Vamos lá; Apesar de o governo minimizar o impacto do aumento do dólar (R$2,45 x US$1.00 em 20/08/2013), nos preços, a alta recente da moeda americana já pressiona a inflação e fará estrago ainda maior nos próximos meses, se preparem.
Produtos comercializados internacionalmente e que, portanto, sofrem a influência do câmbio- acumulam inflação de 6,8% no acumulado em 12 meses até julho, segundo dados do Banco Central. Um ano antes, a alta era de 3% para os mesmos bens.
Os chamados comercializáveis têm preços cotados internacionalmente ou sofrem a concorrência de produtos importados.
O impacto do câmbio fica claro nos bens de consumo duráveis, grupo que faz parte dos comercializáveis. Esses itens, que acumulavam queda de 5% em julho de 2012, agora sobem 2,45%. Puxam essa alta produtos como bicicleta, micro-ondas, ventilador e chuveiro elétricos, cujos preços subiram mais de 7% no último ano. Itens como fogão (+7%) e geladeira (+5%) refletem também a recomposição gradual do IPI, desde fevereiro.
A variação do dólar explica cerca de 40% da variação dos preços de bens de consumo duráveis. Muitos dos insumos para fabricação desses itens são importados.
"Não tenho dúvida de que a alta do dólar já impactou os preços e vai atrapalhar as vendas de Natal" pode esperar. - Denilson Forato
Os celulares e computadores, tem elevação de seus preços em 2% a 3% em julho/2013 por causa do aumento de 10% do dólar nos dois meses anteriores.
Outro setor que já está repassando preços é o de importação de alimentos e bebidas gourmet. pode ver o preço do seu queijinho Brie e whisky Black Label, Chivas, etc
Já houve um aumento em agosto/2013 de 8% a 12% no preços de itens como vinhos, azeites e chocolates.
Resumindo, o governo tenta esconder, mas a magia acabou...e a realidade está ai!
Tenho dito!
