empresa pessoas com habilidades específicas para as principais funções. Você pode ter um grupo de funcionários para cuidar do administrativo, recursos humanos e financeiro, outro grupo para a produção e desenvolvimento de trabalhos e serviços e por fim um grupo de profissionais para fazer o comercial. O tamanho do seu negócio é que vai dizer a quantidade de pessoas, ou até mesmo funções absorvidas por mais de um profissional, isso é comum e alguns casos tem se demonstrado benéfico.
Identificar as habilidades e competências de cada profissional e onde ele se encaixa no organograma da empresa é um grande desafio. Ter profissionais com mais de uma função não deixa de ser uma alternativa para suprir uma eventual saída de outro colaborador. Uma mudança nos conceitos de organização da empresa: cada colaborador é insubstituível e ele precisa ser preparado e motivado pelo empregador para alcançar os resultados e metas programados.
Pois o "administrador" que cuida da informática, tendo um técnico para isso, corre o risco de esquecer da folha de pagamento, por estar preocupado com os cartuchos das impressoras!
